Vous êtes sur la page 1sur 7

Renascimento Italiano

Indice:

1.Introdução
2.Antecedentes Históricos
3.O Proto-Renascimento
4.Gestação e Expansão
5.Pintura da Renascença Italiana
6.Esculturas da Renascença Italiana
7.Literatura na Renascença Italiana

1.Introdução

Renascença Italiana é como ficou conhecida a fase de abertura da Renascimento (ou Renascença), um
período de grandes mudanças e conquistas culturais que ocorreram na Europa, entre o século XIV e o século XVI.
Este período marca a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.
A referência inicial é a região da Toscana, centrado nas cidades de Florença e Siena. Espalhou-se depois
para o sul, tendo um impacto muito significativo sobre Roma, que foi praticamente reconstruída, em sua maior
parte, sob a tutela dos Sumo Pontífices da Igreja Católica Romana que ocuparam a Cátedra de São Pedro no
período, especialmente Sisto IV.
Foi um momento de grandes realizações culturais, do aparecimento de nomes como: Petrarca, Baldassare
Castiglione e Maquiavel na literatura; Leonardo da Vinci, Botticelli, Michelangelo, Rafael e toda uma gama imensa
de grandes mestres nas artes plásticas. Um período de grandes realizações arquitetônicas: do domo de igreja de
Santa Maria del Fiore, de Brunelleschi em Florença e a Basílica de São Pedro em Roma.

2.Antecedentes Históricos
A renascença italiana emerge em meio ao século XIII, período em que as invasões estrangeiras haviam
feito com que a região mergulhasse numa grande confusão e depressão. Entretanto, as idéias que a forjaram
espalharam-se por toda Europa, fomentando o que viria a ser chamado o renascimento do norte e, mesmo fora do
continente, o renascimento inglês. Ocorrem os primeiros passos no sentido da "invenção do sujeito"
Embora possam ser assinalados marcos importantes na história da cultura, que trouxeram à luz mudanças
importantes em relação a costumes anteriores, o Renascimento não representou uma virada súbita a partir do
nada em relação à Idade Média, ao contrário, foi mais uma intensificação, num processo de evolução continuada,
de um interesse pelas coisas da Antiguidade que existia desde séculos antes. Suas raízes de humanismo,
naturalismo, racionalismo e idealismo estavam lançadas desde a Grécia Antiga, em torno dos séculos VI-V a.C., e
jamais se perderam inteiramente de vista para os italianos, em cujo solo se perpetuaram várias relíquias do
Império Romano, ele próprio um herdeiro da tradição grega e o principal agente da sua primeira transmissão à
posteridade. Além de monumentos e algumas obras de arte, uma parte importante da literatura artística e
filosófica grecorromana se conservou ao longo da Idade Média através do trabalho de copistas em vários
mosteiros da Europa, e diversos princípios clássicos foram incorporados ao pensamento filosófico e religioso
cristão. Assim, mesmo que o Cristianismo tenha obscurecido ou adaptado esses princípios para servirem à sua
doutrina, o mundo clássico permanecia uma referência viva não só para italianos, mas para vários outros povos
europeus.
Nesse processo de valorização do natural o corpo humano foi especialmente beneficiado, pois até então
era visto mais como um pedaço desprezível de carne suja e como a fonte do pecado. Essa aversão ao corpo fora
uma nota onipresente na cultura religiosa anterior, e a representação do homem primava por uma estilização que
minimizava sua carnalidade, mas agora se abandonava definitivamente o esquematismo simbólico do Românico e
do Gótico primitivo para se alcançar em breve espaço de tempo um naturalismo que não se vira desde a arte
grecorromana. A própria figura do Cristo, antes representado principalmente como Juiz, Rei e Deus, se
humanizou, e a adoração de sua humanidade passou a ser considerada o primeiro passo para se conhecer o
verdadeiro amor divino. A conquista do naturalismo foi uma das mais fundamentais de todo o Gótico, tornando
possíveis séculos adiante os avanços ainda mais notáveis do Renascimento no que diz respeito à mímese artística
e à dignificação do homem em sua beleza ideal .

