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INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Guião

MESTRADO EM
de
Investigação

Docente: Professora Alda


Pereira

Trabalho realizado por:

Ilda Bicacro

Felícia Figueiredo

Julieta Cordas

Manuela Pereira

Março de 2010
Índice

Índice....................................................................................................................... i
1.Introdução...........................................................................................................1
2. Guião de Investigação .......................................................................................1
3. Reflexão final......................................................................................................2
4.Referências Bibliográficas...................................................................................4

Ilda Bicacro – Felícia Figueiredo – Julieta Cordas – Manuela Pereira


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1.Introdução

Toda a investigação procura a construção de conhecimento que, face ao anterior, se


defina como válido e transformador da realidade, ainda que estas características não perdurem
ao longo do tempo. Depois de identificado o problema, revista a literatura, reconhecida a
praticabilidade da investigação apresenta-se uma proposta de guião da investigação.
A história da investigação encontra-se repleta de esforços para combinar, numa única
investigação, diferentes métodos de recolha e análise de informação. Numa proposta de
investigação os métodos devem ser clarificados. Quem são os participantes? Que dados vão
ser recolhidos? Que instrumentos vão ser usados? Que equipamento vai ser utilizado?
Não obstante o desenvolvimento da investigação educacional, da preferência de uns
investigadores pelo método quantitativo e de outros pelo método qualitativo, reconhecem-se
vantagens e limitações em cada um deles. A metodologia da investigação qualitativa é
forçosamente diferente da utilizada na investigação quantitativa. No entanto, qualquer que
seja o paradigma escolhido há passos metodológicos a respeitar quando se parte para uma
investigação. Os estudos qualitativos baseiam-se, frequentemente, em análises indutivas,
dados categorizados, comparação baseada em padrão. Os estudos quantitativos usam
procedimentos de análise de dados estatísticos.
Um plano de trabalho exige uma organização articulada, flexível e em parte
provisória, do trabalho pessoal em função dos objectivos e das hipóteses para a resolução dos
problemas que se pretendem estudar (Dias, M. 1999). No âmbito da 1ª actividade proposta na
unidade curricular Investigação Educacional apresentam-se neste documento:
o Uma introdução;
o Um possível guião para um trabalho de investigação;
o Uma Reflexão Final.
Importa referir-se que nunca se deve colocar demasiada confiança num único estudo
de investigação. Em ciência, as verdades são provisórias, as conclusões devem ser aceites pela
comunidade científica e estarem sempre dispostas a serem postas em causa.

2. Guião de Investigação

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GUIÃO DE INVESTIGAÇÃO

1º Passo - Problema de Investigação

Que problema vai ser objecto da investigação? Todo o trabalho está condicionado pelo campo
específico onde se vai intervir.

2º Passo – Revisão da literatura

Os problemas que vão ser investigados já foram investigados por outros? Que conclusões se
tiraram? Não deve haver sobreposição de investigação.

3º Passo – Paradigma escolhido (Quantitativo, Qualitativo ou Misto) e Método a seguir

Propõe-se uma investigação baseada no paradigma qualitativo ou misto, de método indutivo


analítico e comparativo.

4º Passo – Objectivos da Investigação

Para que serve esta investigação? Qual a tese que se desenvolve?

5º Passo – Recolha de dados (qualitativos/quantitativos)

Depois das respostas às questões anteriores, sabendo qual a problemática que se vai trabalhar,
a percepção que se tem do caminho a percorrer, identificam-se os dados: Entrevistas?
Questionários? Outros? Quais?

6º Passo – Tratamento, Interpretação de dados e Conclusões

O tratamento de dados depende da qualidade dos mesmos.

7º Passo – Elaboração do documento escrito

Esta fase consiste na elaboração e revisão do texto final e apresentação das conclusões.

8. Preparação e impressão, correcção e reimpressão

9º Passo – Apresentação final do Trabalho

Normalmente à instituição que presidiu ao trabalho de investigação.

