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DOCUMENTOS. SS PE 11 DOCUMENTO —A.— * ‘Carta de ‘Doagao da capitanta da wha Tercetra ao cavas Uheiro Jacome de Bruges. ( Hist, Ins, Lo 6° c, 2. ) "Eu o Infante D. Henrique’, Regedor , © Governador aa° OF: mda Cavalleria de N. Senhor Jesus Christo,” Duque” dé Vizeu, e Senhor da Covilh& ; favo ewber aos que esta minha ta virem , que Jacome de Broges, mew servidér , natural fo condado de Plandes, vein a mim, e me disse, que porquan= fo desde ib initio , e m@moria dos homens , se nid subiani a¥ Milas dos Agores seb’ outro ag r senhorid, salvo meu , tem a Tha de Jesu Christo , terceita das dite “Ilhas a’ nao foubcram poyouda de nentuma gente que’ atégora fosse no’ “Mando, € ao presente estava erma c inhebitida , que me ‘pas ‘lia por mercé , que porquinto elle ‘a quétia ‘povodr; que’ Ihe Hesse della merce, e Ihe desse minha teal authoridade pare ‘tly como senhor das Thais. Bed vendo'o que°me dssim pe dia ser wervigo de Deus, ¢ bem ,'e “proveito da dita» Ordem 7 Guetenclo-the fazer gragn, e'mercd, me apraz de Ilha outorgar bine na elle pedio. B tenho por bemi,e me apraz que ¢lle Bpowwe de (uilquer gente que Ihe a elle aprouver, que Seja da Fé Catholica, © Santa de N. Senhor Jesus Christo: @ por Ser causa ‘da primeira povongio da dits Ilha, baja 0 dizime Pde todos os dizimos, que a Ordem de Christo houver para “kempre, ¢ aquelles que de awa géragko descenderem; rf te- [tha a capitania, ¢ governanca da dita Tha, como a tem por “tim Joo Gongalves Zarco na Ika de Madeira na parte” do | Fanchal; e Tristio na parte de: Machico ,.€ Peréstrelo” no Porto Sento, meus cavalleircs; & depois delle a qualquer pes- fon Que da geragho delle descenderem, e a hajam assim pela leave 478 gmisa que a estes cavalleiros a tenho dada, ¢ que da di Ordem a ho; © quero que elle tenha todo o meu poder, en gimento de justia na dita Ilha, assim no civel como no cH me, salyo que venbam.por appellagio d’ante elle os feitos mortes de homens, e talhamento de membros, que ree para mim, e para maior algada, assim como nas ditas til da Madeira, e Porto Santo. E me praz, por alguns yvigos, que do dito Jacome de Bruges tenho recebido, porqua’ to me disse que elle nio tinha filhos legitimes, e somen duas Gilbes de Sancha Rodrigues sua mulher, que se elle n houver filhos vardes da dita sna mulher, que a sua fille mie or haja a dita capitant os que de sua geragio descendes rem, ¢ nfo havendo sua filha maior filhos, havemos por bem | que s filha segunda, que depois da morte da primeira ficar, possa haver a dita cupitamfa, para filhos e¢ filhas, netos e descendentes , © ascendentes que das ditas descenderem com aguell e poderes, gue aos ditos capi tenho dadas, porque assim o into por servico de Deas, accrescentamento da Santa Fé catholica, e meu, pelo © dito Jacome de Broges povoar a dita Ilha téo longe da terra firme, bem duzentas e sessenta leguas do mar Ocea- — no; ® qual Tha se nunca soube povoada de nenbuma gente que no mundo fosse atégora: e rogo aos Mestres, e Goret. nadores da dita Ordem que depois de mim vierem , que facam dar, e pagar ao dito Jacome de Bruges, e seus herdeiros, — que delle descenderem, a dita dizima, do dizimo, que a dita Ordem na dita Tha houver, como Ihe por mim 6 dada, e oytorgada,e n&> gonsintam The ser feito sobre elle nenhum aggravo; © pe go por mercé a El-Rei mew Senhor e sebrinho, e aos Reis que delle vierem, que ao dito Jacome de Bruges, e aos herdeiros que delle descenderem , fagam pagar o dito dizimo & dita Ordem do que na dita Ihase houver ; e que the fagam pagar a dita dizima do dito dizimo sos Mestres , ow Governadores da di- ta Ordem, como lhe por mim 6 dado, outorgado para sems pre, em todo lhe fuga ter, e tenha a dita mercd, que lhe por 479 6 feita. E por seguranca eva the mandei ser feita esta ha carta , 2 da por minha mao, e sellada do- sello minbas armas. Feita em a Cidade de Silves a 2 dias do ” de Marge. Pedro Lourengo « fez anno do Nascimento de Senhor Jesus Christo de mil quatrocentos cincoents » (1) DOCUMENTO —RB.— | Pariante da carta de doagiio da eapitania da tha Ter ceira, feita a Jacome de Bruges, extrahida do livro do registo da camara da Praia fl. 241, Fu Infante D, Henrique Regedor , ¢ Governador da Ordem de Nosso Senbor Jesus Christo, e Senbor da Covilla &o. co suber aos que esta minha carta yirem, que Jacome de Bruges meu servidor pataral do condado de Flandres veiu a mim,e me disse que porquanto desde ab initio, e memoria dos homens n&e se sabiam as ilhas dos Acores sob outro gum Senhorio salvo o meu, nema ilhade Jesu Christo Ter- ceira das ditws ilhus a n&o sabiam povoada de nenhuma gente ue alé.egora fosse do mundo, e ao presente ser marina (2) habitavel que me pedia por mercd que porquanto elle a queria povoar lhe fizesse della mercé, e lhe desse minha li- tenga’, real authoridade pura isso como senbor das ditas ilhas; @ vendo o que me assim pedia cra servigo de Deus, e bem € proveito da dita Ordem, querendo-Ihe fazer graga e merc& me apraz de Iha ontorgar como elle pediu, e eu tenho por bem, ¢ me apraz que elle a povoe de quaesquer gentes que _ a a (1) Algumas outras copias desta carta tenho encontrxdo , que differem esta nalgumas palavras, e ma data que é de 21 de Margo de 1450. sho as copias que t gisto da camara da Prait 241. ( Veja-we o documento —B.—) (2) A copia que traz o P.* Maldonade a pag. 3,dis—e ao presente ger minha, Tbe-aprouver, que sejam da fé-Catholica Santa de Nésso Sev nhor Jesus’ Christo, e por ser causa da primeira povoucio: dita ilha haja o dizimo de todos os dizimaos que a Oplem Christo ‘na dita i#ha:houver, para sempre, @ aquellés que de Suasgerapdo tdescenderem , ¢ tenha a cupitania , e governangi da dita” ilha , como a tem por mim Joko Gong Zareo na ha da Madeira. na parte «do Funchal e a tito na parte de Machico e Perestrelono Porto Santo meus Ca Valleitos -e depois “delle aquelless. que por ‘diteita geracdo: delle descenderem e a hajam assim e pela guisa que a cstes ca valleiros suso escriptos a tenho dado e que da dita Ordem ba. jam, ¢ quero que elle tenha todo 0 meu” poder, e regimenta jlstiga ef @ dita hi assim no eivel céimo no crime, salvo \ Venha por ippellachio de ante’ elle os feitos de mortes d*hom e€ tathiments’ “de ‘membro que resalvo para mi ou @ maior algada, assi como nas ditas Ihas da Madeira, « Pi to Swat que aos ditos meus Cavalleiroa oi a outros tenha a dove mais me apraz que por’ alguns servigos que do dito Jucome de Bruges tinha recebidos, porquants ‘me disse que elle nfo” tinha filhog legitimos jsomente duas filbasde Suncha Rodrigues sua mulber, que a cua filba maior baja a dita capitunta e jue de awa geracdo descenderem ;¢ nfo havendo da dita sta filha maior fithos nem filbas geracdo , e havendo-oa a filha se. gunda , que depois’ da morte da primeira possa haver a dila i fae os que de sua geracko descenderem, © assim dou a dita capitanfa a0 dito Jacome de Bruges para elle , flhos ° filhase netos descendentes ¢ aseendentes que delle e dos die toa seus filhos deseenderem, cor aquellas liberdades , poderes que «os ditos capittes tenho” dados, porque os sento por sere vigo deo» Deus evacrescentamento da Santa’ Fé Catholica de Nosso Senhor Jestis ‘Christo'e meu, por o dito Jacome de Bruges povoar a dita ‘Itha tao Jonge da terra firme e bem dus zentas © sessenta leguas do mar oceano, a qual Ilha se none ea soube povoada do nenhuma gente que no mundo fesse at 481 3 @ Toge ‘aos Mestres © Governadores da’ dite ordem depois de imi vierem, que fagam dare pagar ao dito Ja- de Bruges e° seus’ herdeiros a redizima do dizimo quea Ordem ‘na dita Mha bouver, como por mi Ihe 6 dado‘e rgado; e niio consintam ser-lhe feito nenhum aggravo so- ie ello, © pe¢o por 'tmered ao Rei meu Senhor e eobrinho, e Reis: que ao’ depois dee! vierém; ¢ se 0 dito Jacome de ‘Broges e seus herdeiros que delle deseenderem ‘fizerem par it 0 dito dizimo 4 dita Ordeny do que nu dita Tha*se hou. » que Iho firdo pagar’ a dita dizimado'dizimo aos Mestres tgovernadores da dita. Ordem como por mi ‘Ibe 6 dado @ orgalo para sempre®e em todo e por todo Iha’fucam ter e hum a dita Mercd q@e lhe por mi-é feita; ¢ por segurans ga sua lhe mandei ser feita esta minha. carta assignada por mao e¢ sellada do sello de minbas armas e feita emia de de Silver a vinte e um dias do mez de Marco. Pedro renco a fez anno do Nascimento de Nosso Senhor Jas Christo de mil quatrocentos e cincoenta ‘annos,, O | Se hor Infante ,, e sequita achancellaria desta earta e n@o quer ‘que a pague.,,—,, e oaaat DOCUMENTO —C.— Feral dos, Almoxarifa'los das ithas des Acores, exteahido do P, Maldonado. | 1. Prinfeiratiente levareis © Fotal da minha itha da Madet= T™, ¢ por elle atrecadareis mui bem todos os meus direitos he dita ilha, sem levardes mois nem menos, tirando em al- fimas cousas do que a dita ilhx Terceira tenha privilegio pas Ta se haverém “recsdar em atta maeneira, porque 'a poveacho @@ todas minhas ithas foi depois de ae comecar a povoar a di- fh Tha da Madeira, “@ aquelles mesmos’ privilegios hito-de ter, | AGeelles mermos direitos hio-de pogar , reservando-se em ale gumas ccusas , como ja disse, e lhe foi feito mereé pelo Infan- fo'meu Senher,¢ Padre que Deus heja', ¢ pela Infanta ~mi- nha Senhora , que governava, e o arrecada dos ditos ‘ reitos, fareis presente 0 Eserivio do yosso officio para os at sentar em receita, © assim mesmo ae despesas tambem fare Perante elle, porque em outra maneira née vos serio das em conta. ‘ 2. Recadareis o Dizimo que renderem todolos moinbos. que os capities tem posto, que até agora se jaem. 7 3. Vos mando que o pio que em cada umanno houver na: ta ilha néo arrendeis a nenhama pessoa, e o arrecadai mui bem, salvo quando virdes mew mandado em conti , e todo o ditowpiio que assim bi houver de meus rendimentos me enviai a Lisboa a meus Feitores , disto tende grande cui- dado, porque see dito pao {4 ficar na ilha & vossa mingos pagar-mo-heis por vossos bens aquillo que se nelle perder por se nie carregar para estes Reinos, e daquelles a quem entree gardes nos navios cobrai delles seus conhecimentos feitos o Escrivéo desse Almoxarifado, com testemunhas, ¢ alem a’baverdes o dito conhecimento , escrevereis a meus Feitores a Lisboa como por( foko ) em tal navio enviais tanto pio met, @ que vos mandem dello seu conbecimento feito pele Escrivio do scu officio, ¢ nssignade por ambos para vos ser levado em deepesa sendo vos avirado , que sempre e@ enviareis por pes soos seguras em que depois ao diante no possa haver duyi- du. 9 Arrendareis em cada um anno as meissas, e dizimos do mara quem vos por elles mais der, andando primeiramen te em pregéo, e fizendo-o muito depressa, as quaes cousas arrendareis de Janciro,a Janeiro, posto que até aqui andassem de S. Joiio a S. Jolio., e posto que aqui diga, que vés ur rendeis as ditas rendas entender-se-ha quando shi ao tempo do atrendar nfo for algum meu eontadgr, porque a elles prine cipalmente pertence , ¢ bem assim o fareis em quanto a mi bem parecer, @ houver por meu servigo, 5. Vos mando e encomendo que sempre repareis mui bem Tgreja dessa parte de que a mim pertence fazer, ¢ © pox 1 corrija o que a elles isso mesmo pertence, e alem do cor- imento desta Igreju vos dou poder compreis dessas cousas vos necessarias parecerem per ornamento dellas, e corre- entos das ditas Igrejas para se oofficio divino dizer, e dese is em ellovaté a quantia de 5000 em cada um. anno Yos neccasario. parecer, e se por ventura para o que tor Mecessario as ditas Igrejas ge niio houver dinheiro tomareia trigo aquelle que compridoure for, as quaes cousins quan- se assim gastarem, alem de ser perante‘o dito Escrivao, perante o Vigario, © elle yos daré conhecimente do que © segastou , € em que cousas, * 6. Vos mando que digais da minha-parte a todolos dessa | ‘ila, que todos assignem seus gados vaccuns dahi a dois me » que The para ello dou d’espago sob pena de o perderem mim, e esto lhes mando porque sou certo que 6 gran- damno da terra andar gado algum por assignar, e os rros se ferraréo , on assignarfo depois que nascerem a um. inno © ninis tardar, e os que dabi por diante se acharem signal se perdertio para mi, como dito 6; e assim 7. Por que até aqui houve regimento e mandado & cerea ao monte matar gado na dita ilha: hei por bem que so- bre ello se tenba daqui por diante esta mancira. Que ninguem ton va a matar o dito gado sem licenca do eapitio; ao qual capitfo encomendo muito que tenha nisso aquella manei- Mm, temperanga que Ihe bem parecer, e melhor for para se ts. ditos gados nfo destrairem; e a vés meu Almoxarife, e Escrivaéo de vosso officio , por serdes meus officiaes , dou licenga que posssis ir ou mandar ao monte temperadamente pari a Mutanga de vossas casas sem © fizerdes a saber ao capitda, enisto vos mando que o fagais em tal maneira que nf&o te- tha rozio de vo-lo defender. 8. Porque até aqui era mandado aos que ghibiam mater @. dito gado que antes. que o matassem, em. suas casas. fizessem saber para atrecadar.o dizimo delles ,.agora me. por-menos: oppresséo,,.¢ mais liberdade das terras que: possam, matar em suas casas, se quizercm ,.¢ © dito dizi recadareis: por seus juramentos,.¢ assim,mesmo pgr, estat neira arrecadariio este dizimo os rendeiros qyando. as refi forem® arrendadas. 6 * 2 9. Vos mando que da minha parte digais ao capitto, e ciaes , e mcirinhos que euhei por serviga de, Deus. ¢ bem { terre, qite clle nem pessoa elguma no fagam na dita ilba eo tada de.gados, mas. pasgam misticamente resslvando. se alga tem algum cerrado bem tapedo que neste menbuma pe r metta gado nelle, ¢.sco metter que pague coima; ¢ este com _do;se.entends, que -seja atengko daquelle que o secar ¢ a te ra tera por. carta. do Capitéo ¢ .Almoxarife , segundo. minl Ordenanga.E assim mesmo: yosmande que postu que o me gado e bestas, de que vos en dou -eargo, crega muito, € para ello parecer necessario.alguma coutada, que vos o fagais > pergue vis mand? que @ cerca desto elles nfo mais, liberdade que os. outros. da terra ; e isto. mesmo. vos mi do. que do dito mew .gado, ebestas tenbais tal cuidado, que nfo, fagam.damno.em p&os , nem em outras cousas dos vith nhos; e acontecendose em alguma hora o fazerem camno, v6s'do meu pagareis os damnos, e€.coimas tio inteiramente ‘mo as pagitiam quaesquer pessoas outras do povo, porque em similhantes couses assim 6 direito de se fazer: e.assim vos ene comendo. inuito que 8 faga s.e assim. dizei.da minha parte ao dito cepitiio,y ¢ moradores que lhe eneomendo muito. que tee nhum grande cuidadosde.esquivarem os damnos.da terra, por que cata, é uma. das principaes cousas que a bem della pere tencem. Be 10..Hei por bem que mens rendeiros, que arrendarem. mi, nhas rendas tendo cada um daparte nellas da quantia de des mil. xeig para cima, que todos.seus feitos crimes , ¢, civeis em que elles forem feitos antes de rendeiros, ou depois conhee A85 deltes, ¢ dos causas civcis, e crimes dareis appellacto ; agzraro has causas em que o direito outorgar 4a partes para. minha fazenda, e no crime de morte d’homens e talha- ento de membro™ dareis appellagio para a casa do civel El-Rei med Senhor, segundo 6 ordénato emi todas minhas ilhas- Il. Por esta mando aos meus capildes, @ justicns ea to ly outras peasons ‘ds dita ilha qué nfo entendam, em fo- ' conkécimento’ de nerihuma cousa que a miniias rendas ‘e ‘tos pertengam , fem aoa ditos rendeitos, ‘ somente o dito ea. 0 podér& por um Escrivdo que’ Cécteva Como ts todo reca~ da'para saber qae’ Ihe pagam verdi ‘viramente dun Teédizima; @ ‘tio ‘querendo (pér escrivio,) ‘no''cxbo ‘do apanhamiento de cae dauma renda : mando a6 med eber'tfd “que Wie widatte ‘sea fivro parw sater ‘o que ha-de lavor dé’euaredizina. 