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GLOSSÁRIO

ABSTRACT (Pal. Ingl.) Resumo

ACERVO BIBLIOGRÁFICO Conjunto de documentos que a biblioteca possui; fundo


bibliográfico

ACESSO DIRECTO Pesquisa autónoma da informação no catálogo ou no computador

ACESSO SEQUENCIAL Pesquisa da informação seguindo a ordem de registo dos documentos

ACTIVIDADE DOCUMENTAL Conjunto dos processos de aquisição, tratamento, conservação


e difusão dos fundos de uma biblioteca

AGÊNCIA NACIONAL DO ISBN Instituição que atribui e controla, em ligação com as


associações de editores e livreiros, o Número Internacional Normalizado do Livro em cada país

ALFANUMÉRICO Sequência de caracteres numerais e letras do alfabeto ligado ou não por


símbolos.

ANÁLISE Estudo do documento visando determinar sucintamente as suas características


essenciais apresentando de forma concisa a informação nele encontrada.

ANÁLISE (EM CLASSIFICAÇÃO) Divisão de um assunto nas suas diferentes vertentes, as


quais se tornarão ponto de partida para futuras pesquisas.

ANÁLISE AUTOMÁTICA Elaboração de um resumo analítico graças a meios informáticos

ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA Resumo analítico e sucinto do conteúdo de um documento

ANÁLISE DE CONTEÚDO Descrição de um texto em termos qualitativos ou quantitativos de


modo a caracterizar o conteúdo do documento

ANÁLISE CRÍTICA Recensão crítica

ANÁLISE DOCUMENTAL Operação que permite apresentar um documento através das suas
referências bibliográficas seguidas de um resumo do seu conteúdo e da indexação do mesmo

ANÁLISE INDICATIVA O mesmo que Análise Documental mas cingida aos temas essenciais
do documento

ANÁLISE SELECTIVA O mesmo que Análise Documental, mas cingida aos temas que
interessam unicamente um determinado tipo de público

BASE DE DADOS BIBLIOGRÁFICA Base de dados de referência da qual constam descrições


bibliográficas, descrições por assuntos e resumos dos documentos.

BIBLIOGRAFIA Documento do qual consta uma lista de referências bibliográficas respeitando


uma ordem pré-definida e descrevendo os documentos de tal modo que permita a sua
identificação. Parte de uma monografia geralmente colocada no fim onde consta a lista de
obras, ordenada alfabeticamente, consultadas para a sua redacção

BIBLIOGRAFIA ANALÍTICA Bibliografia que se não esgota na identificação do documento,


visto apresentar a análise do mesmo

BIBLIOGRAFIA CORRENTE Bibliografia publicada periodicamente segundo o ritmo de


publicação dos documentos

BIBLIOGRAFIA DESCRITIVA Bibliografia da qual consta a identificação física dos documentos


(ilustração, encadernação, tipo de papel, etc)

BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA Bibliografia que tem em conta unicamente os documentos


que tratam de um tema específico

BIBLIOGRAFIA EXAUSTIVA Bibliografia que não elimina qualquer documento

BIBLIOGRAFIA NACIONAL Bibliografia que apresenta os documentos publicados num dado


país ou escritos nas diferentes línguas nacionais

BIBLIOGRAFIA RETROSPECTIVA Bibliografia que apresenta livros publicados


anteriormente ......

BIBLIOGRAFIA SELECTIVA Bibliografia que apresenta documentos escolhidos de acordo com


determinados critérios

BIBLIOGRAFIA SISTEMÁTICA Lista de documentos ordenados por assunto

BIBLIOGRAFIA TEMÁTICA Bibliografia que apresenta subordinação a um determinado tema

BIBLIOTECA Colecção organizada de livros e outros documentos, disponível para empréstimo


ou consulta. Organismo ou parte de uma organização cuja função é facultar o acesso a
colecções organizadas de livros e outros documentos. Edifício onde se encontram colecções
de livros e outros documentos organizados de forma a poderem ser consultados.

BIBLIOTECA CENTRAL Biblioteca principal de um conjunto de uma rede de bibliotecas

BIBLIOTECA ESCOLAR Biblioteca cujo funcionamento depende de estabelecimentos de


ensino não superior, vocacionada essencialmente para alunos e professores desse mesmo
estabelecimento

BIBLIOTECA ESPECIALIZADA Biblioteca tendencialmente dedicada a um assunto ou grupo de


assuntos específicos

BIBLIOTECA GERAL Biblioteca vocacionada para todos os domínios do conhecimento

BIBLIOTECA NACIONAL Biblioteca responsável pela posse e conservação de todos os


documentos editados no país, recebidos por via do depósito legal e com funções de centro
nacional de informação bibliográfica nacional

BIBLIOTECA PÚBLICA Biblioteca geral ao serviço de toda a comunidade, normalmente


dependente de uma Câmara Municipal

BIBLIOTECÁRIO Técnico especializado, tendo a seu cargo a organização, gestão e


conservação de uma biblioteca
BIBLIOTECNIA Conjunto de conhecimentos relacionados com o lado mais material do livro e
da sua produção

BIBLIOTECOLOGIA Ciência que estuda a formação e funcionamento das bibliotecas

BIBLIOTECONOMIA Teoria, prática e técnicas inerentes à organização e gestão de bibliotecas

BOLETIM DE ANÁLISES Publicação periódica de notícias bibliográficas de documentos e seus


resumos, apresentadas por assunto

CABEÇALHO Nome, palavra ou expressão utilizadas para a ordenação e pesquisa no


catálogo, numa bibliografia ou índice. O cabeçalho pode atender a categorias como Assunto,
Autor, Forma ou Título

CADEIA DOCUMENTAL Conjunto de operações da recolha, tratamento e difusão dos


documentos

CATÁLOGO Documento secundário que apresenta os documentos reunidos numa biblioteca,


dispostos segundo os diferentes tipos de cabeçalho e segundo regras que permitem a sua
recuperação. Consoante a sua forma de organização, o catálogo pode denominar-se alfabético,
de assuntos, de autores, de autoridade, colectivo, didascálico, ideográfico, sistemático, de
títulos e topográfico

CATALOGRAFIA Ciência que se ocupa dos catálogos e sua redacção

CENTRO DE DOCUMENTAÇAO Organismo responsável pela organização, tratamento e


difusão da informação

CENTRO DE INFORMAÇÃO DOCUMENTAL Organismo dependente de uma instituição cuja


função é reunir, conservar e disponibilizar documentos relativos aos assuntos mais pertinentes
aí existentes

CENTRO MULTIMÉDIA Mediateca

CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO Estudo e análise das diferentes funções, estruturas e


transmissão da informação e sua gestão

CLASSIFICAÇÃO Estruturação dos conceitos em classes e sub-classes de modo a exprimir as


relações semânticas existentes entre eles, graças a uma linguagem documental pré-definida
representada através de notações, também elas pré-definidas

CLASSIFICAÇÃO ALFANUMÉRICA Classificação que utiliza uma combinação de caracteres


alfabéticos e dígitos, possibilitando divisões por assuntos e, dentro destes, por autores.

CLASSIFICAÇÃO ANALÍTICO-SINTÉTICA Tipo de classificação que concede grande


autonomia ao indexador. Exemplo: Ranganathancollon Classification

CLASSIFICAÇÃO DE BLISS Tipo de classificação existente desde 1910

CLASSIFICAÇÃO DE BROWN Tipo de classificação caída em desuso


CLASSIFICAÇÃO DE CUTTER Tipo de classificação que procurava servir os diferentes
interesses das diferentes bibliotecas

CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL (CDU) Tipo de classificação bibliográfica que divide


os assuntos em dez grandes classes que por sua vez se subdividem em dez divisões,
susceptíveis de se dividirem noutras dez e assim indefinidamente, o que permite individualizar
e especificar cada assunto.

