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Síntese dos Documentários

“Poeira das Estrelas”

De onde vieram o Sol, a Lua e as estrelas? E nós, habitantes do planeta Terra, planeta tão
pequenino comparado à imensidão do Universo? Como é que nós surgimos para hoje
podermos estar aqui, a tentar entender a origem de tudo?

A série Poeira das Estrelas a que a turma assistiu, em 12 episódios conta a história de uma das
descobertas mais importantes de todos os tempos: a origem do Universo. De acordo com a
teoria melhor aceite pela ciência, o Universo surgiu há 13,7 biliões de anos, e teve origem
numa explosão a que se chamou o Big Bang.

Foi depois dessa grande explosão que surgiu tudo o que existe no Universo, inclusive o tempo.
Foi nesse preciso momento que o relógio começou a bater. Mas esta é apenas uma parte da
história.

A série ensina-nos que uma das descobertas mais bonitas da Ciência moderna é de que tudo o
que existe na Terra, na Lua e nos outros planetas foi gerado nas estrelas. As pedras, os metais,
o carbono, os seres vivos, o oxigénio que todos nós respiramos, tudo! É por isso que somos
todos "poeira das estrelas".

Imediatamente após o Big Bang, tudo o que existia era uma sopa muito quente de partículas
chamadas electrões, quarks e glúons. Aos poucos, essa matéria foi ficando mais fria.

Quatrocentos mil anos depois do Big Bang, a matéria já estava fria o suficiente para começar a
agrupar-se e a formar os primeiros elementos: o hidrogénio, que pode ser encontrado na
água, e o hélio, o gás que é usado para encher balões.

Formaram-se, então, gigantescas nuvens compostas principalmente de hidrogénio. Durante


quase 1 bilião de anos, isto foi tudo o que existiu no Universo. Ondas de choque do Big Bang
ainda ecoavam. A matéria girava, como numa dança cósmica.

Mas chegou um momento em que as nuvens de hidrogénio sucumbiram ao próprio peso e


entraram em colapso. A matéria foi ficando cada vez mais quente e densa. E, então, algo
incrível aconteceu: nasceram as primeiras estrelas. O nosso Sol é uma estrela, e surgiu há cerca
de 4,5 biliões de anos.
Em todo o Universo conhecido pelo homem existem 70 sextilhões de estrelas. Ou seja:
70.000.000.000.000.000.000.000. Se nos lembrarmos que todas as estrelas visíveis no céu não
passam de 3 mil, podemos ter uma ideia da imensidão do Universo.

O ser humano hoje vive numa época em que tem ao seu dispor toda esta informação, todo
este conhecimento, mas tempos houve em que não foi assim, muitas ideias e teorias houve,
desde que o nosso Sol girava à volta da Terra, até que a Terra era o centro do Universo.

Cada cultura, cada religião procurou as suas próprias respostas. Mas houve um momento na
história da humanidade em que a curiosidade falou mais alto e os dogmas religiosos passaram
a ser questionados.

Por volta de 650 anos antes de Cristo, aquele que é apontado como o primeiro filósofo, Tales
de Mileto, perguntou: "Do que tudo é feito?".

No ano 400 antes de Cristo, dois outros gregos, Leucipo e seu discípulo, Demócrito, disseram
que tudo o que existe no mundo é feito de pequenas partículas indivisíveis, baptizadas de
átomos. Em grego, átomo quer dizer "aquilo que não pode ser cortado".

O mais influente dos filósofos da antiguidade foi Aristóteles. Ele viveu em Atenas por volta do
ano 340 A.C. e defendeu que a Terra era o centro da galáxia.

Nicolau Copérnico, teve a coragem de afirmar que a Terra não era o centro do universo e
assim ir contra as ideias de então.

Com Galileu, a ciência fez grandes descobertas e entrou na era das experiências, ver para crer
tornou-se muito mais importante do que crer para ver, surgindo a ideia de apontar um
telescópio para o céu. Galileu defendeu que o Sol era o centro da galáxia e não a Terra, como
se pensava até à data. Com esta teoria desafiou os grandes poderes de então e acabou
condenado a viver em prisão domiciliária o resto da sua vida.

Em 1600, o maior astrónomo da Europa, um príncipe dinamarquês, convidou um jovem


alemão brilhante para ser seu assistente. O príncipe queria a ajuda dele para provar de uma
vez por todas que a Terra era o centro do cosmo. O príncipe chamava-se Tycho Brahe.
Ocupava o cargo de astrónomo imperial, no castelo de Benatky, nos arredores de Praga.

Assim como os gregos antigos e a Igreja Católica, Brahe acreditava no modelo geocêntrico.
Geo quer dizer terra e cêntrico, centro. Ou seja, que a Terra era o centro do universo. Ele
queria provar que não se tratava apenas de uma crença, mas sim, a verdade absoluta.
Foi nesta altura que convidou o jovem alemão Johannes Kepler. Este era uma espécie de
Woody Allen da ciência.

A harmonia dos céus que Kepler via era o oposto do que acreditava o príncipe. Para o jovem
astrónomo, o modelo heliocêntrico de Copérnico é que era o certo. Em grego, helios quer dizer
sol, o sol no centro. Portanto, a Terra é que gira em torno do Sol. Mas este teve dificuldades
para impor as suas ideias, que iam contra as de Brahe.

Só depois da morte de Brahe é que Kepler conseguiu colocar em prática as suas ideias, e foi
além: descreveu, com riqueza de detalhes as órbitas dos planetas e provou que é a Terra que
gira em torno do Sol, e não o contrário.

Em 1643 nasceu Isaac Newton, talvez o cientista mais importante de todos os tempos, é
mesmo considerado o maior intelectual da ciência dos últimos 1000 anos. O interessante é que
ele nasceu no mesmo ano da morte de Galileu. Foi como se um tivesse passado a coroa para o
outro. O grande mérito de Newton foi ter explicado a física do nosso dia-a-dia. Para ele, tudo
no universo era uma consequência de acção de forças.

Setenta anos antes de Newton, Galileu já tinha demonstrado, numa experiência realizada na
Torre de Pisa, em Itália, que dois objectos, quando deixados cair de uma certa altura, caem ao
mesmo tempo, independentemente do peso. Aristóteles que defendeu o contrário estava
errado. Galileu e Newton, na verdade, falavam da mesma coisa, de uma força. Ou seja, a força
que fez uma maçã atingir a cabeça de Newton quando este dormia uma sesta debaixo de uma
árvore, é a mesma que faz com que o elefante e a formiga caiam ao mesmo tempo da Torre de
Pisa. Uma força que age de maneira igual sobre todos os objectos ou seja a força da gravidade.

Gravidade: a força que nos mantém presos ao chão. Sem ela, flutuaríamos pelo espaço. Os
planetas não girariam à volta do Sol. A Lua desprenderia-se da Terra, e nunca mais veríamos
uma noite de Lua cheia. Para Newton, a gravidade era algo que agia à distância.

Autor de uma nova matemática, inventor de telescópios mais potentes, Newton foi tão
importante que depois dele, as descobertas da ciência passaram a acontecer cada vez mais
rapidamente.

Albert Einstein trouxe-nos a teoria da relatividade. Quando lhe pediram uma explicação
simples sobre este assunto, ele saiu-se com esta: "Se um homem se sentar ao lado de uma
mulher bonita, uma hora passa como se fosse um minuto. Mas se um homem se sentar sobre
um forno quente, um minuto parece uma hora. Isto é relatividade".
Claro que a teoria da relatividade é muito mais complicada. Nela, Einstein propôs uma nova
maneira de se pensar sobre o espaço, sobre o tempo e sobre a gravidade: Para ele, a gravidade
é resultado da curvatura do espaço provocada pela massa dos corpos.

Todas estas personagens foram muito importantes para o que hoje sabemos, para o
conhecimento que hoje existe, e para podermos descobrir muito mais.

No episódio 8 desta série vimos como a terra evoluiu, desde a sua formação que era muito
diferente do que é hoje, a Terra era o próprio inferno. Um planeta ainda em formação. A
superfície era toda líquida, não de água, mas de rocha incandescente e atmosfera de gases
sufocantes, imprópria para suportar vida.

No início, era o caos. A Terra era uma bola incandescente de metais e rochas líquidas. A
atmosfera, uma massa de gás ultra-aquecida. Era como se mergulhássemos dentro da cratera
de um vulcão. Durante os primeiros 700 milhões de anos, a Terra era assim, como um vulcão
gigante. Aos poucos e poucos a lava foi ficando sólida e formou o que é hoje a crosta terrestre,
este processo durou cerca de 600 milhões de anos.

Há muito tempo atrás, cerca de quatro biliões e meio de anos, logo depois da formação do
sistema solar, a Terra vivia sob um intenso bombardeio de asteróides. Rochas de todos os
tamanhos caíam constantemente sobre o nosso planeta. Pensa-se que uma de tamanho
enorme embateu contra a terra e desse choque soltou-se uma enorme massa de rochas que
deram origem à Lua.

Por causa da erosão e do tempo, os vestígios desse período desapareceram quase todos. O
deserto do Arizona nos Estados Unidos, é a melhor testemunha que existe do passado violento
da Terra. Lá, fica a maior cratera visível do nosso planeta, provocada pela queda de um
asteróide. Esta cratera tem dois quilómetros de extensão e 200 metros de profundidade.

Os cientistas que estudaram a cratera acreditam que o meteorito caiu a uma velocidade de 40
mil quilómetros por hora. O impacto libertou energia comparável à explosão de uma bomba
de hidrogénio, a arma de destruição em massa mais poderosa que existe, mas o curioso é que
podem ter sido estes impactos que trouxeram as bases para a vida na terra, pois segundo vi
num programa foram estes meteoritos que trouxeram os aminoácidos existentes em todos os
seres vivos, e que não existiam na origem da Terra.

O tempo foi passando, as alterações foram acontecendo na Terra, a evolução foi percorrendo
o caminho, e hoje estamos perante um planeta riquíssimo em termos de vida. Existem
milhares de espécies de vida, da fauna à flora, um planeta que pode ser único e que até hoje
ainda não se sabe se existem outros idênticos nesse universo imenso.

É na busca dessa informação que o homem concentra as suas atenções, com equipamentos
cada vez mais potentes apontados ao céu, telescópios gigantes estão descobrindo novos
mundos, bem longe de nós. Os maiores observatórios do mundo, ficam no topo do Monte
Mauna Kea, no Havai, a 4,2 mil metros de altitude e o outro, igualzinho, fica no Chile, na
Cordilheira dos Andes, mas a menor altitude.

Os astrónomos que usam este telescópios estão fazendo constantemente descobertas mais
importantes sobre o universo. Do observatório eles podem testemunhar o nascimento e a
morte de estrelas, a muitos bilhões anos-luz da Terra.

Nesta série e no último episódio vemos abordar o tema da vida extraterrestre. Revela-nos o
que cientistas têm a dizer sobre um enigma que há séculos desperta a curiosidade do homem:
afinal, existe vida extraterrestre?

Será que estamos sozinhos? Não é muita pretensão nossa acreditar que a Terra é o único
planeta com vida?

Bom… penso que ninguém sabe ao certo, esta é grande questão para a qual ainda não há
resposta, pelo menos penso que não exista, mas uma coisa parece clara, e falando apenas da
espécie humana, somos fruto de muitos acasos, de uma série enorme de acontecimentos que
se sucederam até ao que somos hoje. Bastava ter havido uma mutação nesta engrenagem de
acontecimentos para simplesmente não existirmos. Isto parece ser o suficiente, para mesmo
que exista seres vivos em outros planetas, estes não serem iguais a nós.

Esta é apenas uma teoria, como qualquer outra vale o que vale, pois existem enumeras teorias
sobre a existência do ser humano, o que realmente somos, de onde viemos e qual a nossa
missão neste planeta ou mesmo neste mundo.

Não sei se algum dia vamos descobrir toda a verdade ou até se há alguma verdade para
descobrir, mas uma coisa parece certa, o ser humano evoluiu muito, descobriu e inventou
tanto em tão pouco tempo, tem capacidades enormes e muitas outras poderá vir a ter
conforme vá evoluindo, poderemos vir a ser seres muito superiores e a dominar ainda muitas
mais áreas; Voar, saltar no tempo, prever o futuro, tornarmo-nos seres imortais, etc., a
evolução ainda não acabou, nem nunca acabará e o futuro está aí à nossa espera.
Uns dirão que a humanidade acabará em pouco tempo, o fim do mundo há muito tempo é
anunciado, outros dizem que o ser humano será o colonizador do universo, seremos os Deuses
de outros mundos e iremos levar a vida até aos confins do universo.

Será isto tudo ficção? Como foi no passado, algumas coisas que hoje são bem reais?

Para estas perguntas eu não tenho a resposta procurada, apenas acho que o que ontem era
ficção hoje é bem real e assim continuará a acontecer.

O homem sabe (ou devia saber) que se quer dar continuidade á espécie terá que num futuro
imediato preservar o planeta onde vive, depois encontrar outras soluções, outros locais onde
possa vir a viver no futuro.

Carlos Santana
CLC7 – Cencal – 2010

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