12: Por’ este manido?a tedélos’ nivfidores da ‘dita iha que" ‘nom tirem seu pko us tires eém’ piimeito ser “ditimadd ,° o¥ quits ‘moradores quando 6 ‘tiverem ‘linipo vo+lo. furito’ too a saber pura oirdes digiinar,"e n&é)@ fazen 1? assim’ pagien! de™ pena mil reis', ¢ mala’ seu’ dizimo's \e! surab “Gbrigitida® #vb dita pena de Meejicrlitcte por né Cony piio’ Had’ ditas eitas , do’ din’ que ‘volo disseret até’ quutro dis primeiros ségdintes, E hom “indo vés ; ow muantarido, ehtso cles 6 pollérko ¢élher, ” e lever para idas*thsad! livrenrente ; pagahdd'séu ‘dizimo. E vés ' Tende cuidado de o recolluerdes “eons tiilta il i “po que vosd disséréin |e Tordéa fegiictido , neh qde se "cousd al giima se” perder por Wisea mingoa ‘n is & vossa custa, Eo ¢: ‘do desse Afmoxarifulo assentara a ditt’ pena” ef ‘receita ‘sobro Vos. 1S. Sabercis ba ‘abi algumus minas,, ‘ou vieiros @ouro, on Prata, cabse, ese os. abi houyer todo se, arrecadara para mi, : ssou alguma niio smetlera i880 mio. porque todo ¢, por tihorio, E iss) mesmo qlsesquer tintas , ¢ Péos de teixe we abi houvér a arrecailarts” livre mente (Para mim porgie ; Sees 486, metade para mim, i Quaiquer coust que vier & costa,e qué se nfo ache a recadareis Para mim , ¢ agsim mesmo qualquar baleia , ow p de aimilhante mancira, z 15. Quando algumas terras ou agoas se houverem de darde maria , da la-ha oc, 9 comyoseo, e€ com 0 escriviio de £0 officia ¢ que fara as cartes dellas, ¢ outro algam, nao: e terris que d’outca guisa d’aqui em diante se derem as nom por bem dadas, antes as darei.a quem. mas pedir, ¢ me. up ver do. as dar, ¢ sero assizuadas pelo dito, capitio , @ par feilas em, nome d’ambos capitéo, ¢ Almoxerife pelo dito « vio. rr porque até qui creio que cstas cartas niko. passal 5 nesta forma, por esta quero, e mando que se.tornem a) fazer outra yez em nome do dito, one: y ¢ Almoxarife, e. feitas pelo dito escrivéo,, assim. pelo. que cumpre. a mou, servigo co» mo a mais seguranga das partes, as quies cartas se farfio ase sim novamente declarando, em, ellas 0 tempo em que pelas car tas, velhas, Ihe foram dadas ,.€ como por .meu,.mandailo, se tor, naram assim a, fazer, Boy silty, Escrivao levard. do feitio destas que assim tornar @ fazer 20..rs. ,..¢, 08, capildes .c ,Almoxariles nifo, levardo destas mais pitanga: @ isto se niio entender ae que ja, foram confirmadas.. Quaesquer. Ppéos cortades que estiyerem nessa Iba, te ave tales certo que, ha anno, e dia que assim esti sortadon, aproveitarem , fireis artecadar para mim, ae aes ante dates algum navio, on navios a mim me hes de tbe quitar a diz'ma do taboade,e madeira que par ellés ‘fizerem |e isto em quunto amim #prouver. 18) Mando aie o ‘hotmem do Almoxarifado dessa ‘ithe seja | escisado dos cargos, € s servidoes que pettencerem ao Cy The, e que. porsa trezer suas armas de noite, ¢ de, d k nao. faseate com ellas 0 que n&o deve, ao qual Ibcnical dareis em 1 ita'um anno pita Sea mantimento 30! alqueires de trigo, 19. Qodndo algnmas vezes bouverdes: niister Bete homens primeiros uchardes , que vo- te dem Weaasiiee? que _costumam joraaes , aoa quaes the pagareis_seus jornaes segundo e 80. Car 0.. ©. juizes encomendo muito, que todolos, homens, que sim houverem mister para cousas, de men seryigo ve-los dem com. muita diligencia, 3 20. Se por ventura o mea contador, desses ilhes. vos, pedir ‘algum dipbeiro, ou cousas minhas requerer-lberheis que. Xos _mostre ordem, € poder meu que para isso tem, segunds em c Ha for cont Ado assim. © camprirei 2 se vos mania. fazer aigumas. despesas. por_meu servico fy- Vas bela em sans eau- mas a que teu Regimento calender ,, e mais pio. . a 21, Qasndo algumas penas,forem postas, iba par, mi- nha chancellaria, ou camara, ou para gutro qualquer maneira "que mi pertencer sendo..as dit-s, penas, jp!gadas . as recada- _ deis, pera mi, ¢.0. ¢serivdo de. vosso, 0 Officio, as, pord em vfeceita sobre vos, as quaes quando assim forem postaz vos tereis cui- lode. 4s. mentar ,.e, requerer x0 capitfo,. que as muhde, ex- “acutar, ¢.entregar & vds., porque, estas penas, hei por servi¢o de Deus..se arrecadem, bem » pordar auso ds cousas da justica ae fazerem melhor, : 9 22. Bu quero, prazendo.a, Deus, fazer. na dita ‘tha, ‘oma a pguiaria por o sentir assim, par, bem da. terra; peto que, vos, manda, que; 6a, tomeis lego daquellas tesras , que di- teitamentehi posse tumar,parami tunta que passa, livgr ce semeadura vinte moivs de. pav,,.¢ posto. que, toda intciramente a néo.tomeis;, tomui-aem duas og, tres, 04 .quatco,partes, 923.) Encomenito,.mipite, a0,capitdo,-. que jcomwosco , va, .escor Ther esta terra: que ainda virdes: mpg ena, men servigo , es pore Yhe-heis seus marcos) na terra dasmantira, que sendy posse en- Mhear, ecloge comegarcis de omandar alimpar. aque) lacterta, » 488 # 24, Para a dita Igreja principal vos mando que deis 4 nha custa esta cers, _ Que todolus Domingos, ¢ dias Suntos de todoo anno & dia estam accesas das velasde cera de meio urratel. cada m qian to levantirem a Deus se ponham nas tabors que para isso ‘erdenddas utras duis vélaa que sejam (am atratel as quaes eith ‘WecesAs desde que disserein Sanctus até que acuber de consu fio officid das’ Trevas we porto guiizd velis ‘de ‘meio. ‘cada uma , @ qual cea enttegarcis’ a0! mordome da’ dita Tere € vs tereis cuidado que se fuga nella boa provisio dem Ta que ¢ nfo gaste senio nis coisas da Tgreja'; @ isto con “gureis logo de fizer como 1a chegirdes, © d’shi em di Sempre em cada um anno 6 fareis. | ~ ; 25, Me praz que vos dito Almoxatife, @ escrivio de v “Officid , eos homens de yossa Casa possam trazer Yossas arn e de noite , ¢ de dia'sem vos serem’ defesas no fizendo ¥6s com elas’ @ qué ‘hao devéis, ‘ficando ‘pirem resguardado” qu ni > ‘quer que’ meu Ouvidor for 4 dita ha yo-las tolher quando Pirecer que ‘cumpre'a meu servico, Eseripto em Santa. rem ‘2 dias do mez de Julho. Jo&o Ribeito o fez em anno de’ 1437. 4 “26. Quando chegar ulgum ‘navie estrangeiro nid ae faré com | ‘elle_nenhuma avenga, e pagurd’ sua dizifnd direitumente, 2 “9 97, De tédolas'demandas ¢ casas que pertencerem’ a vosso officio conbecereis dellas por mowa acclo, ¢ dareis appellachi, © aggravo dellas pata o contador sendo nessas itbas de cont, de seteccntos feis para cima, J ¢ 28. Dos direilos que pertencerem 4 Alenridaria woe tendo que conhegais delles , e julgueis como achardes que 6 dircito, dihdo appellagho e aggravo pela dita maneira, eda dita quans tia ; €) mando ‘dds ditos ‘ehpitiies © juizes que! dequi em dian- te’, tenlio econhegio disso ; porque sito direitos: que pertencem @ meus, AJmoxarites ,.6 contador conhecerem disse. val (292° Porquevabi yba algamas egoas minbas! que andam'. ent Theadas vos mando’ que logo tireis inquiricaio, e au(bais yerda- A89 mente quantas egoas ha ahi, quemoas)traz, as quacs, toe ferrareis de meu ferro; €. assim as..egoas ,e potros que. qui em diant> dellas nascerem, para.se saber sempre como Mo minbas , ¢ se fazer dellas o qae eu mandar. | 30. Vos encomendoe , & mandé) qué) tmandeis fazer nessas has vinte quintaes de pastel o melhor que puderdes por con- ode, meéstres , € pessoas que \nisad entendam ,o qual quero, a mostrar, e mandar # Flandres,\ou & feira de Medina, para se saber a valia delle ,os qaues me enviareis logo al este anno se'poerd para’ se colher no outro. 