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O documento descreve as funções e garantias constitucionais do Ministério Público no Brasil. O MP não faz parte de nenhum poder, mas sim defende a ordem jurídica e os interesses sociais. Tem princípios de unidade, indivisibilidade e independência funcional. Seus membros têm garantias de inamovibilidade, subsídio irredutível e vitaliciedade após dois anos de exercício.
O documento descreve as funções e garantias constitucionais do Ministério Público no Brasil. O MP não faz parte de nenhum poder, mas sim defende a ordem jurídica e os interesses sociais. Tem princípios de unidade, indivisibilidade e independência funcional. Seus membros têm garantias de inamovibilidade, subsídio irredutível e vitaliciedade após dois anos de exercício.
O documento descreve as funções e garantias constitucionais do Ministério Público no Brasil. O MP não faz parte de nenhum poder, mas sim defende a ordem jurídica e os interesses sociais. Tem princípios de unidade, indivisibilidade e independência funcional. Seus membros têm garantias de inamovibilidade, subsídio irredutível e vitaliciedade após dois anos de exercício.
Seo I DO MINISTRIO PBLICO 1. Observaes Iniciais: O MP no faz parte de nenhum poder. Faz parte de uma funo essencial justia. Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis. 1 So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DOS MEMBROS DO MINISTRIO PBLICO
INAMOVIBILIDADE salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. IRREDUTIBILIDADE DE SUBSDIO Como o prprio nome diz os subsdios dos membros so irredutveis estando porm, sujeitos aos impostos gerais. VITALICIEDADE aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado; PRINCPIOS INSTITUCIONAIS DO MINISTRIO PBLICO. 1.1. UNIDADE pois o Ministrio Pblico possui diviso meramente funcional, atuando sempre como se fosse uma instituio nica, os membros integram um s rgo. 1.2. INDIVISIBILIDADE Os membros do Ministrio Pblico que agem em nome da Instituio e no por eles mesmos, por isso a possibilidade de um membro substituir o outro, dentro da mesma funo, sem que com isso haja qualquer disparidade. Os membros no ficam vinculados aos processos que atuam. 1.3. INDEPENDNCIA FUNCIONAL relaciona-se autonomia de convico, pois promotores e procuradores podem agir da maneira que melhor entenderem, no esto subordinados a quem quer que seja neste aspecto funcional. Submetem-se apenas em carter administrativo ao Chefe da Instituio. GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DOS MEMBROS DO MINISTRIO PBLICO INAMOVIBILIDADE salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. IRREDUTIBILIDADE DE SUBSDIO Como o prprio nome diz os subsdios dos membros so irredutveis estando porm, sujeitos aos impostos gerais. VITALICIEDADE aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado; 2 Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, provendo-os por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, a poltica remuneratria e os planos de carreira; a lei dispor sobre sua organizao e funcionamento. AUTONOMIAS CONSTITUCIONAIS DO MINISTRIO PBLICO. ADMINISTRATIVA. A autonomia administrativa manifesta-se no exerccio dos atos de sua atividade-meio, ou seja, consiste na possibilidade de o Ministrio Pblico praticar livremente, Marcos Kelsch 2016
O MP nas Constituies
apenas subordinado lei, os atos prprios de gesto administrativa da prpria instituio
(provimento de seus cargos e servios auxiliares; iniciativa de lei; contratar, licitar e efetuar a administrao geral da prpria instituio). Como exemplo dessa autonomia podemos citar as mencionadas no artigo 109 da Constituio do Estado do RS. CUIDADO!! Os atos decorrentes de sua autonomia administrativa tm eficcia plena e executoriedade imediata. FUNCIONAL Diferente da INDEPENDNCIA FUNCIONAL a autonomia funcional no serve para o procurador fazer o que bem quiser, mas para que o Ministrio Pblico cuja a funo defender a lei possa agir sem precisar pedir permisso ao presidente da Repblica (ou governador, no caso do Ministrio Pblico Estadual). Isso porque ele est subordinado quele poder (o Ministrio Pblico o que chamamos de rgo apndice do poder Executivo). Se o Ministrio Pblico no tivesse a autonomia funcional ele ficaria impossibilitado de exercer suas funes j que boa parte das aes que ele move so contra o prprio poder Executivo, quando suspeita que este possa ter desrespeitado a lei. a liberdade que o Ministrio Pblico tem, enquanto instituio, em face de outros rgos ou instituies do Estado FINANCEIRA. O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias, ou seja, a autonomia financeira possui os limites da Lei. 3 O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias. 4 Se o Ministrio Pblico no encaminhar a respectiva proposta oramentria dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes oramentrias, o Poder Executivo considerar, para fins de consolidao da proposta oramentria anual, os valores aprovados na lei oramentria vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do 3. 5 Se a proposta oramentria de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do 3, o Poder Executivo proceder aos ajustes necessrios para fins de consolidao da proposta oramentria anual. 6 Durante a execuo oramentria do exerccio, no poder haver a realizao de despesas ou a assuno de obrigaes que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de crditos suplementares ou especiais. Art. 128. O Ministrio Pblico abrange: Chefiado pelo Procurador-Geral da Repblica I o Ministrio Pblico da Unio, que compreende: a) Ministrio Pblico Federal; b) Ministrio Pblico do Trabalho; c) Ministrio Pblico Militar; d) Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios; II os Ministrios Pblicos dos Estados. Chefiado pelo Procurador-Geral dos Estados 1 O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador-Geral da Repblica, nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo. 2 A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica, dever ser precedida de autorizao da maioria absoluta do Senado Federal. 3 Os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios formaro lista trplice entre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma reconduo(APENAS UMA RECONDUO!!!!!).
