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Suposições

Necessário considerar que em linguagem corrente,


genericamente, também existem as suposições, e, por este termo,
entendemos algo considerado como aceito, mas que não é expresso. Por
conseguinte, inexistem termos indicativos das suposições.
Em algumas situações as suposições são um tanto óbvias que
é desnecessário explicitá-las, mas noutros casos paira somente uma
suspeita da sua existência, e, com isso, na avaliação de um argumento,
torna-se importante clarificá-la.
O Pe. Werner aponta duas formas pelas quais uma suposição
faz parte de um argumento: (a) como sustentação para as razões básicas
apresentadas no argumento; e, (b) como um elo que falta no argumento,
seja como razão adicional, seja como conclusão intermediária.
Suposições que sustentam as razões básicas
Veja o seguinte exemplo:
Uma terça parte da população continua fumando. Todos
devem estar sabendo que fumar causa câncer de pulmão e
doenças do coração. Portanto, conhecer os riscos do fumo
para a saúde não é suficiente para levar as pessoas a
deixarem de fumar.
A razão 1 apresenta um fato que pode ser verificado com
facilidade. Já a razão 2 sugere haver motivos para esperar que as pessoas
estejam bem informadas, por exemplo, através de campanha publicitária,
a respeito dos riscos do hábito de fumar. Entretanto, a passagem da
afirmação de que houve ampla publicidade a respeito do tópico em
questão para a afirmação ulterior de que todas as pessoas devem
conhecer os riscos do hábito de fumar depende de uma suposição tácita:
todos absorveram esta informação, são capazes de entender as
mensagens veiculadas, e as aceitam como verdadeiras. Isto parece uma
suposição razoável, mas também pode haver quem queira contestá-la
dizendo que, não obstante a campanha publicitária, algumas pessoas
talvez não acreditam que haja uma conexão causal entre fumar e as
doenças citadas porque, segundo elas, as estatísticas a respeito não são
conclusivas.
Suposições como razões e conclusões não expressas
Observe o exemplo:
Se a propaganda de cigarro fosse proibida, os fabricantes
poupariam o dinheiro gasto em publicidade. E, para competir
entre si, reduziriam o preço do cigarro. Portanto, a proibição
da propaganda de cigarro provavelmente levará a um
aumento no consumo de cigarro.

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A razão básica do argumento é: se a propaganda de cigarro
fosse proibida, os fabricantes poupariam o dinheiro gasto em publicidade.
A partir desta razão básica é tirada a conclusão (intermediária): e, para
competir entre si, os fabricantes reduziriam o preço do cigarro. Logo em
seguida, segue a conclusão principal: portanto, a proibição da propaganda
de cigarro provavelmente levará a um aumento no consumo de cigarro.
Não obstante, a conclusão principal não partiria da conclusão
intermediária se a redução do preço do cigarro não fizesse uma diferença
na quantidade de cigarros comprados ou fumados. Deste modo, na base
desta etapa do argumento encontra-se a suposição como razão adicional:
se os cigarros forem mais baratos, os fumantes atuais fumarão mais, ou
não-fumantes se tornarão fumantes.
Síntese
A análise da validade dos argumentos apresentados como
exemplos exige, logicamente, a identificação da suposição, razão pela
qual o tema suposição não deixa de ser um ponto importante em termos
de lógica.

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