81. A casa pira se arrecacatem meus diteitos , que jd comegi- 6, ae acabari mais cédo que puderdes, e a tereis Sempre i bem repiirada’s © Quando sn&o estiver “occupida em’ cou- minbas-a alugafeis a alguns mercadéres, |e ‘pessoas que po- mahi suas mereadorins , ow a quizerem por aquillo’ que raze , e sente-se em tecéite, ee vos isso que oie ren- ath atts 82..Porque as terras das Quatro Ribeiras d’Agoalva para estdo por dar por abi haver Jitigio etitre os ° capitites a pertencem delbas: dur j°# qual cousa’ em quanto’ se nfo : ina nom hei por meu “servign , nem ‘proveito du’ terra “estirem assim. por darem’; vos riandd que vés, ‘¢ 0 \Almoxa- fife da parte da Praia; e “os éscrivdes ‘de 'vossos Officios’ to- quatro as deis a quem quer que vo-las ‘pedir ‘em ‘ausencia ‘dos capitfies : ¢ as cattds vio feitas’ em’ nome de todos’, « ‘die “gam nellas como por’ meu maniudo ‘de destes! > Porqae a despesa do’ carreto ‘do pio é grande, encomende- ‘Mos e mando que vejais j que melhor mancird se poderi ter “Waqui emdiante, se sera bom haver abi’ ‘euros? € bois! ee “que © acdrretem. ) y Enio: contemomais’ 0 réferido Foral que* ean Teche “y@ P. Maldonado ): ser copiao do proprio que se achou ja ‘» tKo diminuto , e quasi consumido do tempo, que apenas se “» entendias e creio’ qae sem principio nem fim ‘pelo que delle se '» colhe, em: razio: do! qual eonsta ser copiado por» Cosme! Cor- ‘490 “¢ rea eeérivdo “da Proveddria "a 15 dé Setembro de” vor! > mandado do “Provedur da’ Fazénda Roque da Silveira ye » Jaiz’ Contador d’Alfandega Mano: Pacheco de Lima, ‘oa eam Seat! wit Beeb arin ak DH lah saosin Carta ded toatk Mac han Tao Divisto, da’ Tercera bolt “ob a a Sipe rer * ail 2 Uyol” efiiuivie . 7 i bat En a Infunta.,D. Bri -fho; Tigo saber aquentos,estacminbaccarta virem ,e 6 cimento della «pertencers por qualqder viey que seja qui siderando ev (como entre» Jacome de Bruges’ © Alvaro M eapitiies» ln saa. TthaeTerceira der Jesus: Christo sempre algans! debates pena terra da dita Mhaom&o sesters den partida, e ora por me ser: certificado o dito! Jacome de ser merto e a dita capitunfa ficar devoluta ao dito mew flbos, por -elle InKo ter :Glho: legitima: varie,» segunda: forma da, saa carta, fiz,Mereé dette a Jodo Vaz Cor Bidalgo, de, casa, © PoFy querem, esctisar entre o-dito: fo Vaz, e/0,dito Alvaro Martins os ditos dubstes, Houve: -bem,.repartir a. dita, [hacpor cada um shaver); a:eua, capi na metale della segundos. tengo ,do, Infante men Sen que. Deus,haju | ora; e conformando-me com uma-pintura,, della foi,trazida ao, dito. mea Senhor,¢em, a quel elie tin! mecado a riscar.a,partilha,¢ tambem harendo. \infrrmagho: homens da dita ha, que por abi, melhor , que por ootra ‘par te se, podia partir, parto pela Ribeira Seca: pela metade nda dita, ijha, até:d ontra;banda, coma se vai de Nordeste este. E partida’a dite” ilba pela dita mancira,,mandei: ao dito JoBo. Vea que escolbesse ,-e elle escolheuya (parte sd’Angra, wo deixeu a parte da Praia ‘em que o dito Jacome de “Brages ctinha.f-ito o sey agsentos) eagera squerendo et «én nome! do yp dito: Senbor. mea) filho fazer) Mered ao, ditoa lyaro | Martins, 4» Porseonhecer quanta despesa tem | feito nai :ditay ilhey! epee 491 rvico que tem feito.a0 dito meu Scnhor, econhecendo sua disposigin. para reger a dita ilha em dircito e justica,e crescer, a povoacho della, como ao sérvigo de Noss or campre, the fago Mercé da dita. capitanfa da parte da , © me praz que elle dito. Alvaro, Martins a mantenba lo dito ‘Senbor mey filho em Justiga e Direito. 'E que mor- do elle, que isso mesmo fique ao seu filho primeiro, “ow undo se tal for qae tenha o cargo, pela guisa sobredita:’ 8! assim de Weaeadete em descendente , por linba direita, esen- dem tal idade o difo seu filho, que nio possa reger, 0 die a Senhor ou seus berdciros pork abi quem a ‘reja até” que’! lle seja de idade para a reger. E mepraz que elle tenha ‘na’ ila itha a Jurisdiecko pelo dito Senh r meu filo, ¢ em seu’ jom= do .civel & crime , reservando morte’ oa taltiatiedte do” ‘embargo da dita J is do dito Senhor , e correig¢fo a-jam abi cumpridos ,° como” ous propria sua. ‘E ting baja para si tode Ines que ‘houver na ;capitanfa, ¢ que ninguem ‘fuga ‘abi moinh “gengs elle, isto na se Neate th em mo ‘de brago’, ” a fags quem “qitizer, no moendo a outrem'; hem’ al bho tena’ fintrem senie elle od quent elle uipprouver, B! | pest que beja de todas ‘as sértaa d'agoa | que se abi ‘fize- am ile cadd “dma tm ‘marco de prota em” cali’ um afino, ‘daa’ taboas Gada ‘demana dus ‘que abi sé eostumaretti serrer, indo pPorem no senhorio o dizimo de talus aa dite” sefras”* sezundo pazam das outras Cousrs que serrar a ‘ita serra’ Eis- to tiga tambem o dito Alvaro Martins de‘ qoulques nioinhd'qtie ” ahi fzer, tran to ¥iliros de férreiros,” du ‘Gutrhs imctabs: od i me prez. que todos os forhos de pifo em que bobver pela Sejam ” + porem “ny embarznem quem qiizer fornalhas, para eo pis, que as fF e'na para cotto algum. me praz que x ero no possa vender eutrem somen- 492 te, ite e 2 dando elle a razKo de melo real de pratao al el ia, emais nfo; © quando o nfo tiv q dita ‘itha os sam wenfer 4 sua ‘yontade afg que elle’ ‘ha, Outed ne praz que tooo que o dito” ated ‘fibo ver, de fenda na. difa ilha , que alle buja de det um, “de neira-que.asrendas ¢ ‘direitos que ‘se contem em 0 Total para ella mandei_ fazer por esta gnisa raz gue’ baja ¢ ct renda .seu filho on outro. degcendente p: | dite, cargo, ine 1 FE, me praz que elle possa, dar por sui ‘ % an, terras da, dita, itha,.. forras peo foral della, a quem Ihe prom ver, con: tal) ae 22, aguelle 4 aquem elle at dita r ani nos, e Nao roveitand lo, que ap oe ned depot ae ae att ae oa. acta Bpro rat 8 1s. que isso ey) ° a nS ene hae que se asin , E me.praz,.que on, pe cin vender, suas, herdades a Vere, Outrosim me praz que oe visioliog sta. dite iba gem, he ticenga do, capitso, Atm i em, guy. o,danee.0, senboriy ;.¢ isto,.me oe sue, 98 n sos, past: m. por toda a.ijba », trazendo-os..em sh que. nity it ai AYE 2 nates 8, 82R dopey op nar cx ttitaa dell», erjta agpignida, por mie § nae don sell ag, dite § Senhor. meu filha, py AYE, epi de: ser em. idade fact bee « fine, Feita n ‘Cid @ Vora” 208 "7 me ¥ Feito, Redri ; fet. anno do me de e ri ml Vine tinba feito ai mo A trae aad j 493, es agora devem fe ao dito Joio Vas, praz-me que s@- ji com tal condita que elle faga ao dito “Alvato Martins tantos e taes na parte da Praia, ou the pagae aquille por ajustamento de homens bons for avalindo , que nos moinhos o dilo Alvaro Martins podia despender. DOCUMENTO —FE.— oagio da capitanta d’Angraa Joao Vas Corte-Real. { Extracto do L° 1.° do registo da camara de Angra, fl. 248, 2 Eo a lofanta D. Brites, Tutor, ¢ curador do Senhor Dus “que meu filbo &c. Fao saber a quantos esta minha carta vie tem, que havendo en por, informagao estar vaga a capitania ilha Terceira de Jesus Christo, e do dito Senhor meu; fiho., por se.affirmar ser morto Jacome.de Bruges, que até ago- ma teve, do qual ha muito tempo que algama nova ee nfo ha, posto que j4 por muites vezes mandei a sua mulher, que “a verdade dello soubesse , ¢ me certific , © assignando-lhe para ello-tempo d’nm anno, © depois mais; ao qual em algu- ma maneira comtodas as diligencias que disso fizesse, niio trouxe «ello certidfio alguma: pelo que havendo por certo o que assim me ¢ dito, esguardando o damno que é, a dite fhe estar a sem cupitéo que baja dereger,e manter em direito e justica pelo dito Senhor, e como em ella pelaycau- a se fazem muitas cousas, que so pouco servigo de Deus, ¢ do dite Senhor meu filho; determinei prover a ello por des- fargo de minha conseiencia , e servigo do dito Senor. E con+ siderande Eu d’outra parte os servigos que Julio Vues Corte-Re~ al, fidalgo dacasa do dito Senhor meu filho, tem feito 20 In+ - fante men Senhor seu padre que Deus haja, e¢ depois.