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Fundamentos da Linguagem Visual – Alfabeto Visual (Técnicas de Pintura) – Prof.

Fernando César Oliveira de Carvalho

Técnicas de Pintura

Toda Pintura é formada por um meio líquido, chamado médium ou aglutinante, que tem
o poder de fixar os pigmentos (meio sólido e indivisível) sobre um suporte.

A escolha dos materiais e técnica adequadas está diretamente ligada ao resultado final
desejado para o trabalho como se pretende que ele seja entendido. Desta forma, a
análise de qualquer obra artística passa pela identificação do suporte e da técnica
utilizadas.

O suporte mais comum é a tela (normalmente feita com um tecido tensionado sobre um
chassis de madeira), embora durante a Idade Média e o Renascimento o afresco tenha
tido mais importância. É possível também usar o papel (embora seja muito pouco
adequado à maior parte das tintas).

Quanto aos materiais, a escolha é mais demorada e, normalmente, envolve uma


preferência pessoal do pintor e sua disponibilidade. O papel é suporte comum para a
aquarela e o guache, e eventualmente para a tinta acrílica.

As técnicas mais conhecidas são: a pintura a óleo, a tinta acrílica, o guache, a aquarela,
a caseína, a resina alquídica, o afresco, a encáustica e a têmpera de ovo. É também
possível lidar com pastéis e crayons, embora estes materiais estejam mais identificados
com o desenho.

Caneta
A caneta é um instrumento utilizado para a escrita utilizando tinta. Varia das mais
simples às mais sofisticadas e elegantes, das de uso comum aos profissionais, diferindo
também em matéria de cor.

Lápis de cor
Lápis de cor é um lápis colorido muito utilizado para pinturas, sobretudo em escolas.
Normalmente é comercializado em embalagens contendo 12, 24 ou 36 unidades de
cores diferentes. A melhor marca já aprovada é a Faber-Castell, mas também é muito
utilizada é a Labra. Em algumas caixas podem vir cores prateadas e douradas. Em geral
os pigmentos usados são artificiais.

Giz

Existem vários tipos de giz:

Giz de cera: bastante utilizado por crianças em fase pré-escolar;

Giz pastel: utilizado nas artes plásticas

Giz branco: utilizado para administrar aulas, pelos professores.

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Gravura

Gravura é a arte de converter (e/ou a transformação em si) uma superfície plana em uma
matriz, um ponto inicial para a reprodução dessa imagem, através de diversas técnicas e
materiais. O material dessa matriz pode variar e é também ele que vai determinar o tipo
de gravura que está sendo executada.

Tipos de gravura

Existem dois tipos comuns de gravura são em encavo ou em relevo.

Em encavo: o sulco vai receber a tinta e aparece como positivo no trabalho final.

Em relevo a superfície não escavada é que recebe a tinta e o sulco aparece em negativo
(sem tinta).

Ukiyo-e

Ukiyo-e ("retratos do mundo flutuante"), conhecido também por estampa japonesa, é


um estilo de pintura desenvolvida no Japão ao longo do período Edo (1603-1867). Foi
uma técnica amplamente difundida através de pinturas executadas com o auxílio de
blocos de madeira usados para impressão entre os séculos XVIII e XIX (fim do período
Edo). Geralmente representava temas teatrais. Ukiyo-e é escrito geralmente com os
kanjis , que significam "retratos do mundo flutuante", mas no começo de sua
utilização (século XVII) também era chamado de ("retratos do mundo
triste"). Conforme as pinturas passaram a ser feitas cada vez mais para o entretenimento
a forma "retratos do mundo flutuante" se tornou dominante.