CLASSIFICAÇÃO DEWEY Tipo de classificação criado por M. Dewey, bastante semelhante à


CDU, mais utilizada fora da Europa

CODIFICAÇÃO Sistema composto por símbolos que representam noções da linguagem natural
de modo a permitir uma classificação lógica

CONCEITO (Para fins de indexação) Noção escolhida para utilizar como unidade de análise
semântica

CONCEITO ESPECÍFICO Diz-se de um conceito que é específico em relação a outro se esse


for genérico do primeiro

CONCEITO GENÉRICO Diz-se de um conceito que é genérico em relação a outro se for


definido pelos mesmos atributos do primeiro mas com um ou mais atributos suplementares

CONDENSAÇÃO Representação de enunciados unicamente através de algumas noções

COTA Conjunto de símbolos (letras, números, sinais) que identificam um documento e


possibilitam a sua localização

COTAÇÃO Operação de atribuição de cota

COTAR Aplicar cotas nos livros

DESCRITOR Termo existente num thesaurus utilizado para representar um conceito extraído
de um documento, visando a recuperação da informação nele contido.

DESCRITOR AUXILIAR Descritor necessariamente utilizado com um ou mais descritores

DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO Acção que consiste em comunicar aos utilizadores que tipo de
informação existe e onde se encontra

DIFUSÃO SELECTIVA DA INFORMAÇÃO Acção que necessita do conhecimento do perfil dos


utilizadores de um centro de documentação ou biblioteca, de modo a poder fazer chegar a
estes os documentos recebidos, considerados por eles úteis.

DOCUMENTAÇÃO Sistematização e classificação da informação registada visando a sua


armazenagem, recolha, difusão, utilização e recuperação

DOCUMENTALISTA Técnico especialista em documentação

DOCUMENTO Informação contida em qualquer tipo de suporte, podendo ser considerada


como uma unidade
DOCUMENTO PRIMÁRIO Documento contendo uma informação de carácter original

DOCUMENTO SECUNDÁRIO Documento elaborado a partir de documentos primários

DOCUMENTO TERCIÁRIO Documento que consiste numa síntese de documentos primários


ou numa análise de documentos secundários

DOMÍNIO PÚBLICO Conjunto de obras intelectuais que ao fim de um prazo previsto pela lei
podem ser difundidas livremente, sem pagamento de direitos de autor.

EMPRÉSTIMO Colocar à disposição do utilizador um documento por um período de tempo


previamente determinado

EMPRÉSTIMO BIBLIOGRÁFICO INTERNACIONAL Intercâmbio de material bibliográfico por


um período de tempo previamente determinado entre as bibliotecas de diferentes países

EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO Colocar à disposição do utilizador um documento por um


período de tempo previamente determinado para leitura extra-biblioteca

EMPRÉSTIMO INTER-BIBLIOTECAS Intercâmbio de material bibliográfico por um período de


tempo previamente determinado entre bibliotecas de um mesmo país

ENTRADA Registo do conjunto de elementos essenciais que possibilitam a definição do


documento, que fica assim a integrar os fundos da biblioteca

ENTRADA ANALÍTICA Entrada suplementar à entrada principal

ENTRADA ANÓNIMA Entrada num catálogo de um documento cujo autor não é referenciado
na página de rosto

ENTRADA DE AUTORIDADE Entrada constituída pelos elementos obtidos através da


catalogação, pelas notas bibliográficas, fontes consultadas, regras utilizadas e data de registo

ENTRADA PRINCIPAL Entrada que oferece todos os dados considerados necessários para
identificar um documento

ENTRADA REMISSIVA Entrada que reenvia para uma outra entrada também constante do
catálogo

ENTRADA SECUNDÁRIA Entrada que oferece só parte dos dados considerados necessários
para identificar um documento

EXAUSTIVIDADE DA INDEXAÇÃO Característica do acto de indexar quando este contém


todas as informações expressas, através de descritores, nos documentos

EXTRACÇÃO DE TERMOS Operação que permite retirar do próprio texto os termos a usar na
indexação

FICHA Suporte utilizado para registo, sob forma ordenada, dos dados referentes a um
documento

FICHA ANALÍTICA Ficha constituída por uma entrada analítica


FICHA PRINCIPAL Ficha constituída por uma entrada principal

FICHA REMISSIVA Ficha constituída por uma entrada remissiva

FICHA SECUNDÁRIA Ficha constituída por uma entrada secundária

FICHEIRO Suporte metálico ou de outro tipo de material que contém os catálogos

FICHEIRO DE AUTORIDADE Conjunto organizado de registos de autoridade

FUNDO BIBLIOGRÁFICO Conjunto de publicações existentes numa biblioteca para uso dos
leitores. Acervo bibliográfico

FUNDO DOCUMENTAL Conjunto de documentos de uma biblioteca, de um centro ou de um


serviço de documentação

FUNDOS Conjunto de documentos que figuram numa determinada instituição oficial ou


privada.

GLOSSÁRIO Dicionário de palavras raras, antigas, novas ou de uso específico

ISBD (International Standard Bibliographic Description) Conjunto de princípios cujo principal


objectivo permite agilizar a difusão internacional da informação bibliográfica

ISBN (International Standard Bibliographic Number) Número internacional normalizado do livro:


identifica a edição de uma obra, publicada por um determinado editor

ISSN (International Standard Serial Number) Número internacional normalizado da publicação


em série

INDEXAÇÃO Operação destinada a representar, através de uma linguagem documental ou


natural, o resultado da análise de um documento visando a sua recuperação

INDEXAÇÃO AUTOMÁTICA Operação destinada a representar o conteúdo de um documento


através da selecção automatizada de termos extraídos do próprio texto

INDEXAÇÃO PÓS-COORDENADA Operação destinada a representar o conteúdo de um


documento sem utilização de uma ordem pré-estabelecida

INDEXAÇÃO PRÉ-COORDENADA Operação destinada a representar o conteúdo de um


documento com utilização de uma ordem pré-estabelecida, o que acontece num thesaurus

INDEXAR Proceder à indexação

ÍNDICE Documento secundário constituído por uma lista ordenada de termos seleccionados,
escolhidos a partir de um documento primário, acompanhado de uma indicação que permite
localizá-los no documento de origem. O índice pode ser analítico, de assuntos, de autores, de
cabeçalhos, de capítulos, de citações, cronológico, geral, de ilustrações, de matérias,
onomástico e temático.

INFORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA Conjunto de referências relativas a uma publicação,


possibilitando identificá-la com fins de divulgação. Inclui os seguintes elementos: autor, título,
lugar, editor, data, indicação de colecção, número de volumes, partes e/ou suplementos e
preço

LEITURA DOMICILIÁRIA Requisição por um determinado período de tempo de um documento,


através do preenchimento de fichas de empréstimo, para utilização no exterior da biblioteca

LEITURA DE PRESENÇA Requisição por um determinado período de tempo de um


documento, através do preenchimento de fichas de empréstimo, para utilização no interior do
edifício da biblioteca

LÉXICO Repertório ou dicionário onde constam palavras acompanhadas das suas equivalentes
em línguas estrangeira, sem definições

LÉXICO DOCUMENTAL Conjunto dos termos (palavras-chave, descritores) usados para


caracterizar os assuntos de um documento

LINGUAGEM DOCUMENTAL Linguagem previamente formalizada utilizada para descrever o


conteúdo de um documento

LINGUAGEM DE INDEXAÇÃO Linguagem previamente formalizada utilizada para descrever o


conteúdo de um documento visando a indexação

LINGUAGEM NATURAL Linguagem evolutiva cujas regras resultam do uso comum

LISTA DE ASSOCIAÇÃO DE DESCRITORES Lista de descritores associados a um descritor


específico

LISTA DE BASEE (de um thesaurus) Lista alfabética ou sistemática de termos a partir da qual
são escolhidos os descritores que formarão o thesaurus

LISTA HIERÁRQUICA (num thesaurus) Lista dos descritores mais genéricos, referenciando
para cada um os termos específicos que abrangem, classificados por ordem decrescente de
generalidade

LITERATURA CINZENTA Publicação cuja apresentação física e conteúdo intelectual a tornam


efémera. Tem em vista informação de alcance restrito, não sendo comercializável

LIVRE ACESSO Sistema de consulta numa biblioteca que permite o acesso directo do
utilizador ao livro na estante

LIVRO Documento impresso de publicação não periódico com mais de 48 página constituindo
uma unidade bibliográfica. Consoante o aspecto ou conteúdo, o livro poder ser designado,
entre outros, como: acéfalo, de actas, adoptado, anónimo, apócrifo, de bolso, canónico,
cartonado, de cheques, clandestino, clássico, de consulta, de contos, de cordel, de divulgação,
de ficção, ilustrado, manuscrito, de ouro, de referência, de registos e único

MÉTODO ANALÍTICO (na elaboração de um thesaurus) Recolha de termos significativos


oriundos da linguagem natural numa determinada área do saber, obtida através da análise de
conteúdo de documento

MÉTODO GLOBAL (na elaboração de um thesaurus) Ver Método Sintético


MÉTODO SINTÉTICO (na elaboração de um thesaurus) Recolha de termos significativos
oriundos da linguagem natural numa determinada área do saber, a partir de fontes lexicais pré-
estabelecidas

MONOGRAFIA Publicação de texto e/ou ilustrações em suporte destinado à leitura visual


compondo um único volume, podendo ser completada num número indeterminado de volumes

NÃO-DESCRITOR Termo de um thesaurus que não devendo ser utilizado para representar um
conceito reenvia para um ou mais descritores a utilizar em seu lugar

NOTAÇÃO Símbolo de classificação do assunto de que trata o documento. Consoante o


aspecto ou conteúdo, a notação poder ser designada, entre outros, como: alfabética,
alfanumérica, binária, decimal, estruturada, hierárquica. léxica, numérica, ortográfica e
sistemática.

OBRA DE REFERÊNCIA Documento através do qual se pode obter rapidamente através do


qual se pode obter uma informação concisa: dicionários, enciclopédias, manuais, guias e
bibliografias

ONOMÁSTICA Relação, lista de nomes próprios

ONOMÁSTICO Relativo a nomes próprios

PÁGINA DE ROSTO Ver Página de Título

PÁGINA DE TÍTULO Página onde se encontra a informação mais detalhada sobre a publicação
em análise, tais como: título, menção de responsabilidade e pé-de-imprensa

PÉ-DE-IMPRENSA Conjunto de informações relativas ao lugar de publicação, nome do editor,


data da publicação, lugar da impressão, nome do impressor ou, na falta destes, referência do
nome do autor acompanhado do endereço postal

PERFIL PARA PESQUISA Descrição em linguagem documental resumida em descritores, que


define a área de interesse de um utilizador, ou grupo de utilizadores

PERFIL DO UTILIZADOR Descrição, em linguagem natural, apoiando-se ou não num inquérito


prévio, que define as áreas de interesse de um utilizador, para realização de pesquisas através
de um intermediário

PERMUTA DE DOCUMENTOS Operação de fornecimento recíproco de documentos entre


duas instituições

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Operação com vista a obter por meios manuais ou informatizados
referências bibliográficas específicas

PESQUISA DA INFORMAÇÃO Operação com vista a obter por meios manuais ou


informatizados informação específica

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Publicação editada em série contínua em intervalos regulares


mantendo o mesmo título e respeitando a numeração crescente
R

REDE DE BIBLIOTECAS Conjunto de bibliotecas coordenado e optimizando entre si os meios


de dispõem, colocando-os à disposição dos utilizadores

REMISSÃO Forma através da a qual xse aconselha ao leitor uma alternativa de consulta,
usando expressões como veja, vide, ver ou, tão só, v.

REMISSIVA Indicação dada a partir de um assunto para encontrar outro assunto

RESERVADOS Secção de uma biblioteca onde se encontram documentos que por razões
diversas não devem ser postos à disposição do público

RESUMO Sucinta exposição dos pontos essenciais de um documento. Os resumos podem ser
analítico, analítico-indicativo, analítico informativo, analítico informativo-indicativo, de artigo, de
autor, indicativo, informativo ou selectivo.

RESUMO ANALÍTICO Representação abreviada e precisa do conteúdo de um documento sem


qualquer posição crítica

REVISTA Publicação em série que trata geralmente de um ou vários domínios especializados,


destinada a oferecer informação geral ou informação especializada e técnica

SELECÇÃO DE DOCUMENTOS Operação que consiste em decidir sobre a aquisição de


documentos, por compra, permuta ou oferta, quer a partir de bibliografias ou catálogos,
prospectos de editores e livreiros, quer perante os próprios documentos, etc., tendo em o
aumento e a actualização das colecções de uma biblioteca, de um centro ou de um serviço de
documentação

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO Linguagem documental destinada à representação estruturada


de documentos ou de dados por meios de índices e termos correspondentes, para permitir uma
aproximação sistemática com a ajuda, se necessário, de um índice alfabético

TERMO Palavra ou conjunto de palavras utilizados para representar um conceito. Os termos


podem ser, entre outros: equivalente, específico, genérico, preferencial ou relacionado

THESAURUS Linguagem documental controlada baseada nas estruturas hierárquicas de uma


ou diversas áreas de conhecimento, em que os dados são representados por termos de uma
ou mais línguas naturais e as relações entre eles por sinais convencionais. O thesaurus pode
ser, entre outros: especializado, monolingue, multilingue, por facetas, temático, de termos não
preferenciais, de Termos preferenciais, thesaurus-alvo, ou thesaurus-fonte

TESE Documento que apresenta uma investigação e os seus resultados, proposto para
apreciação, pelo seu autor, em princípio destinado à obtenção de um grau académico ou de
uma qualificação profissional

TÍTULO Designação de um documento impressa ou manuscrita que constitui um todo distinto,


quer conste de um, quer de vários, volumes

TÍTULO COLECTIVO Aquele que abrange diversas obras publicadas num único volume

TÍTULO COMUM Título ou parte de um título, comum a vários documentos, que fazem parte de
um conjunto
TÍTULO PRÓPRIO Título principal de um documento compreendendo qualquer título
alternativo, mas não os títulos paralelos nem quaisquer outros títulos

TÍTULO UNIFORME Título especial pelo qual é identificado para efeitos de catalogação uma
obra que foi publicada sob diversos títulos

TÍTULO-CHAVE Nome único atribuído a uma publicação em série pelo ISDS ( Sistema
Internacional de Dados de Publicações em Série)

TRATAMENTO DE DADOS Ver Tratamento da Informação

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Conjunto de operações sobre dados, realizadas de acordo


com regras exactas de procedimento

UTILIZADOR DE BIBLIOTECA Frequentador de biblioteca, leitor, consulente

Nota- O glossário anterior resulta de adaptação da obra “Dicionário do Livro” de Maria Isabel
Faria e Maria da Graça Pericão (ver Bibliografia)
Apostila de Auxiliar de biblioteca – Livro
Post
by G US TA VO H ENN on JUNHO 23, 2009

O concurso de auxiliar de biblioteca da UFAL teve 6143 inscritos para 5 vagas.