@ mim, 4 elle, confiundo em asus bondade, e lealdade, e vendo asua disposigio a qual é para poder servir o dito Senhor, e seu entender para a dita ilha governare manter seu direito, Keee 494 © justicn, em galard&o dos ditos servicos@ he fiz merch da ¢ pitan{a da ilha ‘T'erceira , assim como a tinha o dito Ji com de Brages , ¢ lhe mandei dello dar sua carta ante desta, Porquanto a dita ilba nfo era. partida entre o dito Joko Vat Corte Real e o dito Alvaro Martins, a parto pela Ribeira § ca, que 6 aquem da Ribeira de Fr. Joo, ficanilo esta ¢ parte d’Angra, e da dita Ribeira Secca pela amctade da ta ilha até 4 outra banda, como se vae do Sueste a No te ;:e partida a dita ilba. pela: mesma maneira, mandel ao to Joiio Vas que escolhesse, e escolhen da parte d'Angra, deixou da parte da Praia, em'que o dito Jacome de tinha feito seu assento; ¢ a mim aprouve dello, e lhe hei po ‘, feita a mercé dadita parte porque daoutra mandei dar carta a0 dito Alvaro Martins. i, Eo me praz que o dito Joko Vas tenha’ pelo dito Senhora dita parte que mantenha por elle +m justicn , © ¢m dircito; @ que morrendo elle: isso mesmo fique « sew filbo: primeiro, 6 segundo, se tal fdr, que tenba o cargo, pela guisa auso dis ta, e assim de ascendente em descendente pela linha direitay e aendo em tal edade o dito sew filho, que nfo possa reer, 0 dito Senbor e seus herdeiros porto. shi quem ateja, até que elle seja em edade para reger. Item me praz* que: elle tenby em a sobredita ilha « jurisdieg&o pelo dito Senhor: meu filo em seu none, docivele crime, resalvando morte ou talhamens to de membro que disso presente venha xo dito: Senber ; porem — sem embargo da dita jurisdiccéo, a mim prez, que todos mee as mandades:, © correigio sejem abi cumpridos,\.assim como cousa propria do dito Senhor. Outrosim me prez que o dito Jo« fo Vas baja para si todes om moinhos de pio que houver ne ditavilbw'de que Jbe assim dou cargo, /e que ninewem natn fad ga abi -moinhos, somente: elle’, © qnem: the aptouver, & isso nko seentenda em mé de brago , que « faga quem quizer , nao moendo a ottrén’, ‘neni latafones nao tenba outrem, 802 mente elle, ou quem Ihe aprouver. [tem mo praz que elle 495 todas as serras d’agoa que se abi fizerem de cada uma marco de prata, ow em cada um #nno seu certo valor , oa is taboas cadasemana das que abi costumarem serrar, pa- ndo porem ao dito Senhor o dizime de todas us serras di- ‘fas, e acgando pagam das outras cousas, quando serrar 8 dita . Esto baja tambem o dito Jogo Vas de qualquer moinho se ahi fizer, tirando vieires de ferrarias , ou outros metaes. mé praz, que todos os fornos de pio, em que houver stjam seus; porem nfo embargue quem. quizer fazer fornalhas. para seu po, que as faga , e niio para outro nenham. litem me prez que tendo elle sal para vender, o nfo possa vender outrem , somente elle ,dundo a elle a raziio de meio reele de prata o alqueire , eu sou dircita valia, ¢ mais nio 5 ¢ quando o nio tiver, que os da dita ilha 0 possam vender & yontade até que elle o tenha. Outrosim me praz, que de tu- doo que © dito Senhor meu filho houverderenda em a di- tatitha, que elle baja de dex am de tedas suas rendas, ¢ di- _teitos que se contem em o foral que ‘pare ello mandei fazer. E por ‘esta guisa me prazque beja esta renda sen filbo, ow vutro de seus deseendentes por linha directa, que o dito cargo tiver. Item me praz , que elle possa dar por suas cartas a ter- ja du Vita iba, forra pelo foral, a quem the sprouyer, com fal condigho que ao que derem a dita terra aproveite até cin- 0 annos ,e nfio uproveitando que a possa dar a outrem : e de- pois que aproveitada fr, ¢ a deixar por aproveitar até ‘outros cinco annos )qie isto mestho o possa dat. °E isto no embar- ue ao dito Senbor, &¢ bouver terra para apreveitar que NEO acja dada que elle a possa dar aqiem sua mercé fOr; 6 assim » me praz , que # dé seu filho ow herdeiros descendrotes que o Hits cargo tiver. Item me prez que os visinhos possam vender suas herdades aproveitadas a quem thes aprouver. Oatrosim nie ptaz’ que of gados bruvos possum matar os visinhos da dis ta ilha, sem haver abi outra defesa, nem licenga do dite capi- tho ; resalvando algum logar cerrado em quo 0 lance o scoot © 496 rio; e isto mesmo me praz que os gado® mansos pascem: toda a iba trazendo-os com guarda que nfo fagam damno se 0 fizorem que o paguem a seu dono, e as coimas se n as posturas do Concelho, E por esta minha earta peco ao dito Senhor meu filho, prazendoa Deus , que quando em evade for , Jha confirme por boa, e assim o facam sens herdeiros, e successores > quan elles vierem; porquanto da dita capitanfa The fiz mercé maneira sebredita com satiefactio, e contentamento do servigo que tem feito, como dito 6 E em testimunho The mandei dar esta minha carta, assiznada, e sellada de sello. Dada em a cidade d’Evora ,adous dias do mez de de mil quatrocentos e setenta e quatro,— a Infanta, 1% DOCUMENTO —F.— a Sentenga a favor de Joao Leonardes contra os herdeiros _ de Gaspar Corte-Real, para the ser. restiluida a terra do pico das Contendas. ¢ Extrahida do Espetho Cris. fatino do mesire Fr. Diogo das Chafus. ) fa D. Manoel por Graga de Deus Rei de Portagal , ¢ ‘aa garves &c. A todos os corregedores, juizes, e justigas , Claes , € pessoas de nossos Reinos , ¢ Senhorios a quem. 0 eo nhecimento disto pertencer por qualquer guisa que. srja, a quem esta nossa carta de sentenca for mostrada, sede sabedores; que dante os nossos Desembargadores dos feitos , e causas das noasas ilhus, que comnosco undam em & nossa casa da Supplicugio , a0 nosso estado veio um feito por aggravo , que — e perante elles processou sobre uns embargos postos a uma sentenga por elles dada ante partes, S: Jo&o Leopardes mora- dor que foi na ba Terceira, como autor d’uma parte, contra Joio Vas Corte Real capitio qne foi na dita ilha, Villa d’Ane Bra, ambos finados, sobre umas terras de sesm: que the foram dadus por Diogo de Teive , sendo capitio na dita parte, 497 qused! terras dizia’ que 0 dito’ Joao Vas the tomara forgosa- fe Sendo vivo, sem Ihe nuriea querer abrir mao dellas, da J sentenga o dito Joo Leonardes em sta vila sempre re- réra execug#o, sem nunca a poder haver, e bem assim 3 filhos , ¢ herdciros requereram a mesma execucio da sen- nga com outros mandades ,¢.sentencas nossas,sobre o dito 0 passadas perante os juizes, e justicas da dita ilha, pe- crante os quaes for allegadas suspeigdes, © escripturas , ‘trazGes ,e diligencias, e examés quena dita causa se fize- jam, sem nunca haver effeito 4 execug&o da dita sentenca, Em i que os autos dos ditos Embargos ,eom todo o em el- conteddo foram recebidos por Ruy Dias, e Affonso Alva- tes juizes na dite tha, e remettidos aos nossos Desembarza- dores dos feitos e causas das ilbag, aqual remisallo por elles jizes foi feita aon 20 dias do mez de Fevereiro de 1510, e foram apresentados em nossa corte perante os ditos nosses Desembargadores dos feitos das ilbas, aonde appareceu Fer- ‘Mo Luiz genro do dito. Joho Leonardes , per si, € como pro- curalor dos outros herdeiros, e Beatriz Leonardes viuva, filha do dito Jofo Leon rdes, © Maria d’Abarea capitoa por seu ‘Procurador, ¢ Fernfio Vas Corte Real fidalgode nossa cosa, ne- to dos dites Joao Vas Corte Real, e Maria d’Abarca a quem tata causa toca: por se dizer que as ditas terras lhe pertenciam, por.serem dadas pelo dito seu avd a Guspar Corte Real seu pie que Deus haja. ( * Eis-aqui asentenga de que nesta se faz mengho. ,, } D. Maneel- por Groga de Drus Rei de Portugal , e dos Al- garves &e. A vos capitho , e juizes da ilba Terceira da juris- diego da da Praia, ¢ a todas as outras justigns a quem ‘esta nossa carta for mostrada sede sabedores , que perante nos, ‘e-em a nossa corte foi apresentado um instrumento d’uzgra- yo Wembargos que constava set f-ito ¢ assignade por Hiero- nimo Fernandes das Vinbas, nosso tabelliéo em essa Jha aos 498 26 dias do mez de Jutho do anno passado de 1502, pelo se mostrava entre outras cousas, que pe,ante nés, ¢ em Desembargo fdra apresentado um instrumento de agerave ,¢ © dito Jofo Leonardes tirara d’ante os juizes d’Angra , pelo qual que perante Pedro Fernandes Ramillo, e Diogo Fe des Juizes Ordinarios , parecera 0 dito Joao Leonardes & lo 6° apresentara....... pelo qual faziamos saber aos Juizes dA era, que por Fr. Pedro -Vigario na dita Villa, e Proc dor do dito Joao Leonardes , nos féra opresentada uma sa sentenca, a qual houvera contra Joo Vas Corte Real 1 tio que féra, sobre umas terras de sesmario, que Ibe fora ‘das por Diogo de Teive capitio na dita parte, © @ dito eae Pilko Jofio Vas as deua seu filho Gaspar Corte Real allegane do que a data fora confrmada pela Senhora Infante, e 0 dt to Joio Leonardes s# recorrera a Antonio Affonso, que a d’Ouvidor 20 tempo que se fez a forga, o qual dew sen ‘2 por Joxo Leonardes , da qual appellou o eapitio, e Ihe foi be