Técnica de criação

As cópias de Ukiyo-e eram feitas através dos seguintes passos:

1. O artista produzia um desenho matriz usando tinta


2. Os artesãos colam esse desenho com a frente para baixo num bloco de madeira.
Em seguida talham o bloco nas áreas onde o papel estava em branco, deixando o
desenho invertido como uma cópia em relevo no bloco, mas destruindo o
desenho original.
3. Este bloco é colorido e impresso, fazendo cópias próximas à exatidão do
desenho original.
4. Estas cópias por sua vez eram coladas, com a frente pra baixo em outros blocos
e aquelas áreas da obra que deviam ser impressas em uma cor específica eram
deixadas em relevo. Cada um destes blocos imprime ao menos uma cor no
projeto final.
5. A combinação resultante dos blocos de madeira eram recoberta em cores
diferentes e impressas sequencialmente no papel. A impressão final firma as
impressões dos blocos anteriores, sendo que alguns podem ser impressos mais
de uma vez para obter uma maior profundidade da cor.

Sumi-ê

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A palavra que a designa tem raiz japonesa e significa literalmente pintura com tinta.
Não existe nenhum ponto de contacto entre o conceito de pintura ocidental e este
conceito. Na verdade trata-se de pura caligrafia. O artista deve comunicar a sua ideia de
forma resumida e inequívoca em poucas palavras, ou seja, neste caso, em poucas linhas.
Mais do que uma mera representação mimética o sumi-e é a arte do essencial. Tal como
o desenho, também o material é parco, mas, essencial: pincéis, tinta da China e papel, de
arroz, geralmente; uma mesa baixa ou o próprio chão servem de apoio. Os registos mais
simples, por onde começa em regra toda a aprendizagem, são os bambus. O pincel é
colocado entre os dedos na posição vertical e umedecido em água, após o que se
mergulha na tinta o suficiente para que apenas a ponta fique tingida. Depois, o gesto do
braço fará o resto, mantendo sempre a vertical. Tudo está contido no delicado equilíbrio
entre a energia e o controlo de cada pincelada, mais do que na pressão do pincel e na
opacidade da tinta. Não é só o modo como se representa o tema que importa; se assim
fosse os desenhos poderiam tornar-se monótonos e repetitivos, uma vez que seguem
algumas regras rígidas. Mas não há dois iguais. A composição é muito importante e
obedece, também ela, a certas regras canónicas. É na composição que se revela a alma
do artista, elegância e harmonia suprema que culmina com a aposição do carimbo com o
seu nome.

Grafite

Expressão plástica, o grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer


assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por
muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar
sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

Sanguínea
É uma espécie de "giz vermelho", mistura de caulino e hematita e tem um tom castanho-
avermelhado escuro, semelhante à terracota e existe numa só dureza.
Usada por Leonardo da Vinci, Rafael e Rubens. Empregam efeito de "sfumato".
A sanguínea, tal como o carvão e o pastel seco, deve ser fixada, embora neste caso
apenas com uma camada suave de fixador apropriado, porque normalmente escurece e
perde a luminosidade inicial.

Pastel

É um material artístico para pintura/desenho existente em barra, sticks cilíndricos e até


em lápis. Existem dois tipos de Pastel: O Pastel Seco e o Pastel de Óleo. Estes dois
tipos de pastel apresentam características diferentes, tanto na sua composição como na
componente visual.

O Pastel Seco é um material antigo, referido pela primeira vez por Leonardo Da Vinci
como um material elegante para "pintar a seco". Este material pode ser utilizado quase
em qualquer suporte de papel, mas apresenta um inconveniente na sua utilização, pois
uma vez utilização no suporte pode-se tornar um desafio apagar parcialmente o Pastel
Seco sem deixar vestígios.

O Pastel de Óleo existe desde da década de 60 do século XX e o seu fabrico é


semelhante ao do pastel seco mas com óleo, componente que acabará por dar nome a
este material. O Pastel de Óleo pode ser diluido no suporte usando um pincel e, ao

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contrário do Pastel Seco, é um material que é facilmente corrigível, pois com a ajuda de
farramentas como um x-acto, uma faca.. pode-se simplesmente retirar o engano.

