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Disponibiliza dois canais de 64 Kbps para dados e um canal de 16 Kbps para sinalização (2B+D).
Disponibiliza 30 canais de 64Kbps para dados e um canal de 64 Kbps para sinalização (30B+D) o que
permite velocidades máximas da ordem dos 2 Mbps. Nos EUA e no Japão são utilizados débitos de 56
Kbps por canal o que só permite uma velocidade máxima de 1.544 Mbps (23B+D).
Os particulares e as pequenas e médias empresas são o alvo preferencial do acesso básico e podem
utilizar um dos canais disponíveis para voz e outro para dados. Em alternativa podem agregar os dois
canais para obterem uma taxa de transferência de 128 Kbps.
B channels (bearer)
D channels (delta)
- Taxa de transferência de 16 Kbps para o acesso básico e de 64 Kbps para o acesso primário;
A versão original do RDSI utiliza transmissão baseband e foi desenhada para operar na infra-estrutura de
comunicações existente que é baseada em fios de cobre.
Outra versão, chamada B-ISDN (Broadband-ISDN), utiliza transmissão broadband e é capaz de taxas de
transmissão de 155.52 Mbps e superiores, o que obriga o uso da fibra óptica.
O modelo de referência dos protocolos RDSI-FL (Protocol Reference Model - PMR) definido pela
recomendação I.321 do ITU-T é composto por três planos: plano do usuário, plano de controle e plano de
gerenciamento.
Plano do usuário
Plano de controle
O plano de controle é responsável pelo controle da chamada e pelas funções de controle das conexões.
Ele cuida de toda a sinalização referente ao estabelecimento, supervisão e liberação de chamadas e
conexões.
Plano de gerenciamento
O Gerenciamento das camadas corresponde à sinalização referente aos parâmetros residentes nas
suas entidades de protocolo. Trata dos fluxos de informação de operação e manutenção (OAM - Operation
and Maintenance) específicos de cada camada.
Frame Relay
O frame-relay procura tirar proveito da qualidade dos atuais meios de transmissão. Como as transmissões
estão se tornando cada vez mais confiáveis, o frame-relay consiste em eliminar grande parte do
cabeçalho do packet-switching relacionado com o controle de erros. Desta forma, o frame-relay consegue
atingir taxas de mais de 2 Mbps, enquanto o packet-switching se limita aos 64 Kbps originais
O seu nome deriva da utilização da camada 2 do modelo OSI (Data Link ou "frame") para encaminhar (ou
"relay") um pacote diretamente para o destino em vez de terminar cada pacote em cada nó de
comutação. Isto elimina o processamento de overheads e aumenta a velocidade de transmissão.
Baseado no standard ITU-TS Lap-D (um subconjunto do HDLC), utiliza pacotes de comprimento variável,
e assume que o meio de transmissão é confiável, ou seja, sistemas de transmissão baseados em fibra
óptica e tecnologia digital. Não existe detecção e controle de erros na rede o que ajuda a acelerar as
transmissões. Quando ocorrem erros, o frame relay depende de protocolos de mais alto nível para os
controlar.
Como as tramas podem utilizar diferentes caminhos da rede, o equipamento receptor (normalmente um
router) também tem de executar a reordenação de tramas.
Outro conceito importante é o de CIR (Committed Information Rate), em que embora exista uma
determinada largura de banda disponível, o cliente e o fornecedor acordam num valor mínimo de
utilização que estará sempre disponível. Deste modo, o fornecedor pode multiplexar estatisticamente
muitos canais lógicos numa única ligação física. Este esquema baseia-se no pressuposto que todos os
clientes não estarão a utilizar em simultâneo o máximo de capacidade disponível.
Originalmente só estavam disponíveis PVC (Private Virtual Circuits), isto é, ligações ponto a ponto. Com
velocidades que começam normalmente em 64 Kbps, podem chegar a mais de 1 Mbps.
- Switched virtual circuits (SVCs), onde pode escolher com quem pretende comunicar, tal como
acontece na rede telefônica;
- Serviço simplex, em que os dados apenas fluem numa direção, o que é útil para serviços de
broadcasting.
O Frame Relay é muitas vezes utilizado como substituto do X.25, primariamente para tráfego entre LANs.
