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FATEC – IVAÍ

Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí

ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

ABRIL
2007
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A. MODELO DA ESTRUTURA DA CAPA

FATEC – IVAÍ – FACULDADE DE TECNOLOGIA DO VALE DO IVAÍ

Nome:

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE .....


TÍTULO DO ARTIGO __________________________

IVAIPORÃ – PR
2007
3

B. MODELO DA ESTRUTURA DO TERMO DE APROVAÇÃO

TERMO DE APROVAÇÃO

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE ...


TÍTULO DO ARTIGO __________________________

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de


___________________, Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí – FATEC.

Orientador: Profº _____________________


Supervisor TCC

Profª Flávia F. P. Casa Grande


Orientadora Pedagógica

Ivaiporã,______ de ________________ de 2007.


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C. MODELO DA PRIMEIRA TEXTUAL PÁGINA DO ARTIGO

A GESTÃO DA LOGÍSTICA REVERSA

ANTÔNIO DE SOUZA ALVES


Gestão em __________, Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí – FATEC.

Orientador: Prof°________________

RESUMO

À Logística Reversa, que é vista do ponto de vista operacional como sendo a


movimentação de mercadorias no sentido inverso do fluxo direto, cabe interagir em
vários processos como o desenvolvimento de produtos, aquisição, produção,
comercialização e o descarte, no sentido de não somente operacionalizar, mas de
evitar ou minimizar os prováveis efeitos negativos ao meio ambiente, aos negócios,
às pessoas. A Logística Reversa é ainda, de maneira geral, uma área com baixa
prioridade. Isso se reflete no pequeno número de empresas que tem gerências
dedicadas ao assunto. Pode-se dizer que se está em um estado inicial no que diz
respeito ao desenvolvimento das práticas de Logística Reversa. Essa realidade
está mudando em resposta às pressões externas, como, por exemplo, um maior
rigor de legislação ambiental, busca de margens de contribuições adicionais aos
negócios, fidelização de clientes através de um diferencial competitivo, evolução
das legislações de questões ambientais e do atendimento ao consumidor.
Pretende-se, com o estudo a seguir, identificar qual é o nível de importância e
comprometimento do empresariado brasileiro em relação à Gestão da Logística
Reversa.

Palavras-chave: logística; logística reversa; distribuição; transporte.

1 INTRODUÇÃO

O tema do estudo a seguir refere-se à identificação do nível de prioridade


dada à Logística Reversa no Brasil. Essa pesquisa bibliográfica estará norteada a
partir do objetivo principal de identificar como acontece a gestão da Logística
Reversa em alguns segmentos do mercado brasileiro. Será possível concluir isso
através dos seguintes passos de estudos pormenorizados:
a) estudar os canais de distribuição: diretos e reversos;
b) ...
5

(...)
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D. ELABORAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO

1 PESQUISA E ARTIGO CIENTÍFICO

1.1 O QUE É PESQUISA E POR QUE SE FAZ UMA PESQUISA?

Pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo


proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Desenvolve-se ao longo
de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do
problema até a satisfatória apresentação dos resultados. (GIL, 2002)
Faz-se uma pesquisa por razões de ordem intelectual, que decorrem do
desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer, ou por razões de ordem
prática, que decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira
mais eficiente ou eficaz. (GIL, 2002).

1.2 O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA PESQUISA?

a) qualidades pessoais do pesquisador:


O êxito de uma pesquisa depende fundamentalmente de certas qualidades
intelectuais e sociais do pesquisador, entre as quais, estão as seguintes:
− conhecimento do assunto a ser pesquisado;
− curiosidade;
− criatividade;
− integridade intelectual;
− atitude auto-corretiva;
− sensibilidade social;
− imaginação disciplinada;
− perseverança e paciência;
− confiança na experiência.
b) recursos humanos, materiais e financeiros.
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1.3 O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO?

O artigo é uma pequena parcela de um saber maior, cuja finalidade, de um


modo geral, é tornar pública parte de um trabalho de pesquisa que se está
realizando. São pequenos estudos, porém, completos, que tratam de uma questão
verdadeiramente científica, mas que não se constituem em matéria para um livro.