Têmpera

É um método de pintura no qual os pigmentos de terra são misturados a um “colante”,


uma emulsão de água e gemas de ovo ou ovos inteiros (às vezes cola ou leite). A
têmpera foi largamente utilizada na arte italiana nos séculos XIV e XV, ambos em
afrescos ou painéis de madeira preparados com gesso, que foram, posteriormente
substituídos pela pintura a óleo. As cores de têmpera são brilhantes e translúcidas. Por
ter um tempo de secagem muito rápido, a graduação de tons se torna dificultada. Daí, a
técnica utilizada para tal fim, é o acréscimo de pontos ou linhas mais claras ou mais
escuras na pintura já seca. Pode-se também trabalhar com o verniz sobre a tinta,
realçando o brilho e a cor. Diz-se têmpera forte aquela na qual o pigmento é menos
diluído.

Tinta acrílica

O acrílico é uma tinta sintética solúvel em água que pode ser usada em camadas
espessas ou finas, permitindo ao artista combinar as técnicas da pintura a óleo e da
aquarela. Se você quiser fazer tinta acrílica, você pode misturar tinta guáche com cola
branca (pva).

A tinta acrílica possui uma secagem muito rápida, em oposição à tinta óleo que chega a
demorar meses para secar completamente em trabalhos com camadas espessas, possui
um odor menos intenso e não causa tantos danos a saúde por não possuir metais
pesados, como o cobalto da pintura a óleo.

Sua praticidade, já que não depende de secantes, o diluente é a água, não é nociva ao
pintor e seca rápido e a matriz cromática é ampla, a torna muito popular entre artistas
contemporâneos.

Em técnicas mistas, acrílica e óleo ou acrílica e pastel, a tinta acrílica sempre é utilizada
primeiro já que a as tintas oleosas fixam no acrílico mas o acrílico não fixa nas tintas
com vetores oleosos.

Tinta a óleo

A tinta a óleo é uma mistura de pigmento pulverizado e óleo de linhaça ou papoula. É


uma massa espessa, da consistência da manteiga, e já vem pronta para o uso, embalada
em tubos ou em pequenas latas. Dissolve-se com óleo de linhaça ou terebintina para
torná-la mais diluída e fácil de espalhar. O óleo acrescenta brilho à tinta; o solvente
tende a torná-la opaca.

A grande vantagem da pintura a óleo é a flexibilidade, pois a secagem lenta da tinta


permite ao pintor alterar e corrigir o seu trabalho.

Aquarela

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A aguarela(português europeu) ou aquarela(português brasileiro) é uma técnica de pintura na qual


os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na
aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada
gramagem. São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico,
couro, tecido, madeira e tela.

Collage

É a composição feita a partir do uso de matérias de diversas texturas, ou não,


superpostas ou colocadas lado a lado, na criação de um motivo ou imagem. Foi utilizada
por Picasso e Georges Braque, entre outros. Ela é uma técnica não muito antiga, criativa
e bem divertida, que tem por procedimento juntar numa mesma imagem outras imagens
de origens diferentes.

A colagem já era conhecida antes do Século XX, mas era considerada uma brincadeira
de crianças. O cubismo foi o primeiro movimento artístico a utilizar colagem. Os
cubistas colavam pedaços de jornal ou impressos em suas pinturas.

Encáustica (deriva do grego enkausticos, gravar a fogo)

É uma técnica de pintura que se caracteriza pelo uso da cera como aglutinante dos
pigmentos e pela mistura densa e cremosa. A pintura é aplicada com pincel ou com uma
espátula quente. É uma técnica muito resistente, bastando ver a quantidade de pinturas
que resistiram ao tempo e chegaram até nós.

A preparação era feita misturando-se cera com pigmentos coloridos a uma solução que
se obtinha com as cinzas de madeira e água (solução alcalina de carbonato e bicarbonato
de potássio ou de sódio). A esta combinação misturava-se cola ou resina. Esquentava-se
a superfície a pintar e também as espátulas. Às vezes fazia-se primeiro a base gravando-
a com a espátula quente e depois enchia-se a incisões com o preparado de pintura.

Nos últimos anos a técnica tem ganhado destaque, agora com instrumentos mais
modernos, como braseiros elétricos e maçaricos. Os materias também sofreram
adaptações, sendo usadas a cera de abelha refinada, a cera de damar, a parafina e a cera
de carnaúba. Os suportes usado são a parede de alvenaria, as placas de madeira e,
atualmente, a tela.