Cell-Relay
O cell-relay pode, de certa forma, ser considerado o próprio ATM. Ele é uma combinação das
características inerentes à comutação por circuitos e por pacotes, uma mistura equilibrada dos
desenvolvimentos obtidos por essas duas tecnologias, utilizando o que cada uma possui de melhor.
Além dos vários canais lógicos que podem ser multiplexados sobre um único meio físico, o ATM faz uso de
canais e caminhos virtuais. Ele pode ser comparado a uma técnica de comutação de circuitos multi-taxa,
porém nela os canais virtuais possuem suas taxas dinamicamente definidas no momento da conexão,
diferindo dos canais de taxa fixa.
Outro fator importante a ser considerado é o tamanho das células. Este fator provém de uma relação de
compromisso entre a eficiência da transmissão, complexidade da rede e atraso. Após muita discussão, foi
padronizado um valor de célula de 48 octetos como o ideal.
Fast Packet Switching
A comutação por pacotes vem sendo usada desde 1969 (ARPANET), tendo sido difundida nas décadas de
70 e 80. Hoje, com as necessidades de comunicação exigidas pelos sistemas multimídia (integração de
voz, dados e imagem), a tecnologia de comutação de pacotes deverá a médio prazo ser substituída por
tecnologias “Fast Packet Switching” (Comutação Rápida de Pacotes).
Protocolos Ethernet
Em 1998, 86% do total de fornecimentos de portas e NIC’s no mercado de LAN’s foram Ethernet/Fast e
Ethernet/Gigabit. Observa-se, portanto, uma liderança absoluta e incontestável da tecnologia Ethernet e
de suas evoluções de alta velocidade.
Características
Existem diversos fatores que justifiquem esta liderança e mostram que esta tendência continuará nos
próximos anos, quais sejam
- O padrão SNMP para Ethernet é largamente adotado, existe uma ampla oferta de ferramentas de
gerência para Ethernet e um grande número de pessoal treinado para manutenção e gerência de redes
Ethernet.
- Baixo Custo – Grande escala de produção, simplicidade na sua implementação, grande número de
empresas concorrentes, são fatores que impõem preços mais competitivos em relação a tecnologias afins.
Observa-se também uma redução nos preços por porta, com o passar dos anos.
O objetivo das tecnologias discutidas é aumentar a vazão das redes Ethernet atuais (padrão IEEE 802,3),
o que obviamente implica em algumas modificações. A idéia é fornecer uma alternativa de crescimento
natural, principalmente para o padrão 10BASE-T.
Consideramos como extensões de redes Ethernet as redes locais que fornecem taxas superiores aos 10
Mbps (half duplex) fornecidos pelas redes 802.3, mantendo, do ponto de vista das estações, o acesso
baseado no CSMA/CD.
A especificação de nível físico 100BASE-T é responsabilidade do grupo de estudo IEEE 802.3u. A utilização
de taxas de 100 Mbps obrigou a modificações apenas no nível físico. As subcamadas MAC e LLC definidas
no padrão IEEE 802.3 (método de acesso CSMA/CD) não sofreram alterações, o que permite uma total
compatibilidade com as versões a 10 Mbps.
O Fast Ethernet usa o código 4B/5B que substitui cada 4 bits por 5 bits de acordo com a tabela a seguir.
O uso deste código assegura uma transição de sinal a cada 2 bits.
Protocolo 100BaseT4
O 100baseT4 utiliza quatro pares trançados e o objetivo é permitir a utilização de cabos sem blindagem
(Tipo 3). Para isto, 3 pares são usados para transmitir dados e o quarto par é usado para detectar
colisões. Para cada um dos 3 pares os dados são comprimidos numa conversão 8B6T (8 bits - 6
transmitidos) a uma taxa de entrada de 33,33 Mbps, correspondendo a uma taxa de transmissão no meio
físico de 25 Mbps. Com o uso da codificação "Manchester" a freqüência máxima gerada é de 25 Mhz.
Figura 12 - Codifigação 8B/6T do 100BaseT4
Trata-se de uma cópia da implementação FDDI que utiliza apenas dois pares de cobre com blindagem
(STP) ou duas fibras ópticas. As implementações 100baseTX e 100baseFX são copiadas do FDDI, logo a
estrutura do nível físico é diferente.
A utilização do código Manchester a 100 Mbps resultaria em sinais com uma freqüência de 100 Mhz. Para
evitar esta situação optou-se pela codificação NRZ-I que gera freqüências máximas de 50 Mhz.
