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1.Energia Renovável
2.Historico do Biogas
3.Potencial brasileiro
4.Mapa do lixo (brasil)
5.Graf. uso de energia no brasil
6.Graf. destino final do lixo
7.Graf. uso de energia no mundo
8.A produção de energia elétrica a partir do lixo
9.Tecnologias: Incineração vs. Processos Biológicos
10.Energia e estilos de vida
11.Conflito Potencial
Energias renováveis: (slide 1)
P = pesquisa
M = Madura
D = Demonstrado
2. HISTÓRICO DO BIOGÁS
3. Potencial brasileiro
O Brasil possui grande potencial para gerar energia elétrica a partir de resíduos sólidos e a
alternativa poderia aumentar a atual oferta do país em 50 milhões de megawatt-hora por ano, o
que representa mais de 15% do total atualmente disponível ou cerca de um quarto do que gera a
usina hidrelétrica de Itaipu. “ O caminho é mais curto que parece, pois a comprovação do baixo
custo da eletricidade tornará esta fonte interessantíssima, sobretudo quando assimilada sua
característica de segurança energética”, declara Oliveira, da UFRJ.
As vantagens são muitas. Diminuição dos aterros sanitários e lixões, menor produção de gases
poluentes, menos riscos ao meio ambiente e à saúde humana, mais economia e mais empregos
são apenas algumas delas. Aliás, a economia é um dos grandes chamarizes de se transformar
lixo em energia: em seu artigo “Lixo que vale ouro”, Oliveira aponta que o Brasil pode vir a ter,
com a implantação desse sistema, uma receita da ordem de R$ 9 bilhões por ano. O montante
viria da conservação de energia, da venda de recicláveis e da comercialização de créditos nas
emissões de gases evitadas, como o carbono e metano. “Na verdade, a questão energética ligada
ao lixo deve ter duas vertentes: a que primeiramente nos ocorre é a geração de energia a partir de
lixo, e a segunda, que não deve ser esquecida, é a reciclagem de produtos constituintes do lixo,
de cuja produção primária a energia entra como insumo. Reciclá-los usualmente diminui a
demanda energética dentro do setor industrial pertinente”, afirma Luz, da Ufop.
Porém ainda há muitos desafios a vencer. O maior deles, como aponta Oliveira, é a
desinformação, já que poucos acreditam ser possível que o lixo pode se tornar fonte de energia, o
que resulta no subaproveitamento do potencial brasileiro. “Além de algumas iniciativas quanto ao
aproveitamento de biogás de aterros, não existem projetos com outras tecnologias em curso no
país para explorar todo este potencial”, explica o pesquisador. Mas isso não é motivo para
desânimo. “Isso comprova a necessidade de planejamento, o que acaba de ser incorporado pela
EPE, que está criando uma base de dados sobre os parâmetros das tecnologias disponíveis no
mundo, a composição típica dos resíduos de cada região, a capacidade de aproveitamento dos
co-produtos de cada processo, os preços dos energéticos e dos produtos que possam ser
substituídos e a quantidade de emissões de gases de efeito estufa reduzida por tecnologia, com o
intuito de facilitar a escolha sobre a tecnologia a ser aplicada”, conclui.
Mapa do lixo:
Desde os anos 70, a crise no setor elétrico brasileiro vem se agravando, visto
que as tarifas da eletricidade se mantiveram mais baixas tornando inviáveis investimentos
necessários para que a oferta de energia fosse garantida. Entre 1992 e 1997 o crescimento no
consumo de eletricidade foi de mais de 16%, surgindo, dessa forma, grande preocupação com
o déficit de energia e riscos de interrupção no fornecimento (VELÁZQUEZ, 2000).
Diminuir a dependência de combustíveis fósseis e não renováveis e buscar
soluções ambientalmente corretas, como a utilização da biomassa como fonte de energia, não
apenas reduzirá os impactos globais pela queima de combustíveis fósseis como também
contribuirá com a matriz energética dos países.
Nota-se, a partir do Gráfico 1, a dependência mundial de fontes não
renováveis de energia.
3.1 Histórico
A incineração tem sido utilizada como um método para processar resíduos desde o início
do século. Durante as últimas décadas ela tem sido amplamente utilizada, estabelecendo
tecnologia com confiáveis modernas facilidades operando em base comercial. Modernas
plantas de incineração estão agora quase todas sendo construídas com aproveitamento
energético.
Dois outros foram também instalados em São Paulo, ambos com capacidade de 300 t/dia.
Em 1959 foi instalado o incinerador de Ponte Pequena localizado na Avenida do Estado, e
em 1968 o do Vergueiro na Rua Breno Ferraz do Amaral . Estes equipamentos
encontravam-se paralisados em 1993. Todos estas instalações contaram com tecnologias
de gerações hoje ultrapassadas, conforme abordado mais adiante, não tendo a
capacidade de atender as exigências das leis ambientais atuais.
Os atuais incineradores distinguem-se das unidades antigas, principalmente, pela forma
como os resíduos são deslocados no interior do forno e pelos volumes de lixo que são
eliminados. Para pequenas quantidades de lixo, entre 100 quilos/hora até 1.000
quilos/hora, são empregados os incineradores do tipo câmaras múltiplas com grelha fixa,
enquanto que, para volumes acima destes valores é adotado o incinerador do tipo grelha
móvel ou do tipo forno rotativo. (MENEZES 2000; IPM 2002)
Em 1994 foi lançado um mega-projeto, também em São Paulo, para a construção de dois
novos incineradores de grande capacidade, cada um com 2.500 t/dia. Até 1998, no
entanto o projeto continuava em compasso de espera, apesar de já ter sido licitado,
aguardando definições dos esquemas de remuneração pelos serviços prestados, que
ofereçam garantias ao empreendedor pelo longo prazo de concessão oferecido pelo
poder público. Existem também mobilizações da opinião pública através de entidades
ambientalistas, que, desconhecendo as tecnologias atuais e as garantias de não poluição do meio
ambiente, fazem forte pressão contrária. Enquanto isso o volume de lixo sem
destinação adequada cresce assustadoramente (IPM 2002)
Conflitos de potências: