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Azevedo Neves
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Recomendações de apoio à organização e funcionamento das ofertas qualificantes de jovens, Agencia Nacional
para a Qualificação, Departamento de Gestão Integrada de Sistemas de Qualificação, Novembro de 2009.
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_____ Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves – Regulamento dos Cursos Profissionais
Artigo 1.º
Organização curricular
Artigo 2.º
Funcionamento da Equipa Pedagógica/Conselho de Turma
1 - A equipa pedagógica é constituída pelos professores das disciplinas, pelo Director de Turma,
pelo Director de Curso ou pelo orientador da formação em contexto de trabalho.
2 - Esta equipa deve reunir sempre que necessário com vista a:
a) realizar o diagnóstico inicial e de progresso dos conhecimentos e das competências da turma
e de cada aluno;
b) promover o trabalho interdisciplinar nas várias componentes de formação;
c) realizar uma reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em
conta factores como as características da turma e a área de formação;
d) discutir, aferir, propor e reformular estratégias pedagógicas diferenciadas;
c) Planificar e gerir a recuperação de aprendizagens e de módulos em atraso, tendo em vista o
cumprimento dos planos de formação.
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3 - O Conselho de Turma de avaliação ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo do ano lectivo,
aquando das paragens lectivas que correspondem aos 3 períodos de avaliação dos cursos
regulares. Destas reuniões de avaliação sairá uma pauta de informação de avaliação modular e
um relatório qualitativo, a entregar ao aluno, que inclua informação global sobre o seu percurso
formativo.
4 - O relatório indicado no ponto anterior deverá conter referência explícita a parâmetros como
a aquisição e aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de comunicação, de trabalho em equipa
e de cooperação. Faz também parte deste relatório uma síntese das principais dificuldades
diagnosticadas com indicações relativas a actividades de recuperação.
Artigo 3.º
Cumprimento dos Planos de Formação e Assiduidade
1 - Face à exigência de leccionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina, de
forma a assegurar a certificação dos alunos, existem os seguintes mecanismos de compensação
de aulas:
a) prolongamento da actividade lectiva diária, desde que não ultrapasse as 7 aulas;
b) esquema de permutas e/ou substituição de professores no interior da própria equipa
pedagógica;
c) criação de um bolsa de fichas de trabalho, materiais e planos de aula a aplicar pelos
professores no caso da substituição;
d) substituição por professores que não pertencem à equipa pedagógica com apoio na
bolsa de materiais.
2 – Os alunos têm de cumprir 90% da carga horária do conjunto dos módulos de cada disciplina
e 95% da carga horária da FCT. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas
será considerado o segmento lectivo de 45 minutos.
Os motivos que os alunos podem indicar para justificar as suas faltas são os descritos no artigo
19º da lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro.
Se um aluno ultrapassar o limite de faltas previsto a uma disciplina, com faltas injustificadas,
não pode continuar a frequentar os módulos dessa disciplina, podendo concluir o curso com
aproveitamento apenas no ciclo de formação seguinte, após cumpridos os procedimentos
referidos na Lei nº 3/2008.
Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for devidamente
justificada, o período da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do
número de horas estabelecido.
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Se um aluno ultrapassar o limite de faltas previsto, sendo elas justificadas, o Conselho de Turma
desencadeará os mecanismos de compensação que considerar adequados para o aluno em
causa, de forma a permitir o cumprimento da totalidade das horas de formação. A considerar:
a) trabalhos práticos que correspondam à compensação de horas de formação;
b) recuperação das aulas em falta num dia da semana, quando não ocorrem actividades
lectivas;
c) Organização de aulas individuais de compensação;
d) Realização de trabalhos de natureza interdisciplinar planificados pela equipa
pedagógica.
Artigo 4.º
Avaliação
1 – A avaliação incide:
a) sobre as aprendizagens previstas no programa de referência das disciplinas de todas as
componentes de formação e no plano de FCT;
b) sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso.
2 – A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo.
a) Avaliação Diagnóstica e Formativa
A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao
professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o
desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de
processos e estratégias.
b) Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,
traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas
e as competências adquiridas pelos alunos.
A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e
do aluno, e, após a conclusão do conjunto dos módulos de cada disciplina, em reunião
do Conselho de Turma; incide ainda sobre a Formação em Contexto de Trabalho e
integra, no final do 3º ano do ciclo de formação, uma Prova de Aptidão Profissional
(PAP).
Os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do
acordo entre cada aluno ou grupo de alunos e o professor.
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Artigo 5.º
Recuperação de módulos em atraso
Quando o aluno não cumprir, nos prazos definidos, os objectivos de aprendizagem previstos
para concluir determinado módulo, entrará num processo de recuperação. As provas para
avaliar a recuperação desse módulo, não necessitam de revestir um carácter formal de exame,
podendo ser orais ou escritas, ou consistir na elaboração de um outro trabalho, dependendo
sempre da especificidade do módulo, dos seus conteúdos e do aluno em causa.
