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Aula 2 – Meios de Transmissão

Sumário:

1. Introdução ..................................................................................................................................................................................1
2. Meios com fio.............................................................................................................................................................................1
2.1 – Cabo Coaxial ....................................................................................................................................................................2
2.1.1 - Cabo coaxial fino (Thinnet).......................................................................................................................................2
2.1.2 - Cabo coaxial grosso (thicknet) ..................................................................................................................................3
2.1.3 - Cabo Twiaxial ...........................................................................................................................................................3
2.1.4 - Conectores .................................................................................................................................................................4
2.1.5 – Considerações sobre cabeamento coaxial .................................................................................................................4
2.2 – Cabo Par Trançado ...........................................................................................................................................................5
2.2.1 – Cabo UTP .................................................................................................................................................................5
2.2.2 – Cabo STP ..................................................................................................................................................................5
2.2.2.1 – Acessórios de conexão .....................................................................................................................................5
2.2.4 – Considerações sobre cabeamento UTP .....................................................................................................................7
2.4 – Cabo de Fibra Ótica ..........................................................................................................................................................7
2.4.1 – Composição ..............................................................................................................................................................8
2.4.2 – Tipos de Fibra ...........................................................................................................................................................8
2.4.2.1 - Fibra multímodo ................................................................................................................................................8
2.4.2.2 - Fibra monomodo................................................................................................................................................9
2.4.2.3 – Considerações sobre cabos de fibra ótica..........................................................................................................9
2.4.3 – Selecionando o cabeamento....................................................................................................................................10
3. Meios sem Fio ou Wireless ......................................................................................................................................................10
3.1 – Tipos de Redes Wireless.................................................................................................................................................11
3.1.1 – LANs ......................................................................................................................................................................11
3.1.1.1 - Infravermelho ..................................................................................................................................................12
3.1.1.2 - Laser ................................................................................................................................................................12
3.1.1.3 - Banda estreita (microondas) ............................................................................................................................12
3.1.1.4 - Espalhamento de espectro (rádio) ....................................................................................................................12
3.1.2 – Computação Móvel.................................................................................................................................................12
4. Exercícios.................................................................................................................................................................................13

Objetivos:

- Conhecer e diferenciar os diversos meios de transmissão de dados implementados atualmente;


- Ser capaz de escolher o melhor meio de transmissão, conforme a necessidade de cada rede.

1. Introdução

Os sistemas finais em rede e da mesma forma seus núcleos, ficam interligados por meio de diversos tipos de mídias de
comunicação. Estes meios de transmissão podem ser classificados em classes maiores, são elas: os meios com fio e os sem fio.

Os condutores de cobre sob a forma de par trançado ou cabo coaxial, são de longe os mais comuns. Mais
recentemente, várias considerações sérias tem sido feitas sobre o uso de tecnologia de fibra óptica. Outros meios como micro-
ondas, infra-vermelhos, etc. também são usados, e vamos nos debruçar neste estudo, dado que estes são sem qualquer margem

2. Meios com fio

O projeto de cabeamento de uma rede, que faz parte do meio físico usado para interligar computadores, é um fator de
extrema importância para o bom desempenho de uma rede. Esse projeto envolve aspectos sobre a taxa de transmissão, largura
de banda, facilidade de instalação, imunidade a ruídos, confiabilidade, custos de interface, exigências geográficas,
conformidade com padrões internacionais e disponibilidades de componentes.
O sistema de cabeamento determina a estabilidade de uma rede. Pesquisas revelam que cerca de 80% dos problemas
físicos ocorridos atualmente em uma rede tem origem no cabeamento, afetando de forma considerável a confiabilidade da
mesma. O custo para a implantação do cabeamento corresponde a aproximadamente 6% do custo total de uma rede, mais 70%
da manutenção de uma rede é direcionada aos problemas oriundos do cabeamento.
A maior parte das redes são conectadas por algum tipo de cabo que atua como meio de transmissão, responsável por
carregar os sinais elétricos entre os computadores. Existem muitos tipos de cabos que satisfazem as diversas necessidades e o
tamanho das redes. Mas desses muitos, podemos destacar três grupos, que é utilizado pela grande parte das redes.
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» Cabo coaxial;
» Cabo par trançado (blindado ou não blindado);
» Fibra ótica
Entender a diferença entre esses 3 grupos, ajudará a determinar qual tipo de cabeamento é o mais adequado para um
determinado cenário.

