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O agravante reitera as alegaes que fez no recurso ordinrio. Sustenta: (a) a aplicao
do princpio da inocncia como garantia constitucional no processo administrativo disciplinar
militar; (b) a influncia do direito penal no mbito do direito administrativo; e (c) a independncia
das instncias e os seus naturais reflexos em algumas situaes jurdicas, como o caso dos autos.
Alega, em suma, que deve ser declarada a nulidade do Processo Administrativo
Disciplinar (PAD) que o excluiu dos quadros da Polcia Militar de Pernambuco, tendo em vista que
o processo crime contra ele instaurado ainda no transitou em julgado. Segundo entende, o PAD
deve ficar suspenso at o julgamento definitivo do processo crime, sob pena de violao ao
princpio da presuno de inocncia. Requer o provimento do recurso para reformar o acrdo
impugnado e, consequentemente, conceder a segurana postulada.
o relatrio.
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Como se v, ainda que haja previso legal de suspenso do feito disciplinar por meio do
qual se apura falta administrativa que tambm configura crime at o trnsito em julgado na esfera
penal, cabe Administrao, ao examinar o caso concreto, averiguar se h falta administrativa
residual e, ainda, se h necessidade ou no de seu sobrestamento, considerada a independncia entre
as instncias.
No caso, segundo o acrdo recorrido, o fato que ensejou a excluso do recorrente dos
quadros da Polcia Militar de Pernambuco foi a conduta irregular de faltar com a verdade em
procedimento disciplinar, conjugada com seu nada elogivel histrico funcional, e no a autoria de
agresso fsica ou de ato criminoso.
Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.
como voto.
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