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Resumo da Minuta da Lei da

Política Estadual de EA
de São Paulo

III Encontro Estadual de EA


São José do Rio Preto
25 a 28/07/2007
Capítulo 1 – Da Educação Ambiental
Fica instituída a Política Estadual de Educação
Ambiental.
O embasamento da política:
• Constituição Federal, Política Nacional de Educação
Ambiental (PNEA), Programa Nacional de Educação
Ambiental (PRONea), Constituição Estadual e Política
Estadual de Meio Ambiente.
• Educação Ambiental - visando à melhoria da qualidade
de vida e uma relação sustentável da sociedade humana
com o ambiente que a integra.
• A Educação Ambiental é um componente essencial e
permanente da educação e dos processos de gestão
ambiental.
Capítulo 1 – Da Educação Ambiental

Cabe aos órgãos licenciadores do poder


publico

– Estabelecer diretrizes de educação ambiental


no licenciamento ambiental.
– Capacitar seu corpo técnico no âmbito da EA.
Capítulo 1 – Da Educação Ambiental
Setores envolvidos na promoção da educação ambiental:
– Poder Público Estadual compete em cooperação com outros
órgãos públicos, instâncias de gestão participativa,
instituições privadas e sociedade civil organizada coordenar,
fomentar e promover a educação ambiental no Estado de
São Paulo;
– Poder Público municipal;
– Demais setores: instituições educativas da rede privada, aos
meios de comunicação de massa, às empresas, entidades
de classe, instituições públicas e privadas, ao setor privado,
Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais,
à sociedade como um todo, exercer o controle social.
Capítulo 1 – Da Educação Ambiental
Princípios e objetivos básicos da Educação
Ambiental, baseados no Tratado de Educação
Ambiental para Sociedades Sustentáveis e a
Política Nacional de Educação Ambiental.

O estímulo à criação, fortalecimento e ampliação das:


– Redes de Educação Ambiental,
– Núcleos de Educação Ambiental,
– Coletivos Jovens de meio ambiente,
– Coletivos Educadores, e outros coletivos organizados,
– Comvidas,
– fóruns, colegiados , câmaras técnicas, comissões
Capítulo 2 - Disposições Gerais
Linhas de atuação inter-relacionadas:
• formação de recursos humanos;
• comunicação;
• produção e divulgação de material educativo;
• gestão participativa e compartilhada;
• desenvolvimento de estudos, pesquisas e
experimentações;
• desenvolvimento de programas e projetos,
acompanhamento e avaliação.
Criação do Programa Estadual de Educação
Ambiental após regulamentação da lei.
Capítulo 2 - EA não formal

Poder Público em nível estadual e municipal incentivará e


criará instrumentos que viabilizem:
– Difusão, nos meios de comunicação de massa em programas e
campanhas educativas relacionadas ao meio ambiente e
tecnologias sustentáveis;
– A Educomunicação e o desenvolvimento de redes, coletivos e
núcleos de Educação Ambiental;
– Promover ações educativas, por meio da comunicação,
utilizando recursos midiáticos e tecnológicos em produções dos
próprios educandos para informar, mobilizar e difundir a
educação ambiental.
– A ampla participação da sociedade, das instituições de ensino e
pesquisa, organização não governamentais e demais
instituições na formulação e execução de programas e
atividades vinculadas à educação ambiental não formal.
Capítulo 2
Da Educação Ambiental Formal
Educação Ambiental no âmbito escolar: Educação
básica e Superior

• Respeito e valorização da história, cultura e


ambiente;
• Desenvolvida em todos os níveis e modalidades
da educação básica, inserida nos PPPs:
Transversal e interdisciplinar, não como uma
disciplina (questão polêmica);
• Incorporação da dimensão socioambiental na
formação e especialização técnico-profissional:
desenvolvimento e disseminação de tecnologias
e conhecimentos;
Capítulo 2
Da Educação Ambiental Formal

• Recomenda-se a inclusão de atividade curricular


ou disciplina específica nos cursos superiores;
• Obrigatoriedade para os cursos de licenciatura;
• Professoras/es em atividade devem receber
formação complementar;
• As atividades pedagógicas teórico-práticas
devem priorizar: meio ambiente local, Unidades
de Gerenciamento de Recursos Hídricos,
Unidades de Conservação e vivências em meio
natural
Capítulo 2
Da Educação Ambiental Formal
Caberá as Secretarias Estadual e Municipais:

• Promover formação continuada;