3.O Proto-Renascimento
O Renascimento propriamente dito foi precedido na Itália por um importante período de fermentação
cultural a partir de meados do século XIII, em parte inspirado pela presença de um novo movimento religioso
desencadeado pelas ordens mendicantes, em especial a fundada por São Francisco de Assis, que pregou entre os
pobres falando da beleza do mundo natural e da dignidade do homem, favorecendo uma relação mais direta e
íntima com Deus, e seu exemplo de vida estimulou os intelectuais e artistas a verem o mundo com outros olhos,
com mais otimismo. Outro elemento de suma importância foi o desenvolvimento da literatura através de Dante
Alighieri, Boccaccio e Petrarca, com o resultado de produzirem uma poesia concentrada na experiência interior e
nas variações da natureza humana, expressa no vernáculo mas inspirada em modelos latinos. O contexto italiano
apresentou características tão únicas que com justiça se pode dizer que foi o berço do Renascimento. Foi
Petrarca quem aparentemente primeiro entendeu a Antiguidade como uma civilização autônoma, e a partir disso
concebeu um programa de estudos clássicos centrado na linguagem, uma vez que se a Antiguidade havia de ser
melhor compreendida, deveria sê-lo em seus próprios termos, ou seja, antes de se valer do latim como um veículo
de ideias modernas, como então era a prática corrente, se deveria estudar o latim como ele era usado pela Roma
Antiga, além de perseguir o antigo ideal de eloquência como uma união entre a habilidade retórica e literária com
as virtudes morais, e como um instrumento de educação pública. Como disse Leonardo Bruni na geração seguinte,
Petrarca mostrou a maneira como o conhecimento deveria ser adquirido. Outro fator importante foi o convite
feito ao erudito grego Manuel Chrysoloras em 1397 para que fosse ensinar em Florença. Com ele o estudo do
grego, que havia sido abandonado há muitos séculos, começou a ser considerado quase tão importante quanto o do
latim, além de ter insistido que se conhecesse os autores gregos a partir de fontes primitivas e não de resumos e
comentários medievais, estimulando uma grande demanda por textos clássicos originais e inaugurando uma nova
fase nos estudos humanistas.

4.Gestação e Expansão

Costuma-se dividir o Renascimento em três grandes fases, correspondendo ao período que vai do século
XIV ao século XVI, o que os italianos chamam de Trecento, Quattrocento e Cinquecento.

-->Trecento
O Trecento (século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália, mais especificamente na cidade de
Florença, pólo político, econômico e cultural da região. Giotto, Boccaccio e Petrarca estão entre seus
representantes.
-->Quattrocento
Durante o Quattrocento (século XV) o Renascimento espalha-se pela península itálica, atingindo seu auge.
Neste período actuam Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e no seu final, Michelangelo, dando os primeiros sinais
da presença de ideais anti-clássicos, mas ainda utilizando-se do clássico, o que viria caracterizar o Maneirismo, a
etapa final do Renascimento nas artes plásticas. Estes três últimos artistas são considerados o "trio sagrado" da
Renascença italiana.
-->Cinquecento
No Cinquecento (século XVI), o Renascimento já impregnou toda a Europa, mas, mostra sinais de cansaço,
abrindo espaço para outras formas de manifestações estéticas, filosóficas, políticas. Ocorrem as primeiras
manifestações maneiristas e a reboque da Contrarreforma aparece o Barroco como estilo oficial da Igreja
Católica. Na literatura atuaram Ludovico Ariosto, Torquato Tasso e Nicolau Maquiavel. Na pintura, Rafael e,
principalmente, Michelangelo, que seria o diapasão da nova tendência

5.Pintura da Renascença Italiana


Na arte e na ciência, a Itália foi o país catalisador do progresso durante o Renascimento.

