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João Lúcio
Domínio seleccionado: B
Leitura e Literacia
Quando nós pensávamos que fazer melhor é praticamente impossível, pois jogámos
na promoção da leitura todo o nosso potencial cultural, científico e humano, eis que nos
confrontamos com as directrizes do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares e logo o nosso orgulho fica um pouco turvado … De facto ainda há muito por
fazer, por descobrir, por testar. Num domínio em que nos sentimos mais à vontade, vamos
verificar o impacto das nossas iniciativas e perspectivar áreas de expansão.
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actividades ajustadas aos vários níveis etários, apoiando os alunos nas suas escolhas,
divulgando as novidades literárias que se adequam àquilo de que eles gostam. Assim,
devemos incluir diferentes tipologias de texto, desde a banda desenhada, as revistas, os
jornais e os livros digitais. Neste processo temos necessariamente de contar com a parceria
dos professores de Língua Portuguesa, sugerindo-lhes actividades a realizar na BE e em
sala de aula, tais como concursos de leitura, concursos de escrita, jornal escolar, publicação
de textos de escrita criativa, criando momentos de leitura recreativa na aula de Língua
Portuguesa e Estudo Acompanhado, valorizar o livro assinalando efemérides relacionadas
com a leitura, envolver os pais/encarregados de educação na leitura com os seus
filhos/educandos.
Subdomínio
Subdomínio (B3)
(B3);
B3); Impacto do trabalho da BE nas atitudes e
literacia..
competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia
Apesar de todas as iniciativas desenvolvidas e de constatarmos que alguns alunos
respondem afirmativamente aos estímulos, ainda é frequente ouvir dizer que muitos alunos
não compreendem o que lêem e que se exprimem com dificuldade em Língua Portuguesa.
Estas afirmações interpelam-nos quanto á verdadeira eficácia do nosso trabalho. Porém, e
se não o tivéssemos feito, os resultados não seriam ainda piores?
Plano de auto-
auto-avaliação:
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Antes de iniciarmos o Processo de Auto-avaliação deveremos considerar:
1. O diagnóstico
2. A finalidade da avaliação
3. O público a quem vai chegar a informação da avaliação
4. As evidências necessárias para apresentar a esse público
5. As fontes onde essa avaliação deverá ser recolhida
6. Os processos de recolha
7. Quando vai ser necessária a informação
8. Os instrumentos para recolher a informação
O diagnóstico:
diagnóstico:
O ponto de partida para a auto-avaliação deste ano é o relatório elaborado no final do ano
lectivo anterior, que já teve como base a aplicação experimental (voluntária) do Modelo de
Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares e identificar os seus pontos fortes e fracos e
cruzar as conclusões com a informação recolhida sobre os potenciais utilizadores neste ano
lectivo. Servindo-nos do relatório do ano transacto, feito para a o Ag. V Escolas Dr.
João Lúcio elaborámos o seguinte diagnóstico:
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domiciliário. turmas da Escola Sede
têm a Hora do Conto,
marcada semanalmente na
5. A BE está informada BE, sempre à sexta-feira.
relativamente às linhas de
orientação e actividades
propostas pelo PNL e
desenvolve
desenvolve as acções
implicadas na sua
implementação.
7. A BE desenvolve,
desenvolve, de forma
sistemática, actividades no
âmbito da promoção da leitura:
sessões de leitura, blogue
blogue,
ue,
concursos de leitura, concursos
concursos
de escrita, Jornal Escolar que
associam formas de leitura e de
escrita ou de comunicação em
diferentes ambientes e
suportes
suportes
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recursos
recursos documentais em Setembro e Novembro foi de junto dos professores que
função das necessidades de 606; ano passado, foi de 522. permitam tirar conclusões
execução de diferentes Em igual período, neste ano, mais seguras.
projectos.
projectos. registaram-se 749 requisições.
- Promover o Passaporte
11. A BE apoia os alunos nas de Leitura para o aluno
suas escolhas e conhece as registar os livros que vai
novidades literárias e de lendo.
divulgação
divulgação que melhor se
adequam aos seus gostos. - Criar registos para as
turmas, onde sejam
registadas as leituras
Subdomínio B3 efectuadas.
