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domain (the earthly city) and the religious domain (the heavenly city) in The City
of God? What could Augustine think about the Kierkegaardian figure the knight
of faith, the individual who initiates a rupture between faith to God and civil
ethics?
We
will
attempt
to
discuss
those
questions
by
delineating
Keywords: Augustine of Hippo, Sren Kierkegaard, the city of God, the earthly
city, politics, faith.
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Mas a Cidade Celeste, essa sabe que um s Deus deve ser adorado e cr,
na sua piedade cheia de f, que s a ele deve ser prestado culto []. O facto
que no pode ter com a Cidade Terrestre leis de religio comum. Da ter que dele
discordar necessariamente. SANTO AGOSTINHO, A Cidade de Deus, op. cit.,
XIX, 17.
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Esta Cidade Celeste, enquanto peregrina na Terra, recruta cidados de
todos os povos e constitui uma sociedade peregrina de todas as lnguas, sem se
preocupar com o que haja de diferente nos costumes, leis e instituies com que
se conquista ou se conserva a paz eterna; nada lhes suprime, nada lhes destri;
mas antes conserva e favorece tudo o que de diverso nos diversos pases tende
para o mesmo e nico fim a paz terrena contanto que tudo isso no impea a
religio que nos ensina a adorar o nico e supremo Deus verdadeiro. SANTO
AGOSTINHO, A Cidade de Deus, op. cit., XIX, 17.
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A famlia dos homens que no vivem da f procura a paz terrena nos bens
e comodidades desta vida temporal; mas a famlia dos homens que vivem da f
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A ttulo de curiosidade, a influncia kierkegaardiana nas ltimas
proposies da obra Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein.
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SANTO AGOSTINHO, A Cidade de Deus, op.cit., XVI, 16. Santo Agostinho
comenta do seguinte modo a f de Abrao: Certamente que Abrao jamais
acreditaria que Deus se compraz com vtimas humanas. Todavia, perante uma
peremptria ordem divina, h que obedecer e no discutir. Mas a verdade que
Abrao deve ser louvado por ter imediatamente acreditado que seu filho havia de
ressuscitar depois de ter sido imolado. [] Este piedoso pai, agarrando-se
fielmente promessa que se havia de cumprir precisamente naquele que Deus
mandava imolar, no duvidou de que o imolado lhe poderia ser restitudo por
quem pde dar-lho quando no era esperado. SANTO AGOSTINHO, A Cidade de
Deus, op. cit., XVI, 32.