Guache

O guache é um aquarela opaca, porém elaborado numa consistência mais líquida por ser
utilizado uma quantidade maior de aglutinante. Seu grau de opacidade varia com a
quantidade de pigmento branco adicionado à cor, geralmente o suficiente para evitar
que a textura do papel apareça através da pintura, fazendo com que não tenha a
luminosidade das aquarelas transparentes. O Guache é uma mistura de aglutinante
(goma arábica) com pigmento branco, que resulta numa tinta opaca de grande poder de
cobertura. É constituído por pigmentos coloridos moídos em pó aglutinados com um
pigmento plástico (medium) e pigmento branco opaco. A tinta é tornada opaca pela
adição de pigmentos inertes, com por exemplo gesso-cré ou blanc fixe. Outrora era
preparado tendo como ligante a goma arábica. Diferencia-se da aguarela pela sua

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qualidade opaca, as cores claras podem ser colocadas em cima de outras mais escuras,
desde que já secas.

Segue-se uma explicação rápida dos componentes das tintas guache:

Goma-Arábica: Aglutinante e adesivo.

Glicerina: Confere umidade, impede a secagem e o endurecimento excessivo da tinta,


bem como a torna mais solúvel.

Xarope: Age como plastificante, conferindo maciez a à moagem e à pintura.

Agente Umectante: Favorece a fluidez.

Dextrina: usada para suavizar a textura e a qualidade de pincelamento de alguns


pigmentos.

O guache dilui-se com água até ter mais ou menos a consistência do azeite. Aplica-se
sobre papéis e cartões variados que devem ter algum "corpo" para não enfolarem. A
qualidade do resultado final depende muito da qualidade dos guaches aplicados.
Normalmente, e para pintar zonas de cor uniforme, só com guaches de alta qualidade é
que se consegue um resultado perfeito. Os pincéis adequados para a pintura com guache
são os mesmos da aguarela.

Aerografia

A aerografia é uma das técnicas mais admiradas na arte da pintura e da ilustração. Por
ser uma técnica muito sofisticada, que depende tanto do artista quanto da qualidade dos
equipamentos para aplicá-la, exige do profissional ou estudante de arte muito estudo e
uma dedicação extra. Nada, porém, agrada mais os olhos do que um belo trabalho feito
com recursos da aerografia, compensando todas as dificuldades que se venha ter para
realizá-lo.

Utiliza-se nessa técnica, um instrumento chamado aerógrafo (Airbrush em inglês). Com


este, conectado a um compressor de ar, executa-se pinturas através da pressão do ar,
criando jatos de tintas. Estudiosos da arte dizem que a aerografia surgiu na Pré História,
quando homens da caverna atiravam pigmentos (tinta) através de tubos derivados de
osso de animais.

O moderno aerógrafo foi inventado em maio de 1878, pelo americano Abner Peeler.
Três anos mais tarde, em 1881, Peeler vendeu os direitos de sua invenção para Liberty
Walkup por US$ 700 (setecentos dólares). Em 1883 surgiu a Rockford Air Brush
Company, fundada por Walkup para fabricar o primeiro aerógrafo e comercializá-lo ao
mundo.

Arte digital

Arte digital ou Arte de computador é aquela produzida em ambiente gráfico


computacional. Utiliza-se de processos digitais e virtuais. Inclui experiências com net
arte, web arte, vídeo-arte, etc. Tem o objetivo de dar vida virtual as coisas e mostrar que

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a arte não é feita só a mão. Existem diversas categorias de arte digital tais como pintura
digital, gravura digital, programas de modelação 3D, edição de fotografias e imagens,
animação, entre outros. Os resultados podem ser apreciados em impressões em papéis
especiais ou no próprio ambiente gráfico computacional. Vários artistas usam estas
técnicas. Ao contrário dos meios tradicionais, o trabalho é produzido por meios digitais.
A apreciação da obra de arte pode ser feita nos ambientes digitais ou em mídias
tradicionais. Existem diversas comunidades virtuais voltadas à divulgação da Arte
Digital, entre elas, Deviantart e CGsociety.

