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Direito privado

Dicotomia direito privado (civil-comercial)


Não há base científica para a divisão, apenas uma divisão por uma questão
histórica ¹.

¹ - A saber: Igreja e Estado insatisfeitos em competir com os mercadores


(que estavam tendo lucro excessivo) resolveu impedir que as lides que
envolvessem os mesmos fossem levadas aos Tribunais, logo os
comerciantes resolveram criar seus próprios tribunais e normas.

Breve Evolução
Subjetiva

Fase Objetiva

Subjetiva Moderna – Teoria da Empresa

Objetiva
Na fase Objetiva se analisava o ato praticado, bastando verificar se o ato
estava elencado na lista do regulamento que definia quais práticas eram
comerciais. Como bem se sabe o legislador não e capaz de “atualizar” a
lista com a mesma velocidade com que as mudanças sociais ocorrem,
portanto surgiam novos atos que não estavam regulados gerando, assim,
incerteza.

Teoria da Empresa

Empresa
Conceito
Conjunto dos fatores de produção (capital +trabalho) postos em atividade.

Empresa (capital+trabalho+organização)

Natureza Jurídica

Abstração Jurídica

Distinção entre empresa e sociedade


1) Sociedade sempre será sujeito de direito; empresa objeto de direito

2) Sociedade e empresa são institutos distintos. Sociedade é pessoa


jurídica; uma empresa pode ser de uma pessoa física
3) Sociedade não implica empresa. Ex: uma sociedade inativa, logo não
há empresa (pois empresa é a própria atividade).

Categorias Jurídicas
Sujeito de Direito, Objeto de Direito, Relação Jurídica,Pessoa
Física,Pessoa Jurídica,Sujeito Formal ?

Não é sujeito de direito. É um objeto de direito

Obs.: O fato de uma “empresa” ter CNPJ não a torna pessoa jurídica, isso é
apenas uma forma de controle estatal e está relacionado com o direito
tributário, não interessando em nada ao direito empresarial, ou seja, um
empresário individual que montou uma empresa é pessoa física, não
jurídica (apenas jurídica para fins de direito tributário). Caso o
empresário forme uma empresa com outro empresário aí seria uma pessoa
jurídica (associação,sociedade, etc.) e aí sim haveria uma pessoa jurídica.

Obs2.: Um empresário não precisa estar registrado para ser considerado um


empresário a luz do direito empresarial. Ele será um empresário irregular e
não gozará dos direitos e deveres de um empresário regular, mas, mesmo
assim, continuará sendo um empresário, logo poderá pleitear usando as
normas do direito empresarial, mas, obviamente, irão haver repercussões
em outras esferas devido a sua irregularidade.

Empresário
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Observações do Caput

Profissionalmente: Habitualidade. “Negócios de oportunidade” não


constituem um empresário, pois não há organização.

Toda atividade econômica: não mais existe a diferença entre atividade


comercial e atividade civil. A atividade econômica deve ser exercida em
nome próprio. Ex: professor não é empresário é empregado.

Parágrafo Único: Auto explicativo. Exemplo: advogados, médicos,


engenheiros, etc.

Obs.: Mesmo que um advogado famoso de um escritório não “advogue


stricto sensu” a pessoa jurídica (escritório) o faz (por meio de seus
prepostos), logo, mesmo que diante de mera atividade administrativa, ainda
assim será considerada atividade intelectual. O advogado renomado não
será, portanto, empresário
Ivo Pitangui x Ivo Souza  Pitangui exerce atividade intelectual científica
tal como Ivo Souza. Pitangui tem uma clínica particular que oferece serviços
de recuperação (estadia, alimentação). Ivo Souza realiza a operação no
Hospital Moinhos de Ventos e a recuperação do pós-operatório é realizada
pelo Hospital Moinhos de Ventos. Visível a diferença entre ambos. Pitangui
agrega atividades que fogem da simples atuação médica, logo é
empresário.

Elemento de Empresa:

Sérgio Campinho gosta da idéia de pessoalidade x impessoalidade, mas o


professor discorda, pois um grande escritório de advogados a prestação de
serviço sempre é impessoal, entretanto advogados nunca são
considerados empresários*, portanto tal critério de diferenciação é falho.

*Advogados, enquanto no exercício da advocacia, nunca poderão ser


empresários sendo, inclusive, vedado que o façam (v.g. vender livros no
escritório). Nada impede, porém que o indivíduo seja empresário com
atividade diversa (exemplo: construir e vender casas) ou, até mesmo,
empregado (professor).

A idéia de pluralidade agrada mais ao professor como critério de


identificação do elemento de empresa, pois é mais perceptível e suscetível
de diferenciação (vide exemplo Pitangui)

Outros autores gostam da idéia de “Responsabilidade pessoal” como


critério constituinte do elemento de empresa. Falho, pois, novamente,
advogados sempre respondem pessoalmente, entretanto não são
empresários.

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