2.1 – Cabo Coaxial

O cabo coaxial foi o tipo de cabeamento mais usado em redes. Embora, hoje em dia seu uso é muitíssimo reduzido.
Algumas das razões que levaram no passado, ao uso deste tipo de cabeamento foram: flexibilidade, baixo custo, leveza e
facilidade de manuseio.

Na sua forma mais simples, um cabo coaxial consiste de um núcleo com um fio de cobre envolvido por um material
isolante, que por sua vez é envolvido por uma malha e essa malha é envolvida pela parte externa do cabo, conhecida como
capa, ou seja, um cabo coaxial é composto por várias camadas, conforme ilustrado na figura 2.1.

Devido a presença de ruídos no meio de transmissão e para evitar que os mesmos distorçam o sinal original, cabos
dispõem de um mecanismo conhecido como blindagem. Essa blindagem é feita pela malha do cabo. Cabos com blindagem
devem ser usados em ambientes com alta interferência.

O núcleo do cabo é responsável por carregar o sinal. O fio que compõe o núcleo pode ser rígido ou flexível. Se for
rígido, o fio é de cobre.

Envolvendo o núcleo de cobre está uma camada de isolamento dielétrica que separa o núcleo da malha. A malha é
responsável pelo aterramento e blindagem (proteção contra ruído). O núcleo e a malha devem estar sempre separados por um
isolante, do contrário, o cabo experimentaria um curto e sinais indesejados (ruídos) fluiriam da malha para o núcleo,
distorcendo o sinal original. Um curto nada mais é que um fluxo de corrente (ou dados) que fluem em uma maneira indesejada
por meio do contato de dois fios condutores ou do contato de um fio condutor e a terra.

Cabos coaxiais são altamente resistentes a interferência e atenuação. Atenuação é a perda de amplitude do sinal a
medida que o mesmo viaja ao longo do cabo.

Por essa razão cabos coaxiais são uma boa escolha onde se tem longas distâncias, e onde a confiabilidade é exigida,
suportando altas taxas de dados com o uso de equipamentos menos sofisticados.

Atenuação causando deterioração do sinal

Existem três tipos de cabo coaxial. Usar um ou outro dependerá exclusivamente das necessidades da rede.

2.1.1 - Cabo coaxial fino (Thinnet/10Base2)

É um cabo leve, flexível e fácil de usar. Por isso pode ser utilizado em qualquer tipo de instalação. É capaz de carregar
o sinal por uma distância máxima de 185 metros sem que o sinal sofra qualquer atenuação. É conhecido no mercado como RG-
58. Na realidade isso nada mais é que uma referência a família a que o cabo pertence. Sua impedância é de 50 ohms. A
principal característica que distingue os membros da família RG-58 é o núcleo de cobre. O RG-58 A/U possui vários fios de
cobre enquanto que o RG-58 /U possui um único fio de cobre rígido. Inicialmente esse meio transportava a uma taxa de
transmissão de 2,94Mbps, mas depois aumentada para 10Mbps.
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Comparação entre o RG-58 A/U e o RG-58 /U

2.1.2 - Cabo coaxial grosso (thicknet/10Base5)

É um cabo mais rígido que o thinnet, e o seu núcleo possui um diâmetro maior, conforme ilustrado na abaixo.