Renascimento é uma palavra com vários significados. Por isso, a pintura dessa época não se refere a um
estilo único. A arte da Renascença surgiu de uma nova sociedade, que se desenvolvia com rapidez. Ela marcou a
passagem do mundo medieval para o moderno e, assim, estabeleceu o alicerce da sociedade ocidental de hoje.
Os pintores do Renascimento italiano, embora ligados a cortes particulares e leais a certas cidades,
viajaram por toda Itália, muitas vezes ocupando status de diplomatas e disseminando idéias artísticas e
filosóficas.A cidade que é considerada o berço do Renascimento, e particularmente da pintura do Renascimento, é
Florença.
O Renascimento na Itália começou de forma gradual e seus primórdios se evidenciam na arte de Giotto. A
busca pela precisão científica e pelo maior realismo culminou no equilíbrio de Rafael e Michelangelo. A influência
do Humanismo reflete-se na variedade de temas temporais. Na fase final da Renascença, o Maneirismo tornou-se
o estilo dominante. Desse modo, a pintura do Renascimento italiano pode ser dividida em quatro fases:

-->Proto-Renascença, 1290-1400
-->Primeira Renascença, 1400-1475

-->Alta Renascença, 1475-1525


-->Maneirismo, 1525-1600

a.Proto-Renascença

A Proto-Renascença pode ser caracterizada pela forte influência do estilo Gótico na pintura, arquitetura,
escultura, literatura e música.

b.Primeira Renascença

O termo Renascimento é aplicado a um período de amplas realizações culturais que se estendeu por três
séculos. Artistas, filósofos, cientistas e governantes acreditavam que o caminho para a grandeza e o
esclarecimento passava pelo estudo das épocas áureas dos antigos gregos e romanos. Rejeitavam o passado
medieval. Inspirados pelo Humanismo, voltavam-se para as tradições literárias e filosóficas da Antiguidade
greco-romana.
A transição da pintura gótica para a Renascença não se deu da noite para o dia. Por causa da Peste Negra,
o mais importante pintor italiano após Giotto foi nascer somente em 1401. Ocorreu um novo despertar com
Masaccio. Ele é o revolucionário fundador da pintura renascentista. Ele também foi influenciado pelos escultores
italianos da época (Donatello, Lorenzo Ghiberti) e pelo arquiteto Brunelleschi. O realismo escultórico está no
cerne da pintura renascentista. Paolo Uccello trouxe, junto com Leon Battista Alberti, a perspectiva, que foi
fundamental para a pintura posterior. Em seguida a Masaccio, o próximo grande pintor da Primeira Renascença foi
Sandro Botticelli. O traço nítido e as linhas sinuosas de suas figuras tiveram a influência dos irmãos Pollaiuolo,
que eram também ourives e escultores. Sua arte foi elaborada na corte da Família Médici, em Florença, e reflete
o ambiente esclarecido da corte. Outro grande mestre e gênio do período foi Piero della Francesca, que mostrou
em sua obras um interesse pelas paisagens reais (ao estilo do norte da Europa). Andrea Mantegna, por sua vez,
foi o primeiro grande pintor da Itália setentrional.
c.Alta Renascença

Dadas as conotações do termo Renascimento, percebe-se que este denota um progresso nas artes. Mas
nunca houve um tamanho amadurecimento das artes quanto na chamada Alta Renascença. Nesse período,
encontramos alguns dos maiores artistas de todos os tempos: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano,
Tintoretto e Veronese. Leonardo, Michelangelo, Rafael e Ticiano foram todos aprendizes de Andrea del
Verrocchio, um pintor cativante, que também foi importante na escultura. Leonardo da Vinci, um gênio da
humanidade, criou a Mona Lisa, um dos quadros mais importantes da história. Michelangelo foi, em vida, com da
Vinci, universalmente considerado um artista supremo. Seu mestre foi Domenico Ghirlandaio, pintor florentino. É
no teto da Capela Sistina que observamos Michelangelo em toda sua majestade. Rafael, por sua vez, foi aprendiz
de Pietro Perugino. Sua vida foi curta, mas mostrou diferentes fases que evidenciam a evolução de sua pintura.
Em Veneza, outro grupo de artistas influenciou a arte da época: Giorgione, cuja vida também foi breve; Ticiano,
cuja obras mostram um desenvolvimento extraordinário da juventude até a velhice; e Tintoretto, pintor de telas
extravagantes e de grande teor emocional. Por fim, é necessário mencionar também Paolo Veronese, mestre da
arte decorativa.
-->Principais Pintores

