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Slides

1.Energia Renovável
2.Historico do Biogas
3.Potencial brasileiro
4.Mapa do lixo (brasil)
5.Graf. uso de energia no brasil
6.Graf. destino final do lixo
7.Graf. uso de energia no mundo
8.A produção de energia elétrica a partir do lixo
9.Tecnologias: Incineração vs. Processos Biológicos
10.Energia e estilos de vida
11.Conflito Potencial
Energias renováveis: (slide 1)

Biomassa Rejeitos agrícolas PD


Fazendas energéticas PD
Lixo urbano PD
Biogás D
Geotérmica Hidrotérmicas M
Geopressurida D
Rochas secas e quentes PD
Magma P
Hidroelétrica Pequena escala M
Grande escala M
Oceânica Marés M
Correntes da maré P
Ondas costeiras PD
Ondas do mar P
Térmicas oceânicas PD
Gradiente de salinidade P
Solar Termoelétrica solar PD
Termelétrica solar M
Arquitetura solar MD
Fotovoltaica MD
Termoquímica MP
Fotoquímica P
Vento Em terra firme MD
No mar D
Bombas de ar M

P = pesquisa
M = Madura
D = Demonstrado
2. HISTÓRICO DO BIOGÁS

Segundo Coelho (2001), a descoberta do biogás, também denominado gás dos


pântanos, foi atribuída a Shirley em 1667. Já em 1776 Alessandro Volta reconheceu a
presença de metano no gás dos pântanos. No século XIX o aluno de Louis Pasteur Ulysse
Grayon realizou a fermentação anaeróbia (decomposição sem presença de oxigênio) de uma
mistura de estrume e água, a 35ºC, obtendo então 100 litros de gás/m³ de matéria. No ano de
1884, ao apresentar os trabalhos do seu aluno à Academia das Ciências, Louis Pasteur
considerou que a fermentação podia construir uma fonte de aquecimento e iluminação
(PECORA, 2006).
Nas décadas de 50 e 60, Índia e China foram os primeiros países a utilizar o processo de
biodigestão, sendo que desenvolveram seus próprios modelos de biodigestores. A
tecnologia da digestão anaeróbia foi trazida para o Brasil com a crise do petróleo na década de
70. Diversos programas de difusão foram implantados no nordeste, porém os resultados não
foram satisfatórios e os benefícios obtidos não foram suficientes para dar continuidade ao
programa (COELHO, 2001).
De acordo com Pecora (2006), com a crise do petróleo, diversos países
buscaram alternativas para sua substituição, acarretando em um grande impulso na
recuperação de energia gerada pelos processos de tratamento anaeróbio. Porém, as soluções
para os problemas de desenvolvimento devem ser apropriadas às necessidades, capacidades e
recursos humanos, recursos financeiros e cultura. Deste modo, o impulso recebido durante a
crise não chegou a substituir os recursos não renováveis por fontes renováveis.

3. Potencial brasileiro
O Brasil possui grande potencial para gerar energia elétrica a partir de resíduos sólidos e a
alternativa poderia aumentar a atual oferta do país em 50 milhões de megawatt-hora por ano, o
que representa mais de 15% do total atualmente disponível ou cerca de um quarto do que gera a
usina hidrelétrica de Itaipu. “ O caminho é mais curto que parece, pois a comprovação do baixo
custo da eletricidade tornará esta fonte interessantíssima, sobretudo quando assimilada sua
característica de segurança energética”, declara Oliveira, da UFRJ.

As vantagens são muitas. Diminuição dos aterros sanitários e lixões, menor produção de gases
poluentes, menos riscos ao meio ambiente e à saúde humana, mais economia e mais empregos
são apenas algumas delas. Aliás, a economia é um dos grandes chamarizes de se transformar
lixo em energia: em seu artigo “Lixo que vale ouro”, Oliveira aponta que o Brasil pode vir a ter,
com a implantação desse sistema, uma receita da ordem de R$ 9 bilhões por ano. O montante
viria da conservação de energia, da venda de recicláveis e da comercialização de créditos nas
emissões de gases evitadas, como o carbono e metano. “Na verdade, a questão energética ligada
ao lixo deve ter duas vertentes: a que primeiramente nos ocorre é a geração de energia a partir de
lixo, e a segunda, que não deve ser esquecida, é a reciclagem de produtos constituintes do lixo,
de cuja produção primária a energia entra como insumo. Reciclá-los usualmente diminui a
demanda energética dentro do setor industrial pertinente”, afirma Luz, da Ufop.