Cabo coaxial grosso e fino

Quanto maior for o diâmetro do núcleo, mais longe o cabo é capaz de levar os sinais. Logo, o cabo grosso consegue
levar os sinais mais longe que o fino, podendo o sinal viajar por 500 metros antes de sofrer atenuação. Por essa característica, o
cabo grosso normalmente é utilizado como backbone, conectando várias redes de cabo fino. Taxas de Transmissão de Dados:
100 a 150 Mbps (depende do tamanho do cabo).

Um transceiver é responsável pela conexão de um cabo fino a um cabo grosso. Ele possui uma porta AUI e um
acessório conhecido por vampiro que faz a conexão do núcleo dos dois cabos. O cabo transceiver liga o transceiver a placa de
rede do computador através das suas portas AUI. A porta AUI é também conhecida como conector DIX ou DB-15.

Transceiver de cabo coaxial grosso.

2.1.3 - Cabo Twiaxial

Tipo especial de cabo coaxial em que o núcleo é composto por dois fios de cobre ao invés de 1. Tem a aparência de
dois cabos coaxiais grudados. Pode transportar o sinal por até 25 metros no máximo.

A tabela abaixo mostra um resumo das características dos dois cabos coaxiais mais comuns.
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2.1.4 - Conectores

Os conectores servem para conectar os cabos aos computadores. No mundo dos cabos coaxiais são simplesmente
conhecidos por BNC, mas na realidade o termo BNC se refere a família desses conectores. Existem vários componentes que
fazem parte dessa família. No mercado, o termo BNC é apenas usado para se referir a dois conectores da família.

Conector BNC Macho – O conector BNC é um conector macho e pode ser tanto crimpado ou soldado no final do cabo.

Conector BNC

Conector T – Usado para ligar a placa de rede ao cabo da rede.

Conector BNC em T

Conector BNC Fêmea – Usado para interligar dois segmentos de cabo coaxial fino, transformando-o em um único segmento.

Conector BNC Fêmea

Terminador – Usado para terminar a rede (um em cada extremidade). Normalmente possui impedância de 50 Ohms. Sem ele
haverá reflexão de sinal e toda a atividade na rede será paralisada.

Terminador BNC

2.1.5 – Considerações sobre cabeamento coaxial

O uso do cabo coaxial é necessário se estamos diante das seguintes situações:


» Transmissão de voz, vídeo e dados;
» Transmissão de dados a grandes distâncias (superiores a 100 metros) utilizando cabeamento relativamente barato;
» Oferecer uma tecnologia familiar com relativa segurança.
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2.2 – Cabo Par Trançado
Um cabo par trançado é formado por vários pares de fios trançados entre si, envolvidos por uma espécie de proteção,
que pode ser de vários tipos de material. Assemelha-se aos cabos usados na telefonia. O número de pares varia de um tipo de
cabo para o outro, por exemplo, em cabos telefônicos são 1 ou 2 pares e em cabos usados em rede, 4 pares. O trançamento dos
fios tem a finalidade de evitar a interferência de ruídos causados pelos fios adjacentes e evitar interferência causadas por fontes
externas, tais como motores e transformadores.
Os cabos par trançados podem ser blindados (STP) ou não blindados (UTP).

Cabos UTP e STP.


2.2.1 – Cabo UTP

O cabo UTP passou a ser o cabo mais popular no uso das redes. Cada segmento pode chegar no máximo a 100
metros.

As especificações determinam quantos trançamentos são permitidos por metro de cabo, e o número de trançamentos
depende do propósito para qual o cabo será utilizado.

A EIA/TIA (Associação da industria eletrônica e de telecomunicações) especificou o tipo de cabo UTP a ser usado
em várias situações de cabeamento. Os tipos incluem 5 categorias.

Categoria 1 – Se refere ao cabo telefônico tradicional, que pode transportar voz, mas não dados. Muitos cabos
telefônicos anteriores a 1983, eram cabos dessa categoria

Categoria 2 – Certifica cabos UTP para transmissões de dados de até 4 Mbps. Possui 4 pares de fios.

