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Universo Criacionista

A Luz Proveniente de Estrelas Distantes Prova Que O Universo É Antigo?


Última Atualização 01 de março de 2008

M51 (NGC5194)
em Canes Venatici (distância: 23 ± 4 Milhões de anos-luz)

“Ultra Deep Field” Galáxias (cada ponto de luz é uma galáxia) Vivemos num universo imenso que
contém galáxias que se encontram a bilhões de anos-luz de distância. O fato da luz destas galáxias chegar até nós tem
sido usado como evidência a favor de um universo com uma idade de aproximadamente 14 bilhões de anos.As
técnicas utilizadas pelos astrônomos para medir distâncias cósmicas poderiam ser questionadas. No entanto, elas são
geralmente lógicas e corretas e nãos se baseiam em pressuposições evolucionistas do passado. Além do mais elas fazem
parte da ciência observacional, sendo presentemente testáveis e duplicáveis.Criacionistas ao produzir modelos de
uma terra e um universo jovens, com cerca de milhares de anos e não milhões ou bilhões de anos, são, de uma forma
geral, criticados por não levar em consideração questões “tão simples” como o tempo de viagem da luz vinda
de pontos muito distantes do universo.Assim sendo, uma breve avaliação sobre o tempo de viagem da luz se faz
necessário para a validação dos modelos criacionistas de uma terra e um universo ainda jovens.As Pressuposições dos
Argumentos do Tempo de Viagem da Luz