Porém ainda há muitos desafios a vencer. O maior deles, como aponta Oliveira, é a
desinformação, já que poucos acreditam ser possível que o lixo pode se tornar fonte de energia, o
que resulta no subaproveitamento do potencial brasileiro. “Além de algumas iniciativas quanto ao
aproveitamento de biogás de aterros, não existem projetos com outras tecnologias em curso no
país para explorar todo este potencial”, explica o pesquisador. Mas isso não é motivo para
desânimo. “Isso comprova a necessidade de planejamento, o que acaba de ser incorporado pela
EPE, que está criando uma base de dados sobre os parâmetros das tecnologias disponíveis no
mundo, a composição típica dos resíduos de cada região, a capacidade de aproveitamento dos
co-produtos de cada processo, os preços dos energéticos e dos produtos que possam ser
substituídos e a quantidade de emissões de gases de efeito estufa reduzida por tecnologia, com o
intuito de facilitar a escolha sobre a tecnologia a ser aplicada”, conclui.
Mapa do lixo:

5. Uso da energia no Brasil e no mundo

Desde os anos 70, a crise no setor elétrico brasileiro vem se agravando, visto
que as tarifas da eletricidade se mantiveram mais baixas tornando inviáveis investimentos
necessários para que a oferta de energia fosse garantida. Entre 1992 e 1997 o crescimento no
consumo de eletricidade foi de mais de 16%, surgindo, dessa forma, grande preocupação com
o déficit de energia e riscos de interrupção no fornecimento (VELÁZQUEZ, 2000).
Diminuir a dependência de combustíveis fósseis e não renováveis e buscar
soluções ambientalmente corretas, como a utilização da biomassa como fonte de energia, não
apenas reduzirá os impactos globais pela queima de combustíveis fósseis como também
contribuirá com a matriz energética dos países.
Nota-se, a partir do Gráfico 1, a dependência mundial de fontes não
renováveis de energia.

O principal consumo energético brasileiro é de fonte hidráulica (eletricidade


primária) e petróleo. A utilização de biomassa contribui com cerca de 29,7% para geração de

energia elétrica, como se pode observar no Gráfico 2 a seguir:

No Brasil, o PIB tem apresentado crescimento, porém a geração energética


vem se mantendo em patamares estáveis e baixos diante do crescente. Porém, as emissões de
dióxido de carbono crescem muito em relação ao PIB, aumentando então a preocupação com
o meio ambiente. Com a necessidade do aumento da geração de energia, a busca de
alternativas energéticas através de fontes de energia renovável tem sido tema de muito
interesse.
O gás metano é importante fonte de energia e também um gás de efeito estufa
com potencial de aquecimento cerca de 20 vezes maior que o dióxido de carbono e
responsável por 25% do aquecimento global (EPA, 2007). Uma das fontes emissoras de gases
são os aterros e lixões.
Desta forma, a geração de energia por meio da utilização do biogás de aterros se enquadra nos
quesitos de desenvolvimento sustentável, visto que deixaria de ser lançado na
atmosfera grande quantidade de metano.
A presente pesquisa visa o estudo do biogás proveniente de aterro sanitário e sua conversão em
energia elétrica e iluminação a gás.
8. A produção de energia elétrica a partir do lixo
A produção de energia elétrica era monopólio estatal até bem pouco tempo no Brasil. As recentes
mudanças institucionais introduzidas no setor elétrico, com a criação da ANEEL e a instituição do
Mercado Atacadista de Energia (MAE) deram origem a um novo modelo.
Na esteira das alterações normativas, finalmente, a partir de julho de 2000, já é permitido a
qualquer empresa produzir energia e vendê-la, sem nenhuma restrição, a qualquer consumidor.
O transporte da energia foi também alvo de nova regulação, não havendo mais obstáculos à sua
contratação, a qual deve seguir uma tabela de preços já estabelecida.
Com esse novo modelo institucional do setor elétrico, tornou-se possível a produção de energia
elétrica a partir do lixo com o envolvimento da iniciativa privada e passaram a ser viáveis parcerias
entre empresas e prefeituras.
E é muito significativa a contribuição que essa nova forma de se gerar energia pode trazer.
De fato, cada 200 ton/dia da fração orgânica dos resíduos sólidos domiciliares permitem a
implantação de uma Usina Termelétrica com a potência de 2 MW, capaz de atender uma
população de 20 mil habitantes. Isso quer dizer que, se a fração orgânica (60%) de todo o lixo
domiciliar brasileiro, que é da ordem de 120.000 ton/dia, fosse utilizada para produzir energia
elétrica, poderíamos implantar Usinas Termelétricas com potência significativa, cujo valor seria
apreciável.
Para as indústrias, haveria um tríplice ganho: poderiam contar com uma fonte adicional e
permanente de suprimento de energia, tendo, potencialmente, uma alternativa adicional para a
disposição dos resíduos não perigosos que geram, além dos ganhos econômicos decorrentes
dessa nova forma de geração de energia e disposição de resíduos.
Para os municípios, a economia seria muito grande. Seus gastos com a implantação e a operação
de aterros sanitários seriam quase inteiramente evitados. Além disso, seriam reduzidas as
distâncias percorridas pelos caminhões de coleta, outra forma importante de se economizar e, ao
mesmo tempo, melhorar o tráfego urbano. E tudo isso, sem a necessidade de investimentos por
parte das Prefeituras, uma vez que tudo poderia ser feito através de terceirização, pela concessão
dos serviços a empresas.
Os investimentos ficariam a cargo dos empresários, os quais poderiam se beneficiar da
possibilidade de vender a energia elétrica gerada, além de poderem cobrar uma taxa pela
recepção do lixo – desde que em montante inferior à economia que estivessem proporcionando às
finanças municipais.
Ademais, as vantagens sociais são inequívocas. Além da geração de empregos, crianças e
adultos que buscam retirar dos lixões meios para subsistir, trabalhando em condições subumanas,
poderão passar a integrar cooperativas voltadas para uma atuação organizada e regular em
Centrais de Reciclagem Integral de Resíduos.
9. Tecnologias: Incineração vs. Processos Biológicos
As tecnologias disponíveis não são tão recentes assim mas só agora vão poder ser adotadas no
Brasil. Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão já foram implantadas Usinas Termelétricas
alimentadas por resíduos, notadamente a partir dos anos 80. Essas tecnologias, embora já se
mostrem economicamente viáveis, em muitos casos apresentaram problemas ambientais.
A incineração e o processamento biológico são, essencialmente, as duas formas adotadas para se
produzir energia elétrica com a quase total eliminação da necessidade de aterros sanitários.
A incineração é um modo ambientalmente mais arriscado de resolver o problema. Isso porque
resulta na emissão de dioxinas e furanos, gases potencialmente perigosos para a saúde humana,
e que, suspeita-se, poderiam induzir até o câncer.
É bem verdade que foram desenvolvidos nos últimos anos sistemas de filtros capazes de reduzir
substancialmente esse risco. A tal ponto que até a Alemanha, país tido como talvez o mais
rigoroso em matéria de controle ambiental, chegou a conceder licença para o funcionamento de
número significativo de incineradores. Mesmo assim, em vários países como Suécia, Canadá,
Bélgica e Holanda foram fechados alguns deles em função dos riscos que apresentam.
Além disso, há também o problema de que acarretam uma perda de matéria orgânica, algo
sempre contra-indicado como prática ambientalmente sustentável.
Não se pode esquecer, por fim, de que os incineradores tendem a agravar o efeito estufa, perigo
ao qual o mundo está cada vez mais atento.
De um modo geral, os processos biológicos são mais viáveis economicamente e não agridem a
natureza. Esta tecnologia faz com que os resíduos orgânicos, através da compostagem, se
transformem em adubo orgânico, o qual, se adequadamente processado, pode ter alta qualidade.
Ao mesmo tempo é produzido metano suficiente para gerar energia elétrica em quantidade
apreciável, com produtividade similar à dos incineradores, e ainda com grandes vantagens
ambientais.
Tais vantagens decorrem do aproveitamento integral da matéria orgânica sem a emissão de
dioxinas e furanos, os gases perigosos para a saúde do homem. Além disso, os processos
biológicos contribuem para evitar o agravamento do efeito estufa.
Outro ganho energético interessante reside na possibilidade de armazenamento do metano para
geração de energia elétrica preferencialmente nos horários de pico, o que aumenta ainda mais os
ganhos econômicos.
Os processos biológicos permitem, assim, a venda de energia e adubo sem que a natureza perca
matéria orgânica e tornam possível às Prefeituras a quase eliminação da necessidade de aterros
sanitários.
Além do mais, uma pré-seleção do lixo urbano poderia permitir a retirada de latas de alumínio e
aço, papel, papelão, vidro e plástico, os quais também tem um valor econômico. Outro ganho
importante seria a geração de empregos na triagem desses materiais, com o uso de
equipamentos de baixo custo, como esteiras e prensas.
Em conclusão, os processo biológicos são via de regra preferíveis, devendo os incineradores ser
adotados apenas em casos muito extremos, sob rígido controle e quando as situações locais o
exigirem, em função, por exemplo, de uma grande dificuldades de aproveitamento do adubo
orgânico gerado.
O INTERESSE DOS EMPREENDEDORES / VENCEDORES DA LICITAÇÃO
Para que os empresários sintam-se motivados a oferecer aos municípios uma UTE, é necessário
que possam alcançar os seguintes objetivos:
• Obter receita pela venda de Energia Elétrica
• Obter receita pela venda de Composto Orgânico
• Obter receita pela venda de Recicláveis (papel, vidro, plástico, latas de alumínio e aço)
• Obter receita com a taxa de recepção do lixo da Prefeitura
• Obter concessão para período de 20 anos
• Totalizar receitas com os itens a) a d) que superem amortização + juros + depreciação +
custos operacionais e administrativos + Impostos
*Sabetai Calderoni é Doutor em Ciências pela USP (FFLCH), pós-graduado em Planejamento
pela Universidade de Edimburgo (Grã-Bretanha) e autor do livro "Os Bilhões Perdidos no Lixo"
(Ed. Humanitas, 1999, 3ª ed.)