Leonardo da Vinci,
Michelangelo,
Rafael e Botticelli

-->Principais Obras

(à esquerda) O Festim Dos Deuses, de Giovanni


Bellini, (abaixo ao centro) O Nascimento de Vênus, de
Sandro Botticelli (abaixo à direita)San Zaccaria, de
Giovanni Bellini, (abaixo à equerda)Mona Lisa, de Leonardo
da Vinci

6.Esculturas da Renascença Italiana


A escultura do Renascimento italiano compreende o período aproximado entre fins do século XIV e o
início do século XVI, quando a escultura italiana expressou uma reação contra os princípios estéticos do Gótico e,
assimilando a influência da arte da Antiguidade clássica, do humanismo e do racionalismo, desenvolveu um estilo
que fundiu elementos naturalistas e outros idealistas em proporções variáveis. Depois de ensaios preliminares em
Pisa, Siena e outras cidades do centro-norte italiano, o estilo renascentista apareceu nitidamente primeiro em
Florença. Alguns autores assinalam o início "oficial" do Renascimento em 1401, data em que foi realizado em
Florença um concurso público para a criação das portas em bronze do Batistério de São João; outros apontam
1408, quando foi encomendado a Donatello e Nanni di Banco um grupo de esculturas de santos para a fachada da
Basílica de Santa Maria del Fiore. Seja como for, foi a escultura a arte em que primeiro se observou a adoção de
uma nova estética, e foi uma das artes mais representativas de todo o Renascimento italiano.
As principais características da escultura renascentista italiana foram a sua definição como uma das
formas de aquisição de conhecimento e como um instrumento de educação ética do público, e a sua preocupação
de integrar a oposição entre o interesse pela observação direta da Natureza e os conceitos estéticos idealistas
desenvolvidos pelo humanismo. Numa época em que o homem foi colocado no centro do universo, sua
representação assumiu também um papel central, com a consequência de fazer florescer os gêneros do nu
artístico e do retrato, que desde o fim do Império Romano haviam caído no esquecimento. Também foi retomada
a temática mitológica, foi estabelecido um corpo de teoria para legitimar e orientar a arte do período, e foi
enfatizada a estreita associação entre conhecimento teórico e uma rigorosa disciplina de trabalho prático como a
ferramenta indispensável para a criação de uma obra de arte qualificada. A escultura do Renascimento italiano
em suas três primeiras fases foi dominada pela influência da escola da Toscana, cujo foco era Florença, então o
maior centro cultural italiano e uma referência para todo o continente europeu. A fase final foi conduzida por
Roma, na época engajada em um projeto de afirmação da universalidade da autoridade do papado como o herdeiro
tanto de São Pedro como do Império Romano.

Para fins práticos este estudo abrange até o ano de 1527, quando depois de uma série de invasões da
Itália por espanhóis, franceses e alemães, a cidade de Roma foi brutalmente saqueada pelas tropas do Sacro
Império. A mudança de equilíbrio político no panorama europeu que esses eventos deram origem, junto com uma
drástica queda no otimismo, no racionalismo e na liberalidade artística que caracterizaram a cultura local, e mais
o impacto perturbador da Reforma Protestante na atmosfera religiosa, quebrando a unidade do Cristianismo,
justificam limitar naquela data o movimento renascentista italiano, ainda que alguns autores o estendam até o
início do século XVII. Mas já é uma opinião corrente entre os estudiosos, consagrada pelos editores da
Encyclopaedia Britannica, que esta última fase, cujo reflexo nas artes se chamou de Maneirismo, deve ser
descrita de forma independente, por ser em muitos pontos distinta dos valores mais comumente associados com o
Renascimento.

