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EXCELENTSSIMO
SENHOR
DESEMBARGADOR
PRESIDENTE
DO
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EGRGIO TRIBUNAL,
NCLITOS JULGADORES
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DO ALEGADO PELO RU
A Recorrente demonstrou suas razes recursais alegando:
- Que a douta deciso de fls. 193-196 no deve prosperar;
- Inexistncia de dano moral;
- A exorbitncia no quantum fixado na referida deciso a ttulo
de danos morais, ante a falta de demonstrao da dimenso do dano;
- A no observncia do princpio da razoabilidade e
proporcionalidade, necessidade de minorao, no tocante ao valor da
condenao.
Doutos Magistrados, ao verificar todo o alegado da ora
Recorrente, veja-se que no devem prosperar eis que completamente
infundados, seno vejamos:
Senhores Desembargadores, o douto juzo julgou de forma
moderada o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) como forma de compensao
da dor sofrida pela vtima, levando em conta o carter punitivo e preventivo,
alm da situao econmica das partes. Porquanto, a condenao a este ttulo
deve ter como fito coibir tais prticas reiteradas e servir de lenitivo ao dano
experimentado pela vitima.
Portanto,
indenizao
neste
processo
se
mostra
em
100.001.2005.002693-2,
100.001.2005.012385-7,
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3 - DO QUANTUM INDENIZATORIO
Vale frisar que a fixao do quantum de danos morais deve
aglutinar a extenso do dano sofrido com os princpios da razoabilidade e
proporcionalidade. Na medida em que o primeiro item de difcil identificao,
dado o carter abstrato do dano moral, a arbitrao deste deve, igualmente,
trazer em seu bojo a qualidade de punio, a fim de que aquele que ocasionou o
dano seja castigado por seus atos, e o objetivo compensatrio, com o fito de
amenizar os efeitos do dano sofrido.
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Excelncia,
requer
Recorrido
seja
negado
inadmissvel,
improcedente,
Ex positis
Reportando-se a todos os argumentos j deduzidos no
processo, requer finalmente seja negado provimento ao Recurso Especial, como
medida de justia e por afrontar jurisprudncia dominante, mantida a R.
decisum proferida nas fls. 193.-194, mantendo-se, contudo, a condenao da ora
Recorrente no ressarcimento pelos danos causados ao Recorrido.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Porto Velho, 17 de fevereiro de 2016.
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