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O EMPIRISMO

Empirismo

O empirismo é uma das possíveis respostas da origem do


conhecimento.

O empirismo afirma que o conhecimento provem exclusivamente


da experiência e assim vai desvalorizar a razão.

O empirismo diz que o homem quando nasce está vazio de


conhecimento, que não conhece nada.

O empirismo nega as ideias inatas. O princípio do empirismo são


as impressões. Seguidamente juntamos todas as impressões e
formamos uma impressão complexa.

Hume verifica em 1º lugar que o homem possui por um lado


impressões e por outro ideias. Por impressão, ele entende a
sensação imediata da realidade exterior. Por ideia entende a
recordação dessa sensação.

Podemos dizer que a impressão sensível é o original e a ideia ou


recordação é a cópia pálida.

Hume daria razão a Descartes quanto á importância de se


construir um raciocínio a partir da base.

Informação central do empirismo: Não há nada na nossa mente


que não tenha passado pelos sentidos.

Para Hume qualquer ideia tem origem numa impressão e deve


poder relacionar-se com a informação correspondente.

Segundo Hume a nossa razão pode juntar ideias resultantes de


diferentes impressões e construir uma ideia complexa de algo que
não existe. Assim, Hume tem a preocupação de examinar as
ideias complexas para :

- Determinar as ideias simples que as constituem

- Verificar se essas ideias simples têm ou não uma impressão


que lhe corresponda

- Decidir se são ideias falsas de coisas que não existem na


realidade, por não terem fundamento numa impressão
correspondente Neste caso, segundo Hume, Deus é uma
ideia falsa e inventada pelo homem.

Vejamos: Ninguém nunca observou Deus, ninguém nunca teve


nenhuma experiência sensível Dele, temos sim experiência das
ideias simples que o constituem, como "inteligência",
"bondade" ,"sabedoria", etc.. Assim podemos perceber que a ideia
de Deus segundo Hume e falsa pois não temos nenhuma
impressão sensível que lhe corresponda.

Hume não era católico, era agnóstico. Um agnóstico é uma pessoa


que não sabe se Deus existe.

Porém Hume não rejeitou nem a Crença em Cristo nem a crença


em milagres. Mas em ambos os casos se trata justamente de fé e
não de razão.

Hume sublinha que os homens têm uma forte necessidade de


acreditar naquilo que hoje chamaríamos de sobrenatural. Hume
recusava os milagres simplesmente porque nunca tinha visto
nenhum. Mas ele também não viu que não pode haver milagres.

Assim, podemos concluir que estamos perante uma ideia


verdadeira quando esta tiver uma impressão que lhe corresponda.
Empirismo é um movimento que acredita nas experiencias como únicas (ou principais)
formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.