Recebi muitos comentários em busca de material. Conheço apenas,
especificamente, o livro da Thesaurus que já comentei em outro post.
Resolvi aproveitar o feriado de São João para escrever algo sobre cada tópico, a
fim de “dar uma luz” sobre o que significa cada um deles, afinal, acredito que a
grande maioria dos candidatos não é da área e, talvez, tenha pouco hábito de
frequentas bibliotecas. Não sei até que ponto ajudará, mas a idéia é apenas
apontar caminhos.

De qualquer forma, é bom que fique claro que este texto é básico, geral, e possui
omissões. Procurei escrever da forma mais simples e direta possível, e, se ficar
bom, pode ser que eu continue desenvolvendo ao longo do tempo.

Como as provas para nível fundamental costumam ser mais diretas, uma leitura
atenta do
enunciado faz muita diferença.
Este é o primeiro livro-post deste blog. E irei publicando e atualizando na
medida dos acréscimos feitos. Espero terminar antes da prova.

BASICÃO DE AUXILIAR DE BIBLIOTECA


1. Bibliotecas: tipos e conceitos;
Definição do Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e
CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): “Coleção de material impresso ou
manuscrito, ordenado e organizado com o propósito de estudo e pesquisa ou de
leitura geral ou ambos. Muitas bibliotecas também incluem coleções de filmes,
microfilmes, discos, vídeos e semelhantes que escapam à expressão “material
manuscrito ou impresso”.
É bom saber que Biblioteca significa algo como “Caixa de livros”, da junção dos
radicais Biblio (Livro) e Thek (caixa). A Biblioteca atual pode ser chamada de
Unidade de Informação, Centro de Informação, Centro de Documentação, entre
outras denominações.

Existem basicamente 5 tipos de bibliotecas: Escolar, Universitária,


Especializada, Pública e Nacional.
A Biblioteca Escolar é aquela que serve à escola, entendendo-se escola como
a instituição de ensino fundamental e médio, destinada a servir a alunos e
professores.
A Biblioteca Universitária, como o nome já indica, é aquela que serve aos
propósitos das universidades e instituições de ensino superior, estando também
por isso ligada ao tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. Em universidades de
grande porte, é comum existir a Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais ligadas
à ela, formando assim um Sistema de Bibliotecas (SIBI).
A Biblioteca Especializada é aquela que foca em alguma área ou público
específico, também chamada de biblioteca especial. Entre os exemplos de
biblioteca especializada, destacam-se as bibliotecas jurídicas e de centros de
pesquisa.
A Biblioteca Pública, aqui entendida como Pública Estadual ou Pública
Municipal, é aquela que tem como objetivo servir à coletividade e é mantida por
recursos públicos. Possui acervos gerais, mais focados em literatura de lazer e
fontes de informação como dicionários e enciclopédias. As Bibliotecas Públicas
Estaduais, em muitos estados brasileiros, são responsáveis pelo depósito legal
estadual.
A Biblioteca Nacional é a biblioteca mais importante de um país e é a
responsável por sua memória bibliográfica. A Fundação Biblioteca Nacional, é a
responsável pelo depósito legal e pela bibliografia brasileira. Teve origem na
biblioteca real, que chegou ao país em 1810 e foi aberta ao público em 1814. Fica
no Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco, e é belíssima. Vale a visita.
2. Estrutura física da biblioteca;
Aqui, entendo estrutura física como a estrutura organizacional, e a organização
funcional como o que cada setor faz. Como exemplo de estrutura, coloco o
organograma abaixo da UFRRJ.
É bastante simples. Uma parte é responsável pelos usuários, e a outra parte,
pelo acervo.

3. Organização funcional da biblioteca;


A biblioteca, como vimos acima, é divida em setores para atender ao usuário e
para atender ao acervo. As principais seções (setores) da biblioteca são:

Administração – é responsável pela administração geral. Ou seja, recursos


humanos, segurança, finanças, planejamento, controle, correspondências, etc.
Desenvolvimento de coleções – é o setor responsável pelo acervo da biblioteca,
ou melhor, pelo desenvolvimento da coleção de documentos da biblioteca. É
dividido em dois (em geral):
1- Seleção, que se responsabiliza por selecionar os livros e documentos que a
biblioteca precisa e deseja para melhorar sua coleção, tanto qualitativamente
quanto quantitativamente.
A seleção que busca incorporar acervo à biblioteca chama-se seleção positiva. A
seleção que busca retirar acervo da biblioteca, ou descartar, é chamada seleção
negativa.
2 – Aquisição, que irá implementar as decisões da seleção, ou seja, irá
efetivamente adquirir os documentos selecionados pelo setor de seleção. A
aquisição pode ser de 3 formas: compra, que será por assinatura para periódicos
e por licitação no caso de órgãos publicos. Permuta, ou seja, troca de materiais
entre instituições. E doação, ou seja, quando a biblioteca recebe os documentos
gratuitamente. Neste caso, é preciso avaliar criteriosamente se os livros doados
realmente servem para o uso da biblioteca.

Registro – é o setor responsável por tornar os livros e documentos patrimônio


da biblioteca. Cada livro/documento ira receber o seu número de tombo e vários
carimbos para assegurar a propriedade do exemplar.
PT (Processos técnicos) - é o setor que irá tratar o documento, aplicando
técnicas da biblioteconomia para classificar, indexar e catalogar.
Preservação, conservação e restauração – é o setor responsável por
periodicamente avaliar o estado físico das obras e retirar da circulação os
exemplares danificados, a fim de restaurá-los ou encaderná-los.
Referência – é o setor responsável por atender o usuário. É o cartão de visitas
da biblioteca. É o primeiro contato do usuário com o a biblioteca.
Circulação – Como o próprio nome indica, é o setor responsável pela circulação
do acervo, ou seja, empréstimo e devolução dos livros. Normalmente, está
ligado ao setor de referência pois faz parte do atendimento ao usuário. Além do
empréstimo, que é a retirada do livro pelo usuário, e da devolução, este setor
realiza também a cobrança dos livros em atraso (por carta, telefone ou mesmo
e-mail), reserva dos livros que estão emprestados e a renovação do empréstimo,
ou seja, um novo prazo para ficar com o livro. De uns tempos pra cá este serviço
vem melhorando por conta dos softwares de automação. Na UFAL, o software
usado é o Pergamum.
4. Acervo:
Segundo o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e
CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): Acervo é um “conjunto de
documentos conservados para o atendimento das finalidades de uma biblioteca:
informação, pesquisa, educação e recreação”. Também é sinônimo de coleção.
Em suma, acervo é tudo que é documento dentro da biblioteca (essa definição é
minha mesmo).

4.1. seleção/aquisição: Como vimos mais acima, o acervo é formado através de


um processo de Formação e desenvolvimento de coleção. Esse processo é
formado pela etapa de seleção, que irá dizer quais documentos devem ser
adquiridos de acordo com os desejos e necessidades da biblioteca, e que é de
bom senso estar de acordo com a Política de Formação e Desenvolvimento e
com a Política de Seleção da Biblioteca. E a etapa de aquisição será responsável
por efetivar as escolhas da seleção, ou seja, adquirir, seja por compra, permuta
(troca, que normalmente se dá entre duplicatas que as bibliotecas possuem) ou
doação (que pode ser solicitada, ou seja, a Biblioteca envia um pedido de doação
a uma instituição, editora, ou mesmo ao próprio autor).