Marcos Kelsch 2016
O MP nas Constituies
4 Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territrios podero ser
destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. 5 Leis complementares da Unio e dos Estados, cuja iniciativa facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecero a organizao, as atribuies e o estatuto de cada Ministrio Pblico, observadas, relativamente a seus membros. I AS SEGUINTES GARANTIAS: vitaliciedade, aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado; inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; irredutibilidade de subsdio, fixado na forma do art. 39, 4, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, 2, I; II AS SEGUINTES VEDAES: a) receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; (Salvo como cotista ou acionista) d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio; e) exercer atividade poltico-partidria; f) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei. 6 Aplica-se aos membros do Ministrio Pblico o disposto no art. 95, pargrafo nico, V. Art. 129. So funes institucionais do Ministrio Pblico: a) promover, privativamente, a ao penal pblica, na forma da lei; - Competncia PRIVATIVA do MP! b) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dos servios de relevncia pblica aos direitos assegurados nesta Constituio, promovendo as medidas necessrias a sua garantia; c) promover o inqurito civil e a ao civil pblica, para a proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; d) promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituio; e) defender judicialmente os direitos e interesses das populaes indgenas; f) expedir notificaes nos procedimentos administrativos de sua competncia, requisitando informaes e documentos para instru-los, na forma da lei complementar respectiva; g) exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior; h) requisitar diligncias investigatrias e a instaurao de inqurito policial, indicados os fundamentos jurdicos de suas manifestaes processuais; i) exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas. 1 A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civis previstas neste artigo no impede a de terceiros, nas mesmas hipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei. 2 As funes do Ministrio Pblico s podem ser exercidas por integrantes da carreira, que devero residir na comarca da respectiva lotao, salvo autorizao do chefe da instituio. 3 O ingresso na carreira do Ministrio Pblico far-se- mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realizao, Marcos Kelsch 2016
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exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica e observando-se,
nas nomeaes, a ordem de classificao. 4 Aplica-se ao Ministrio Pblico, no que couber, o disposto no art. 93. 5 A distribuio de processos no Ministrio Pblico ser imediata. Art. 130. Aos membros do Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposies desta seo pertinentes a direitos, vedaes e forma de investidura. Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma reconduo, sendo: o Procurador-Geral da Repblica, que o preside; quatro membros do Ministrio Pblico da Unio, assegurada a representao de cada uma de suas carreiras; trs membros do Ministrio Pblico dos Estados; dois juzes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justia; dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 1 Os membros do Conselho oriundos do Ministrio Pblico sero indicados pelos respectivos Ministrios Pblicos, na forma da lei. 2 Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico o controle da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe: zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministrio Pblico, podendo expedir atos regulamentares, no mbito de sua competncia, ou recomendar providncias; zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio ou mediante provocao, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio e dos Estados, podendo desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo para que se adotem as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzo da competncia dos Tribunais de Contas; receber e conhecer das reclamaes contra membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, inclusive contra seus servios auxiliares, sem prejuzo da competncia disciplinar e correicional da instituio, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao tempo de servio e aplicar outras sanes administrativas, assegurada ampla defesa; rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de um ano; elaborar relatrio anual, propondo as providncias que julgar necessrias sobre a situao do Ministrio Pblico no Pas e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. 3 O Conselho escolher, em votao secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministrio Pblico que o integram, vedada a reconduo, competindo-lhe, alm das atribuies que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes: receber reclamaes e denncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministrio Pblico e dos seus servios auxiliares; exercer funes executivas do Conselho, de inspeo e correio geral; requisitar e designar membros do Ministrio Pblico, delegando-lhes atribuies, e requisitar servidores de rgos do Ministrio Pblico. 4 O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiar junto ao Conselho.(mas no membro!!!) Marcos Kelsch 2016
