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FICHAMENTO DE CITAO
Estudo
apresentado
ao
Departamento de Cincias Humanas
e Tecnologias da Universidade do
Estado da Bahia- UNEB, Campus
XVIII, Eunpolis, Colegiado de
Letras, como requisito parcial para
avaliao na disciplina Diversidade
Lingustica.
Orientadora: Prof.: Ms. Irlena
Moreira.
EUNPOLIS-BA
2013
Captulo 3
A variao lingustica em sala de aula
[] At hoje, os professores de portugus no sabem muito bem como agir
diante dos chamados erros de portugus. [] Erros de portugus so
simplesmente diferenas entre variedades da lngua. Com frequncia, essas
diferenas se apresentam entra a variedade usada no domnio do lar, onde
predomina uma cultura de oralidade, em relaes permeadas pelo afeto e
informalidade, [] e cultura de letramento, como a que cultivada na
escola.(p. 37)
no momento em que a o aluno usa flagrantemente uma regra no-padro e
o professor intervm, fornecendo a variante padro, que as duas variedades se
justapem em sala de aula. (p. 37)
[] identificamos alguns padres principais na conduta do professor perante a
realizao de uma regra lingustica no-padro pelos alunos:
o professor identifica erros de leitura, isto , erros na decodificao do
material que est sendo lido, mas no faz distino entre diferenas dialetais e
erros de decodificao na leitura, tratando-os todos na mesma forma;
o professor no percebe o uso de regras no-padro. Isto se d por duas
razes: ou o professor no est atento ou o professor no identifica naquela
regra uma transgresso porque ele prprio a tem em seu repertorio. A regra ,
pois, invisvel para ele;
o professor percebe o uso de regras no-padro e prefere no intervir para
no constranger o aluno;
o professor percebe o uso de regras no-padro, no intervm, e apresenta,
logo em seguida, o modelo da variante padro. (p. 38)
O padro de comportamento do professor em relao ao uso de regras nopadro pelos alunos depende basicamente do tipo de evento em que essas
regras ocorrem. (idem)