4.2 Tratamento técnico:


Tratamento técnico, ou processo técnico, é a atividade que irá tratar o
documento com as técnicas da biblioteconomia para representação do
documento (catalogação) e do conteúdo (classificação e indexação).

4.2.1 Catalogação: a catalogação é o processo de descrição do documento para a


criação de um catálogo. Cada documento será catalogado a partir de um código
de catalogação – o código em vigor e mais utilizado no mundo inteiro é o
AACR2 – Regras de Catalogação Anglo Americanas segunda edição, que está em
edição revista e é publicado aqui no Brasil pela FEBAB.
Vejamos o exemplo de ficha catalográfica abaixo:

Note que todas as informações são voltadas para descrever o documento. Então
você sabe autor, título, número de páginas, ISBN, e de quais assuntos, de forma
geral, trata, entre outras informações.
O nome do autor sempre será colocado com o último nome na frente, p.ex.:

Silva, João dos Santos.

Mas caso o último nome indique parentesco, a entrada será pelo penúltimo
nome seguido do parentesco (sobrinho, neto, junior, filho, etc.). Exemplo: João
dos Santos Silva Sobrinho terá entrada por:

Silva Sobrinho, João dos Santos.

A catalogação se divide em duas partes: acesso (entrada) e descrição física. O


acesso irá dizer quais os pontos de acesso para o documento. Existem dois tipos
de entrada: principal e secundárias. O autor lá no alto da ficha é a entrada
principal. E as demais entradas, embaixo da ficha, são as entradas secundárias.

Antes do nome do autor deverá ir na ficha o número de Cutter correspondente,


que deverá ser retirado da Tabela de Cutter-Sanborn. A tabela é usada da
seguinte forma. A entrada será por Silva, João da. Devemos então encontrar na
tabela o número correspondente a SIL, que é 581. Logo, o número será S581.
Após esse número, irá entrar a primeira letra da primeira palavra do título,
exclui-se artigo, em minúscula. Se o título começar com A Arte de Estudar, o
cutter será S581a.
4.4.2 Classificação: Classificar é atribuir uma classe (um assunto) ao livro. E
isso é importante numa biblioteca, pois cada livro será classificado sob um único
assunto, ainda que composto por vários assuntos. Para tanto, as bibliotecas
adotam em geral dois esquemas de classificação. A Classificação Decimal de
Dewey e a Classificação Decimal Universal. As duas tem muito em comum. A
CDU, que é baseada na CDD, dá mais liberdade ao classificador. Mas o mais
importante, como não poderia deixar de ser, são as classes. Ambas dividem o
conhecimento em 10 classes principais, por isso são chamadas de classificações
decimais. E há apenas uma pequena diferença entre elas, nas classes 4 e 8, que
na CDD continuam como sempre foram, mas na CDU a classe 4 está vaga
enquanto que a 8 abriga além de literatura, linguística.
As principais classes da
O serviço de referência tem por base a 4ª lei de Ranganathan, e aproveito para colocar todas aqui:

1 – Os livros são para usar


2 – A cada leitor o seu livro
3 – A cada livro o seu leitor
4 – Poupe o tempo do leitor
5 – A biblioteca é um organismo em crescimento
Por poupar o tempo do leitor, entende-se se esforçar para que o tempo entre a solicitação do usuário ao sistema e a sua resposta
seja mínimo. Para tanto, as bibliotecas cada vez mais investem em sistemas automatizados, por um lado, e em treinamento de
pessoal, por outro.

O serviço de referência também pode ser feito à distância. O que dá mais comodidade ao usuário. Em geral, as bibliotecas
oferecem telefone, para receber críticas e sugestões e tirar dúvidas, e e-mail ou formulários web para solicitações mais
detalhadas. Neste caso, pode ser chamado de serviço de referência virtual ou digital.

7.3 Clipping (ou clipagem): É uma atividade que consiste em fazer leituras de jornais, revistas e periódicos em geral a fim de
selecionar matérias de interesse para a instituição ou para os usuários individualmente.
7.4 Pesquisas e levantamentos bibliográficos: É uma das atribuições mais importantes da biblioteca e, mais nas
bibliotecas especializadas, constitui boa parte das solicitações. Consiste em executar pesquisas para os usuários sobre temas
específicos nas fontes de informação disponíveis às bibliotecas. Levantamento bibliográfico é um sinônimo para “o que tem
sobre determinado assunto” ou “o que tem de determinado autor” na biblioteca. Isso é muito comum. O que tem sobre história
do Brasil? Então será feito um levantamento bibliográfico a fim de identificar a bibliografia disponível na biblioteca sobre o
tema, incluindo não apenas livros, mas artigos de periódicos e demais documentos.
7.5 DSI (disseminação seletiva da informação): É o serviço que leva a informação ao usuário, ou seja, dissemina a
informação selecionada para a pessoa que precisa/deseja receber a informação.
Em geral, o usuário tem um cadastro na biblioteca em que indica seus interesses, e a biblioteca envia informações selecionadas
para ele.

7.6 Empréstimo(Circulação).: É o serviço de circulação dos exemplares (documentos) do acervo. Em geral, toda biblioteca
tem um balcão de empréstimo/devolução, com sistema automatizado ou não, em que o usuário leva o livro que quer levar,
preenche as informações necessárias, e leva o livro para casa durante o período permitido de empréstimo. Caso o usuário deseja
ficar mais tempo com o livro, poderá renová-lo caso não esteja reservado, no caso de sistemas automatizados é possível fazer
isso sem ir presencialmente na biblioteca. E caso o usuário queira pegar um livro que está emprestado, poderá fazer a reserva do
livro. Também aqui, em caso de sistema automatizado, a reserva pode ser feita pelo próprio sistema.

000 Obras gerais 500 Ciências puras


010 Bibliografia 510 Matemática
020 Biblioteconomia 520 Astronomia
030 Enciclopédias gerais 530 Física
040 Coleções de ensaios gerais 540 Química
050 Periódicos em geral 550 Geologia
060 Sociedades em geral, museus 560 Paleontologia
070 Jornalismo, jornais 570 Biologia, antropologia
080 Poligrafia. Coleções gerais 580 Botânica
090 Livros raros 590 Zoologia
100 Filosofia 600 Ciências aplicadas
110 Metafísica 610 Medicina
120 Assuntos de metafísica especial 620 Engenharia
130 Corpo e espírito 630 Agricultura
140 Sistemas filosóficos 640 Economia doméstica
150 Psicologia 650 Comunicações, transporte e comércio
160 Lógica 660 Química industrial
170 Ética 670 Manufaturas
180 Filósofos antigos e medievais 680 Outras manufaturas
190 Filosofia moderna 690 Construções
200 Religião 700 Belas artes
210 Teologia natural 710 Arquitetura paisagística
220 A bíblia 720 Arquitetura
230 Teologia doutrinal 730 Escultura
240 Literatura de devoção 740 Desenho, decorações
250 Teologia, homílias 750 Pintura
260 A igreja 760 Gravura
270 História da igreja 770 Fotografia
280 Seitas 780 Música
290 Religiões não-cristãs 790 Recreações
300 Ciências sociais 800 Literatura
310 Estatística 810 Literatura americana
320 Ciências políticas 820 Literatura inglesa
330 Economia 830 Literatura alemã
340 Direito 840 Literatura francesa
350 Administração Pública 850 Literatura italiana
360 Assistência Social e Instituições 860 Literatura espanhola, portuguesa
370 Educação 870 Literatura latina
380 Comércio e Comunicações 880 Literatura grega
390 Usos e Costumes 890 Outras literaturas
400 Filologia 900 História
410 Filologia comparada 910 Geografia, descrições e viagens
420 Inglês 920 Biografia
430 Alemão 930 História antiga
440 Francês 940 Europa
450 Italiano 950 Ásia
460 Espanhol, português 960 África
470 Latim 970 América do Norte
480 Grego 980 América do Sul
490 Outras línguas 990 Oceania e as regiões polares

Cada uma das classes se divide em 10 grupos menores, estes, por sua vez, em outros 10, e
assim sucessivamente.