cebida, e por El-Rei acordado que era a dito Join Leona deg aggravado, ‘pelos ditoa juizes, pelo nfo mandarem. mettre de posse da terra du contenda na dita sentenca; ¢ the ¢ mais apresentidu uma carta de dada que parecia ser feila, @ aasignada por Ambrosio Alvares excrivao do Atlmoxarif aos 18 dias do mez de Agosto de 1482, pelo qual se mos: va que, tendo cargo Affonso do Amaral de Oavidér com care ‘KO de capitio em a ithe, com Luiz Casado Almoxarife, deram, e confirmaram umas terras para sempre ao dito Joio Leotiate des , que partiam com orioe agoado mar, até ao monte, so- bre « fonte da povoagio , partindo para o fundo com Vasco Lourengo, ¢ com Joao Coelho. - Apresentande-Ihe mais outra, nossa sentenga- que fora feita em 30 dias do mez de Janeiro de 1489,.em a qual se conti: nha em conclusao que d’ante Vaseo. Affonso Ouvidor que viera — @ nos um feito por appellacio: por razio dumas terras que ao dito Jo&o Leonardes foram dadas por Diogo de Teive, que ao dite tempo era capitio, as quaes.elle aproveitara, i q 499 qual visto por née com os do nosso Desembargo ordenae que visto como o A. tinba carta dedada de Diogode Tei- do anno de 1475, feita a 18 de Agosto, © assignuda pele Reo, x qual durava até 18 d’Agosto, ¢ 0 dito. Réo nfo pos a dar a dita'terra durante o dito tempo de cinco, annos, ¢ a ao dite seu filbo em o mez de Junho de 1480 annos, que dentro do tempo da dada ao dito Ay tendo ainda dousme, ¥, que por direito fazer nfo podia, pelo qual sua ‘dada feita fie dito tempo, © a sev filho féra nenbuma , & bem assim es- que 0 dito Réo nfo podia dar de mais de einco annos; jendo-a dar havia ser por escrivéo d’officio, com outra fore + © nfo como alverd de palha. : 4 A esta sentenga ( relata o Mestre Fr. Diogo das ‘Ghasin} fatnarica a vir com outros embargos, por parte. de Maria » @Abarca ; e tanto sé allegou d’umae cutra parte, que, sem que o ouvidor , que pele tel tempo era, Vasco Affonso, pro- » bunciaese nada, mandou El-Rei perante si ir os aatos, os (uees vistos por elle, e por seus slesemburgadores., €, vistos, » mandou ao dito réo desistisse ¢ entregasse a terra ao dito » autor; e quanta ds bemfeiterias,/¢)fractos. se compensasse Eesina: consa por outra; € seo dito réo entendesse que as » bemfeitorias que ta dite*terra: fizera antes da dita demanda » Ser comecads, valiam mais que os fructos que da dita terra, y tinha” havides “depois da’ dita demanda ser comegada, ficasse yp tesguardado de as demandar; € forse sem auctas. *,, Apresentanila mais com a dita: senteaga um inatramen- » to de publicagéo , © posse sobre que se slitigou &e. ; tans y ito qne o tornou Els Rei a mandar ir concluso, por nko ap- parecer © case@ donde ‘tinhd manado © dito. processo. 4, O qail visto por nés em relugio com os do nosso -desem~ 20 acordamos: que pela justicn nfo perecer, por se nko tther o feito” velho de que a sentenca sahira, que o dite, Joao spay fosse mettido de posse das terras de sesmaria con- jas om a dita sentenga ; » em tudo se execttasse come “ella etm conteddo pelas confrontagdes postas na dita senten- 500 ga, © condemndmos aos juizes nas.cnstas do tempo que quizeram, mandar dar a execugfo a sentenga, que dr sta eérte passou;,e mandimos que mostrasse as proprias cartag doagio da sesmaria, »para»por ellas the darem posse. a # Requerendo 0 dito, Jofo Leonerdes ( continua o cite, Pa 4 dre ),aos ditos.juizes que. Ibe. cumprissem a. dita » $a como em ella era conteddo,,. vem dizendo e. allegando x Diogo.\Fernandes procurador sufficiente de Maiia.d’Aban que elle tinha embargus. 20. dito, Joao Leonardes nao | sy admittida de posse das ditas terras &c.,, Com os quaes em, » bargos bem embrilbatives: veio, ¢ pelos jaizes foram o » elusos, e vistos por El-Rei com seus desembargadores + feriu\naeformayseguinte : Acordimos, que 0 dito Jo%o Lee | aan fosse” mettido de posse das terros , que lhe foram * dat de sesmaria por Diogo de ‘Teive &c. &e. °j, Foidada esta sentenca em 20 de Junho de 1503: pelo ji poda‘Praia Francisco Fernandes, e se aggravou delle en #81 de Jatho , sendoveorregedor na ilha Affonso de Matos., DOCUMENTO +G.— Povoagio na parte da Praia, Aos que # presente certidéo virem, @ 0. conhecimento del- Ja com direito,pertencer, certifico eu Antonio Ferreira de Gus mov escrivdo da Camara da Villa da Praiae seus termos, des ta ilba Terceita de Jesus, Christo por sua real Magestade &c. que 6 verdade que no cartorio. da camara desta dita. Villa, de que sou escrivio, entre os mais papeis que nelle. estio, esti om instremente de requerimento de que @ theor de verbo ad, vere bum 6 o seguinte— (3) * Saibam quantos este estromento virem,que no annodo Nass rij - = Vi te Bingen ginal deste documento acha-se em poder do Ex. ne 501s ~. to, dé nosso Senhor Jesus Christo, de mil, quatrocentos,. norenta.e dovs annos,, aos seis dias do mez: de; Setembro, , Villa. d’Angra, ante das pousades de. Affonso, d’Amaral,, ous. dor que ora 6 ma dita Villa por mandadg © autoridade. day, ora Infanta, sendo bio honrado, Duarte Paim. cavalleiro, . ordem de S, Thiago em presenca de mim escrivéowe. tes: has ao diante eseriptas, logo hi pareceram Jo&o. d’Ornele.; seseudeiro , © Diogo Alwviires, moradores na parte da. Praia, elle fizeram ao dito Duarte Paim,um requerimento: por en ipto,, de qual o theor delle de verbo ad-verbwm 6. como se, aoe? te segue. t ve ON E> Doe requerimentoe protestag#o que ora eu Joao. d’Ornellass! fdalgo Escudeiro ¢ Diogo Alvares: moradores na parte da Praia: eilha:Terceira de Jesus Christo’ fazemos em nome Jo cons» celho e»pevo da dita povoacio, como homens pelo ‘dito’ conges!y tho» elegides. para .o dito caso, do honrade: Duarte Paim: cae valleiro da ordem de 3. Thiago estante* que ora 6 em estas parte d'Angra, véstabellifo, ou.escrivéo now \dareis “assim um» imtramento'e mais se nos cumprirem , por guarda‘e “conservas gio do dito contetbo ye moradores da dita povougio omen dizemos, c 6 \verdade, que a Senhora Infante D. Z viou ‘ora’/uma carta‘ Alvaro Martins, capitio da Wita parte da Praia, em a qual ee continba, entre as outras cousas , que» “por bene dos) fins’ de Castella nom andarem bem: acertados 9 com Portegal,-¢ (pelos navios'de ‘Castella j4 comecarem@e fae! * ter) uiguns damnos’ nestus ilhas, que ella havia*por’aérvico dor doquevscu filho, e ‘bem da terra, e:seguranca dos moradores de dita: ilha,'se fazer povoagio junta na dita parte’ du” Praia donde elle dite capitio’ e moradores virem que 6 melhor) ~ @mais defensavel para” cada um aproveitar sua fazenda, pelo * qual logo por todos foram juntos com © ito ‘capitio, e acorda- ” Tam que nom bnvia “ali outro logar para se fazer a dita po- _ Yoactio , que ‘tiio bom’ fosse e tdo defensavel , como na terra de® gOS gms Make A 3 ? s Lae” * 602 Sancha Rodrigues © melhor que em outra parte alguma; ¢ quanto o dito Puarte Paim 6 herdeiro, segundo se diz, dita terra, lhe requeremos da parte da dita Senhora que elle diga e declare logo@onde quer que The seja feita outra tante terra, quanta Ihe assim 6 tomada para a dita povoacie, tee gundo diz a carta da dita Senhora Infante; e os ditos morale Tes Jha facam logo, eemo de effeito cstéo prestes para ha fie’ zerem loge , e n&o querendo elle dito Duarte Paim fazer o que a dita Senhora manda, e dizer adonde assim quer que lhe facam a dita {erra, nda protestamos , em nome do dito Goncelho” € poro,nom Ihe sermos obrigados a nenuma outra satisfiglo daydita terra, nem*incorrermos em outras cousas algumas por bem do que’ assim a dita Senhora manda em adita sua carte’ em que) diz que o dito capitko possa’ tomar qualquer terra que vireque 6 milis: necesscria para a dita povoacio; e que se fica ultra tanita dquella que assim tomarem: e com sua resposta 0% sem ella nos dareis assim o dito estromento por guards e eons servacio de todo nosso direito , et cwtera. E apresentado ase sim o dito requerimento, como dito é, loge o dito Duarte Pa~ im deu aelle sua resposta por palavra, a qual é esta que se segue: diaendo