OS EMPIRISTA INGLESES

Empirismo de David Hume (Doc2) - Document Transcript

1. Filosofia Ano Lectivo: 2007/2008 Ano: 11º Turma: ______ Prof. Joaquim
Melro 1. Descrição e interpretação da actividade Unidade IV
cognoscitiva 1.2. Análise comparativa de duas teorias explicativas do
conhecimento: O empirismo de David Hume e o racionalismo de
Descartes Documento 2 Assunto: O empirismo de David Hume
“INATISMO [RACIONALISMO] OU EMPIRISMO? De onde vieram os
princípios racionais (identidade, não-contradição, terceiro- excluído e
razão suficiente)? De onde veio a capacidade para a intuição (razão
intuitiva) e para o raciocínio (razão discursiva)? Nascemos com eles? Ou
nos seriam dados pela educação e pelo costume? Seriam algo próprio
dos seres humanos, constituindo a natureza deles, ou seriam adquiridos
através da experiência? Durante séculos, a Filosofia ofereceu duas
respostas a essas perguntas. A primeira ficou conhecida como inatismo
[RACIONALISMO] e a segunda, como empirismo. O inatismo afirma que
nascemos trazendo em nossa inteligência não só os princípios racionais,
mas também algumas ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias
inatas. O empirismo, ao contrário, afirma que a razão, com seus
princípios, seus procedimentos e suas ideias, é adquirida por nós
através da experiência. Em grego, experiência se diz: empeiria - donde,
empirismo, conhecimento empírico, isto é, conhecimento adquirido por
meio da experiência. (...) O EMPIRISMO Contrariamente aos defensores
do inatismo, os defensores do empirismo afirmam que a razão, a
verdade e as ideias racionais são adquiridos por nós através da
experiência. Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como
uma \"folha em branco\", onde nada foi escrito; uma \"tábua rasa\", onde
nada foi gravado. Somos como uma cera sem forma e sem nada
impresso nela, até que a experiência venha escrever na folha, gravar na
tábua, dar forma à cera. OS EMPIRISTAS INGLESES 1
2. No decorrer da história da Filosofia muitos filósofos defenderam a tese
empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os filósofos ingleses
dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas ingleses:
Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume. Na
verdade, o empirismo é uma característica muito marcante da filosofia
inglesa. Na Idade Média, por exemplo, filósofos importantes como Roger
Bacon e Guilherme de Ockham eram empiristas; em nossos dias,
Bertrand Russell foi um empirista. Que dizem os empiristas? Nossos
conhecimentos começam com a experiência dos sentidos, isto é, com as
sensações. Os objectos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos
e vemos cores, sentimos sabores e odores, ouvimos sons, sentimos a
diferença entre o áspero e o liso, o quente e o frio, etc. As sensações se
reúnem e formam uma percepção; ou seja, percebemos uma única coisa
ou um único objecto que nos chegou por meio de várias e diferentes
sensações. Assim, vejo uma cor vermelha e uma forma arredondada,
aspiro um perfume adocicado, sinto a maciez e digo: \"Percebo uma
rosa\". A \"rosa\" é o resultado da reunião de várias sensações diferentes
num único objecto de percepção. As percepções, por sua vez, se
combinam ou se associam. A associação pode dar- se por três motivos:
por semelhança, por proximidade ou contiguidade espacial e por
sucessão temporal. A causa da associação das percepções é a
repetição. Ou seja, de tanto algumas sensações se repetirem por
semelhança, ou de tanto se repetirem no mesmo espaço ou próximas
umas das outras, ou, enfim, de tanto se repetirem sucessivamente no
tempo, criamos o hábito de associá-las. Essas associações são as
ideias. As ideias, trazidas pela experiência, isto é, pela sensação, pela
percepção e pelo hábito, são levadas à memória e, de lá, a razão as
apanha para formar os pensamentos. A experiência escreve e grava em
nosso espírito as ideias, e a razão irá associá- las, combiná-las ou
separá-las, formando todos os nossos pensamentos. Por isso, David
Hume dirá que a razão é o hábito de associar ideias, seja por
semelhança, seja por diferença. O exemplo mais importante (por causa
das consequências futuras) oferecido por Hume para mostrar como
formamos hábitos racionais é o da origem do princípio da causalidade
(razão suficiente). A experiência me mostra, todos os dias, que, se eu
puser um líquido num recipiente e levar ao fogo, esse líquido ferverá,