Categoria 3 – Certifica cabos UTP para transmissões de dados de até 16 Mbps. Possui 4 pares, com três
trancamentos por metro de cabo

Categoria 4 – Certifica cabos UTP para transmissões de dados de até 20 Mbps. Possui 4 pares de fios.

Categoria 5 – Certifica cabos UTP para transmissões de dados de até 100 Mbps. Possui 4 pares de fios

Categoria 5e – Certifica cabos UTP para transmissões de dados de até 1 Gbps. Possui 4 pares de fios. Tem a mesma
aparência dos cabos de categoria 5, mas possuem uma qualidade melhor.

Um problema potencial com todos os tipos de cabeamento é o crosstalk. Crosstalk pode ser definido como
interferência entre dois cabos UTP. UTP é sensível ao crosstalk, mas quanto maior o número de trançamentos por metro de
cabo, maior será a resistência do cabo a esse tipo de interferência.

Crosstalk.

2.2.2 – Cabo STP

O cabo STP se diferencia do UTP pelo tipo de material usado para proteger os fios de cobre. Esse material dá ao STP
excelente blindagem contra interferências externas. Isso faz com que o STP possa suportar altas taxas de transmissão de dados
e ter um alcance maior que o UTP.

2.2.2.1 – Acessórios de conexão


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Da mesma forma que o cabo coaxial, cabos par trançado precisam de conectores para serem plugados a placas de rede
e demais equipamentos de rede.

Conector RJ-45 – O conector usado nos cabos par trançado é conhecido como RJ-45. Ele é bem maior do que o RJ-
11 usado nas instalações telefônicas além de possuir 8 vias, enquanto o RJ-11 possui apenas 4. Pode ser macho ou fêmea. O
macho é usado para ligar cabos aos equipamentos ou a conectores fêmea, para ligar dois segmentos de cabo.

Conector RJ-45 macho

Quando se trata de grandes instalações UTP, existem diversos componentes que ajudam a estruturar melhor o
cabeamento e facilitam seu manuseio e manutenção.

Racks de distribuição – Usados para organizar uma rede que tem muitas conexões. Se constitui em um ponto central
para as conexões tanto de um andar como de vários andares.

Rack de distribuição

Patch Panels – Pequenos módulos que são instalados nos racks. Possuem várias portas RJ-45, podendo chegar até
96.

Patch Panel de 24 portas

Cabos RJ-45 (patch cords) – Também conhecidos por patch cords, nada mais são do que cabos UTP já crimpados,
normalmente com distância de 1 metro. Eles são usados nos patches panels e nas tomadas RJ-45.

Tomadas RJ-45 – São conectores fêmea dentro de um invólucro, que permite a ligação dos fios do cabo neles.

Tomadas RJ-45.

Espelhos de parede – São caixas que são instaladas próximo aos computadores dos usuários. Normalmente são
instaladas nas paredes e são usados com as tomadas RJ-45.
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Espelhos de parede

Imagine que você precise ligar computadores de um setor de uma empresa à rede, mas não há cabos chegando até
aquele setor. Em um cabeamento não estruturado você seguiria os seguintes passos:

» Passaria cabos para atender aquele setor.


» Identificaria os cabos
» Colocaria os referidos em canaletas
» Crimparia os cabos
» Ligaria os cabos direto as suas respectivas placas de rede.

Agora imagine a mesma situação em um cabeamento estruturado.


» Passaria os cabos
» Identificaria os cabos
» Faria as ligações dos fios dos cabos nas referidas tomadas RJ-45.
» Usaria patch cords para ligar os computadores as tomadas RJ-45.
» Usaria patch cords para ligar as portas do patch panel a um switch.