Bidimensional

Do ponto de vista da computação gráfica, as artes digitais são produzidas em ambientes


digitais bidimensionais 2D. É possível gerar e interagir objetos em um plano. (eixos x,y,
o eixo z é nulo ou zero.). Está sub-dividido em imagens bitmapeadas (raster images) e
imagens vetoriais (vector images). Os artistas usam diversas técnicas para elaboração de
seus trabalhos. Uma delas é o uso de mesas digitalizadoras pois permitem mais
liberdade de traço. Existem ainda alguns outros artistas que utilizam estas técnicas
somente para fazer estudos iniciais dos trabalhos definitivos tradicionais.

Bitmapeadas

Utilizam mapas de Bits para geração da imagens.

Manipulação de fotos

É uma das principais áreas de expressão da arte digital. Consiste em manipular uma
fotografia, sendo esta manipulação visível além de mudança de cores. Deve-se manter
em mente que somente pode-se utilizar fotografias de “stock” (fotografias nas quais o
autor especifica que tais podem ser utilizadas para trabalhos de arte de outros, não
somente manipulação de fotos, mas também como referência para desenhos e pinturas,
arte vetor, modelos tridimensionais, e outros.) para realizar manipulações que não
infrinjam as leis de copyright autoral.

Pintura digital

Pintura digital ou ilustração digital, trata-se de geração de trabalhos utilizando


programas específicos para edição de imagem que simulam a pintura em óleo sobre tela.
Muito embora existam possibilidades de aquarela, baixo-relevos, etc.

Desenho digital

O desenho digital é elaborado por meio de ferramentas virtuais que simulam as


utilizadas na Arte Tradicional. É o aspecto mais conhecido da Arte Digital,
constantemente confundido com a mesma.

Dentro desta categoria de arte digital se encaixam as Pinturas Digitais, gravura digital e
os trabalhos de Oekaki. As pinturas nada mais são do que desenhos digitais feitos com
maior atenção em relação a detalhes, sombras e luzes. É o equivalente digital às pinturas
em quadros e telas.

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Pixel art

Uma forma criada inteiramente mapa de pixels, usando a mais simples das ferramentas
digitais (conhecida como "Lápis"). Cada pixel é colocado num lugar específico com o
objetivo de melhorar a representação iconográfica da imagem e completar a intenção
original do artista. Os tão conhecidos e populares emoticons são trabalhos de pixel art.
Esta técnica é também muito importante no desenvolvimento dos ícones e ferramentas
das interfaces gráficas dos softwares.

Tendo em vista que a maioria dos termos em computação gráfica tem origem na língua
inglesa, é possível existir interpretações distintas, por exemplo, para arte vetorial e pixel
art.

Oekaki

São desenhos feitos em Oekakiboards sites com um programa geralmente em java feitos
para desenho.Alguns são relativamente completos, com layers(camadas) , aquarela,
airbrush , máscaras ,etc... Oekaki é uma palavra japonesa que significa
desenho(desenhar),pintor ou desenhista. Mas na cultura ocidental acabou ganhando um
significado errado de "rascunho".

Vectorial

As imagens são geradas por meio de vetores. Os softwares registram para cada entidade
(objeto) uma informação matemática. Estes dados podem ser livremente acessados e
alterados a qualquer momento. Os gráficos vetoriais são usualmente mais versáteis pois
permitem alteração nos desenhos produzidos.

Ilustração
As ilustrações utilizam vetores. Permite a geração de excelentes resultados. Estas
ilustrações gráficas se caracterizam por utilizar de vetores para definir as primitivas
geométricas. As linhas, círculos, polígonos, etc são definidas por registros matemáticos.
Este processo permite a alteração de cada endidade geométrica de forma independente.
Um dos exemplos práticos consiste em transformar uma fotografia em uma imagem
vetorial, costumamos chamar este processo de vetorização. Este processo perde nuances
do original, tornando-se menos realista. Existem várias opçoes de software que utilizam
estas ferramentas. Entre eles o Corel Draw, Adobe Illustrator, Macromedia FreeHand,
Fireworks (software proprietário) ou o Inkscape (software livre). Todos possuem várias
aplicações. São freqüentemente utilizado para criação da papelaria de um empresa do
que para ilustração), baseados nas formas geométricas.