saindo do recipiente sob a forma de vapor. Se o recipiente estiver
totalmente fechado e eu o destampar, receberei um bafo de vapor, como
se o recipiente tivesse ficado pequeno para conter o líquido. A
experiência também me mostra, todo o tempo, que se eu puser um
objecto sólido (um pedaço de vela, um pedaço de ferro) no calor do
fogo, não só ele se derreterá, mas também passará a ocupar um espaço
muito maior no interior do recipiente. A experiência também repete
constantemente para mim a possibilidade que tenho de retirar um
objecto preso dentro de um outro, se eu aquecer este último, pois,
aquecido, ele solta o que estava preso no seu interior, parecendo
alargar-se e aumentar de tamanho. Experiências desse tipo, à medida
que vão se repetindo sempre da mesma maneira, vão criando em mim o
hábito de associar o calor com certos fatos. Adquiro o hábito de
perceber o calor e, em seguida, um fato igual ou semelhante a outros
que já percebi inúmeras vezes. E isso me leva a dizer: \"O calor é a
causa desses fatos\". Como os fatos são de aumento do volume ou da
dimensão dos corpos submetidos ao calor, acabo concluindo: \"O calor é
a causa da dilatação dos corpos\" e também \"A dilatação 2
3. dos corpos é o efeito do calor\". É assim, diz Hume, que nascem as
ciências. São elas, portanto, hábito de associar ideias, em consequência
das repetições da experiência. Ora, ao mostrar como se forma o
princípio da causalidade, Hume não está dizendo apenas que as ideias
da razão se originam da experiência, mas está afirmando também que
os próprios princípios da racionalidade são derivados da experiência.
Mais do que isso. A razão pretende, através de seus princípios, seus
procedimentos e suas ideias, alcançar a realidade em seus aspectos
universais e necessários. Em outras palavras, pretende conhecer a
realidade tal como é em si mesma, considerando que o que conhece
vale como verdade para todos os tempos e lugares (universalidade) e
indica como as coisas são e como não poderiam, de modo algum, ser de
outra maneira (necessidade). Ora, Hume torna impossível tanto a
universalidade quanto a necessidade pretendidas pela razão. O
universal é apenas um nome ou uma palavra geral que usamos para nos
referirmos à repetição de semelhanças percebidas e associadas. O
necessário é apenas o nome ou uma palavra geral que usamos para nos
referirmos à repetição das percepções sucessivas no tempo. O
universal, o necessário, a causalidade são meros hábitos psíquicos. (…)
RESUMINDO... Do lado do inatismo, o problema pode ser formulado da
seguinte maneira: como são inatos, as ideias e os princípios da razão
são verdades intemporais que nenhuma experiência nova poderá
modificar. Ora, a História (social, política, científica e filosófica) mostra
que ideias tidas como verdadeiras e universais não possuíam essa
validade e foram substituídas por outras. Mas, por definição, uma ideia
inata é sempre verdadeira e não pode ser substituída por outra. Se for
substituída, então não era uma ideia verdadeira e, não sendo uma ideia
verdadeira, não era inata. Do lado do empirismo, o problema pode ser
formulado da seguinte maneira: a racionalidade ocidental só foi possível
porque a Filosofia e as ciências demonstraram que a razão é capaz de
alcançar a universalidade e a necessidade que governam a própria
realidade, isto é, as leis racionais que governam a Natureza, a
sociedade, a moral, a política. Ora, a marca própria da experiência é a
de ser sempre individual, particular e subjectiva. Se o conhecimento
racional for apenas a generalização e a repetição para todos os seres
humanos de seus estados psicológicos, derivados de suas experiências,
então o que chamamos de Filosofia, de ciência, de ética, etc. são nomes
gerais para hábitos psíquicos e não um conhecimento racional
verdadeiro de toda a realidade, tanto a realidade natural quanto a
humana. Problemas dessa natureza, frequentes na história da Filosofia,
suscitam, periodicamente, o aparecimento de uma corrente filosófica
conhecida como cepticismo, para o qual a razão humana é incapaz de
conhecer a realidade e por isso deve renunciar à verdade. O céptico
sempre manifesta explicitamente dúvidas toda vez que a razão tenha
pretensão ao conhecimento verdadeiro do real”. Adaptação feita a partir
de Chauí, M. (2000). A razão: inata ou adquirida? In Convite à Filosofia.
São Paulo: Ed. Ática. Retirado em Janeiro 21, 2009 de
http://www.geocities.com/discursus/javanes/inadqui.html 3