Exemplo:

700 . . . Belas artes

720 . . . . Arquitetura

721 . . . . . Construções arquitetônicas

721.8 . . . . . Aberturas e Métodos de instalação

721.81 . . . . . . Portas

Obras gerais estão previstas em cada classe, divisão, seção e subseção. Um livro que trate de
Aritmética, Álgebra ou Geometria, por exemplo, deve ser classificado em 510 Matemática, mas
outro livro, que trate apenas de Geometria, e que seja um livro geral sobre este assunto, deve
ser classificado em 513 Geometria. Um livro sobre Seções Cônicas, que é uma divisão da
Geometria, deve ser classificado em 513.22. Ainda é uma obra geral porque pode ser
subdividida em 513.23 Elipse, 513.24 Hipérbole e 513.25 Parábola. Nestes 3 últimos
dificilmente serão subdivididos, assim, chamam-se específicos.

Existem ainda publicações cuja forma é tão importante quanto o assunto de que trata e convém
ter uma categoria a parte, com esses materiais separados nela, para conveniência de consulta.

Para tais casos o Sistema Decimal prevê 9 formas:

01 FILOSOFIA METODOLOGIA

02 COMPÊNDIOS. MANUAIS. SINOPSES.

Inclui sínteses, resumos, digestos.

03 DICIONÁRIOS. ENCICLOPÉDIAS.
Inclui concordâncias, léxicos, glossários, vocabulários.

04 ENSAIOS. DISCURSOS. CONFERÊNCIAS.

05 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS. ALMANAQUES.

058 Anuários. Diretórios.

06 ASSOCIAÇÕES. SOCIEDADES.

Inclui transações, informes, regulamentos, listas de sócios.

061 Organizações oficiais.

062 Organizações privadas.

063 Congressos. Conferências.

065 Estabelecimentos comerciais.

069 Ocupações. Ética profissional.

07 ESTUDOS E ENSINO.

072 Investigação e experimentação.

074 Museus - Exposições.

078 Instrumentos. Aparelhos

079 Medalhas. Condecorações. Prêmios.

08 COLEÇÕES.

081 Coleções escritas de autores individuais.

082 Coleções escritas de vários autores.

083 Fórmulas. Tabelas. Estatísticas. Formulários.

084 Representações gráficas (inclui Atlas).

09 HISTÓRIA E GEOGRAFIA.

092 Biografia.

Depois de classificar o livro de acordo com seu assunto, é hora de cadastrá-lo para que possa
ser localizado com facilidade na prateleira.

Número de classificação ou marca de classe: um ou mais caracteres indicando a classe a


que o livro pertence. Numa localização relativa, este número também mostra o lugar do livro na
estante.

Número do livro: um ou mais caracteres usados para distinguir um livro determinado de todos
os outros que têm o mesmo número de classificação.
Número de chamada: caracteres que indicam a localização do livro nas estantes e
distinguem-no de todos os outros da biblioteca. O número de chamada é composto do número
de classificação e do número do livro.

Exemplo:

820.7 - número de classificação

R74 - número do livro

Número de chamada

Às vezes a inicial do autor é suficiente para formar o número do livro, mas se necessário, mais
um algarismo ou letra do título pode ser adicionado. Exemplo:

R - para o 1º livro de Rolf (nome do autor) em determinada classe.

R2 - para o 2º livro de Rolf na mesma classe.

R3 - para o 3º livro de Rolf na mesma classe.

Quando existe mais de um título com a mesma letra, do mesmo autor, pode-se utilizar a
segunda letra do título, para diferenciação.

Exemplo:

842M18m Maeterlinck. Mary Magdalene.

842M18mi Maeterlinck. Miracle of Saint Anthony.

842M18mo Maeterlinck. Monna Vanna.

Quando existe mesmo autor e mesmo título, escolhe-se letras que diferenciem um livro do
outro (ordem alfabética).

Exemplo:

P844m Porter, Eleanor. Miss Billy.

P844mb Porter, Eleanor. Miss Billy - married.

P844md Porter, Eleanor. Miss Billy - decision.

Conservação Preventiva – atua na deterioração do acervo com o objetivo de prevenir danos. São
práticas de proteção. Inclui o monitoramento das condições ambientais, higienização,
procedimentos de manutenção e planejamento de desastres.

Conservação Corretiva – serve par remediar a deterioração física ou química. É o processo de


utilização da mão de obra especializada por profissionais altamente qualificados, em
consequência os custos são altos e a aplicação se limita a partes selecionadas do acervo.
Para assegurar uma longa vida útil para o acervo como um todo, o método mais eficiente em
relação aos custos e aumentar sua longevidade éprevenir, da melhor forma possível, a sua
deterioração. Assim, o planejamento da preservação, não deve ser visto como um elemento novo,
mas como um componente das operações e responsabilidades da Instituição.

PREVENÇÃO

AGENTES EXTERNOS E AMBIENTAIS

É uma preocupação que o bibliotecário deve ter constantemente a fim de evitar a deterioração do
acervo. Isto requer o conhecimento básico das condições de armazenamento, exposição e
segurança da coleção.

Os fatores que fragilizam ou danificam a maioria dos acervos são: Temperatura; Umidade Relativa;
Iluminação; Poluição Atmosférica; Agentes Biodeterioradores e Ação do Homem.

Temperatura e Umidade

A temperatura e umidade são fatores que contribuem fortemente para a deterioração de materiais
bibliográficos, além de favorecerem a proliferação de agentes biológicos. Deve-se manter a
temperatura entre 19° a 23° centígrados e a umidade relativa do ar entre 50% e 60% ( o ideal é 55%)
através de aparelhos específicos como:

• Aparelho de ar-condicionado – ajuda o controle de temperatura do ambiente – na falta


deste é importante o uso de ventilador.
• Higrômetro – mede a umidade relativa do ar.
• Termo-Higrômetro – mede a temperatura e a umidade.
• Desumificador – retira a umidade do ambiente.

Para documentos guardados em arquivos, usa-se sílica gel em foram de pedra.


No caso de ambientes com
umidade relativa abaixo de 40%, é recomendado a utilização de umificador.

Iluminação

A luz solar (UV), não deve incidir diretamente sobre o acervo, bem como a luz branca (lâmpadas
fluorescentes), que devem ser mantidas numa boa distância da coleção pois são altamente
prejudiciais ao papel, tornando-os escuros (amarelados), devido a degradação da lignina presente
na sua composição. Recomenda-se o uso de filtros protetores nas janelas e nas lâmpadas.
Persianas nas janelas amenizam a ação da luz solar.

Poluição Atmosférica

Dentre os poluentes mais agressivos estão a poeira e os gases ácidos. O uso de filtros em
sistemas de ventilação e ar-condicionados podem diminuir ou eliminar a maior parte dos
contaminantes do ambiente, principalmente a poeira.