Tridimensional

Do ponto de vista da computação gráfica são as artes digitais onde é possível modelar e
interagir com os objetos bi e trididimensionais no espaço tridimensional. São vetorer
tridimensionais.

Arte fractal

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Consiste em imagens digitais criadas utilizando complexas equações matemáticas, em


programas como Apophysis, Chaoscope, Ultra Fractal e outros. Estes programas são
dedicados a fórmulas que são descritas pela geometria fractal. Tradicionalmente,
imagens fractais representam auto-repetição, e podem ser aumentadas, ou diminuidas,
infinitas vezes sem perder sua forma original.

Desenho com giz molhado


O professor distribui os recipientes mencionados (qualquer copinho com água e a
mesma quantia de goma arábica) e um pedaço de giz de cor. Os alunos irão molhando e
traçando livremente sobre o papel. O desenho aparecerá melhor depois de seco.

Desenho com giz de cera molhado


Idem ao anterior.

Desenho com esponja


Um pedaço de esponja, molhado em anilina ou guache e bater levemente ou passar na
superfície do papel de maneira que desejar.

Desenho com prego ou parafuso


O uso do prego ou parafuso, constitui interessante aplicação. Basta molhar em tinta
colorida a cabecinha de um ou outro e aplicar; funciona como carimbo e pode-se obter
vários formatos, juntos ou isolados.

Pintura de assopro
Coloca-se algumas gotas do material a ser usado (tintas) no centro de cada papel, com o
canudo, começarão a empurrar as tintas com assopro; espalhando em várias direções e
formatos.

Desenho com os olhos fechados


Com os olhos fechados, fazer movimentos pelo qual passa-se o lápis sem tirá-lo do
papel, dançando por toda a superfície. Abrir os olhos e procurar no todo a possibilidade
de uma figura ou de uma abstração. Pintar, colorir ou destacar a descoberta.

Pintura com anilina e cola branca


Com a cola, desenha-se sobre a superfície do papel, deixando secar em seguida. Pinta-se
com anilina.

Pintura mágica
Passam-se camadas de cores diferentes de giz de cera branco em toda a superfície do
papel. Passa-se guache ou nanquim preto sobre o papel e deixar secar. Depois de seco,
com a ponta de um prego ou agulha sem ponta, raspando à vontade, trazendo o desenho.

Pintura em branco
Desenha-se livremente no papel com o giz de cera branco ou vela. Cobre-se com
anilina, pois ela não cobre as partes trabalhadas.

Pintura a mármore
Cobrir a superfície do papel com goma arábica, com um pincel. Pinguar guache em
pingos finos. Misturar e deixar secar.

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Pintura lavada
Molhar o papel com água, pingar tinta de cores variadas. Misturar e deixar secar.

Pintura desbotada
Cobrir toda a folha com anilina, deixar secar. Mergulhar o cotonete em uma vasilha com
água sanitária e desenhar sobre o fundo colorido. A água sanitária corrói a anilina,
tirando-lhe a cor.

Pintura quente
Acender a vela e prendê-la em um pires. Depois de firme, passar o giz de cera pela
chama e, enquanto aquecido, desenhar.

Pingos de vela
Aproveitando a experiência anterior da vela acesa, deixar a vela pingar na superfície do
papel, ora com pingos espalhados, ora agrupados. Depois é só pintar com guache ou
anilina. Os vazios serão realçados.

Pintura com guache ou anilina e barbante


Estender a goma arábica em toda a superfície do papel. Colar pedaços de barbante nas
formas que desejar. Depois de seco, colorir com guache ou anilina.

Pintura em relevo
(moedas, botões, folhas, barbante, etc.)
Os materiais devem ser colocados sob o papel. Passar o lápis de cera por cima, com a
cor que desejar. Os desenhos ficarão impressos no papel.