Diversos componentes de um cabeamento estruturado

2.2.4 – Considerações sobre cabeamento UTP

Cabeamento UTP é recomendado nas seguintes situações:


» Restrições no orçamento
» Necessita-se de uma instalação fácil com conexões simples

E não é recomendado, nas seguintes situações:


» A LAN necessita de um alto nível de segurança e deve garantir a integridade dos dados.
» Transmissão de dados a longas distâncias e em altas velocidades é um requisito.

2.4 – Cabo de Fibra Ótica

Nos cabos de fibra ótica, sinais de dados são transportados por fibras óticas na forma de pulsos modulados de luz. É
um meio seguro de transmitir dados porque diferentemente dos fios de cobre, onde os dados eram transportados na forma de
sinais elétricos, nenhum sinal elétrico é transportado pelos cabos de fibras óticas. Isto resulta em duas coisas: na
impossibilidade de roubo dos dados e na impossibilidade de escuta do cabo. Os sinais quase não sofrem atenuação e são puros.
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Por todas essas razões, fibra ótica é um ótimo meio de transmissão de dados em alta velocidade, de grande capacidade e
seguro. Porem seu custo é elevado e sua instalação complexa.

2.4.1 – Composição

O cabo de fibra ótica é composto por um cilindro de vidro extremamente fino, chamado núcleo, envolvido por um
outro cilindro de vidro chamado de casca.

Núcleo – Por onde trafega a informação.

Casca – Confina o raio de luz de modo que ele fique dentro do núcleo.

Fibras são às vezes feitas de plástico, porém o plástico transporta os pulsos de luz a distâncias menores que o vidro.
Possuem dimensões muito reduzidas se comparadas ao cabo de cobre.

Transmissão em cabos de fibra não estão sujeitos a interferência elétrica e são extremamente rápidos podendo chegar
a taxas de transmissão de 1 Gbps. Podem transportar o sinal por muitos quilômetros.

Cabos de fibra ótica

2.4.2 – Tipos de Fibra

As fibras são classificadas por seu tipo de fabricação, forma da propagação dos raios de luz e capacidade de
transmissão. Existem dois tipos básicos: fibra multimodo e monomodo.

2.4.2.1 - Fibra multimodo

Possuem dimensões do núcleo relativamente grandes, permitem a incidência de luz em vários ângulos, são fáceis de
fabricar. Podem apresentar apenas um nível de reflexão entre o núcleo e a casca (índice degrau) ou vários níveis de reflexão
entre o núcleo e a casca (índice gradual). Com relação a casca podem apresentar apenas um envoltório sobre o núcleo (casca
simples) ou mais de um envoltório (casca dupla), usa como fonte de emissão de luz o led. No que tange a capacidade de
transmissão, pode transmitir em 10 Gbps até uma distância máxima de 300 m, e 100 Mbps até uma distância máxima de 2 km.
A tabela abaixo traça um comparativo entre velocidades e distâncias para a fibra multímodo.
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Uma fibra multímodo

Transmissão em fibras multimodo

2.4.2.2 - Fibra monomodo

Dimensões de núcleo menores, incidência de luz em um único ângulo, não há reflexão, usa como fonte de emissão de
luz o laser, sua fabricação é complexa. No que tange a capacidade de transmissão, pode transmitir em 10 Gbps até 40 km e 1
Gbps até 5 km. A tabela abaixo traça um comparativo entre velocidades e distâncias para a fibra monomodo.

Uma fibra monomodo

Transmissão em fibra monomodo

2.4.2.3 – Considerações sobre cabos de fibra ótica.

Cabos de fibra são adequados para situações em que:


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» Há necessidade de transmissão de dados em grandes velocidades a grandes distâncias de uma forma muito
segura.
Seu uso é desaconselhável nas seguintes situações:
» Restrições no orçamento
» Os profissionais não tem experiência suficiente para instalar e conectar os dispositivos.

2.4.3 – Selecionando o cabeamento

Para determinar qual cabeamento é mais indicado para uma determinada situação, devemos estar atentos as seguintes
questões:

» Quão pesado será o tráfego da rede?