Com relação aos gases ácidos, o uso de filtros de carvão ativado é o mais indicado para absorver
este poluente. Entretanto, esses filtros devem ser substituídos ou reciclados periodicamente. É
importante que o acervo seja periodicamente higienizado. A remoção da poeira nos livros deve ser
feita com higienizador (aspirador de pó com reservatório de água) ou com trincha de pelo macio,
pelo menos uma vez por ano, afastado do acervo. Não esquecer o uso de máscaras, luvas, guarda-
pó e óculos de proteção.

Agentes de Biodeterioração

Existem numerosas espécies de agentes de biodeterioração comumente encontrados que vão


afetar diretamente o acervo. Conhecê-las é a melhor medida para evitar ou eliminar o problema.

Insetos
Roedores de superfície – Baratas (Blattarias), Traças ou peixe de prata
(Tisanuros) e

Piolho de livro (Corrodentia).

Roedores internos – Cupins (Termitas) e Brocas (Anobiideos).

Medidas profiláticas

Torna-se necessário a limpeza constante dos ambientes e documentos, impedindo a entrada e


infestação destes insetos, bem como o controle de temperatura ambiental e observação
constante, principalmente se os acervos estiverem acondicionados em móveis de madeira não
tratados. As publicações antigas e raras encadernadas em couro são preferidas para o ataque de
insetos.

Métodos de controle

Baratas – pulverização e nebulização

Traça de livro, Piolho de livro e Brocas – fumigação

Cupins – a erradicação se faz com o extermínio dos ninhos seguindo a orientação do especialista.

Fungos

Derivado do latim "fungus" e significa cogumelo. São microorganismos que se instalam em


matérias orgânicas. Normalmente estão dispersos no ar ou depositados sobre superfícies. A
condição favorável para o seu desenvolvimento é o alto teor de umidade e temperaturas
descontroladas. São também chamados "mofos" ou "bolores" e atacam todos os tipos de acervos.

Conforme Luccas e Seripierri, a utilização de produtos químicos no combate aos fungos,


conforme comprova a literatura tem oferecido resultados positivos, como é o caso da substância
Timol.

Ação do Homem

Os critérios para manusear um documento são determinantes para uma maior vida útil e de sua
permanência no acervo. Recomenda-se portanto, a adoção de normas e procedimentos básicos,
como por exemplo o treinamento de pessoal que contribui consideravelmente para a conservação
preventiva do acervo.

Outros procedimentos devem ser seguidos, como:

o Não manusear livros ou documentos com as mãos sujas;


o Não manter plantas aquáticas, guarda-chuvas e capas molhadas junto ao acervo;
o Evitar infiltrações e goteiras junto a coleção;
o Em dias muito úmidos, evitar abrir as janelas;
o Não fumar e realizar refeições em prédiosque guardam acervos;
o Não usar fitas adesivas, colas plásticas (use metilcelulose), grampos e clipes
metálicos nos documentos;
o Nunca usar carimbos sobre ilustrações e/ou textos. Jamais usar caneta tinteira ou
esferográfica nas anotações. Quando necessário, usar lápis de grafite macio;
o Não dobrar o papel (orelhas), pois ocasiona o rompimento das fibras;
o Usar marcadores próprios evitando efetuar marcas e dobras;
o Não retirar o livro da estante puxando-o pela borda superior da lombada;
o Os livros devem permanecer em posição vertical. Nunca acondicioná-los com a
lombada para baixo ou para cima;
o Usar bibliocanto para evitar o tombamento dos livros;
o Nunca manter as estantes campactadas;
o Fazer o transporte dos livros em carrinhos especialmente construídos para este
fim. Não superlotá-los no ato do transporte;
o Nunca umedecer os dedos com líquidos para virar as páginas do livro. O ideal é
virar pela parte superior da folha;
o Não apoiar cotovelos sobre os volumes de grande porte durante a leitura;
o Não fazer anotações particulares em papéis avulsos e colocá-los entre as páginas
de um livro. Eles deixarão marcas;
o Evitar enrolar gravuras e documentos. Este tipo de material deve ser guardado
em pastas.
o Evitar tirar cópias de livros encadernados. Esta prática, danifica não só a
encadernação como também o papel;
o Não utilizar espanador e produtos químicos para a limpeza do acervo e área física
da biblioteca, use trincha em local afastado das estantes. Para evitar a
distribuição de poeira sobre os volumes, o piso deverá ser limpo com pano
úmido.

Desastres em Bibliotecas

Os incêndios e as inundações estão entre as primeiras causas dos desastres em bibliotecas.


Estes danos podem ser evitados ou minimizados a medida que as bibliotecas tenham um
planejamento adequado com programas de proteção contra incêndios e inundações.

Indicamos algumas regras básicas de procedimento para estas ocasiões.

No caso de inundações:

o Manter os volumes fechados até que toda a sugidade


seja retirada;

o Secar a obra através da circulação do ar;


o Não expor os livros ao sol;
o Envolver os livros e/ou documentos mais encharcados
com papéis mata borrão;

o Não tentar abrir os volumes enquanto estiverem


molhados.

No caso de incêndios

o Não permitir que fume em prédios que guardam acervos;


o Verificar sempre o sistema de eletricidade do prédio;
o Instalar equipamentos de detecção de fumaça e realizar a
sua manutenção constante;
o Ter a mão o número do telefone do Corpo de Bombeiro
local;
o Adotar normas que priorizem a retirada do acervo;
o Sinalizar as dependências da biblioteca;
o Vistoriar constantemente os equipamentos de segurança
e proteção, assim como o espaço físico.

INTERNET

Qual empresa hoje não conta com um computador conectado a internet? A necessidade
da informação criou a internet que hoje conhecemos. Assim como destruição as guerras
trazem avanços tecnológicos em velocidade astronômica, foi o caso da internet que surgiu
na guerra fria em 1960 a 1970. O governo norte-americano queria desenvolver um sistema
para que seuscomputadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base
militar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os dados fossem preservados.
Seria uma tecnologia de resistência. Foi assim que surgiu então a ARPANET, o
antecessor da Internet.

Após isto o projeto da internet era coligar universidades para que fosse possível uma
transmissão de dados de forma mais eficaz, rápida e segura.

No Brasil a internet iniciou em 1988 quando no Laboratório Nacional de Computação


Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, conseguiu acesso à Bitnet, através de
uma conexão de 9 600 bits por segundo estabelecida com a Universidade de Maryland.

Definição de internet:
A definição de internet é um conglomerado de redes locais espalhadas pelo mundo, o que
torna possível e interligação entre os computadores utilizando o protocolo de internet. A
internet é uma das melhores formas de pesquisa hoje encontrada, de fácil acesso e
capacidade de assimilação do que é buscado. Em março de 2007 foi feito um senso que
divulgou que cerca de 16,9% da população mundial utiliza internet, ou seja, cerca de 1,1
bilhão de pessoas, hoje este valor deve ser maior devido à grande taxa de crescimento da
internet no ano de 2008.

Para que serve:


A internet serve como um dos principais meios de comunicação inventados pelo homem. A
capacidade de transmitir dados à longa distância faz com que a internet tenha milhões de
adeptos diários. Com a internet se pode transmitir texto, fotos, vídeos, fazer ligações por
voz ou vídeo com pessoas do outro lado do mundo instantaneamente.

INTRANET

As empresas estão cada vez mais necessitando de centralização das informações,


métodos de comunicação interna para reduzir custos. A intranet possibilita tudo o que a
própria internet dispõe. Porém a principal diferença entre ambas é que a intranet é restrita
a um certo público. Há restrição de acesso, por exemplo, por uma empresa, ou seja, todos
os colaboradores da empresa podem acessar a intranet com um nome de usuário e senha
devidamente especificados pela coordenação da empresa.

