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SUMÚLA DO ENCONTRO DO GT CRIANÇAS DE 6 ANOS NO ENSINO

FUNDAMENTAL

Local: Brasília, Ministério da Educação


Sala de reuniões do Gabinete da SEB/MEC, 5º andar, Brasília
Data: 20 de abril de 2010
Horário: 09h30minh – 17h00minh

Coordenação: Maria Thereza Marcilio e Mônica Samia


Palestrante: Professora Catarina Moro – UFPR

Participantes:
MEC:
Rita Coelho – Coordenadora Geral de Educação Infantil – COEDI/SEB/MEC
Edna Martins Borges - Coordenadora Geral do Ensino Fundamental –
COEF/SEB/MEC
Técnicas da COEDI e COEF/SEB/MEC

Secretaria Executiva da Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI)


Vital Didonet
Gustavo Amora
Ana Rosa Beal

INEP
Fernanda da Rosa Becker - Diretoria de Estudos Educacionais
Estevon Nagumo - Diretoria de Avaliação da Educação Básica

RNPI/GT:
Alessandra Chaves (OMEP)
Edna Maria Alves Fernandes (UFRN/NUFFEI)
Giovana Barbosa de Souza (Aliança pela Infância)
Maria Aparecida Salmaze (OMEP)
Maria Chantal (FEWB)
Maria Luzinete Moreira (Rede de Creches - RJ)
Marilena Flores (IPA Brasil)
Mônica Mumme (CECIP)
Priscila Fernandes (IC&A)
Renate Keller (Monte Azul)
Soeli Pereira (Instituto Marista de Solidariedade)
Sônia Costa (MIEIB)
Yedda Freire (IFAN / REPI CE)
Vivian Fuhr (UNDIME)
Luis Araújo (UNDIME)
Manhã:

Após a apresentação da cada participante, Vital Didonet falou sobre a RNPI, da qual já
fazem parte cerca de 70 organizações, com o objetivo de colocar a primeira infância na
agenda nacional. Além de apoiar campanha contra a violência infantil, a RNPI elaborou
o Plano Nacional da Primeira Infância dentro da rede. Após audiências publicas
aperfeiçoou o texto e as propostas e agora entra em outra fase, já que pretende
apresentar o documento ao governo. Espera-se que este tramite dentro da Câmara e
Senado para ser votado um dia.

Rita Coelho, coordenadora da COEDI, iniciou afirmando que é dever do MEC ter
estratégias de articulação políticas com a sociedade, citando o apoio a esta reunião como
um exemplo dessa estratégia. Salientou o caráter definitivo da inclusão das crianças de 6
anos no EF, estando a pertinência fora de discussão (dada a conclusão da tramitação
legislativa, o tema é uma realidade, no momento) e reafirmando a necessidade de
debater a sua implementação, tendo em vista as distorções existentes. Nota-se que há
problemas no cotidiano das crianças e os esforços do MEC, Undime entre outros são
insuficientes. Segundo a coordenadora há 2 pontos importantes para discussão:
- a cultura escolar x a concepção de criança e o lugar da criança na escola.
- o corte etário: COEDI/MEC/CNE defendem o ingresso das crianças de 6 anos
completos até 31/03 no 1º ano do EF, contudo outras interpretações, principalmente do
Ministério Público e da Promotoria tem trazido problemas para a organização das redes.
Há necessidade desta diretriz se tornar uma emenda constitucional.

Edna Borges, coordenadora da COEF, comentou da importância da reunião ser na SEB


para mostrar a boa articulação entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Citou
ações realizadas pela SEB para apoiar o EF de 9 anos: publicação dos cadernos:
Ensino Fundamental de 9 anos – Orientações Gerais para a inclusão da criança de 6
anos de idade, seguido da distribuição de um documento chamado Passo a Passo para
os gestores e secretários de educação para implementação do EF de 9 anos; e A criança
de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de 9 anos.
Segundo a coordenadora são dois os principais desafios para o sucesso da
implementação:
- a formação docente.
- a cultura de reprovação ainda prevalente no Ensino Fundamental. Este tema relaciona-
se também com o da frequência escolar.

Em seguida, a Profa. Catarina Moro apresentou sua pesquisa de doutorado sobre


“Ensino Fundamental de 9 anos: o que dizem os professores do 1º ano”. O estudo, de
natureza qualitativa, evidenciou uma série de problemas relacionados à implementação
do EF de 9 anos, em escolas da rede municipal de Curitiba, destacando-se entre eles o
isolamento dos professores dos processos de tomada de decisão e o desconhecimento
das instruções normativas emanadas dos órgãos educacionais.