PROBLEMAS NO INATISMO

Jean Piaget
O sujeito se dá conta de que, embora condicionante da posição do objeto
não pode integrá-lo; o objeto, por sua vez, por mais autônomo que seja não
mais se impõe dogmaticamente ao sujeito como pura positividade.

Vejamos a seguir as principais teorias do conhecimento


constituídas no mundo moderno:

AS FORMAS DE CONHECIMENTO
Inatista Empirista Interacionista
• Supremacia do
• Supremacia do objeto (do meio); • Não há contradição
sujeito; • Sujeito: tábula sujeito/objeto
• Sujeito: idéias inatas rasa (passivo); homem/mundo;
é a condição do • Conhecimento • O conhecimento
conhecimento. transmitido e renova-se sempre.
recebido.

(O psicólogo mais famoso entre os educadores


O problema do inatismo das ideias
Arquivado em: filosofia — O. Braga @ 3:38 pm

Tags: ciência, ateísmo, Darwinismo, filosofia, Darwin, Biologia, António Damásio,

Charles Darwin, neodarwinismo

Uma das grandes polémicas filosóficas foi a do inatismo das ideias. Não vai muito

tempo, o ateu Bertrand Russell insultava Platão e Leibniz; Nietzsche dizia que Kant era

estúpido; Locke afirmava que Descartes não estava totalmente certo, embora não o

desmentisse em toda a linha e até entrasse em contradição em relação ao inatismo. A

contradição ética de Espinosa ainda foi mais flagrante: ao mesmo tempo que adoptou a

teoria de Hobbes no que respeita à valorização do poder absoluto político e terreno,

com a consequente ausência do inatismo, considerava que o Bem consistia na união

com o seu Deus panteísta; Espinosa foi ateu e panteísta ao mesmo tempo.

Mas o problema já vinha de trás, dos gregos da escola Megárica e dos estóicos. Do
epicurismo e do estoicismo surgiu a teoria da “tábua rasa” mais tarde adoptada pelos
empiristas ingleses a partir de John Locke. Influenciado por este, Voltaire assumiu a
mesma linha de pensamento. Com o positivismo, a luta contra o inatismo passou a ser
feroz e atingiu o seu clímax com Karl Marx; pelo meio ficou o coitado do Darwin que
nunca se assumiu publicamente como ateu.

A atitude mais moderada no meio desta controvérsia foi a de Leibniz que considerava
que o inatismo era parcelar e diminuto, isto é, existem apenas pequenos resquícios de
ideias inatas, e todas as outras são consequência da experiência. Mesmo assim, foi
criticado pelos empiristas ingleses como Hume, Bentham e Stuart Mill (entre outros).

Entretanto, vão aparecendo notícias da ciência que nos dizem que Leibniz não estaria de
todo errado, e que Platão viu aquilo que a alegada inteligência do Bertrand Russell não
conseguiu ver: o cérebro humano processa a informação da realidade exterior
independentemente do sentido da visão.

O cérebro de um cego de nascença separa os objectos concebidos através das ideias e


conceitos que tem desses objectos (sem nunca os ter visto, naturalmente) por
categorias específicas processadas em determinadas áreas do cérebro ― tal como o faz
uma pessoa que não é cega, isto é, o funcionamento do cérebro humano é
independente da sensação, ou melhor, o cérebro não necessita da sensação para a
percepção.

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Comentários (1)

1 Comentário »

1.

Realmente, o problema inatismo x empirismo é constante na história da filosofia


e, por extensão, na história do conhecimento. Contudo, acho que Kant começou
a indicar o caminho: embora o conhecimento se origine segundo o tempo na
experiência, há estruturas anteriores, inatas, que determinam o tipo de
experiência e, portanto, de conhecimento que se pode ter. Por conseguinte, é
óbvio que a mente humana pode processar a experiência de objetos
independentemente do sentido da visão, e que o cérebro não necessita de um
tipo específico de sensação para que exista a percepção de objetos. Um abraço.

Comentário por Gustavo Bertoche — Terça-feira, 18 Agosto 2009 @ 1:05 am

O PROBLEMA DO EMPIRISMO

O empirismo se defronta com um problema insolúvel. Se as ciências são apenas


hábitos psicológicos de associar e percepções e ideias por semelhança e
diferença, bem como por contiguidade espacial ou sucessão temporal, então as
ciências não possuem verdade alguma, não explicam realidade alguma, não
alcançam os objetos e não possuem nenhuma objetividade.
Ora, o ideal racional da objetividade afirma que uma verdade é uma verdade
porque corresponde à realidade das coisas e, portanto, não depende de nossos
gostos, nossas opiniões, nossas preferências, nossos preconceitos, nossas
fantasias, nossos costumes e hábitos. Em outras palavras, não é subjetiva, não
depende de nossa vida pessoal e psicológica. Essa objetividade, porém, para o
empirista, a ciência não pode oferecer nem garantir.

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