Qualquer tentativa científica que tente estimar a idade de qualquer coisa envolverá necessariamente um certo número
de pressuposições. Estas pressuposições podem estar relacionadas com as condições iniciais, a constância de certas
proporções, contaminação do sistema e muitas outras, e, portanto, serem incorretas. Muitas vezes uma cosmovisão errada
pode também ser a causa de pressuposições incorretas.A luz distante das estrelas apresenta várias pressuposições que
são questionáveis – nenhuma das quais faz com que necessariamente o argumento esteja errado. A Constância
da Velocidade da LuzAssume-se atualmente que a velocidade da luz é constante em função do tempo. Atualmente, no
vácuo, ela demoraria um ano para percorrer aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros.Se assumirmos que esta
velocidade tem sido constante durante toda a existência do universo, poderemos incorrer no erro de acharmos uma
idade muito mais antiga para o universo do que a idade real.Por outro lado, a velocidade da luz não é um parâmetro
arbitrário. Em outras palavras, se mudarmos a velocidade da luz, outras coisas também mudariam, como a proporção
entre energia e massa de um sistema, e as demais constantes que estão relacionadas com esta velocidade.Portanto, se
for alterada a velocidade da luz, o impacto que isto causaria no universo, na terra e na vida seria algo não imaginável.A
Pressuposição da Rigidez do TempoA pressuposição de que o tempo se move de forma constante em todas as condições,
obedecendo a uma forma rígida não é verdadeira. Existem maneiras através das quais a nãorigidez do tempo pode
permitir que a luz proveniente de pontos muito distantes chegue até nós numa escala de tempo relativamente pequena.
Albert Einstein descobriu que movimento e gravidade afetam a passagem do tempo. Por exemplo, quando um objeto
está num movimento muito próximo ao da velocidade da luz, o seu tempo é desacelerado. Isto é chamado de dilatação
do intervalo de tempo. O mesmo se dá com a medição do intervalo de tempo entre um relógio posicionado ao nível do mar
e um outro numa montanha. O relógio posicionado ao nível do mar, por estar mais próximo da fonte da gravidade, teria
também o seu tempo desacelerado.Portanto, um mesmo evento no passado poderia ter ocorrido num longo período de
tempo para um observador, e num curto período de tempo para um outro observador. Por exemplo, a luz das estrelas
que demoraria bilhões de anos para chegar até nós (medida por relógios posicionados no espaço profundo –
“deep space clocks”) chegaria à Terra em alguns milhares de anos, medida por relógios daqui. Isto ocorreria
naturalmente se a Terra estivesse numa cavidade gravitacional (“gravitational well”).Suponhamos que o
sistema solar esteja localizado próximo do centro de um número finito de galáxias. Esta proposta é totalmente
consistente com a evidência e, portanto, uma possibilidade perfeitamente rasoável.Neste caso, a Terra estaria
localizada nesta cavidade gravitacional. Isto significa que muita energia teria que ser utilizada para levar algo para uma
posição distante desse centro. Nessa cavidade gravitacional, nós não sentiríamos nenhum efeito gravitacional anormal, mas
os nossos relógios estariam desacelerados (muito mais lentos) quanto comparados com os relógios posicionados em
outros pontos distantes.Sendo que a expansão do universo é aceita pela maioria dos astrônomos atuais, o universo teria
sido menor no passado, fazendo com que a diferença entra os relógios na terra apresentassem uma desaceleração quando
comparados com relógios em pontos distantes do universo. Assim sendo, a luz proveniente de galáxias distantes teria
chegado até a terra em apenas alguns poucos milhares de anos, quando medida por relógios na terra, em comparação
com bilhões de anos, quando medida por relógios distantes da terra.A Pressuposição de Sincronização Uma outra maneira
pela qual a relatividade do tempo é importante, é a sincronização: como fazer com que relógios mostrem o mesmo tempo
e ao mesmo tempo. A teoria da relatividade tem mostrado que tal sincronização não é absoluta. Por exemplo, um
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observador num plano de referência poderia ver dois relógios sincronizados ao passo que um outro observador, num
plano de referência diferente, não os veria sincronizados. Portanto, quando se trata de sincronização de relógios
separados por uma distância qualquer (pequena ou quase infinita), não existe um método pelo qual tal sincronização
possa ser feita no sentido absoluto, de tal maneira que todos os observadores iriam concordar, independente do
movimento.Um exemplo simples seria um avião levantando voo às 14:00 hrs e pousando precisamente às 14:00 hrs.
Sendo que o avião aterrisou no mesmo tempo em que levantou vôo, esta viagem seria instantânea. Como seria possível? A
resposta está no fuso horário. Imagine um avião partindo de Brasília às 14:00 hrs (horário local) e chegando em
Cuiabá às 14:00 hrs (horário local). A hora marcada em Cuiabá é uma a menos que a de Brasília (consideramos que o
avião voa rápido o suficiente para percorrer a distância em uma hora). Para um passageiro a viagem teria demorado
uma hora (tempo universal), mas para um observador em Cuiabá, o avião teria chegado na mesma hora em que partiu
(tempo local).Existe um equivalente cósmico entre o tempo local e o tempo universal. Luz viajando em direção à Terra é
equivalente a um avião viajando no sentido oeste (Brasília a Cuiabá), O tempo local permaneceria sempre o mesmo. Se
usarmos o tempo cósmico universal, a luz levaria 100 anos para percorrer 100 anos-luz.De acordo com a teoria da
relatividade de Einstein, a luz não experimenta a passagem do tempo, sendo a sua viagem instantânea. Portanto, luz
vinda da extremidade do universo chegaria instantaneamente aqui ao passo que nós acharíamos que ela teria levado
bilhões de anos.O Tempo de Viagem da Luz: Um Argumento que Refuta a Si MesmoA própria teoria do big bang possui
um problema seríssimo com a questão do tempo de viagem da luz. De acordo com este modelo, a luz teria que percorrer
uma distância muito acima da que lhe é permitida, dentro de um período de 14 bilhões de anos (idade do universo
proposta pela teoria do big bang). Esta dificuldade é conhecida como o “problema do horizonte”.De
acordo com a teoria do big bang, quando o universo era ainda bastante jovem e muito pequeno, ele desenvolveu
pequenas diferenças locais de temperaturas (sem isso corpos celestes como estrelas e galáxias não poderiam ter se
formado). Vamos assumir teoricamente que neste início de universo haveria, portanto, dois pontos: A (quente) e B (frio).
Hoje, bilhões de anos depois deste período, o universo expandiu de tal forma que os pontos A e B estão muito distantes
um do outro. No entanto, temos visto por meio da radiação de fundo (Cosmic Background Radiation) que a temperatura,
mesmo a distâncias imensas, é praticamente a mesma: 2,7 K (270°C negativos). Isto significa que os pontos A e B
possuem a mesma temperatura hoje. Mas isso somente seria possível se eles tivessem trocado energia. E a maneira
mais rápida de trocar energia é através de radiação eletro-magnética. No entanto, essa troca teria que ter ocorrido
multiplas vezes durante a existência do universo para que um equilíbrio térmico fosso atingido (como obervado através
da temperatura uniforme da radiação de fundo). Dado o tamanho do universo – a distância e a quantidade de vezes
entre dois pontos que a luz teria que ter percorrido durante os supostos 14 bilhões de anos – a velocidade da luz
não teria sido sufic ente para que tal temperatura uniforme existisse.Uma solução proposta para a teoria do big bang é o
que se chama de período inflacionário. O universo no seu início teria expandido dentro dos limites conhecidos pela
ciência. Em seguida ele teria entrado num período inflacionário, através do qual teria chegado às dimensões atuais.
Esta proposta não possui nenhuma evidência, não sendo nada mais que uma pura conjectura. (Não existe nenhuma
evidência do que poderia ter dado início a esse período e muito menos o que teria feito com que ele chegasse ao fim de
forma suave para manter intacta a estrutura observada no universo atualmente.)ConclusãoAssim sendo, o problema do
tempo de viagem da luz permanece uma questão aberta para a discussão científica. Aceitar uma idade antiga para o
universo (teoria do big bang), apenas porque a luz de corpos celestes localizados a bilhões de anos-luz tem chegado
até nós, é uma questão de preferência por um modelo de idade antiga por um outro modelo de idade rescente. Esta
preferência não se dá por méritos científicos mas sim por pressuposições e posicionamento filosófico pessoal de cada
cientista ou pesquisador.Referências

Mais sobre este assunto pode ser encontrado no artigo escrito por Jason Lisle
http://www.answersingenesis.org/articles/nab/does-starlight-prove

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