o dito Duarte Paim que toda a ilha era sua, fazendo logo com o biaco de um cabo para © outre, que .todo- era seu e que lheynom podia ser terra nenhuma feita em lu gar que nom fosse 3 € que ainda Ihe haviam de pagar of alugueres das casas em que viviam, e que aquella resposta da- va; e dada assim adita resposta eomo dito he, om ditos Jok . @Orhellas ¢ Diogo Alvares com todo pediram o dito .estromen- to, e eu dito Eserivio lho dei por mandado de Affonso deAmas ral ouvidor ,testemunhas quea todo presentes furam Pedro An+ nes Capateiro ,e Deniz Alves, moradores na parte da Praia, e Jofio Sanches morador na parte d’Angrae outros, e eu (iil Vas Gaviiio por mandado da Senbora Infante em a dita | Vil- la e seu termo que este estromento. escrevi, e em elle mew acostumado sinal fiz, que tal he * Gil Vas Gayiios* com othe 603 do dito estromento de requerimento em comprimento do cho do Juiz ordinario Jofo Mendes de Vasconcelloe-, pos- to 20 pé sla petic&o, atraz, se passou o presente, e eu o fiz pas- sit por ficl esctiyfio, pdt poder que para» isso tenho de Sua “Magestade, do-proprio que fica no dito cartorioem meu poder tom 0 qual escrivao abuixo comigo assignudo o recorri, eancertei, aminei erecenciei, ¢.todovaina verdadelsem’Cousa alguima que ida faga, como scno. proprio contém, a que em todo e por to- do me reporto, e aos mais treslados em publico ou.raso @ certidGes , que paseadas foreia,e esta se passou para eo suppli- ante Francisco da Camara Paim, que sobescrevi, aspignei e ‘concertei nesta dita Villa da Praia desta ilha Terceira em 28 dias do mez de Junho do anno do Nascimento de Nosso Se- shor Jesus. Christo de 1630 annos, ¢ Eu Antonio Fer aocers © fiz escrever e sobescrevi, e pagou deste nada, ertado Antonio Ferreira de supe » © comigo aber Teixeira de Mello. one ‘ SOREN TS LH - Bi rontcmarte da Capitonta da Praia wa pessoa Anise Martins Homem. Eu o Duque &c. Faco saber a quantos esta -minha testtdide “eonfirmacko virem, e o conheeimento della pertencer, que vi esta caita acima escripta, porque a Infanta minha Senbera sen- do minha Tutor, e Curador em meu nome fez mered da Ca- pitania da parte da Praia de minha ilba Terceira a Alvaro Rrartias para elle, seus filhos, ¢ descendentes, segunde ne dita carta sescontem: e porquanto o dite Alvaro Martins bé fallecido, a mim me praz confirmara dita carta a Ant&o Mar ‘tins seu filho, Escudeiro da minha casa; EK poreay por este “presente |ha eonfirmo assim , e pela guisa , que ao dito seu pai foi dada; e me praz que a dita carta se cumpra, © guarde sem fenbuma davida nem embargo, Feila em minha Villa de Mou- “taa'26 dias do mez de Margo. Alvaro Mendes o faz anno‘do 04 Nascimento, de-nosso Senhor Jesus Christo de 1493-0") que.— , beh) a DOCUMENTO SL - Alcaidaria do Castello d’ Angra ,e da itha ae S. Jorge na ,, Bessoa de Joao, Fus Corte Real. F. 321 doh. L° do Ree pha gislo_da Camara, .(*) ve ® Bu 'D.’ Manoel Regedor , e Governador da Ordem da caval. Varia de’ Hos#o ‘Senhor Jesus Christo, Duque de Beja, See ‘nhor dé Viseo , & da Covilba , de Villa’ Vigosa , Senor Gthos da Madeira,’e ithas dus Acores, ¢ Cabo Verde - condes. tavel” por EPRei nosso Senhor de seus Reinos &e. A qnantos ‘esta minha Carta virem, Fugo suber, que Joo Vas Corte Ree ‘al, Fidilgo “de nosea casi , ¢ cxpitdo por mim da ilha Te: Fada parte WAnigray'e da minba tha de'S. Jeorge, me diag em como na carta das ditas capitanfas que de ‘mim tem, the n&o tenho dado a. Alenidaria mor do Castello , que esta [eix to da dita parte d’Angta; nem da dita ilha de S. Jeorge ; nem isso mesmo, dos direitos das ditas Alcnidarias , posto que ‘elle até agora esté nessa posse de os. levar, pedindo-me por mer- 8, que nevamente Tho outorgasse todo. E visto por mim sew ‘requerimento jqueréndo-the fazer gragae mereé , tenho por bem © lhe faco “mere "duqui em diane das ditas Aleaidarias ‘mores, €dod direitos déllas, © assim pela maneira que elles com die reito © justign se devem levar nas ditas. ilhas para’ elle, © para todos ‘seus herileiros ,e descendentes, pela goisa, ¢ maneira que elle de mim tem as ditas cupitanfas se isto sem émb go de nas cartas de las ditds Alcaidarias os ditos direitos se Nad‘ entenderem “Ihe pertencer, © ficarem de ‘fora, E porem wando ‘koe mens Almoxarifés das dita®ilbas , que admittam de. posse das ditas Alcaidarivs mores , e dos ditos direitos dellas, qa oo (*) Vai cepindo om a mesma ortografia. 505 lles'*e ‘os moradores das ditas capitanias, © quaeaquer ou- sa quem éstapertencer Ihe deixem todo tér , ¢ haver', € pos air aseiv como por direito devem, senv Ihe niséo,"e em outras m davida, nem embargo algum. E’ para “guarda;e ‘firme- ti dello the dei esta carta, assignada por mim e assellada @ sello de minhas armas. Dada’ em Evora a 19 dias do’mez te Maio. Jo&o da Fonéeca 0 {o2, annd do Nascimento de " Bonhor Jesus Christo de 1495.0 Duque. ” ¢. SQDOCUMENTO ==.” 2 Alvar de mantimento do Vigario da Sé, pelo qual se.rer i gulam oe maig parochos das ilhae dos Agores. > ¥ * Eu o Duque faco suber a yos Almoxirife , e Recebedor ee ta ilba Terceira da parte d’Angra , ¢ a0 escriviéo des f + que eu provi por hora da Vigararia de §, Salvador da dita parte, « Fr. Luiz Annes capellio da Infanta minha Senhora ; tordenei que houvesse com elle de mantimento cada am anno, que se segue, convem a saber: 000 em dinheiro., do- que sia do ordenado du Viguraria, © on 3$000 para dizer cada terga-feira uma Missa pela alma do Infante meu Senhor, padre, que Deus hyja ,,segundo ordenanga; e dous, moios de trigo , © duas pipas de vinho ; mais um marco de pratn, pa- ta dizer cadasabbado uma Missa pela alma do Infante D. Hen- figue, meu.tio qtc Deus baja, segundo forma de seu testamen- 3 ¢ assim havera pelo pé de Altar de que.the fago Mercd, yem quanto me appronyer; e.porem Ihe mando que do dia que” Ja chegar,, e€ comegar a servic em diante lhe pagueis do‘rens dimento as cousas uqui contheudas, é pelo treslado’ deste Ale meré, que se registard em) vosso livre’ (1) € seu ‘conhecimento ; mando aos mens contadores que vos “levem tudo em> despess. Pt Pie apap nde Bb (1) Extrahi a Phenis Angrense fl. 43, e oseu autor ¢ ww d’um sim aig ‘que ja djeaad existe, Sak 506 Feito em Lisboa a 23 de Novembro. Rodrigo, Alvares 0 anno do N. de 1486. E o dito marco de prata, e tres mi is Ihe pagareis, sendo vés certo por assiznado do cepitdo, por quem seu cargo tiver, como canta as ditas Missus, O que. me: DOCUMENTO —M.— ee ‘ Carta por que foi creada a villa de S. Sebastizo, CiL* da camara da mesma villa, fp. 2.) sae » Dom Manoel por graca de Deus Rei de Portugal , ¢ Algarves, d’aquem, d’alem mar: em Africa senhor de Guind, ye da Conquists, Navegacdo, comerciow da Ethiopia, Arabia - Persia, ¢ da India &¢. A quanton esta nossa carta virem: Fas gemos saber, que achando nés o logar da Ribeirade Fr. Jota gue he sitwado na nossa ilha Terceira de Jesus Christo, parte d’Angra, conveniente para ‘rielle se fazer buma grande povoacko , com 6 termo que determindmos de the ficar, assim ‘por ser j muito povoado, como por ter hama muito boa fonte, onde esté © dite lugar, © igreja do orégo de 8. Sebas. tido , © estar no meio da estrada entre a Villa da Praia ea @'Angra:.e como por ser téo longe da dita villa d’Angta nia podia wer della adminiet de jastiga, como a nosso ser. vigo, @ bem dos moradores detia cumpre , porque indo cada din a tHo Jonge pelas cousasda justica Ihe seria grande oppres- sto, como até aqui o foi , © isso com perdimento de suas fas ‘aendas: & querendo nés prover de mancira que se fucam, ‘por sersisto do querer nosso, ¢ bem dos moradores_ sdaquelle lo- gar da Ribeira de Fr. Joko, por nosso proprio moto, rem elles mo requererem, nen» outrem em seus nomes, nos pras de fazer e dita Ribeira-de Fr. Jego Villa d Sebastiao, sem embargo d’antes desta nossa carta termos por outra feito ne Porto Judew , e nfo na’ Ribeina de Fr. Joao; Eqpor nés* tere mos informaydes de quanto melhor hé fazermos Villa no die 507 Nologar da Ribeira do Fr. Jofo4 por, muitos Tespeitos queres os, que o logar da Ribeira de Fr, J offo seja Villa, e 96 tame de 8. Sebastido , como dito hé: ©. tiramos e desmem- amos da Villa PAngray a sua jurisdiccfe,.