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Ciclo global do transporte de

compostos
t poluentes
l t

Rodrigo Ornellas Meire


Laboratorio de Radioisotopos EPF
Instituto de Biofisica Carlos Chagas Filho
romeire@biof.ufrj.br
Efeito estufa e o aquecimento global
Assunto em moda na
mídia atual

Tendência ou sensacionalismo?
Fato - Aumeto anual de 2/3 de grau celcius desde 1860.
Balanço de Energia da Terra

• Energia
g p proveniente do sol;;
• Incidência de diferentes comprimentos de onda;
• Máximo de energia esta situado na luz visível
(0,4 – 0,7 µm);

Reflexão da radiação solar

Luz infravermelha (IR)


4 a 50 µm
O Efeito estufa

• 50% de toda luz incidente é absorvido pela terra;

• 20% são absorvidos por gases:


- UV, O3 estratosférico + O2
- Luz infravermelha (IR), CO2 + H2O

• 30% são
ã refletidos
fl tid ded volta
lt
para o espaço (IR).

(gelo neve,
(gelo, neve nuvens
nuvens, partículas)

Efeito estufa +15oC


Sem Efeito estufa -15oC
Absorção de energia pelos gases
indutores do efeito estufa:

• Vibrações moleculares

a. Vibração de estiramento de ligação

X---Y X------Y X---Y X-Y X---Y


R >R
R R <R
R R

b. Vibração de deformação angular

Y Y Y Y Y
X Z
X Z X Z X Z
Ø Ø X Z Ø

Absorção de IR
Absorcao Momento dipolar
Principais gases Indutores do efeito estufa
Dióxido de Carbono
1. O=C=O 2. O=C=O
Deformação angular Estiramento assimétrico

1.
2.

E
Espectro
t ded absorção
b ã no IR para CO2
“Dióxido de carbono como um dos
principais gases indutores do efeito estufa”

Linha tracejada (--):


Intensidade teorica de luz IR refletida

Li h continua
Linha ti (-):
()
Intensidade de luz IR refletida medida
experimentalmente.
Crescimento “linear” de Dióxido de Carbono
atmosférico ao longo de 50 anos
• Taxa
T anuall d
de aumento
t dde 0
0,4%
4% ou 1
1,5
5 ppm.
• antes 1750 (pré-industrial) – 280 ppm CO2
• 1998 – 365 ppm;
• 2008 – acima de 380 ppm

Flutuacao anual de CO2


Flutuação

Crescimento e decomposição
decomposicao
Vegetal (Hemisfério
(Hemisferio Norte)
Principais
p fatores na emissão de CO2
• Consumo de combustíveis fósseis
(carvão, petróleo e gás natural).

• Países
P í industrializados
i d t i li d
- 5 toneladas métricas (1.000 Kg) de CO2 / ano / pessoa

• Paises em desenvolvimento:
- Um décimo da emissão de CO2 (países desenvolvidos)
- Deflorestamento: ¼ das emissões antropogênicas de CO2 anuais.
- Brasil como p
principal
p agente
g emissor na America do Sul.
“Emissões anuais globais
antropogênicas de CO2
expressas em massa de
carbono”

• Baseada na emissão de combustíveis



fósseis
i e ffabricação
bi ã dde cimento
i t
Metano
• Vibrações de deformação angular – maior absorção de luz IR
• Efeito de aquecimento x21 maior do que o CO2 !!!
Contudo, [ ]arCH4 <<< [ ]arCO2

• 70% das emissões de CH4 são de origem antropogênica.

Concentração de Metano em
núcleos de gelo estimando nos
últimos 1.000 anos
Fontes de metano para a atmosfera

• Via biológica da decomposição anaeróbica da matéria orgânica;


• Aterros sanitários, reservatórios, produção agropecuária, etc…
• Retroalimentação positiva – aquecimento global (+ emissão CH4)
• Permifrost e fundos oceânicos – reservatórios de CH4
Óxido nitroso (N2O)
• Níveis constantes durante cerca de 300 anos atrás;
• Baixo
B i crescimento
i t ddesde
d o período
í d pré-industrial
é i d t i l (13%)
(13%);
• Taxa de crescimento atual de 0,25% por ano;
• Menos de 40% da emissão de N2O tem origem antropogênica;
• Principais fontes: Oceanos e solos de florestas tropicais
(subproduto de processos de nitrificação e desnitrificação – atividade bacteriana);
• Fertilizantes em atividades agrícolas como principal fonte antropogênica.
Produção de Óxido nitroso durante o ciclo
biológico do nitrogênio
Outros gases indutores do efeito estufa

CFCs (Clorofluorcarbonetos)
• longo tempo de permanêcia atmosférica;
• Liberados em grande quantidade no passado (Protocolo de Montreal 1995);
• Eficiência na absorção de luz IR;
• Efeito contrario de resfriamento – destruição do O3 estratosférico:
- Redução da camada de ozônio estratosférico.