» Qual o nível de segurança exigido?
» Que distâncias o cabo deve cobrir?
» Quais as opções de cabo disponíveis?
» Qual o orçamento para o cabeamento?

Quanto maior a proteção contra ruídos externos e internos, maior será a taxa de transmissão, mais longe o sinal será
transportado sem atenuação e maior a segurança dos dados. Por outro lado, mais caro será o cabo. A tabela abaixo compara os
diversos tipos de cabos segundo as questões mencionadas.

3. Meios sem Fio ou Wireless

Muitos sistemas de comunicação fazem a transmissão dos dados utilizando fios. Outros, entretanto, transmitem os
dados pelo ar, não utilizando qualquer tipo de meio físico, como é o caso da transmissão por raios infravermelhos, lasers,
microondas e rádio. Cada uma destas técnicas é adequada a certas aplicações, que podem ser empregadas em LANs e WANs .

Na realidade, o ar (ou espaço livre) constitui-se de um meio natural para a propagação de sinais eletromagnéticos,
podendo talvez, ser considerado o melhor suporte de transmissão, quando se fala em conectividade. Tal afirmação baseia-se no
fato de que o ar provê uma interconexão completa, e permite uma grande flexibilidade na localização das estações.

Existem também alguns inconvenientes com relação ao sistema, sendo que os principais são:

• Custo dos equipamentos ;


• Regulamentação pública .

A escolha de canais de radiofreqüência para sistemas de comunicação, de uma forma geral, é bastante complicada, pois
vários fatores devem ser observados, entre eles:
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1. Banda passante desejada;
2. Área de cobertura;
3. Disponibilidade do espectro;
4. Interferências e fontes de ruído;
5. Regulamentação pública;
6. Custos dos equipamentos.

Redes wireless se tornaram uma boa opção de comunicação entre computadores nos dias de hoje. Essas redes operam
de maneira similar às redes cabeadas, com uma única diferença, não há cabos ligando os computadores da rede. A grande
vantagem de uma rede wireless é a mobilidade, ou seja, o usuário se possuir um notebook, por exemplo, pode se movimentar
livremente ao longo de uma área, não estando restrito a um local fixo como nas redes cabeadas. Isso gera comodidade,
flexibilidade e rapidez na instalação de uma rede, já que boa parte do tempo gasto na instalação de uma rede cabeada é
justamente na passagem dos cabos. A popularidade das redes wireless aumenta a cada dia que passa, principalmente entre os
usuários domésticos. A queda nos preços dos dispositivos aliado ao surgimento de padrões cada vez mais velozes vem
colaborando para a sua popularização tanto no ambiente doméstico quanto nas corporações. Mas, mesmo com todos esses
fatores, ainda é muito dispendioso implementar uma rede wireless se comparado com as redes cabeadas em pequenas
empresas. As aplicações de uma rede wireless são diversas.

Nas empresas, redes wireless são comumente implementadas tendo como finalidade estender os limites da rede
existente para além da conectividade física. Ainda estamos muito longe do dia em que uma rede wireless substituirá uma rede
LAN cabeada em uma empresa, ainda mais agora com o advento da Gigabit Ethernet.

As redes wireless, em um futuro próximo têm tudo para ser um grande “boom”, uma grande onda, que contagiará a
todos, como foi a Internet no início dos anos 90.

3.1 – Tipos de Redes Wireless

Apesar do escopo desta aula se limitar aos meios de transmissão, vamos discorrer um pouco mais sobre essa
tecnologia que é relativamente nova e que ganha, a cada dia, o seu lugar no mundo. As redes wireless podem ser empregadas
em dois tipos de situações e por que não dizer, divididas em 2 grandes grupos, de acordo com a tecnologia empregada.
» LANs
» Computação móvel

3.1.1 – LANs

Uma rede wireless típica opera de maneira similar uma rede cabeada. Usuários se comunicam como se eles
estivessem usando cabos. Existe um dispositivo de conexão denominado ponto de acesso que serve como interface entre os
clientes wireless e a rede cabeada. Ele serve como interface porque possui uma antena e uma porta RJ-45 para ser ligado a
LAN, sendo responsável pela passagem de dados entre os clientes wireless e a rede cabeada. Esse tipo de aplicação é muito
usado nas empresas.