ANSI/IEEE 802.4 (ISO 8802-4) é o padrão para redes em barra com sinalização em banda larga utilizando
a passagem de permissão como método de acesso. Quatro tipos de meios em barra, com as suas
entidades, correm particularmente pelas formas de sinalização especificadas para cada tipo de entidade
do nível físico.
Protocolo IEEE 802.5 (Token Ring)
ANSI/IEEE 802.5 (ISO 8802-5) é o padrão para redes em anel utilizando passagem de permissão como
método de acesso. O padrão provê a especificação necessária para redes em banda básica operando em 4
Mbps ou 16 Mbps, utilizando o par trançado como meio de transmissão.
Protocolo definido pelo IEEE (802.6) para redes de área metropolitana, que opera como um duplo
barramento (dual bus) cada um dos quais transporta dados em ambas as direções, utilizando um método
de acesso ao meio do tipo determinístico. Um sistema de fila mantém a ordem na transmissão.
Oferecendo altas velocidades (entre 2 e 300 Mbps), possui uma grande tolerância a falhas e um alto
desempenho.
Nunca foi muito popular, tendo vindo a ser substituído pelo SMDS e pelo ATM com o qual possui algumas
semelhanças.
Tipicamente, os usuários de redes locais necessitam de serviços de transmissão de dados e voz, entre
outros, para desempenhar suas tarefas. Esta demanda impulsionou o desenvolvimento de soluções
baseadas na integração de diversos serviços em uma rede única. Visando oferecer soluções para
integração de serviços no âmbito das redes locais, o IEEE desenvolveu o padrão IEEE 802.9, intitulado
“Integrated Services (IS) LAN Interface at the Medium Access Control (MAC) and Physical (PHY) Layers”.
Esse padrão define uma interface para acesso a serviços integrados, denominada ISLAN, fornecidos com
base em redes públicas ou privadas, como por exemplo: RDSI, FDDI e todas as redes IEEE 802.
A arquitetura IEEE 802.9 define um nível físico mais sofisticado que o das outras LANs IEEE 802,
utilizando a multiplexação por divisão no tempo (TDM). A multiplexação é especificada para ser capaz de
transferir taxas múltiplas de 4,096 Mbps em quadros isócronos gerados em uma freqüência de 8 Khz.
A referência [IEEE 1994] fornece especificações para uso de suportes TDM a 4,096 Mbps e 2,048 Mbps
baseados em quadros com 64 e 320 slots de um octeto.
A multiplexação dos diversos serviços transportados nos octetos do quadro TDM é função de uma
subcamada do nível físico denominada HMUX (Hybrid Multiplexing). Os procedimentos de gerenciamento
da subcamada HMUX, combinados com extensões para sinalização RDSI, definem o mecanismo que
permite estabelecer e liberar canais, de forma transparente e dinâmica, de acordo com os serviços
requisitados pelos usuários. Os tipos de canais definidos no padrão são:
Tipos de Canais
Canal D
Canal full-duplex com taxas de 16 ou 64 Kbps. O canal D é usado para fornecimento dos serviços de
controle de chamadas
Canal B
Canal de 64 Kbps, full-duplex, Foi concebido para transmissão de voz codificada em PCM ou para serviço
isócrono de 64 Kbps.
Canal C
Canal isócrono, full-duplex, cuja banda passante é um múltiplo de 64 Kbps. Exemplos típicos de utilização
de canais C incluem a transmissão de imagens e vídeo.
Canal P
Canal full-duplex, usado para transmissão de pacotes (daí o “P”). O canal P suporta os serviços MAC 802
para transmissão de dados.
Canal AC
Canal full-duplex, isócrono, de 64 Kbps, utilizado para transportar informações relativas ao procedimento
de arbitração request/grant. Esse canal é usado para controlar o acesso ao canal P, para transporte de
MPDUs.
Serviço de dados público de alta velocidade baseado em comutação de pacotes que permite performance
do tipo das LANs em MANs ou WANs sem limite de distância.
Embora utilizando standards DQDB, o SMDS também pode ser utilizado sobre ATM.
Oferece um tamanho variável de pacote, redes privadas virtuais (Virtual Private Network), grupos
fechados de utilizadores (Closed User Group) e velocidades entre 34 Mbps e 155 Mbps.