Este processo terá o acompanhamento e apoio dos respectivos Directores de Curso e de Turma
e poderá incluir apoio aos alunos fora do horário lectivo.
1 - Recuperação de módulos em atraso
a) Do mesmo ano lectivo - Negociação directa entre aluno e professor da disciplina sobre, o
momento e o tipo de instrumentos/actividades a realizar.
b) Em atraso de anos anteriores - Negociação com professores que leccionem essa
disciplina, preferencialmente do mesmo curso. O aluno irá à prova de recuperação nas
turmas que o professor leccionar.
2 - Recuperação extraordinária de módulos em atraso
Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos, têm a possibilidade de
requerer a avaliação dos mesmos através de uma prova de avaliação extraordinária a realizar
no início do ano lectivo seguinte (Setembro), segundo regulamento específico em Anexo A.
A inscrição nas provas de Setembro deverá ser requerida pelos alunos nos cinco dias úteis após
afixação das pautas finais, em Junho/Julho, em impresso próprio na Secretaria do
Agrupamento.
Em casos excepcionais a escola poderá definir uma nova data para realização desta prova.
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Artigo 6.º
Condições de progressão
Artigo 7.º
Estratégias pedagógicas
Artigo 8.º
Transferências e equivalências entre disciplinas
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3 – Este pedido deve ser apresentado pelo encarregado de educação ou pelo aluno, quando
maior, até ao dia 31 de Dezembro do ano lectivo seguinte.
4 – No requerimento deve constar, de forma clara, a identificação completa do interessado e as
habilitações académicas de que é detentor.
5 – As habilitações académicas declaradas devem ser acompanhadas por documentos
comprovativos dos módulos realizados, tais como plano(s) curricular(es) de disciplina(s) ou
descrição sumária dos conteúdos dos módulos que constituem a(s) disciplina(s) que o aluno
realizou.
6 – Para cálculo da classificação final das disciplinas a que forem dadas as equivalências aplicar-
se-á o disposto na legislação e regulamentação respectiva.
Artigo 9.º
Conclusão e certificação
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Anexo A
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14. As provas, escritas, serão realizadas no papel modelo oficial dos exames de equivalência
à frequência.
15. As pautas de chamada são elaboradas pelos serviços de administração escolar e
afixadas na escola com uma antecedência de, pelo menos, 48 horas relativamente ao
início da prova, devendo delas constar a identificação da prova e a indicação do dia, da
hora e da sala em que os candidatos fazem exame.
16. É constituído um secretariado de exames, ao qual compete, a organização e o
acompanhamento do serviço de exames.
17. A correcção/classificação das provas é da responsabilidade dos professores da
respectiva área disciplinar.
18. A afixação das pautas de exame constitui o único meio oficial de comunicação dos
resultados de exames aos interessados.
19. É admitida a reapreciação das provas de exame, requerida pelo encarregado de
educação ou pelo próprio examinando, quando maior.
20. O requerimento é feito em impresso normalizado, dirigido ao Director, nos três dias
úteis após afixação das pautas.
21. A reapreciação das provas é da responsabilidade da área disciplinar respectiva e nunca
poderá ser efectuada pelo professor que a corrigiu.
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Artigo 11.º
Disposições gerais
Artigo 12.º
Organização
1 – A PAP tem a duração máxima de quarenta e cinco minutos e realiza-se de acordo com
calendário a definir pela escola, após a realização do estágio.
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Artigo 13.º
Competências e atribuições
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Artigo 14.º
Composição do júri
1 – O júri de avaliação da PAP é designado pelo Conselho Executivo da escola e tem a seguinte
composição:
a. o presidente do conselho executivo, que preside;
b. o director de curso;
c. o director de turma;
d. um professor orientador do projecto;
e. um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins do
curso;
f. uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos
sectores de actividade afins ao curso.
2 – Para deliberar o júri de avaliação necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos,
estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a. a d. e os
dois elementos a que se referem as alíneas e. e f. do número anterior.
3 – Em caso de empate nas votações, o presidente do júri tem voto de qualidade.
4 – Nas suas faltas ou impedimentos o presidente é substituído por um elemento do órgão de
gestão da escola.
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Artigo 15.º
Âmbito e definição
Artigo 16º
Organização e desenvolvimento
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Artigo 17.º
Parcerias e Protocolos de Cooperação
Artigo 18.º
Responsabilidades da Escola
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Artigo 19.º
Responsabilidades do director de curso
Artigo 20.º
Responsabilidades da entidade de estágio/acolhimento
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Artigo 21.º
Responsabilidades do aluno formando
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