Laptop conectando a rede LAN através do ponto de acesso.

WLANs usam 4 técnicas para transmissão de dados:

» Infravermelho
» Laser
» Banda estreita (microondas)
» Espalhamento de espectro (rádio)
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3.1.1.1 - Infravermelho

Um feixe de luz infravermelho é usado para carregar dados entre os dispositivos. O sinal gerado precisa ser muito
forte por causa da interferência que sinais fracos estão sujeitos a outras fontes de luz, como a luz solar, por exemplo. Muitos
laptops e impressoras, já vem de fábrica com uma porta de infravermelho.

Este método pode transmitir em altas taxas por causa da alta largura de banda da luz infravermelha. Uma rede de
infravermelho pode operar a 10 Mbps. Embora seja uma taxa atraente, um grande limitador para o uso dessa técnica é a
distância máxima de 3,0 metros. Um outro fator também desencoraja o seu uso no ambiente empresarial, a susceptibilidade a
interferência de luz forte ambiente, muito comum nos escritórios.

Um laptop se comunicando com uma impressora usando o infravermelho.

3.1.1.2 - Laser

Similar ao infravermelho, porém deve haver uma linha de visada direta entre os dispositivos para que haja
comunicação. Qualquer objeto que esteja no caminho do feixe bloqueará a transmissão.

3.1.1.3 - Banda estreita (microondas)

Nessa técnica o transmissor e o receptor são ajustados para operar na mesma freqüência, similar a operação de uma
estação de rádio. Não é necessário linha de visada direta entre eles, já que o alcance do sinal é de 3000 metros. Porém como o
sinal é o mais estreito possível, está sujeito a atenuações causadas por prédios, árvores e afins. Este serviço é um serviço
licenciado, ou seja, precisa de autorização para estar operando. A taxa de transmissão é baixa, da ordem de 4.8 Mbps.

3.1.1.4 - Espalhamento de espectro (rádio)

Esse método é utilizado em WLANs. Nessa técnica o sinal é enviado sobre uma faixa de freqüências, evitando
muitos dos problemas encontrados no método anterior. Para que haja comunicação, linha de visada entre o transmissor e o
receptor, é fundamental. Essa técnica permite a criação de uma verdadeira rede wireless. Dois computadores equipados com
adaptadores de espalhamento de espectro juntamente com um sistema operacional de rede, podem atuar como uma rede ponto
a ponto sem cabos. Hoje em dia a taxa que pode ser alcançada é da ordem de 104 Mbps para uma distância de 300 metros.
Quanto maior a distância a ser coberta, menor será a taxa, podendo chegar a um mínimo de 1 Mbps.

3.1.2 – Computação Móvel

Redes wireless móveis usam portadoras de telefonia e serviços públicos para enviar e receber sinais usando:

» Comunicação de rádio em pacotes


» Redes de celular
» Estações de satélite

Usuários móveis podem usar essa tecnologia com computadores portáteis ou PDAs para trocar e-mails, arquivos ou
outras informações.

A não muito tempo atrás essa forma de comunicação era conveniente, mas em contrapartida era lenta. As taxas de
transmissão variavam de 8 Kbps a 19.2 kbps. As taxas caám mais ainda quando correção de erro eram utilizada. Hoje as
tecnologias como 2G e 3G possibilitam altas taxas de transmissão, se comparadas com as anteriores, e podem ser contratadas
por várias operadoras de serviço de telefonia.
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Computação móvel incorpora adaptadores wireless que usam tecnologia de telefonia celular para conectar a
computadores portáteis. Computadores portáteis usam pequenas antenas para se comunicar com torres de rádio em sua área.
Satélites coletam os sinais de computadores portáteis e dispositivos de rede móveis