-->A Representação do corpo e o nu artístico


Depois da dissolução do mundo romano e com a crescente influência do Cristianismo, o tema do corpo
humano saiu do panorama artístico. Ao contrário dos pagãos clássicos, os cristãos não cultivavam os jogos
atléticos e nem tinham uma divindade que requeresse imagem, uma vez que está claro nos Dez Mandamentos que
o homem é proibido de criar ídolos. Além disso, a moralidade cristã incentivava o celibato e a castidade, e o nu se
tornara um símbolo do pecado a partir da lenda sobre a queda de Adão e Eva. Com base nessas ideias, se deve ao
Cristianismo a destruição da maior parte do imenso acervo estatuário clássico, onde o nu tinha um papel
proeminente. Depois disso o nu só apareceu muito esporadicamente, em geral nas imagens de Adão e Eva, para
sinalizar a sua vergonha, a imagem do homem passou a ser muito esquematizada, abandonando-se qualquer ligação
com o naturalismo, e a beleza natural do corpo humano foi completamente ignorada. Como já foi mencionado (vide
seção Antecedentes), a partir do século XII iniciou o processo de recuperação do naturalismo na escultura
através do ensino humanista nas universidades, bem como, pouco mais tarde, o de reaquecimento do estudo das
relíquias escultóricas da Antiguidade, onde o nu é presença constante; daí que no Renascimento o nu foi
restaurado a uma posição prestigiada, como um símbolo ao mesmo tempo de uma reencarnação do classicismo, e
de uma nova posição do homem como o centro do universo e como um ser dotado de beleza, enaltecendo a sua
forma natural como um espelho do seu espírito divino.

A primeira estátua de nu de vulto completo criado desde a Antiguidade foi o David em bronze de
Donatello (1430-1432), em escala menor que a natural, cuja juventude, tão bem representada, é um verdadeiro
símbolo do reaparecimento desse gênero na arte do ocidente. O interesse foi tanto que o nu apareceu
abundantemente nas imagens do Menino Jesus, como parte da ideia de ensinar ao devoto ao mesmo tempo sua
humanidade e sua divindade. Mas não só o Cristo menino foi representado nu, um importante Cristo Redentor em
sua idade adulta e inteiramente nu foi criado por Michelangelo entre 1519 e 1520. Não há evidências para crer
que Michelangelo tenha pretendido chocar o público, e Leo Steinberg sugere que além da nudez completa ser uma
referência ao conceito da nudez heroica da Antiguidade, deve ter sido vista pelo autor como um símbolo do
caráter redentor de Cristo, que ao redimir a humanidade do pecado eliminou a sua necessidade de se
envergonhar do corpo, pois a vergonha nascera somente depois do pecado original. Sua nudez, a rigor, se alinhava
inteiramente à ortodoxia religiosa, até porque a cultura renascentista havia enfatizado a doutrina da Encarnação
do Logos e da humanidade de Cristo e desenvolvera uma iconografia para demonstrá-la. Anos depois sua genitália
exposta foi coberta com um manto de bronze, pois passou a ser considerada ofensiva.

Esse desejo de poder imitar a realidade, dando à escultura uma aparência de vida, a essência do conceito
de mímese, para o artista e o patrono do século XV estava inextrincavelmente ligado à funcionalidade da obra de
arte, capacitando-a a cumprir seus objetivos no diálogo com o público, fosse ele o estímulo à afetividade
devocional numa estátua sacra, a capacidade de reencenar de modo convincente um evento histórico para
despertar o espírito cívico dos cidadãos, ou bem expressar a pura beleza de um corpo humano, a obra-prima da
Criação divina, transportando o observador à contemplação da bondade de Deus e da maravilha de sua própria
natureza.

-->Principais Representantes
Jacopo della Quercia, Lorenzo Ghiberti, Nanni di Banco, Donatello, Luca della Robbia, Bernardo
Rossellino, Antonio Rossellino, Mino da Fiesole, Francesco Laurana, Desiderio da Settignano, Andrea del
Verrocchio, Andrea della Robbia, Pietro Lombardo, Matteo Civitali, Tullio Lombardo, Antico, Andrea Sansovino,
Michelangelo e Jacopo Sansovino.
-->Principais Esculturas

(à esquerda)Michelangelo: David, (acima)Donatello: Judite e


Holofernes, (acima à direita)Donatello: David

7.Literatura na Renascença Italiana


A literatura tenta recuperar a Antiguidade Clássica através da retomada de seus modelos artísticos.
Assim, a busca pela perfeição estética e a pureza das formas, trazem de volta os sonetos, a ode, a elegia, a
écloga e a epopeia, inspirados em Homero, Platão e Virgílio.
-->Principais Obras Literárias

O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico

Vous aimerez peut-être aussi