3. Reflexão final

É através da pesquisa e das conclusões do trabalho de investigação que o saber evolui

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e o pensamento crítico se desenvolve. No âmbito da educação reconhecem-se os seus
contributos nomeadamente na melhoria do ensino e da aprendizagem e no crescimento do
ponto de vista pessoal e profissional dos envolvidos.
Constituem requisitos de um investigador ser curioso, atento ao mundo que o rodeia e
inconformado sobre os problemas sociais. Alguns estudos mostram que os investigadores são
criativos e têm uma faceta estética apurada. A responsabilidade profissional deve permitir
garantir que os trabalhos de investigação sejam relevantes para a sociedade e procurem não
duplicar os já realizados por outros.
Os resultados dos trabalhos de investigação devem ser divulgados e explorados, de
modo a garantir que a investigação seja frutuosa e levada ao conhecimento da sociedade em
geral, como forma de aumentar o conhecimento científico e valorizar a investigação. É por
isso necessária a definição e utilização de um método de estudo e seguir uma
metodologia de trabalho que possa ser comparável pelos vários investigadores,
de forma a cruzar dados melhorar o trabalho e dar continuidade à investigação.
“Quando iniciam um trabalho, ainda que os investigadores possam ter uma ideia
acerca do que irão fazer, nenhum plano detalhado é delineado antes da recolha de dados”
(Bogdan, 1994:83).
O planeamento da investigação não pode ser concebido com grande rigidez, o
caminho faz-se caminhando, este plano vai-se reestruturando à medida que prossegue a
investigação. Importa sublinhar que o investigador parte para o campo da investigação
munido dos seus conhecimentos, das suas experiências, com hipóteses formuladas e com um
grande objectivo de verificar essas hipóteses ou proceder a alteração e reformulação das
mesmas, à medida que a investigação avança.
O modelo de investigação quantitativo “é o paradigma dominante em educação” tendo
por base o método científico. Reconhecem-se-lhe no entanto algumas limitações
nomeadamente a dificuldade de manipular ou controlar aspectos de natureza ética e variáveis
independentes (Moreira, C. 2007).
O modelo de investigação qualitativa constitui uma resposta às limitações da avaliação
quantitativa. Interessa-se pelos processos cognitivos e metacognitivos dos seres humanos.
Inspira-se em métodos utilizados na investigação antropológica e etnográfica.
Utiliza entrevistas detalhadas e observações minuciosas que fornecem “ informação
acerca do ensino e da aprendizagem que de outra forma não se poderia obter”. As suas
limitações relacionam-se com a objectividade ou falta dela, por parte dos investigadores e o
tempo requerido para a investigação. (Fernandes, D. 1991, p.65). É por isso que os métodos

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qualitativos e os quantitativos se combinam muitas vezes numa mesma investigação.
O guião apresentado, como já foi referido, pode ser condutor de um processo de
investigação de paradigma quantitativo, qualitativo ou misto. Em educação e para qualquer
problemática a tratar, os vários paradigmas encontram aceitação. Assim sendo, parte-se do
princípio que as diferenças no faseamento não são significativas.

4.Referências Bibliográficas

Bogdan R. & Biklen, S. (1994): Investigação Qualitativa em Educação. Uma introdução à


teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Caraca, M. e al. Características da personalidade em artistas plásticos e investigadores


científicos. Aná. Psicológica, 2000, vol.18, no.1, p.53-58. ISSN 0870-8231.

Dias, M. (1999). Métodos e Técnicas de Estudo e Elaboração de Trabalhos Científicos.


Coimbra: Minerva

Johnson, B. e Christensen, L. (s.d.) Educational Research Quantitative, Qualitative, and Mixed


Aproches.

Moreira, C. (2007). Teorias e Práticas de Investigação. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais


e Políticas.

Valles.M. (2000): Técnicas cualitativas de investigación social. Reflexión metodológica e


práctica professional (2ª ed.). Madrid: Síntesis/Sociologia.

http://www.southalabama.edu/coe/bset/johnson/dr_johnson/2lectures.htm. Acedido em Março de


2010.

http://www.socialresearchmethods.net/kb/contents.php. Acedido em Março de 2010.

http://www.fisterra.com/mbe/investiga/cuanti_cuali/cuanti_cuali.asp. Acedido em Março de 2010.

http://fds.oup.com/www.oup.co.uk/pdf/0-19-874204-5chap15.pdf. Acedido em Março de 2010.

europa.eu/eracareers/pdf/eur_21620_en-pt.pdf. Carta europeia da Investigação. (acedido em


21 de Março)

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