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5 Leis(lei ordinria) da Unio e dos Estados criaro ouvidorias do Ministrio Pblico,
competentes para receber reclamaes e denncias de qualquer interessado contra membros ou rgos do Ministrio Pblico, inclusive contra seus servios auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico. Constituio do RS CAPTULO IV - DAS FUNES ESSENCIAIS JUSTIA Seo I DO MINISTRIO PBLICO Art. 107. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis.(Art.127,CF) Art. 108. O Ministrio Pblico tem por chefe o Procurador-Geral de Justia, nomeado pelo Governador do Estado dentre integrantes da carreira, indicados em lista trplice, mediante eleio, para mandato de dois anos, permitida uma reconduo por igual perodo, na forma da lei complementar. (Prazo para a escolha da Lista Trplice: 15 dias) 1 Decorrido o prazo previsto em lei sem nomeao do Procurador-Geral de Justia, ser investido no cargo o integrante da lista trplice mais votado. 2 O Procurador-Geral de Justia poder ser destitudo por deliberao da maioria absoluta da Assembleia Legislativa, nos casos e na forma da lei complementar estadual. 3 O Procurador-Geral de Justia comparecer, anualmente, Assembleia Legislativa para relatar, em sesso pblica, as atividades e necessidades do Ministrio Pblico. 4 A lei complementar a que se refere este artigo, de iniciativa facultada ao Procurador- Geral, estabelecer a organizao, as atribuies e o estatuto do Ministrio Pblico, observados, alm de outros, os seguintes princpios: aproveitamento em cursos oficiais de preparao para ingresso ou promoo na carreira; residncia do membro do Ministrio Pblico na Comarca de sua classificao; progresso na carreira de entrncia a entrncia, correspondentes aos graus da carreira da Magistratura estadual, por antiguidade e merecimento, alternadamente, sendo exigido em cada uma o interstcio de dois anos de efetivo exerccio, salvo se no houver candidato com os requisitos necessrios; ingresso na carreira mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realizao e observada, nas nomeaes, a ordem de classificao. Art. 109. Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia administrativa e funcional, cabendolhe, na forma de sua lei complementar: praticar atos prprios de gesto; praticar atos e decidir sobre a situao funcional do pessoal da carreira e dos servios auxiliares, organizados em quadros prprios; propor Assemblia Legislativa a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, bem como a fixao dos vencimentos de seus membros e servidores; prover os cargos iniciais da carreira e dos servios auxiliares, bem como nos casos de promoo, remoo e demais formas de provimento derivado; organizar suas secretarias e os servios auxiliares das Promotorias de Justia. Pargrafo nico. O provimento, a aposentadoria e a concesso das vantagens inerentes aos cargos da carreira e dos servios auxiliares, previstos em lei, dar-se-o por ato do ProcuradorGeral. Art. 110. O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites da lei de diretrizes oramentrias. Art. 111. Alm das funes previstas na Constituio Federal e nas leis, incumbe ainda ao Ministrio Pblico, nos termos de sua lei complementar: Marcos Kelsch 2016
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exercer a fiscalizao dos estabelecimentos que abrigam idosos, invlidos, menores,
incapazes e pessoas portadoras de deficincias, supervisionando-lhes a assistncia; exercer o controle externo das atividades desenvolvidas nos estabelecimentos prisionais; assistir as famlias atingidas pelo crime e defender-lhes os interesses; exercer o controle externo da atividade policial; receber peties, reclamaes e representaes de qualquer pessoa por desrespeito aos direitos assegurados na Constituio Federal, nesta Constituio e nas leis. Pargrafo nico. No exerccio de suas funes, o rgo do Ministrio Pblico poder: instaurar procedimentos administrativos e, a fim de instru-los, expedir notificaes para colher depoimentos ou esclarecimentos, requisitar informaes, exames, percias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administrao direta e indireta, bem como promover inspees e diligncias investigatrias; requisitar autoridade competente a instaurao de sindicncia, acompanhar esta e produzir provas; requisitar informaes e documentos de entidades privadas para instruir procedimento e processo em que oficie. Art. 112. As funes do Ministrio Pblico junto ao Tribunal Militar sero exercidas por membros do Ministrio Pblico estadual, nos termos de sua lei complementar. Art. 113. Aos membros do Ministrio Pblico so estabelecidas: I as seguintes garantias: vitaliciedade aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado; inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, por voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa; irredutibilidade de vencimentos, observado o limite mximo e a relao de valores entre a maior e a menor remunerao, bem como o disposto nos arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, 2, I, da Constituio Federal; II as seguintes vedaes: receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais; exercer a advocacia; participar de sociedade comercial, na forma da lei; exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outro cargo ou funo pblica, salvo uma de magistrio; exercer atividade poltico-partidria, salvo excees previstas em lei.