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O livro descreve o curso "Maquetes de Papel" ministrado por Paulo Mendes da Rocha. O autor explica que as maquetes são mais do que apenas vender ideias, servindo para experimentação e melhor compreensão dos projetos, preferindo fazê-las fisicamente ao invés de computador. Construir maquetes é ensaiar após a ideia ter se formado na mente, sendo um processo gradual de representações que parte de croquis até modelos tridimensionais.
Description originale:
Resumo para fichamento do livro Maquetes de Papel, de Paulo Mendes da Rocha
O livro descreve o curso "Maquetes de Papel" ministrado por Paulo Mendes da Rocha. O autor explica que as maquetes são mais do que apenas vender ideias, servindo para experimentação e melhor compreensão dos projetos, preferindo fazê-las fisicamente ao invés de computador. Construir maquetes é ensaiar após a ideia ter se formado na mente, sendo um processo gradual de representações que parte de croquis até modelos tridimensionais.
O livro descreve o curso "Maquetes de Papel" ministrado por Paulo Mendes da Rocha. O autor explica que as maquetes são mais do que apenas vender ideias, servindo para experimentação e melhor compreensão dos projetos, preferindo fazê-las fisicamente ao invés de computador. Construir maquetes é ensaiar após a ideia ter se formado na mente, sendo um processo gradual de representações que parte de croquis até modelos tridimensionais.
Editora: Cosac Naify (2007) Autor: Paulo Mendes da Rocha
O prefcio do livro, feito por Giceli Portela, descreve quando
Paulo Mendes da Rocha aceita o seu convite para ir na inaugurao da Casa Vilanova Artigas em Curitiba, e assim, como criaram o curso Maquetes de Papel (realizado na Casa Vilanova Artigas, em 1 de abril de 2006). A apresentao de Catherine Otondo e Marina Grinover, analisa como o autor v suas perspectivas, observando o que a maquete representa para o arquiteto. O primeiro captulo, Aula, comea esclarecendo curiosidades, onde explica o funcionamento dos pensamentos e reflexes de um arquiteto quando vai construir um edifcio, uma casa, entre outros. O prprio afirma que a questo fundamental que navega entre os arquitetos imaginar as coisas que ainda no existem, indagando se h apenas uma fora de expresso ou tambm uma afirmao conceitual, se que o projeto de arquitetura chega a existir inteiro em nossa mente e se essa suposta existncia precederia sua expresso material em desenhos e modelos.
Mais frente, Paulo sonda novamente esse terreno movedio,
estabelecendo o fato de que as maquetes no so s para vender ideias, so modelos que proporcionam um momento de experimentao, que no devem ser mostradas a ningum, por meio do qual possvel ver melhor aquilo que se est querendo fazer, e afirma que um processo insubstituvel e indispensvel. Sendo assim, o autor prefere fazer a maquete fsica do que fazer atravs de um computador. No mesmo raciocnio, vemos que construir uma maquete ensaiar depois de ter sido criado por nossa mente, pois s aps saber o que fazer que se inicia o processo gradativo, de representaes materiais: croquis e modelos tridimensionais. Esse saber inicial tem algo definido e algo intudo, a ser elaborado. Mas como diz o autor voc no pode experimentar tudo porque seno passa o resto da vida s fazendo isso. Paulo deixa claro que a
maquete um momento posterior ao pr-dimensionamento, ou seja,
j h uma ideia de forma, com medidas bsicas, propores, espaamentos que precede a materializao no modelo. E os modelos so ensaios, aproximaes, essencialmente estruturais, portanto, simples maquetes de papel. O autor, no entanto, no define um mtodo restritivo, ao contrrio, professa uma liberdade compositiva fundada na conscincia tica da histria, e na noo de modelagem investigativa como meio de dilogo entre pensamento e matria. Paradoxalmente, o arquiteto nos apresenta, com mo generosa, seus modelos mais ntimos, seus modelos de solido, seus interlocutores secretos que nunca teve a pretenso de mostrar a ningum. O resto das pginas serve para Paulo Mendes nos contar cada procedimento que pensa em seus projetos, como no projeto para a praa do Patriarca: uma maquete de papel, feita em cinco minutos, para o dilogo consigo mesmo, aquela pra ningum ver, feita em solido. Ou no projeto do reservatrio de Urnia-SP: uma maquete de cartolina e papel sulfite com durex. Dessas maquetes, mostram-se apenas as fotos porque a imagem fotogrfica, no entender do arquiteto, parece qualific-las como algo mais do que apenas o delrio de algum que se ps a cortar papel.