3.1 Histórico

A incineração tem sido utilizada como um método para processar resíduos desde o início
do século. Durante as últimas décadas ela tem sido amplamente utilizada, estabelecendo
tecnologia com confiáveis modernas facilidades operando em base comercial. Modernas
plantas de incineração estão agora quase todas sendo construídas com aproveitamento
energético.

O primeiro incinerador municipal no Brasil foi instalado em 1896 em Manaus para


processar 60 t por dia de lixo doméstico, tendo sido desativado somente em 1958 por
problemas de manutenção Um equipamento similar foi instalado em Belém e desativo em
1978 pelos mesmos motivos. (MENEZES 2000; IPM 2002)

No Município de São Paulo, os serviços de limpeza urbana, entendidos, principalmente,


como a coleta e a remoção do lixo domiciliar e de animais mortos, iniciaram em 1869 e
utilizavam carroças de tração animal. Em 1913 foi instalado em São Paulo, no bairro de
Araçá (Sumaré) um incinerador com a capacidade de 40 t/dia (cerca de 100 carroças por
dia). Este antigo incinerador utilizava a queima de lenha para manter a temperatura de
combustão do lixo e a alimentação do lixo no forno era realizada manualmente. O
incinerador de Araçá manteve-se em operação por cerca de 27 anos, até a década de 40,
quando foi desativado e demolido nos anos seguintes (por volta de 1950). Isto se deu
devido ao aumento da quantidade de lixo coletada que ultrapassava a capacidade do
incinerador e por se encontrar muito próximo de residências. Notícias veiculadas nos jornais da
época (1940) informam que o Incinerador do Araçá tinha se tornado pequeno
para eliminar o volume de lixo coletado na cidade. Por outro lado, afirmavam que o futuro
incinerador, que seria instalado no bairro de Pinheiros, usaria óleo para manter a
temperatura de queima e eletricidade para acionar os sopradores de ar e o sistema de
mistura do lixo, seria ineficiente e muito dispendioso para a Prefeitura. (idem)

Em 49 foi instalado um incinerador em Pinheiros, SP, hoje desativado, localizado na Rua


do Sumidouro. Este incinerador utilizava tecnologia da empresa americana Nichols
Engineering Corporation, eliminava o lixo em regime de bateladas, tinha capacidade de
200 t/dia e era dotado de um sistema rotativo vertical, denominado “pião“, para
homogeneizar o lixo e assim conseguir uma combustão completa. O incinerador de
Pinheiros operou por 41 anos, até janeiro de 1990.