Alguns pontos levantados pelos participantes após a apresentação da pesquisa:


- o despreparo político dos professores, estes acham que ele não tem relação com as
políticas educacionais e são meros “executores”;
- necessidade de diferenciar retenção de reprovação, visto que em alguns casos é
necessário a retenção na Educação Infantil por conta dos cortes etários;
- a questão da avaliação para as crianças de 6 anos e a necessidade de criar mecanismos
para diagnosticar como está a Educação Infantil;
- necessidade de adequar o material didático a esta idade, rever critérios no PNLD para
que os livros didáticos levem em consideração a entrada deste público no EF;

TARDE:

Após o debate foram identificados dois pontos centrais:

1- Cultura escolar x inclusão da criança de 6 anos:


Concepção de infância: sociedade, gestores e professores
Gestão e proposta pedagógica:
Formação docente inicial e continuada
Espaço e materiais.

2 – Idade de corte:
Multiplicidade de deliberações
Retenção x reprovação
Direito de mobilidade.

2 - PROPOSTAS DA RNPI:

2.1. Imediatas:
- Articulação MEC/MIEIB/RNPI/ UNDIME - em relação à idade de corte;
Com o judiciário - debate de concepções; Congresso da ABMP: entrega de
documento ou participação no evento;
Sugestão da entrada do Dr. Eduardo Penido na rede - coordenadoria da infância de SP.

Com o legislativo: Pressão política sobre o congresso - ação de advocacy;


articulação dos senadores em cada estado; Participação na Audiência Pública do
Senado Federal; Semana de Valorização da Infância em outubro - possibilidade de
espaço da RNPI.

- Análise e contribuições para as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino


Fundamental

2.2. Médio prazo:

- Participação do GT Criança de 6 anos no Ensino Fundamental na reunião


do GT Fundamental Brasil formado pelos Secretários Estaduais de Educação e pelos
presidentes de UNDIMEs estaduais;

- Elaboração de uma publicação: Questões levantadas:


. Se for fazer um documento, para quem? Se for para engavetar, não vale a pena.
. Experiências exitosas: mobilizar pessoas que possam sistematizar
experiências.como fazer? Através de uma revista? Fomento à atitude
investigativa do professor.
. Produzir material para o portal do professor de como trabalhar com essa faixa
etária. (documentação) desdobramentos do conteúdo.
. Articular a disseminação da publicação com os mecanismos e instâncias de
formação.
. Publicação dirigida à instrumentalização dos professores.

2.3. Propostas apresentadas, mas não encaminhadas:

- disseminação das idéias da rede através de documento enviado para:


. ANFOPE - Associação Nacional de Formação de Professores
- Fóruns Estaduais de Formação de Professores
- Fórum UNDIR - Faculdades de Educação
- Coordenação da Formação de Professores do MEC - Helena Freitas

- realização de um diagnóstico: pesquisa nacional - quem são essas crianças de 6 anos?

- articulação da RNPI nos fóruns da UNDIME

- articulação com a mídia -


grupo Lumem (PR)
Dep. Zezeu (BA) - ABEPEC - associação ligada à mídia pública (TV)
Ed.Abril

- necessidade de alguma ação com gestores: voltar a falar com MEC e UNDIME - fortalecer os
mecanismos já existentes

- discussão junto ao PNLD -


. Que tipo de material é mais adequado a essa faixa etária?

- curso de formação continuada tipo Proinfantil específico para este professor de 6 anos.

3 - Plano de ação

Ações urgentes:

O que Quem
Audiência Pública do Senado: dia 05.05 - Representantes de cada instituição
reunião UNDIME - MEC - MIEIB - RNPI

Congresso da ABMP - contato prévio com Todos da GT


os promotores com cada cidade.

- carta aberta aos promotores Vital com colaboração de Edna e Rita

- tentativa de espaço de debate Priscila e Ana rosa


- Diretrizes curriculares - sugestões na rede Mônica - coordena
até 04.05 Posição: Sonia, Soeli, Chantal, Alessandra

- Semana Mundial da Educação Edna


Todos da RNPI - procurar em cada estado
quem está organizando esse evento e
participar.

Médio prazo
- Publicação:
Formação de um GT para: publicação - formação - disseminação
(solicitar adesão pela net)

-Participar da reunião do GT Fundamental Brasil sobre a inclusão de crianças de 6 anos no EF.


Enviar nomes do GT para Edna visando a solicitação de passagens.

4 - Contribuições de parceiros:

Contribuições do INEP:
- dados/pesquisas; mapeamento de crianças de 6 anos no EF
- premio inovação: colocar um eixo específico sobre a inclusão de 6 anos no prêmio
- estudo sobre reprovação e retenção
- apoiar as pesquisas
- plataforma do gestor: perfil dos dirigentes municipais.

Contribuição IC&A:
- acesso a grupo de empresários

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