4. Exercícios

1. Quais são os meios de transmissão mais usados?


2. Com relação ao meio físico Par trançado, assinale a alternativa incorreta
a) Dois fios enrolados em forma de espiral, de forma a reduzir o ruído e manter as características elétricas do fio durante toda
a extensão.
b) Possibilita transmissão analógica ou digital.
c) Alta banda passante e cada segmento de rede pode possuir até 90 metros.
d) Permite a conexão de apenas cinco pontos da rede.
e) Também chamado de 10 Base T e 100 Base T.
3. Quais as vantagens e desvantagens do Par trançado?
4. Existem dois tipos de par trançado:
1º — Par trançado _______________ (STP – Shielded Twisted Pairs)
2º — Par trançado _______________________(UTP – Unshielded Twisted Pairs) que possui ___________ categorias
5. Sobre a pinagem do Par trançado:
I - Normalmente é composto por 4 pares de fios, cada um com uma cor diferente.
II - Cada extremidade é colocado o conector RJ-45 que possui 4 pinos.
III - Deve possuir a mesma disposição dos fios nos dois conectores (a princípio a cor não importa)
IV - A troca dos pares (tranças) não causa vazamento de energia elétrica entre os pares
V - Para o preparo dos cabos é necessário um alicate especial para crimp de conectores RJ-45.
Estão corretas:
a) I, II e III b) I e V c)I, II, III e V d)I, II e IV e)II, III e V
6. A única alternativa que está incorreta em relação ao meio físico cabo coaxial thiknet é:
a) Mais utilizado na topologia linear ou barramento (bus).
b) Mais flexível que o par trançado.
c) Banda passante na ordem de Mbps.
d) Possui menos perdas na transmissão do sinal.
e) Possui maior imunidade a ruídos.
7. Assinale as alternativas que estão relacionadas as vantagens do cabo coaxial
a) Barato em relação a fibra
b) Possui uma melhor Imunidade a ruídos
c) Fácil manipulação por qualquer pessoa
d) Permite um maior comprimento em relação ao par trançado
e) Mais rápido que os demais
8. O meio físico fibra ótica tem a espessura de um _______________________. A transmissão é feita por ______________,
podendo ser usado até 60 km de cabo sem a necessidade de __________________. Atinge a velocidades de até
__________ e é totalmente imune a ___________________________. Possui dois tipos, o _________________ no qual
vários feixes de luz em ________________________ se propagam em diferentes caminhos pela fibra, e o
__________________ onde o feixe de luz se propaga em um ______________________.
9. O cabo coaxial é composto de um núcleo de fio sólido ou trançado de ________________.
10. O STP utiliza um envoltório de folha metálica para __________________________.
11. O thinnet pode transportar um sinal por 185 metros aproximadamente até o sinal começar a sofrer
________________________________.
12. O cabo UTP para transmissões de dados até 100 Mbps é da categoria _____________.
13. O cabo de par trançado utiliza conectores ________________ para conectar-se a um computador.
14. A conexão RJ-45 aloja _____ conexões de fios, ao passo que a RJ-11 aloja somente _____.
15. O tipo de cabo par trançado mais popular é o ____________________ (10BaseT).
16. O núcleo do cabo coaxial é cercado por uma _________________________que o separa da malha de fio.
17. As transmissões por cabo de fibra óptica não estão sujeitas à ___________________ do sinal.
18. O STP é menos suscetível à ________________________________elétrica e suporta taxas de transmissão maiores, ao
longo de distâncias maiores, do que o UTP.
19. As ________________ transportam sinais de dados na forma de pulsos de luz.
20. O cabo de fibra óptica é mais apropriado para transmissões de dados a grande velocidade e alta
capacidade do que o cabo de _______________, devido à ausência de atenuação e a pureza do sinal.

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