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Esta uma questo complexa. Existem diferentes formas e variantes nas duas correntes
filosficas. O racionalismo de Descartes penso eu, que se mostra muito diferente de Leibniz,
o empirismo de Hume do de Locke. Enquanto o racionalismo afirma que a razo pura, sem
a extenso dos a nica fonte do conhecimento, enquanto o empirismo, pelo contrrio,
afirma que todo nosso conhecimento adquirido pelos sentidos viso, audio, tato, pelo
mundo sensvel de Socrates.
Racionalismo
Define-se, numa primeira aproximao, pela absoluta confiana na razo humana. Para os
racionalistas o conhecimento tem a sua origem na razo pura . A razo a nica fonte de
conhecimento verdadeiro. As informaes dos sentidos so enganadoras e no podem ser
considerados conhecimentos.. O ideal do conhecimento para Descartes e Espinosa um
sistema anlogo aos modelos de raciocnio geometrico. O poder da razo consiste na
capacidade de "extrair" de si mesma verdades primeiras ou fundamentais - chamadas ideias
inatas - a partir das quais possvel obter todas as outras e construir assim a realidade. A
confiana na razo tal que se aceita como evidente, sem prvia crtica, o valor da razo.
uma razo dogmtica - dir Kant. As ideias inatas no so princpios que estejam em ns
em acto logo que nascemos: um recm-nascido no tem a ideia de tringulo, por exemplo.
Ideia inata significa que quando nessa criana, j crescida, surgiu a ideia de tringulo,
surgir independentemente da experincia e que a sua validade no assenta na
observao. Para os racionalistas as capacidades da razo s daro frutos se for
encontrado um mtodo adequado de raciocnio: o modelo desse mtodo encontra-se no
mtodo matemtico. Para os racionalistas a metafsica continua a ser a cincia primeira,
aquela que responde demonstrativamente s questes essenciais da razo.
Empirismo