Vous êtes sur la page 1sur 6

Ficha de trabalho

Relembra:

As conjunções são palavras invariáveis que ligam orações ou elementos da mesma


oração com igual função.
A minha camisola é verde e a tua é azul. (a conjunção liga orações)
A Rita e a Susana são amigas. (a conjunção liga dois elementos da mesma oração, ambos
com função de sujeito)

Existem dois grupos de conjunções: coordenativas, se juntam orações sintacticamente


independentes (coordenadas); subordinativas, se juntam duas orações, fazendo com que
uma dependa sintacticamente da outra (subordinada e subordinante).

Coordenação e subordinação

Orações coordenadas:

- copulativas (adição)
A Ana estuda e pratica judo.

- adversativas (oposição)
Hoje, a Ana não estudou, mas praticou judo.

- disjuntivas (alternativa)
A Joana ora estuda, ora pratica judo.

- conclusivas (conclusão)
A Ana estudou todo o dia, logo não praticou judo.

- explicativas (justificação).
Hoje a Ana não estudou nada, pois praticou judo todo o dia.

- coordenadas assindéticas (a coordenação pode ser feita através de uma simples vírgula)
A Ana estudou, praticou judo, brincou, adormeceu.

As frases assumem a designação de coordenadas, porque são ligadas por


conjunções ou locuções coordenativas.
Orações subordinadas:

- causais
Leva o casaco, porque o tempo vai arrefecer.

- temporais
Mal chegou a casa, foi logo ver os cachorrinhos.

- comparativas
Ele fez-lhe um sinal como se a estivesse a chamar.

- finais
Ela fez-lhe um sinal para que ele se aproximasse mais.

- condicionais
Se estudares bastante, terás óptimos resultados.

- concessivas (embora haja uma contrariedade, a acção enunciada na oração subordinante


realiza-se)
Embora não me apeteça nada, irei à aula de Matemática.

- consecutivas (exprimem um facto que é consequência de outro)


A Ana estudou tanto que subiu a nota a LPO.

- relativas restritivas (limitam o sentido do nome ou pronome antecedente, sendo por isso
indispensáveis ao sentido da frase. Não se separam por vírgulas)
Ele deu-lhe uma cadeira de madeira que balançava. (não se trata de uma cadeira
qualquer, aquela cadeira balança)
A rapariga que me apresentaste veio do Brasil. (trata-se de uma determinada rapariga,
aquela e nenhuma outra)

- relativas explicativas (acrescentam ao antecedente uma informação acessória, podendo


ser suprimidas, separam-se por vírgulas)
A professora, que já o tinha avisado, voltou a perdoar-lhe.
O meu tio, que vive nos EUA, enviou-me uma carta.

- integrantes ou completivas (desempenham a função de complemento directo da oração


subordinante)
Ela disse que viria à festa. (compl. Directo)
Atenção aos “que”:

 Se a subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por


“que” para lhe completar o sentido, estás perante uma oração subordinada
integrante ou completiva.
Ela disse que queria ir almoçar connosco.
Eu não sabia que tinhas estado no Japão.

 Se a subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estás


perante uma subordinada relativa. O “que” tem a função de sujeito da oração
subordinada.
Os alunos que ainda não acabaram o trabalho de grupo terminam em casa.
(subordinada relativa restritiva)
Os alunos, que estudaram com a professora, tiveram boas notas nos exames.
(subordinada relativa explicativa)

 Se o “que” puder ser substituído por “porque”, estás perante uma subordinada
causal.
Apressa-te que tenho muito que fazer. (= Apressa-te, porque tenho muito que fazer.)

 Se o “que” for precedido de “tal”, “tanto” ou “tão”, então estás perante uma
subordinada consecutiva.
A Ana cresceu tanto que nada lhe serve.

 Se o “que” integrar a expressão “mais do que” ou “menos do que”, dá origem a


uma subordinada comparativa.
A Ana gosta mais de praticar judo do que de jogar no computador.

Atenção aos “como”:

 Presta atenção aos diferentes valores da conjunção como:

Como já chegaste, vamos para a mesa. (causa)


Perguntou-lhe como foi capaz de o fazer. (integrante)
A apresentação está como gostas. (comparativa)

Atenção aos “se”:

 Repara na diversidade morfológica do se:


Perguntou-me se queria sair. (integrante)
Tudo seria mais fácil se fossemos ricos. (condicional)
Vende-se casas. (pronome indefinido)
Vendem-se casas. (partícula apassivante)
Lá se vai o trabalho todo! (partícula expletiva - valor enfático)
A Rita, se não fez o trabalho todo, foi uma das que trabalharam mais (concessiva)

Treina:
Divide e classifica as orações:

1. Quando eu nasci, os meus pais ficaram muito felizes.

2. Os rapazes estudaram, fizeram os exercícios, reviram a matéria mais difícil e


esperam ter uma boa nota no exame.

3. Ele gritava como se estivesse louco.

4. Eles perguntaram se a professora queria ir ao cinema com eles.

5. A Cristiana estudou tanto que ficou com dores de cabeça.

6. A Sara surgiu ameaçadora, mas não conseguiu dizer nada, porque teve pena dele.

7. Vais à aula ou ficas no bar a ouvir música.

8. Não estudaste o suficiente, portanto, tiveste negativa no teste.

9. Ela teve negativa no teste, pois não estudou nada durante o ano lectivo.
10. Estuda para que tenhas sucesso.

11. Se eu fosse rica, ajudaria os pobres e as instituições de solidariedade.

12. Embora não gostes muito, deverias comer mais fruta e legumes.

13. Ele comeu a fruta que estava no frigorífico.

14. A rapariga, que eu conheci no cinema, é muito simpática.

15. Enquanto o poeta dormia à sombra da árvore, ela afastou-se de mansinho, porque
não o queria acordar, pois via-se bem que ele estava muito cansado, portanto saiu
dali com pezinhos de lã.

Bom trabalho!

Maria Filomena Ruivo Ferreira Santos

Vous aimerez peut-être aussi