Ozônio troposférico
• Gás indutor do efeito estufa (10% de aumento do aquecimento atmosférico);
p de vida troposférico;
• Curto tempo p ;
• Sobreposição com a janela de CO2 na absorção da luz IR;
• Principal emissão: Usinas termoelétricas, automóveis, queimada de
florestas e pastagens.
Aerossóis e seus efeitos no resfriamento global
• Partículas atmosféricas apresentam alguma capacidade de refletir luz;
• Aerossol de sulfato – queima de combustíveis fósseis (carvão),
erupções vulcânicas.
Reflexão e absorção de particulas de aerossóis

• Pequena capacidade de absorção de luz IR (ex. fuligem);


• Núcleos
Nú l d
de sulfato
lf t + á
água > G
Gotículas
tí l comuns d
de á
água
(capacidade reflectiva de luz).
Aerossóis antropogênicos na reflexão direta da luz

• Maiores emissões no Hemisferio Norte;


• China
Chi e IIndia
di como maiores
i emissores
i d
de dió
dióxido
id dde enxofre
f ((carvão);
ã )
• Porcentagem global de enxofre no carbono do combustível:
A
Anos 30 e 40
40: 2
2,2%
2%
Atualmente: 1,1%

Carvão

Petróleo
Gás natural

Unidade em watts por metro quadrado


Estimativa do aquecimento global total
• Variação
V i ã na concentração
t ã d de gases d
do efeito
f it estufa
t f e outros
t ffatores;
t
• Estimativa entre o período pré-industrial e os anos 90.
Modelo de simulação
ç considerando e excluindo os efeitos dos
aerossóis de sulfato no aquecimento global desde 1860.

excluindo

incluindo
Contentas frias sobre o Aquecimento global

Céticos:

• Radiações solares se expandem e se contraem ao longo de milênios;


• Oscilações geológicas naturais x aquecimento global;
• Questionamentos com relação a amostragem:
- Aparelhos realmente calibrados no passado? (pré-industriais);
- Ilhas de calor (sistema de calefação durante o inverno);
- Matrizes ambientais questionáveis (gelo - possível perda de gases alvo).
Fracionamento global de Substâncias
tóxicas Persistentes (STPs)
Substâncias tóxicas Persistentes ((STPs))

1. São substâncias “ambientalmente” persistentes;


2. Podem ser encontradas em áreas “remotas”, distantes de suas
fontes de origem;
3. Apresentam algum nível de toxicidade.
UNEP 2003

... POPs (ex. DDT, PCBs, PBDEs, HPAs)


... Mercúrio
“Biomagnificação do DDT na 
Amazônia”

Áreas de Estudo na Amazônia Legal Brasileira

Azeredo, A. et al. 2005

Cromatograma de leite materno coletado em 2001-2002


Biomagnificação de STPs

Amplificação biológica

“TUCUXI”
((Sotalia g
guianensis Gervais,, 1853))

Cromatograma de tecido adiposo

Lailson-Brito et al. 2005


CONVENÇÃO DE ESTOCOLMO

“Proteger
Proteger a saúde humana e ambiental da presença de 
a saúde humana e ambiental da presença de

Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs)”

• Em vigor desde 17 de Maio de 2004

• 142 países signatários (Brasil)

• “The Dirty Dozen”
Tracking the distribution of Persistent
Organic Pollutants (POPs)
Wania & Mackay 1993.
1993 Environ. Sci. Tecnol.
Environ Sci

• Introdução

(Rappe, C. 1974): POPs migram pela atmosfera condensando


em regiões de baixa temperatura.

((Wania & Mackay


k y 1993):) Propõem
p o processo
p de Fracionamento
Global dos POPs.

