0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
65 vues2 pages
As linhas básicas do marxismo foram traçadas entre 1840 e 1850 pelo filósofo social alemão Karl Marx e o revolucionário alemão Friedrich Engels, sendo o sistema mais tarde completado e modificado por eles e por seus discípulos, entre eles, Trotsky, Lenine e Stalin.
As linhas básicas do marxismo foram traçadas entre 1840 e 1850 pelo filósofo social alemão Karl Marx e o revolucionário alemão Friedrich Engels, sendo o sistema mais tarde completado e modificado por eles e por seus discípulos, entre eles, Trotsky, Lenine e Stalin.
As linhas básicas do marxismo foram traçadas entre 1840 e 1850 pelo filósofo social alemão Karl Marx e o revolucionário alemão Friedrich Engels, sendo o sistema mais tarde completado e modificado por eles e por seus discípulos, entre eles, Trotsky, Lenine e Stalin.
H quem atribua caractersticas negativas ao Servio Social e o aponte como
profisso de prticas e polticas assistencialistas, talvez a denominao transmita um equivoco de significados, para estes/as indico as obras de Marilda Vilela Iamamoto, Maria Lcia Martinelli, Jos Paulo Netto, Carvalho e tantas outras (os) tericas (os) do Movimento de Reconceituao do Servio Social. Aps a II Guerra Mundial os pases capitalistas lanaram estratgias em defesa do capitalismo, pois temiam a expanso do socialismo, visto que havia a construo do bloco socialista representado pela Unio Sovitica. Uma dessas estratgias foi a implantao de empresas norte-americanas e europias na Amrica Latina. Assim sendo, uma parte da burguesia local (aliada aos EUA) era a favor do capital internacional e a outra defendia o nacionalismo, isso provocou uma crise na burguesia, sendo que a parte da burguesia atrelada aos estadunidenses resolveu a crise com o golpe de 1 de abril de 1964, o golpe militar, que em apoio concentrao do capital proibiu o sindicalismo e agravou a explorao do/a trabalhador/a. Com a eroso da base do Servio Social tradicional iniciou a renovao do Servio Social brasileiro que se deu em trs perspectivas: a modernizadora baseada na teoria positivista; a de renovao do conservadorismo baseada na teoria fenomenolgica; e a de inteno de ruptura baseada no marxismo. Aconselho a leitura de todas as perspectivas, mas falarei um pouco sobre a terceira. Perspectiva da Inteno de Ruptura : Surge com a proposta de romper as prticas tradicionais do Servio Social, vinculadas aos interesses da classe dominante, discute a relao entre a profisso e a sociedade capitalista. Foi manifestada no mbito dos movimentos democrticos e das classes exploradas e subalternas (inicio dos anos de 1960) quando [...] O Servio Social de forma visvel, pela primeira vez- vulnerabilizava-se a vontades sociais (de classe) que indicavam a criao, no marco profissional, de ncleos capazes de intervir no sentido de vincul-lo a projees societrias pertinentes s classes exploradoras e subalternas. (Netto, 2006, p.256) Portanto, assistentes sociais que optaram politicamente de trabalhar em favor dos explorados e subalternos conceberam as primeiras idias de inteno de ruptura das prticas tradicionais, uma vez que preciso lembrar que o objeto de trabalho do Servio Social a questo social (resultante das relaes de conflito entre capital x trabalho que se manifesta em suas mltiplas expresses: desemprego, violncia, fome, discriminao e etc.), e agora as/os profissionais optaram em atuar em prol dos trabalhadores/as (segundo Iamamoto trabalhador/a tanto quem est empregado/o e desempregado/a), baseando-se na teoria marxista. Vale ressaltar que essa perspectiva se propagou no perodo de crise da ditadura, originando produes tericas voltadas para as questes do continente latinoamericano, rompendo com prticas profissionais, aumentando a participao poltica de assistentes sociais nos movimentos sociais, sindicalistas e partidrios, porm o movimento de reconceituao do S. Social (quesurge no mbito da academia sendo protagonizado por estudantes-militantes, docentes e abrangendo a categoria de assistentes sociais) foi desfeito pelas ditaduras burguesas e por divergncias no prprio grupo de assistentes sociais. Assim sendo, hoje existem ainda as trs perspectivas, de modo que h docentes que encaminham seus projetos conservadores e profissionais com prticas atreladas tendncia de renovao do conservadorismo; portanto o projeto tico-poltico-profissional hegemnico fundamenta-se na teoria marxiana e marxista, se materializando no cdigo de tica profissional (1993) que norteia o pensar e o fazer profissional da(o) assistente social.
P.S: Bem, gente esse s um texto principiante, quem quiser se aprofundar leiam: Manifesto Comunista; e Servio Social na Contemporaneidade de Marilda Vilela Iamamoto.