1.4 FINALIDADES DE UM ARTIGO CIENTÍFICO

a) comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira


clara, concisa e fidedigna;
b) servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual
dos autores e das instituições às quais servem;
c) servir de medida nas decisões referentes à contratação, à promoção e à
estabilidade no emprego;
d) é um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias;
e) um artigo reflete a análise de um dado assunto, num certo período de
tempo;
f) serve de meio de comunicação e de intercâmbio de idéias entre cientistas
da sua área de atuação;
g) proporcionar os resultados do teste de uma hipótese, provar uma teoria
(tese, trabalho científico);
h) registrar e transmitir algumas observações originais.
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E. ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM ARTIGO CIENTÍFICO

É importante salientar que não há regras estanques, pois as variações


quanto à escolha desses itens ocorrem conforme a proposta do trabalho. Este é um
dos motivos que faz do orientador uma figura importante no papel da construção do
trabalho.
Habitualmente, os seguintes elementos são exigidos num artigo científico:

- Capas
- Preliminares
- Resumo na língua vernácula e abstract
1) Introdução
2) Fundamentação Teórica
3) Metodologia
4) Análise dos Resultados
5) Considerações Finais
- Referências Bibliográficas
- Apêndices ou anexos

CAPAS
Contém informações indispensáveis para a identificação do artigo

PRELIMINARES
- Cabeçalho – Título (subtítulo) do trabalho
- Autor
- Instituição
- Nome do professor orientador

RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA


É a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo
uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. Devem ser
indicados os seguintes elementos: a natureza do problema estudado, material e
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métodos utilizados, os resultados mais significativos e as principais conclusões. O


resumo deve ser redigido, preferencialmente, na terceira pessoa do singular, em
parágrafo único e conter, no máximo, 250 palavras. Deve-se incluir as palavras-
chave.

1) INTRODUÇÃO
Apresentação do tema, delimitação do tema, objetivos (geral e específicos) e
justificativa.

Tema
A escolha do tema é uma tarefa difícil, que envolve a análise das variáveis
que podem ajudar ou dificultar a execução da pesquisa. É importante nessa
definição conciliar o aspecto prático e de desejo de quem irá desenvolver a
pesquisa. De nada adianta ter todas as facilidades práticas (empresa disponível,
literatura acessível, logística de orientação etc.) sem que haja o engajamento e a
vontade de trabalhar tal tema. Assim, é importante:
a) definir o tema o quanto antes;
b) escolher o tema relacionado aos conteúdos teóricos que tiveram ou estão
tendo no curso;
c) desenvolver o trabalho onde há facilidade de acesso aos dados
(empresa);
d) fazer o trabalho na área de interesse do(s) pesquisador(es);
e) evitar questões polêmicas;
f) utilidade do tema;
g) disponibilidade de tempo, recursos financeiros, RH e materiais.
Algumas das áreas possíveis de serem estudadas podem ser:
a) Administração de Recursos Humanos: recrutamento e seleção;
treinamento; plano de cargos e salários; remuneração; sistemas de
avaliação de desempenho; desenvolvimento de executivos; liderança;
motivação; comportamento organizacional; cultura organizacional;
sociologia do trabalho; relações de trabalho; relações de poder;
burocracia;
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b) Administração de Marketing: comportamento do consumidor;


planejamento mercadológico; propaganda; marketing direto;
desenvolvimento de produto; desenvolvimento de mercado;
c) Administração de Finanças: impacto econômico; orçamento; análise de
investimento; desenvolvimento financeiro de plano de negócio; mercado
de capitais; administração de risco; planejamento financeiro;
d) Administração da Produção: técnicas atuais de gestão; gestão da
qualidade; processo produtivo; elaboração de indicadores de
desempenho; desenvolvimento e utilização de modelos e métodos
produtivos; novas tecnologias;
e) Administração Estratégica: elaboração de novas estratégias; análise dos
concorrentes; análise de mercado;
f) Administração da Informação: sistemas de informação; prospecção
tecnológica; desenvolvimento de sistemas de informações gerenciais;
aspectos ligados ao conhecimento.

Delimitação do tema
Explicitar o que fica no estudo e o que fica fora.
a) localização espacial: onde a pesquisa será desenvolvida;
b) temporal: em que período ocorrerá o levantamento de dados ou a
projeção de estudo.
c) personagens: quem participará da pesquisa ou responderá aos
questionários;
d) enfoque: estudo sociológico, administrativo, humanístico, histórico,
planejamento estratégico, marketing, recursos humanos, produção,
financeiro etc.

O objetivo geral define o propósito central da pesquisa, ou seja, o que se


pretende alcançar com a pesquisa. É o que responde e soluciona o problema.
Normalmente, é a pergunta de pesquisa (o problema) em forma de afirmação,
sempre expressando uma ação, por isso começa com verbo.