• Fomentar a participação de todos os
setores da sociedade na promoção de
formação continuada;
• Obtenção de recursos: FEHIDRO e outras
agências financiadoras
Capítulo 2 - EA não formal
– O apoio e a participação de empresas públicas e
privadas no desenvolvimento de programas de EA
em parceria com as ong’s, coletivos e redes;
– A sensibilização da sociedade para a importância da
participação e acompanhamento da gestão ambiental
nas BH, Biomas, UC, Territórios e Municípios;
– A valorização e incorporação da cultura e dos
saberes das populações tradicionais, indígenas,
quilombolas, ribeirinhas, agricultores familiares nas
praticas de educação ambiental;
– Contribuir na mobilização, sensibilização, e na
formação ambiental de agricultores, populações
tradicionais, pescadores, artesãos, extrativistas,
mineradores, produtores primários, industriais e
demais setores, movimentos sociais pela terra e pela
moradia;
Capítulo 2 - EA não formal
– Desenvolvimento do turismo sustentável;
– O apoio a formação e estruturação dos Coletivos
Jovens de Meio Ambiente e demais coletivos de EA;
– O desenvolvimento de projetos ambientais
sustentáveis, elaborados pelos grupos e
comunidades;
– A formação de núcleos de estudos ambientais nas
instituições públicas e privadas;
– O desenvolvimento da EA a partir de processos
metodológicos participativos, inclusivos e
abrangentes, valorizando a pluralidade cultural, os
saberes e as especificidades de gênero e etnias;
– A inserção do componente EA nos programas e
projetos financiados por recursos públicos e privados;
Capítulo 2 - EA não formal
– EA de forma compartilhada e integrada aos
Conselhos de classe,Sistemas de Saúde e demais
políticas públicas;
– A inserção da EA nos programas de extensão rural
pública e privada;
– A formação em EA para os membros das instâncias
de controle social, como conselhos de meio
ambiente, conselhos de unidades de conservação,
comitês de bacias e demais espaços de participação
pública, afim de que possam utilizá-la como
instrumento de gestão pública permanente nessas
instâncias;
– A adoção de parâmetros e de indicadores de
melhoria da qualidade da vida e do meio ambiente
nos programas e projetos de EA em todos os níveis
de atuação;
Capítulo 2 - EA não formal
Criação do Sistema de Referências para Educação
Ambiental
• Compete a SMA: criar, fortalecer e fomentar Centros de
Referência de Educação Ambiental, de âmbito estadual
e/ou regional, para acervo em ambiente físico e
eletrônico.
• Implantação do Sistema de Referências para EA com a
finalidade de:
– reunir, sistematizar e difundir informações e experiências,
– realizar diagnóstico,
– estabelecer indicadores,
– avaliar programas, projetos e as ações.
• OG disponibilizará suporte bibliográfico, informativo e
metodológico na área de EA, produzir e divulgar material
didático-pedagógico pelas diferentes mídias.
Capítulo 3
Da Estruturação, Funcionamento e Atribuições

• Cria-se o órgão gestor da Política


Estadual de Educação Ambiental com a
responsabilidade pela coordenação da EA
no estado de São Paulo.
• Composto pela Secretaria Estadual do
Meio Ambiente, por meio de sua
Coordenadoria de Educação Ambiental, e
pela Secretaria Estadual de Educação.
Capítulo 3
Da Estruturação, Funcionamento e Atribuições

• Cria-se a Comissão Interinstitucional de


Educação Ambiental – CIEA, como um órgão
colegiado de caráter deliberativo,composto
paritariamente por representantes
governamentais e não governamentais.
Com as seguintes Finalidades:
– de apoiar o órgão gestor na implantação da PEEA;
– apreciar, formular, propor e avaliar programas,
projetos e ações de educação ambiental;
– exercer o controle social.
Capítulo 3
Da Estruturação, Funcionamento e Atribuições
Critérios para a composição e representatividade da CIEA:
• descentralização, garantindo a representatividade de
todo o território, tendo como base as UGRHIs;
• garantir a participação de representantes de:
– Organizações não governamentais ambientalistas, com
legitimidade garantida pelos órgãos competentes.
– Redes estaduais de EA
– Movimentos de juventude e meio ambiente
– Entidades da iniciativa privada
– Entidades dos trabalhadores
– Entidades de classe
– Populações indígenas e tradicionais
– Poder Executivo com interface com as políticas ambientais
– Das câmaras técnicas de EA dos comitês de bacias
hidrográficas
Capítulo 3
Da Estruturação, Funcionamento e Atribuições
Atribuições que competem ao ÓG da PEEA com
participação da CIEA:

• definição de diretrizes e a elaboração participativa do


Programa Estadual de Educação Ambiental;
• articulação, coordenação e supervisão de Planos,
Programas e projetos na área de educação ambiental
em âmbito estadual;
• orientação, participação e viabilização na negociação de
financiamentos a planos, programas e projetos na área
de educação ambiental;
• acompanhamento e avaliação permanente da PEEA;
• articulação com os demais órgãos e instituições visando
a destinação de recursos para a Educação Ambiental
oriundos das compensações ambientais.
Capítulo 3 - Dos recursos financeiros
• A Secretaria do Meio Ambiente, a Secretaria Estadual
da Educação e os demais órgãos do Governo do Estado
de São Paulo, deverão consignar em seus orçamentos
recursos necessários ao desenvolvimento de
programas, projetos e ações de educação ambiental.

• O Órgão Gestor e a CIEA deverão estimular e orientar


os fundos[1] estaduais e municipais a aplicarem
recursos para o desenvolvimento de projetos de
educação ambiental.

[1] Em SP já temos: FEHIDRO; FEMA (SP); Secretaria Estadual de


Educação; Licitações; Fundos públicos com rubricas para EA.
Moções da PEEA do III EEEA
• Criação do Fundo Estadual de Meio
Ambiente com rubrica para Educação
Ambiental.
• Que a construção das novas escolas e
reformas sigam os princípios da:
– bioconstrução;
– tecnologias sustentáveis e da;
– Priorizando a socioeconomia local.

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