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Florianópolis, abril de 2010 Economia 11

DE ONDE VÊM OS ALIMENTOS Milho

Trigo Produção de SC: 4.089.215 toneladas


Área plantada: 715.774 hectares
Produção de SC: 323.617 toneladas Participação – Brasil: 6,94% Banana
Área plantada: 122.937 hectares Posição relativa - Brasil: 7º
Participação – Brasil: 5,37% Principais municípios produtores-SC: Produção de SC: 575.798 toneladas
Posição relativa - Brasil: 3º Abelardo Luz, Campos Novos e Mafra. Área plantada: 30.931 hectares
Principais municípios produtores-SC: Participação – Brasil: 8,23%
Campos Novos e Aberlado Luz Posição relativa - Brasil: 3º
Principais municípios produtores-SC:
Corupá e Luís Alves

Cebola
Produção de SC: 377.023 toneladas
Área plantada: 21.057 hectares
Participação – Brasil: 27,58%
Posição relativa - Brasil: 1º
Principais municípios produtores-SC:
Ituporanga e Alfredo Wagner.

Alho Maçã Arroz


Produção de SC: 14.215 toneladas Produção de SC: 562.988 toneladas Produção de SC: 1.018.108 toneladas
Área plantada: 1.577 hectares Área plantada: 19.638 hectares Área plantada: 153.100 hectares
Participação – Brasil: 15,50% Participação – Brasil: 50,08% Participação – Brasil: 8,44%
Posição relativa - Brasil: 4º Posição relativa - Brasil: 1º Posição relativa - Brasil: 2º
Principais municípios produtores-SC: Principais municípios produtores-SC: Principais municípios produtores-SC:
Curitibanos e Frei Rogério Fraiburgo e São Joaquim Forquilhinha, Turvo e Meleiro

Fonte:IBGE - Produção Agrícola Municipal (2008)


Arte - Joice Balboa

Políticas públicas ajudam a manter o agricultor no campo


O êxodo rural ocorre em Santa poderia ser diminuído com uma boa mercado de produtos com maior dens- ros programas. No âmbito estadual, água, mas não necessariamente, pois
Catarina desde a década de 1960, mas logística de transportes para os agri- idade econômica, como por exemplo, há o Projeto Microbacias – Projeto de podem também ser definidas em um
teve seu ápice nos anos 1990, quando cultores”. os alimentos orgânicos”. Recuperação Ambiental e de Apoio ao contexto cultural. Como cada uma
famílias inteiras migraram do campo O campo está envelhecendo e mas- Para Luiz Marcelino Vieira, econo- Pequeno Produtor Rural, que está na delas decide o destino dos recursos,
para as cidades, principalmente as culinizando-se. Estima-se que, em mista e analista de mercado do Cepa terceira edição. Na primeira, a ênfase as ações são diferenciadas. Algumas
situadas na faixa litorânea. Hoje, ele Santa Catarina, a cada dois anos a - Centro de Socioeconomia e Planeja- foi a questão ambiental, na segunda, o comunidades melhoraram as estra-
está em um ritmo menor e possui out- média de idade dos agricultores au- mento Agrícola, os jovens retornam, objetivo foi a organização dos produ- das, outras compraram equipamen-
ras características. Quem deixa o meio menta em um ano. Um dos fatores mas não querem trabalhar como seus tores e, na atual, as propostas foram tos para uso comunitário, e há ainda
rural agora são, em sua maioria, os que estimulam a saída do jovem, prin- pais: “Há casos de filhos de agricul- ampliadas e abrangem várias esferas outras que investiram em grupos de
jovens e as mulheres. cipalmente mulher, do meio rural é a tores que saem para estudar e depois da agricultura catarinense. As ações costura para mulheres agricultoras.
Em 1960, dois terços da população visão de que na cidade há mais opor- retornam, mais qualificados, e passam buscam fazer com que os agricultores Houve também as que optassem pela
catarinense vivia no campo. Em 1991, tunidades que valham a pena investir, a trabalhar na propriedade de uma se agreguem e obtenham mais renda melhoria da habitação rural e do sa-
menos de um terço e hoje há aproxi- além da renda que, no campo, fica forma mais organizada, tornando-se com seus produtos, através de asso- neamento.
madamente 20% da população ca- com os pais, desmotivando o jovem. uma espécie de empreendedor. Por ter ciações. Junto delas, são os próprios O Santa Catarina Rural - Microba-
tarinense no meio rural. A migração Essa é a tendência, mas ela está a terra, a qualificação e um entendi- produtores que decidem o que fazer cias 3 vai trabalhar na elaboração de
acontece normalmente por etapas: mudando. De acordo com Adriano mento maior, ele passa a explorar a com o crédito destinado pelo governo, projetos que contemplem a melhoria
do campo para uma pequena cidade, Gelsleuchter, Coordenador da Juven- terra de um jeito diferente”. o que dá mais autonomia e ajuda na dos sistemas produtivos, a inspeção
da pequena cidade para um centro tude Rural da Fetaesc – Federação continuação das atividades do projeto sanitária, a assistência técnica espe-
regional, e talvez dali para alguma dos Trabalhadores na Agricultura Políticas públicas mesmo depois de terminado. cializada e a rede de produção e co-
grande cidade ou para a capital. A do Estado de Santa Catarina, “atual- Políticas do governo que favoreçam O tempo de cada um desses proje- mercialização dos produtos agrícolas.
diferença de qualidade entre os ser- mente há um expressivo contingente o produtor são essenciais para manter tos foi de seis anos, e foram atendidos O programa tem parceria da Epagri
viços públicos nas cidades maiores e de jovens que estão retornando para o homem no campo. No Brasil, há o prioritariamente os agricultores fa- e Cidasc e possui um investimento
no interior é um dos motivos que le- o meio rural, pois observam que há Pronaf - Programa Nacional de For- miliares com renda de até dois salári- de 180 milhões de dólares, divididos
vam as pessoas a migrarem. De acordo oportunidades de geração de renda talecimento da Agricultura Familiar e os mínimos por mês, empregados ru- entre o Banco Central e o Governo do
com Borchardt, essa situação poderia nessa área. Os jovens que retornam seu Mais Alimentos, linha de financia- rais e populações indígenas. Existem Estado. Foi apresentado em agosto do
ser mudada, “pois não possuímos dis- ao campo, vêm com uma visão bem mento que destina recursos para que o em Santa Catarina cerca de 1.600 mi- ano passado e, assim como os anteri-
tâncias muito grandes das localidades mais ampla e costumam inovar nas agricultor possa investir na infraestru- crobacias, que, a principio, são áreas ores, terá duração de seis anos. (F. D.
rurais e das cidades. Muitas vezes isso propriedades e investir em nichos de tura em sua propriedade, além de out- definidas em torno de um curso de e Y. H.F)

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