A intranet ainda possibilita você a utilizar mais protocolos de comunicação, não somente o
HTTP usado pela internet. Geralmente o acesso a intranet é feito em um servidor local em
uma rede local chamada de LAN sigla da língua inglesa que significa Local Area Network
(rede de acesso local) instalada na própria empresa.

Definição de intranet:
A intranet é um espaço restrito a determinado público utilizado para compartilhamento de
informações restritas. Geralmente utilizado em servidores locais instalados na empresa.

A maioria dos usuários utiliza discos rígidos (HDs) para armazenar seus dados de trabalho, e
HDs são dispositivos altamente sujeitos a falhas; Backup é uma cópia de dados importantes,
que se providencia como medida de segurança para o caso de perda de dados originais. É
evidente que o backup deve ser feito antes de que a perda ocorra; a prática, contudo,
mostra que os usuários se dão conta da necessidade do backup apenas após a perda.
BACKUP
Até alguns anos atrás, qualquer procedimento de backup era trabalhoso. Atualmente,
quando se trata da cópia de dados corporativos, o backup ainda é trabalhos e meticuloso,
executado por profissionais; entretanto, com a popularização dos gravadores de CD e DVD,
um usuário doméstico pode fazer o backup de seus dados pessoais em poucos minutos.
O Windows XP/Vista oferece uma ferramenta de Backup, acessível via Iniciar > Todos os
Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Backup. É melhor esquecê-la. Para
começar, não aceita gravações em CDs e DVDs (se um dispositivo desses for selecionado
para gravação, o programa retorna uma mensagem de erro). Ademais, tanto o processo de
backup como principalmente o processo inverso, o restore, exigem configurações específicas,
às quais os usuários comuns estão pouco familiarizados.
A maneira mais prática de se fazer um backup atualmente, em ambiente Windows, é
simplesmente copiar os arquivos e colá-los em um CD , DVD ou pen-drive. Na área de
trabalho, abra Meu Computador ou Meus Documentos, navegue até a pasta que contém os
arquivos importantes, selecione-os, copie-os, navegue até o drive de CD/pendrive, cole os
arquivos.
Observar que o processo de gravação de CDs ocorre em duas etapas. Na primeira etapa (em
que o usuário copia e cola os arquivos que quer proteger), o Windows mostra os arquivos
que serão gravados; para que eles sejam efetivamente gravadas, é necessário clicar em
‘Gravar Esses Documentos’, no topo superior esquerdo da janela que exibe o conteúdo do
CD.
Observações:
1) Cabe a cada usuário determinar o que deve ser salvo, e com qual periodicidade. Vale
lembrar que os arquivos de programas (Windows, Word, etc) são reinstaláveis, daí ser
menor a necessidade de backup. A principal preocupação são os dados (por exemplo, os
documentos Word ou as planilhas Excell), que foram criados pelo usuário e não existem em
nenhum outro lugar. Quando se criam contas de usuários, o Windows tende a armazenar os
documentos em pastas específicas; por exemplo, os documentos de Maria ficam
armazenados em C://Documents_and_Settings/Maria; isso facilita a localização e cópia dos
documentos de cada usuário.
2) Como já observado no post sobre criptografia, quando se copiam dados para um drive de
CD ou DVD (ou qualquer outro drive que não possa ser formatado em NTFS), os arquivos
são automaticamente decriptografados. Isso significa que qualquer pessoa que tenha acesso
aos CDs de backup pode abri-los.
Há algumas maneiras de contornar essa vulnerabilidade. Uma é usar a Ferramenta de
backup do Windows, que preserva a criptografia (mas requer, como mencionado acima,
conhecimentos especializados). Outra é, antes de criar a cópia em CD, criar uma cópia
intermediária no próprio HD, utilizando o Winzip para criar uma senha de acesso (os CDs
conterão os arquivos compactados, que somente serão descompactados com a senha). Ou, a
forma mais simples, manter os CDs guardados em local bastante seguro (ou seja, utilizar
uma combinação de segurança física e segurança lógica).
3) A tendência no futuro parece ser o backup on-line, ou seja, armazenamento de cópias de
segurança em um servidor de rede (em ambientes corporativos, isso já é comum). Uma
amostra dessa tendência é esse programa que transforma o GMail em um drive de backup;
após instalar o programa, surge um GMail Drive em Meu Computador, que é utilizado
exatamente como um HD físico (vale lembrar que o programa é gratuito, e o autor não pode
ser responsabilizado por eventuais perdas ou violações de dados).
4) Não custa repetir: cabe a cada usuário determinar o valor de seus dados, e o grau de
proteção que deseja dar a eles. Esses posts sobre segurança em Notebooks Blog visam
apenas a facilitar o dia-a-dia de usuários comuns. Para os que necessitem de informações
especializadas sobre segurança de dados, recomenda-se buscar ajuda profissional.

ANEXO

Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
CAPÍTULO I

Seção I
Das Regras Deontológicas

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios


morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no
exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da
vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de


sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre


o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos


direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como
contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como
elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como
conseqüência, em fator de legalidade.

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade


deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado
como seu maior patrimônio.

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto,


se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou
diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou


interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados
em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade
de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou
da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre
o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço
público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga
seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da
mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público,
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa
ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
esforços para construí-los.

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que


compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus


superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a
conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios
tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência
no desempenho da função pública.

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é


fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas.

XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional,


respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode
receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o
crescimento e o engrandecimento da Nação.

Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego


público de que seja titular;

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo


fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim
de evitar dano moral ao usuário;

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu


caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e
a mais vantajosa para o bem comum;

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da


gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o
processo de comunicação e contato com o público;

f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a


capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público,
sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se,
dessa forma, de causar-lhes dano moral;

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar


contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o
Poder Estatal;

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,


interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e
denunciá-las;

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da


defesa da vida e da segurança coletiva;

l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência


provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o
sistema;

m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou


fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os


métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria


do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da


função;

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a


legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções


superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com
critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;


t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos
interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados
administrativos;

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou


autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que
observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação
expressa à lei;

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a


existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

Seção III
Das Vedações ao Servidor Público

XV - E vedado ao servidor público;

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e


influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de


cidadãos que deles dependam;

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou


infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de


direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do


seu conhecimento para atendimento do seu mister;

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou


interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores;

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda


financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer
espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para


providências;

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em


serviços públicos;

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;


l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de


seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a


honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a


empreendimentos de cunho duvidoso.

CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA

XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal


direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética
profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.

XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e


respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou
conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-
profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou
representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor
em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis
para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que
formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer
cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente
constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos


encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros
sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e
para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a


apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em
conformidade com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o
queixoso e o servidor, ou apenas este, se a apuração decorrer de
conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao respectivo Ministro de
Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua
reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e
respectivo expediente para a Comissão Permanente de Processo Disciplinar do
respectivo órgão, se houver, e, cumulativamente, se for o caso, à entidade em
que, por exercício profissional, o servidor público esteja inscrito, para as
providências disciplinares cabíveis. O retardamento dos procedimentos aqui
prescritos implicará comprometimento ético da própria Comissão, cabendo à
Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu conhecimento e
providências. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou
ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em
ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio
órgão, bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito
de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma
cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da
Administração Federal da Presidência da República. (Revogado pelo Decreto
nº 6.029, de 2007)

XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de


censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o


julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços
contratado, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à
analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais conhecidos em outras
profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por


servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional,
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente
a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas,
as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer


cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser
prestado, perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de
acatamento e observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e
de todos os princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons
costumes. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

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