Pintura com moldes


Preparando-se alguns recortes em cartolina, antes da atividade, com formas diversas.
Ex.: frutas, flores, animais, casinhas, automóveis, etc. Com guache, usando uma peneira
e uma escova de dentes, pintar sobre a folha. As figuras aparecerão destacadas,
alcançando o efeito desejado, quando forem retiradas as formas.

Pintura com moldes (extencil)


Idem à anterior, mas as formas devem ser vazadas no molde, e não recortadas.

Pintura com lixa


Colocar o papel sobre a lixa. Passar o giz de cera livremente.

Pintura sobre lixa


Desenhar na lixa livremente, colorindo o desenhando com giz de cera.

Carimbos
Usar: Pimentão, vagem, cenoura, batata, quiabo, pepino, chuchu (podem ser cortados ou
fazendo-se formas neles). Passar guache na cor desejada e carimbar em folha branca.

Pintura da mão
Idem ao anterior

Pintura com as mãos

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Com uma folha de papel craft, aberta no chão, deixar os alunos pintarem com tinta
guache, livremente. Utiliza-se guache atóxico e as mãos.

Pintura lavada
Umedecer a folha com algodão embebido em água. Pingar sobre a mesma, cores
variadas de tinta. Espalhar rapidamente em diversas direções, formando desenhos.
Depois de seco, contornar com giz de cera preto ou deixar apenas o resultado do
processo anterior.

Pintura com areia colorida


Desenhar livremente sobre o papel, contornar com cola branca e jogar areia colorida.
Tirar o excesso e deixar secar.

Pintura com giz molhado


Colocar em uma vasilha um pouco de açúcar cristal em água, e várias cores de giz.
Deixar umedecer bem. Desenhar livremente na folha, fazendo movimentos circulares.
Deixar secar e contornar com giz de cera preto.

Pintura com com giz e cola


Desenhar livremente sobre a folha com lápis. Raspar giz de cor. Colocar cola e misturar
bem. Umedecer um pedaço do mesmo giz, e ir livremente contornando o desenho.

Pintura com dedo


Colocar sobre a folha, gotas de tinta nas cores desejadas. Com o dedo indicador, as
crianças passarão sobre a superfície da folha, espalhando a tinta na forma que desejar.

Pintura com o dedo (digital)


Idem ao anterior, mas carimbando as digitais dos dedos e da palma da mão, explorando
depois as possibilidades de desenho, com o lápis.

Pintura gêmea
Dobrar a folha em duas partes iguais. Pingar tinta nas cores desejadas, apenas em um
lado da folha. Dobrar novamente a folha e pressionar levemente. Depois abrir e deixar
secar.

Desenho gêmeo
Idem ao anterior, mas fazendo um desenho ou metade de um desenho em um dos lados
da folha dobrada.

Pintura quádrupla
Dobrar a folha em quatro partes iguais. Abrí-la e pingar tinta nas cores desejadas,
apenas em um lado da folha. Dobrar novamente a folha e pressionar levemente. Abrí-la
e colocar para secar.

Pintura clara
Passar camadas de cores diferentes de giz de cera, em toda a superfície do papel.
Umedecer o algodão com removedor e fazer movimentos como desejar. Deixar secar.
Desenhar livremente com giz de cera preto.

Desenho abstrato

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Com lápis preto, fazer traços abstratos sobre o papel. Colorir as partes desejadas com
giz de cera (cores variadas); preencher os espaços vazios com guache.

Pintura sobre gesso


Passar gesso sobre um papel de gramatura alta (pode ser canson, cartolina, etc.), ou tela,
fazendo formas e relevos. Deixar secar. Usar com qualquer técnica sobre o papel, dando
preferência ao guache, óleo ou acrílica.

Pintura sobre gesso e barbantes


Idem à técnica anterior, mas inclue-se barbantes ao gesso.

Pintura sobre relevo


Idem às técnicas anteriores, mas trocamos o gesso por massa acrílica.

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