Dois outros foram também instalados em São Paulo, ambos com capacidade de 300 t/dia.
Em 1959 foi instalado o incinerador de Ponte Pequena localizado na Avenida do Estado, e
em 1968 o do Vergueiro na Rua Breno Ferraz do Amaral . Estes equipamentos
encontravam-se paralisados em 1993. Todos estas instalações contaram com tecnologias
de gerações hoje ultrapassadas, conforme abordado mais adiante, não tendo a
capacidade de atender as exigências das leis ambientais atuais.
Os atuais incineradores distinguem-se das unidades antigas, principalmente, pela forma
como os resíduos são deslocados no interior do forno e pelos volumes de lixo que são
eliminados. Para pequenas quantidades de lixo, entre 100 quilos/hora até 1.000
quilos/hora, são empregados os incineradores do tipo câmaras múltiplas com grelha fixa,
enquanto que, para volumes acima destes valores é adotado o incinerador do tipo grelha
móvel ou do tipo forno rotativo. (MENEZES 2000; IPM 2002)

Em 1994 foi lançado um mega-projeto, também em São Paulo, para a construção de dois
novos incineradores de grande capacidade, cada um com 2.500 t/dia. Até 1998, no
entanto o projeto continuava em compasso de espera, apesar de já ter sido licitado,
aguardando definições dos esquemas de remuneração pelos serviços prestados, que
ofereçam garantias ao empreendedor pelo longo prazo de concessão oferecido pelo
poder público. Existem também mobilizações da opinião pública através de entidades
ambientalistas, que, desconhecendo as tecnologias atuais e as garantias de não poluição do meio
ambiente, fazem forte pressão contrária. Enquanto isso o volume de lixo sem
destinação adequada cresce assustadoramente (IPM 2002)

Faz parte também da história da incineração, a proliferação de incineradores residenciais


prediais, ocorrida no Rio de Janeiro, a partir de 1950, com o surgimento da construção de
prédios de vários andares. Estes incineradores foram banidos em 1969/70 porque eram,
em realidade, verdadeiras “caixas de queimar sem controle”.

A partir de 1970 foi iniciada a fase de implantação de incineradores especificamente


desenvolvidos para o tratamento de resíduos especiais, como: aeroportuários,
hospitalares, industriais e outros perigosos. Nesta fase, entre outros, foram instalados os
incineradores das indústrias químicas Ciba, Basf, Hoescht (atual Clariant), Bayer, Cetrel,
Cinal e da Kompac nos aeroportos internacionais de Guarulhos. e no do Rio de Janeiro,
no Banco Central, e em várias Prefeituras, como a de Brasília, além do mais recente
Centro de Tratamento de Resíduos Perigosos, instalado em Fortaleza, que acaba de ter
os testes de emissão de gases aprovados segundo as normas ABNT e CETESB. Alguns
destes incineradores estão listados na Tabela 24 a seguir, com sua características
principais. Esta não tem por objetivo ser exaustiva, nem incluir todos os incineradores
existentes, mas apenas dar uma visão de algumas instalações importantes, que se
mantêm em funcionamento no momento. Estes incineradores têm capacidades de
processar entre 300 kg/hora a 1,8 t/hora. Dados levantados pela CETESB (idem) afirmam
que o Brasil gera cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos, entretanto,
muitos técnicos afirmam que o valor real deve ser várias vezes superior a este,
considerando-se as dificuldades em se realizar o levantamentos precisos da geração
destes resíduos, e mais ainda complexo é o conhecimento dos resíduos estocados,
considerados passivos ambientais. Neste ponto é importantes ressaltar a importância da
parceria da Universidade, especificamente o IVIG/COPPE/UFRJ, com o grupo
USINAVERDE para monitoramento das emissões provenientes da incineração de
resíduos, com a tecnologia patenteada por este grupo nacional.

Energia e estilos de vida

Conflitos de potências:

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