¾ Analogia a Destilação Fracionaria


• Fracionamento Global e Condensação dos POPs.
POPs

POPs – Ciclo (ar, água, solo e sedimento) está relacionado com a capacidade
de evaporação e deposição dos compostos, onde a temperatura é um fator
determinante.
determinante

Al Temperaturas
Altas T – Regiões
R iõ Tropicais
T i i e Sub
S b Tropicais;
T i i

Evaporação > Deposição

Baixas Temperaturas – Regiões de Alta Latitude;

Condensação > Evaporação


• Hipóteses
p

1. Os POPs seguem um gradiente de concentração.

Regiões de Baixa Latitude Regiões de Alta Latitude


(altas Temperaturas médias) ( x temperaturas)
(baixas p )
Evaporação > Deposição Condensação > Evaporação

2. A composição dos POPs muda conforme o gradiente de migração.

¾ Compostos mais voláteis tendem a uma maior deposição


em regiões de alta Latitude.

3. Pulsos de migração de regiões tropicais para os pólos.

¾ Migração dos POPs relacionados a períodos de aplicação de


pesticidas, com estações sazonais que favorecem a sua dispersão.
• Como esse fenômeno é observado ?
Avaliação de um inseticida organoclorado (Hexaclorohexano) ao
longo de um gradiente latitudinal
Amplificação biológica em regiões polares
Biomagnificação e exposição humana
por poluentes persistentes

Arctic Monitoring and Assessment Programme - AMAP


• Parâmetros físico-químicos
1. Pressão de Vapor (PL)

¾ PL = 1 - 0,01 Pa
Compostos mais voláteis.
Condensam em temp. ~ -300C.
Tendem a depositar em altas Latitudes.

¾ PL= 0,01 – 0,0001 Pa


Condensação acima de 00C.
Tendem
d depositar
d em médias
d Latitudes.
d

¾ PL= Abaixo de 0,0001 Pa


C
Compostos pouco voláteis.
lá i
Tendem a depositar próximo a suas fontes pontuais.

2 Coeficiente de Partição Octanol-Ar


2. Octanol Ar (KOA)

• Koa= 106-108 Alta mobilidade


• Koa= 108-10
1010 Baixa mobilidade
Destilação global (condensação fria)

Altas Latitudes
Deposição > Evaporação
Alta mobilidade

Médias
Latitudes Relativa mobilidade

ciclos sazonais de
deposição e
evaporação

Baixa mobilidade

Baixas Latitudes
Evaporação > Deposição

“Efeito Gafanhoto”

Wania & Mackay 1993


Variação temporal da distribuição latitudinal de poluentes
persistentes.

Situação hipotética: Desconsidera a degradação ambiental dos mesmos


Elevada capacidade de dispersão

• Efeito Gafanhoto;

• Condensação fria;

• Teoria do fracionamento global

Wania & Mackay 1993


Acumulação de POPs em montanhas da América do Norte
WACAP 2003
Acumulação de POPs em montanhas da América do Norte
?? Montanhas como zona de convergência
para STPs ?!

Daly & Wania 2005

Concluem:
“Correntes atmosféricas diurnas,
associadas a baixas temperaturas e
elevadas taxas de precipitação podem
amplificar a deposição de STPs em
regiões
iõ montanhosas”
t h ”

Sugerem:

“A necessidade de estudos em regiões


tropicais, principalmente no hemisfério
sul, para um melhor entendimento do
trânsito global dessas substâncias”

Barra et al., 2005


Evidência de transporte de poluentes persistentes
em montanhas
t h Européias
E éi
Salmo trutta fario

?
Compostos Polibromados (PBDEs)
“novos” poluentes ambientais
Global Atmospheric Passive Sampling
(GAPs)

• Desde 2005
• Mais de 80 pontos amostrais 
• Areas remotas 
A t
(transporte atmosferico de longas distancias)
Inverno & Verão

2 200 metros
2.200 t

1.700 metros

1.100 metros

400 metros
Dado não publicado
Evidência de transporte atmosférico em
montanhas brasileiras

1200.00 50.000
Summer season 45.000
1000.00
Winter season 40.000 GRADIENTE VERTICAL
35.000
800.00
30.000 OBSERVADO
600.00 25.000
PARNASO 20.000
400.00
15.000
10.000
200.00
5 000
5.000
0.00 0.000
400 1000 1700 2200

900 45 Endossulfan
800 Summer season 40
700 Winter season 35
600 30
500 25
5
400 20
300 15
200 10
PNSJ
100 5
0 0
600 1000 1500 1800

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