3. Os alunos desenvolvem
trabalhos onde interagem
com equipamentos e
ambientes
ambientes informacionais
variados, manifestando
progressos nas suas
competências, no âmbito da
leitura e literacia.
Este foi o nosso ponto de partida para a elaboração do Plano anual de Actividades em
Setembro de 2009.
2009
A partir de Janeiro de 2010 deverão ser recolhidos os seguintes dados para avaliar o
subdomínio B1:
B1
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Indicadores Factores críticos de Evidências
sucesso
Promoção da Leitura e 1. Actualização da 1. Estatísticas de
literacia na escola colecção empréstimos
adequando-a às domiciliários
necessidades do 2. Estatísticas de
Agrupamento. Será empréstimos para
dado enfoque ao 1º sala de aula
Ciclo no sentido de 3. Estatísticas de
iniciar um novo utilização da BE
período, começando para actividades de
com a iniciação à leitura e outras
leitura. 4. Plano de
2. Promoção de acções Actividades da BE
formativas para 5. Ficha de Avaliação
desenvolver das
competências na Actividades/Projec
área da leitura tos
3. Incentivar o 6. Documentos
empréstimo escritos (Actas,
domiciliário relatórios)
4. Seguir as 7. Mapas de
orientações do calendarização de
PNL actividades
5. Articular a leitura 8. Questionários a
informativa com as docentes
actividades dos 9. Questionários a
departamentos alunos
curriculares
6. Disponibilizar a BE
para actividades de
grupos disciplinares
que tenham ou a ver
com a leitura ou
informação
7. Implementar a
participação de
alunos e professores
no blogue, Jornal
Escolar e Página do
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Agrupamento
8. Organizar
encontros com
escritores
9. Aproveitar o mais
possível a
colaboração da
Biblioteca
Municipal
10. Partilhar
experiências com as
bibliotecas do grupo
RCBO
11. Incentivar os alunos
a exporem os seus
gostos literários, os
seus dotes artísticos
e a sua visão da
realidade.
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Recolha de dados para a avaliação do subdomínio B.2.
curricular ou formativo
Análise de registos de
na criação de instrumentos de
Grelha de análise
apoio a actividades de leitura e
de escrita/produção de Análise das estatísticas da
informação em diferentes BE
ambientes
Jornal “O Farol”
- A BE promove e participa
Farol Digital
na criação de instrumentos de
apoio a actividades de leitura e
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de escrita, e na produção de Página Oficial da Escola
informação em diferentes
ambientes: jornais, blogs,
nesletter, webquests, wikis, Registos de reuniões RCBO
outros. Relatório de Actividades
A BE incentiva a criação de
redes de trabalho a nível
externo, com outras
instituições/parceiros, através
do desenvolvimento de
projectos neste domínio.
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De forma a tornar este processo mais transparente para os colaboradores no processo de
auto-avaliação, transcrevemos a tabela de perfis de desempenho.
Nível Descrição
Intervenientes no Processo:
Coordenadora: Professora Bibliotecária
Colaboradores:
Funcionários da BE
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Fases do Processo:
avaliar
selecção
selecção do domínio. Elaboração do Cronograma,
recursos necessários
observação,
observação, estatísticas de utilização,
utilização, informal feedback)
desempenho
desempenho,
empenho, definição de níveis de desempenho e perfil
da BE
Elaboração dos
dos relatórios
relatórios para a RBE e para o Julho de 2010
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Apresentação dos resultados ao Conselho Pedagógico Julho de 2009
Apresentação
Apresentação da avaliação
O relatório final é o instrumento de apresentação sistematizada da informação obtida e das
implicações que a mesma tem na acção futura. Deverá ser apresentado ao Órgão de
Gestão, ao Conselho Pedagógico, ao Conselho Geral e divulgado na página do
Agrupamento, para que os diversos intervenientes da comunidade educativa a ele tenham
acesso.
Limitações
O número de elementos da equipa é muito reduzido e estas docentes têm poucas horas
atribuídas na BE, pelo que se afigura muito difícil poderem colaborar, tendo que, em
simultâneo, executar as tarefas de promoção da leitura e da literacia e recolher e tratar
dados.
A Professora Bibliotecária,
Norberta Sousa
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