Os objetivos específicos circunscrevem o objetivo geral, que é mais


genérico. Os objetivos específicos cumprem etapas que necessitam ser cumpridas
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para alcançar o objetivo geral. São todas as afirmações que levarão o pesquisador a
cumprir o objetivo geral.

A justificativa é a apresentação dos motivos ou razões para a existência do


projeto. Justifica-se um projeto pela sua relevância, importância, viabilidade e
contribuições prática e teórica que pode trazer. Neste item do trabalho, o
pesquisador pode escrever de forma mais livre, evitando, inclusive, a utilização da
linguagem extremamente culta.
Dica: justificativa é a resposta que o autor dá à seguinte indagação do leitor:
em que o estudo é importante para a área na qual você está atuando, ou para a área
na qual busca formação acadêmica, ou para a sociedade em geral?

2) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Exposição e explicação teórica do assunto.

3) METODOLOGIA

Neste capítulo, descreve-se como a pesquisa será realizada. É a


operacionalização da pesquisa, que visa a relacionar os pontos teóricos levantados
na fundamentação com a realidade que se pretende analisar. A metodologia deve
estar em conformidade com a proposta do objetivo geral e dos objetivos específicos.
Desta forma, visa a responder às ações anunciadas nos mesmos.
Propõe uma classificação quando aos tipos de projetos, métodos e técnicas
utilizadas na metodologia.

A. PESQUISA QUANTITATIVA
A pesquisa quantitativa é a escolha da abordagem de quantificação da
coleta de informações, do tratamento dos dados e do uso estatístico nas análises. A
princípio, o método tem como objetivo garantir precisão aos resultados, isenção do
subjetivismo do pesquisador, evitar distorções nas interpretações, assegurando uma
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margem de segurança às inferências. As análises consistem no levantamento de


variáveis.
Um dos métodos utilizados é o experimento de campo. O objetivo deste
estudo é verificar a relação entre causa e efeito. Indicadores são medidos
(produtividade, desempenho, satisfação etc.) e os resultados são avaliados
mediante testes.
Pesquisa descritiva ou pesquisa de levantamento tem como
característica coletar dados de toda ou parte de uma população, a fim de avaliar a
incidência relativa, distribuição e inter-relações de fenômenos que ocorrem
naturalmente. Procura, assim, responder às questões de fato e determinar a
distribuição das características da população escolhida. As variáveis não são
manipuladas ou casualizadas pelo pesquisador. Sua força está na validade externa.
A pesquisa exploratória possibilita ao pesquisador aumentar sua
experiência em torno de determinado problema. Assim, o pesquisador planeja um
estudo exploratório para encontrar elementos necessários que lhe permitam, em
contato com determinada população, obter resultados que deseja. Um estudo
exploratório, por outro lado, pode servir para levantar possíveis problemas de
pesquisa.
As técnicas de coletas de dados das pesquisas quantitativas são várias.
Cada uma apresenta vantagens e desvantagens. São elas:
A entrevista é utilizada nas pesquisas de opinião e mercado. Sua utilização
é visível quando, no questionário, existe uma série de perguntas abertas. Quando há
necessidade de interação entre duas pessoas, a entrevista constitui-se no melhor
método. Entretanto, cabe ressaltar que o entrevistador não pode direcionar ou
influenciar a resposta do entrevistado. Na entrevista estruturada, as perguntas são
formuladas e é apresentada ao entrevistado uma série de respostas possíveis. Na
semi-estruturada, há uma variação entre perguntas fechadas e perguntas abertas.
Na não estruturada, é utilizada a técnica de conversa guiada, onde há apenas a
existência de um tema geral. Existe uma série de técnicas de entrevistas que
precisam ser respeitadas: ausência de expressão decorrente de julgamento de valor
do pesquisador, respeito ao tempo do pesquisado, formulação da pergunta de forma
adequada.
O questionário é um instrumento de coleta de dados que procura mensurar
alguma coisa. Sua atribuição é de descrição de características do objeto analisado e
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de medição das variáveis. As perguntas de um questionário são: perguntas fechadas


(alternativas de respostas fixas ou estabelecidas) e perguntas abertas (respostas por
frases ou orações). Naturalmente, as perguntas de questionário procuram responder
aos objetivos específicos da pesquisa. Assim, devem estar em conformidade com o
restante do trabalho.
A observação, normalmente, está casada com outra forma de coleta de
dados: observação e entrevista, observação e questionário, por exemplo. A
observação científica é válida quando é sistematicamente planejada, com critérios
definidos e sistematização de registros. A observação é muito eficiente, porque
atende pontualmente os interesses do pesquisador.
Os testes procuram medir como um sujeito pensa ou o que ele pensa. A
comparação entre a resposta dada e as respostas passadas é uma forma de
identificar e de estabelecer critérios. É muito utilizado pelos psicólogos em análises
de comportamento nas organizações.
A análise de índices e de relatórios escritos é comum no levantamento de
dados para elaboração de hipóteses que necessitam ser comprovadas. É uma fonte
de dados importante e, conforme sua coleta e seu levantamento, serve para
comprovar hipóteses testadas. É importante, no entanto, verificar se, nos relatórios
escritos, não há a visão subjetiva daquele que o elaborou. Se isso ocorrer, os
relatórios são tendenciosos e, portanto, perdem sua confiabilidade. Outra
observação importante é a fidedignidade dos índices levantados.

B. PESQUISA QUALITATIVA
Na pesquisa qualitativa, o uso da estatística é fundamental para análise dos
resultados. Não basta definir adequadamente o delineamento da pesquisa e aplicar
corretamente a coleta de dados se a análise estatística não for bem feita.
A pesquisa qualitativa caracteriza-se pela tentativa de uma compreensão
detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos
entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de características de
comportamentos. Argumenta-se que essa forma de pesquisa é aplicável para o
levantamento de hipóteses e que seus métodos de coleta de dados e análise são
apropriados para a pesquisa exploratória.
Entre as formas de delineamento, o estudo de caso é amplamente utilizado
na administração, podendo utilizar tanto métodos qualitativos quanto quantitativos.
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Possibilita, ainda, a adoção de vários modelos de coleta de dados e,


conseqüentemente, de tratamentos dos mesmos. O estudo de caso, como uma
estratégia de pesquisa, pode ser utilizado de modo exploratório (visando levantar
questões e hipóteses para futuros estudos por meio de dados qualitativos),
descritivo (buscando associações entre variáveis, normalmente com evidência de
caráter quantitativo) e ainda explanatório (objetivando simples entendimento e
descrição do caso analisado).
A pesquisa-ação permite conhecer a realidade social empírica. A ênfase,
nesse tipo de delineamento, é a relação teoria e prática. A preocupação do
pesquisador desta forma de pesquisa é construir teoria para a prática. Essa forma
de delineamento de pesquisa é amplamente utilizada por alguns consultores. Muitos
pesquisadores não vêem com bons olhos sua aplicação, pois acham que se gera
teoria para atender interesses particulares, ou seja, há um comprometimento
ideológico com a organização contratante.
A pesquisa-participante caracteriza-se pela participação do pesquisador no
interior da pesquisa. Para que haja efetividade nessa forma de condução de
pesquisa, é importante que o pesquisador tenha experiência e controle da dinâmica
do processo de pesquisa. Ela é encontrada em muitas pesquisas desenvolvidas pela
psicologia.
As técnicas de coleta de dados, nas pesquisas qualitativas, devem ser bem
compreendidas. As possibilidades de análises tendenciosas pela má aplicação
dessas técnicas e pela análise dos dados com contradições são os principais
problemas que um pesquisador pode enfrentar. Entre tais técnicas, estão as
seguintes:
A entrevista em profundidade é considerada o principal instrumento da
pesquisa qualitativa. É uma técnica que requer habilidade do entrevistador, que
procura identificar a compreensão dos pesquisados em relação às perguntas feitas.
As entrevistas semi-estruturadas ou não estruturadas são os principais instrumentos
de coleta de dados. Na primeira, são utilizadas questões abertas que permitem
captar o entendimento do entrevistado. Na segunda, o entrevistado fala livremente.
Esta não é muito recomendada, pois há tendência de que o entrevistado se disperse
do tema proposto.
O uso de diários é pouco utilizado nas pesquisas. O pesquisador distribui
vários diários entre os participantes e estes registram os acontecimentos do dia-a-
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dia. A vantagem é que as anotações são feitas no momento em que o fato ocorre.
Todavia, se os participantes não estiverem motivados a participarem da pesquisa,
podem fazer considerações e anotações sem a preocupação do rigor que um
trabalho científico exige.
A observação participante tem como pressuposto a participação do
pesquisador no grupo pesquisado. É importante, assim, o pesquisador ter bom
relacionamento com o grupo ao qual está integrado. O controle do pesquisador
sobre os processos da pesquisa é fundamental. Além disso, é necessária a boa
comunicação entre os integrantes do grupo.
Entrevista em grupo é amplamente utilizada em pesquisas nas quais o
pesquisador tem capacidade de coordenar uma dinâmica de grupo. É utilizada,
ainda, nas pesquisas de marketing para a definição sobre preferência de produto e
comportamento do consumidor. É importante ressaltar a necessidade de identificar
as lideranças que surgem nos grupos e que podem utilizar o discurso coletivo para
impor suas vontades. Conhecer os sentimentos ambivalentes que se manifestam no
interior dos grupos é essencial para o domínio do andamento da pesquisa.
Os documentos são importantes fontes de informações, dizem muito sobre
o passado da empresa e dos problemas que ela enfrentou bem como os resolveu.
Os documentos são fontes de levantamento de hipóteses ou de confirmação delas.
As técnicas projetivas ou histórias de vida são utilizadas pela psicologia e
pelas ciências humanas no geral. São pouco utilizadas nas análises dos problemas
das organizações. Sua aplicação requer entendimento da dinâmica de grupo.

4) DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Estabelecidos o tema e sua delimitação, formulados os objetivos, a


metodologia de pesquisa e escolhidos corretamente os documentos a serem
consultados, o investigador está em condições de fornecer uma resposta bastante
precisa em relação ao estudo elaborado.
É um parecer técnico sobre o tema, apresentando as respostas aos
objetivos específicos indicados.
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5) CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este capítulo não é um resumo do trabalho, mas das conclusões obtidas no


estudo, apresentadas de forma objetiva e concisa. Basicamente, repete, organiza e
reforça os resultados da análise e discussão.
Neste capítulo, deverão ainda ser descritos, objetivamente, se foi ou não
encontrada resposta ao problema proposto e ainda, também de modo breve, se os
objetivos específicos propostos foram atingidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A lista de referências é estreitamente relacionada à revisão de literatura.


Deve também incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas,
textos, etc. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de
referências. Por outro lado, a lista de referências não deve incluir trabalhos não
citados no texto.

Exemplo de lista de referências

ALVES-MAZZOTTI, Alda J.; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas


ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo:
Pioneira, 1999.

AMARAL GURGEL. José Alfredo. Segurança e Democracia. 2. ed. Rio de Janeiro:


J. Olympio, 1976.

BISI, G. P. Modelo de gestão da Bacia do Alto Iguaçu. In: PISANI, Elaine M. Manual
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BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 13. ed. São Paulo:


Malheiros, 2003.

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GIL, C. A gestão ambiental no setor de papel e celulose. 1989, 109 f. Dissertação


(Mestrado em Gestão Ambiental) – Faculdade de Administração – Universidade de
São Paulo. São Paulo, 1989.
17

JUCHEM, P. A. Balanço ambiental para empresas. In: ________. Introdução à


gestão, auditoria. 3. ed. Curitiba: FAE/CDE, 1995. p. 75-87.

LOPES, I. V. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 5. ed. Rio de


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LOPES, Silvana Cristina. Seleção e avaliação de fornecedores: ferramentas para


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Universidade São Francisco. Campinas, 2003. Artigo.

MACHADO, Hugo de Brito. Motivação dos atos administrativos e o interesse


público, Revista da AJUFE. Estudos em homenagem a Jesus Costa Lima e Hugo
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MOURA, G. A. C. Citações e referências para documentos eletrônicos.


Disponível em: <http://www.elogica.com.br/users>. Acesso em: 9 dez. 1997.

NICOLETTO, U. A evolução dos modelos de gestão de resíduos sólidos e seus


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ASPECTOS TRANSFRONTEIRICOS, 2., 1997, Campo Grande. Anais... Campo
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SOUZA, T. M. de. Meio ambiente e gestão participativa. Revista de Administração


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WARAT, Luís Alberto. Mitos e teorias na interpretação da lei. Porto Alegre:


Síntese, 1979.

APÊNDICES E/OU ANEXOS

Inserção de documentos, no final do artigo, que visam a esclarecer algum


ponto nela apresentado.
APÊNDICE: elaborado pelo(s) autor(es) do trabalho.
ANEXO: não elaborado pelo(s) autor(es) do trabalho.

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