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arbitrrio. Mas essa rebelio no era um direito individual (ou de um pequeno grupo).
Ela s era legtima se atendesse a uma "vontade geral", que foi a base do pensamento
poltico da era das Luzes.
Na concepo de Rousseau, os homens no fizeram deixaram o estado de natureza
para se defender uns dos outros, mas para se defender de si mesmos. Por isso
aceitaram o pacto social para que a liberdade de cada um no fosse o que cada
indivduo quer, mas o que o grupo deseja. Ou seja, ele se torna verdadeiramente livre
em submisso, j que em liberdade plena seria inevitvel que iria prejudicar os demais.
Contudo, ele considera irreversvel o retorno ao estado de natureza. Em Rousseau, a
noo de pacto torna-se menos determinante porque comea a se entender que
inerente razo e no fruto de uma casualidade que deve ser mantida. Por isso, com
Rousseau, desaparecem os contratualistas contratualistas clssicos ou jusnaturalistas)
partem da noo de direito natural e do contrato como forma de regulao das relaes
entre governantes e governados.
O estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau evidenciam
uma percepo do social como luta entre fracos e fortes, vigorando a lei da selva ou o
poder da fora. Para fazer cessar esse estado de vida ameaador e ameaado, os
humanos decidem passar sociedade civil, isto , ao Estado Civil, criando o poder
poltico e as leis. A passagem do estado de natureza sociedade civil se d por meio de
um contrato social, pelo qual os indivduos renunciam liberdade natural e posse
natural de bens, riquezas e armas e concordam em transferir a um terceiro o
soberano o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade poltica.