¢ Ihe damos por o da parte da ‘ribeira secca, assim como parte da capi- fania até a outra parte, do Nerte ; e da banda do Ponente pe- | Biscouto da Feteira, linha direitas’até a outra banda do Norte , de muneira que. seja de mar 9 » © (Ko largo..na do Norte, como o hé na partedo Si havemos por bem , daqai em diante.seja Villa, e se fagam seus officines, da neira que os fazem as outras nossas Villas nipithabton 3e iis no obedecer&o 4 dita Villa d’Angra , como seu termo : e! tirada de toda a sujeigfo, ¢ os havemos por lives 5.¢ de- brigados; e mandamos a nosso eapitio, e offigiaes da dita, terceira da parte d’Angra que o# no compellem por tee ” ‘pois 0 nfo sho, ©.08 fazemos jurisdicg&o. sobre ‘si; @ queremos: determinamos que dequi em diante o logar da Ribeira de Villa de S. Sebastifio, assim como hé.a dita 3 © praz-nos que fiquem com todas as visinhan- las, logramentos, e liberdadea que ella hora tem com a dita Villa d'Angra, e logares comarc&os, e¢ quaesquer ros privilegios que até agora tivessem por ser termo da di- a Villa, porque nés n&o innovamoa cousa alguma, © somene fe na _ juriedicgag : 2 @ queremos que , © visinhem como até i o fizeram, e assim nas agoas, hervas , passeios, lenhas , certns, madeiras , ¢ outros bons usos , costumes e visinbencas, tomo dito hé. E o capitto da dita Villa d’Angre terd ‘na dita — ‘Villa de s. Sebastifo, que hora novdmente fazemos, e assim _ termos, aquella propria jurisdicg#o , que até aqui-teve, tem na dita Villad’Angra, e seus termos; e assim a wae: todas as outras liberdades que até aqui tere. Pores dimos #o dito capitfo, juizes , justigas da dita Villa, 7 ores della, e outros quaerquer "S © Pessoal’ a quem es-" ta nossa cantor mostruda, e 0 conhecimente __ della perten- cer que hajam daqui em: diante..o dito logar da Ribeira’’ Fr, Joko por Villa de S, Sebastifo, eomu’ditohé, com o r mo aquideclarado 5 the guardem ,cumptam , ¢ facam intefrar te guardar esta’ nossa’ carta, como ‘nella’ se ‘conte , & contlieud® , se Ihe!fultar algumachiusula, nés thi havemos 4 postay @°expressa, sem embargo d'algimis leis” onde que ¢Ontra isto se opponham as) hevemos por dere galas pai qe dito'é; ¢ para’ sta teguranca ,/@ certidao dello the ; démos pasear esta nessa. carta, por nos’ assisnddd de. nosto” aello evidente, Dada em Lisboa. aos 6 dite do men de” Marga de 1508-Rei— HS 2 N17 i *> FageV ose? Alteza Villu o logar da’ Ribeira de Fr. Jofo, na ryilba ‘Terceiri, da’ parte d’Angra’, © quereix que se 2! Hla “deqS! Sebuatito : isto sem ‘embargo dé Vossa Alte meter feito Villa o logar do Porto Judeu ; porquanto, por ser‘mais conveniente logar este da Ribeira de Fr. Jo&o * Laveis assim por bem, Prgow 360! rs.— Registada, Joo da Fi = tay Jolio Machado ‘Excrivio da camara, | + weary a ¥ if ~) DOCUMENTO)—N.— ; Aposentadoria dos; corregedores. . NOs El-Rei fazemos saber avés Bacharel Ray Pires, Cor dor com. nossa alcuda em as nossas ilhas dos Acores, que a nds ete viaram hora dizer os officiaes, e powo da Villa da "Praia da nossa, itha Terceira , que por os curregedores se deixarem estar nella, “mais tempo que em‘outro logar da dita ilba, havendo hi tres povane, $0e8,,.recebia. o povo nisso. oppreseio., por respeito da. FL sentadoria : pedindo-nos que mandassem os que nio. estem mi ig nella, que 0 tempo que mandamos por riossa ordenagio. 5 gual ‘cousn a nos praz, e vos mandamoe que no esta. na 5 ta Vila Mibis, tein po + que em cada um, dos outros Jogares, em) manejra que ie, pove nfo. receba nisso. agruyo:.e assim man: damon aos outros nossos -corregedores|, que ao, diante, forem,) 509 fo cumprdn’e guarderi porque ausim nos pra. Feito em Lis- oxen 15 de ‘Outabiro,’ Afforiso Goncalves o fex de mil qui e! onze. Este passant pela chancelaria dos mestrados @ ilbas. Ret” : “ Sobscripgho. — Para o-corregedor! das ilhas, ¢ a0 que 20° diante “forem, nfo estém na Hha Terceita mais ¢m um logar que nou. 2D Antonio: pg..xxx dirs. Diogo da» Custa , Re. xxx ss. Affonso Gomes, + , baguette? = DOCUMENTO -N—C)°> 7. _ Sagragio da egreja Matriz da villa da Praia da Victoria. ‘Saibum qaantos “este instrumento de [6 e certidfio virem co- jo) No anho do'Nascimento de Nosso Senbor Jesus Christo de {517 atinos; adv 24 dias do mez a8 Maio do dito anno ema da’ Praia daithe Terceira de Jesus Christo, « requeri- “d6 Senhor Antéo Martins , Fidalgo da casa dE |-Rei nos- Senher , sev ‘capitio, © aleaide mér nesta dita villa, @, Ju gd da Praia’, do ‘Senhor Alvaro Martins seu filbo, qc a por elf; por ‘mandado de Sua Altcza, governa eata fa’, € juriedicens® della, © de Soko Demellas Fi 1 WE! Rei ‘Hosso Senhor, ¢ jaiz ordinario e André Lopes de Rabello Excudeiro Fidal; jor, e juiz o dito Jo&o Dornellas, e Joao Vellos eiro e Vex ‘reador , jogo Pires Escudeiro e procorador do concelho e Fi ivalleiros , ¢ Escudciros homens: bons da -eamara da dita villa em acegreja de Santa Cruz da dita villa, estando ‘ahi o Senbor D. Duarte Bispo Duniensis por elle dito Senbor Bispo foi, sagrada widite egreja de Santa Crux egreja principal ¥ ta rae eilA bh fe ne te Pots er 510 Ga dita villa, onde para a dita segeacko foram mettidas di Gras nas paredes, da dita egroja da parte de déntro;e da, uma, pedra uma cruz aberta, © assim. inetteu 0. dite” nhor Bispo no altar da capella principal uma boceta com tel quiasyas quaes reliquias, disse o dilo Senhor Bispe, que et SS: do lenho da cruz um’ pequeno, e da palma de S. que levou.diante de nossa Senhora, @ terra de Santa de Loreto, ¢) 68so de S. Sebastidio , @ pedra do! m le Santa Constanga', ¢ um dso d’um>dos: dez mil © sobre as ditas reliquine puzeram uma campa que ficht da e sagrada no dito altar, E isto, foi feito com outrag tas eeremonias , que o dito Senkor Bispo fez. F porque into foi feitoljem presenca de mini tabellito ubsixo nomeads, de muito poyo de todis as villas e logares. de toda esta itha,e ‘por agsim passar como dito 6, 08 sobreditos Ser pediram a mim tabelliko que lhe passase um publico inst to para sua guarda, e lembranca e wemoria para se saber em que fenipo foi feito: © como a dita egreja Gaagrada, E Joko Avila, tabelligo do publica ¢ judicial por El-Rei noaso. Senior ema dita Villa, @ seus termes, que este instrumenty passei de minha [6 ¢ eertidao de como assim passou a requeri mento e¢ de mandado dos ditos Senhores, e em elle meu pabliv co ¢ ¢ostumady: signal fiz que tal hé., O Bispo D, Duarte B if " DOCUMENTO _o.— ¥ Algada dos capities , = ouvidores. ( ee da camara da Praia fl. 122. y ane D. Manoel por Gragade Deus Rei de Portogal, ¢ dow Ak paarves daquem dalem mar, em Africa Senhor de Gaine, -€ da conquista, navegaclo, e commercio da Ethiopia , Arabia, Pere Sia, e da India &e, A quantos esta nossa carta virem: fazemos saber como depois de ser dada. jarisdiccio ae eapitho da ilba 5ll i Madeira da parte do Funchal, a néa pronve que o# triton” alé quaotia de 15,000 rs, , nfio contando as custas, fizessem fim, sem haver appellagio nem aggravo, salvo allegan- parte condemnada que o feito foi julgado por peita, ow poke ; ow se allegaaae qualquer outra causa de null 0 we em tkeg casos darko somente cartas teatemunbaveis com, eor de todos os autos para se yér pelos desembargadores as, e se fazer o que fdr josticn; © porquanto aos” das outras ilhas 6 dada a jurisdiecao. na forma que @ tie © dito capitiio da ilha da Madeira, hayemos por bem que. elles tenham aquclle poder, ¢ algada nos feitos ciycis _ansion ds maneira que temos declerado que o tinha o cap’ tho da ithe, deira. E nos feitos crimes mundamos. que todos os capi-, jae ilbas tenham poder de degradar toda pessoa de qualquer lidade que seja por dez annos, para os, logares dalem j..¢, ugoutar qualquer pessoa, aendo do. calidade em que, agoutes, ¢ of casos tacs por que os accusados similhans ; ; penas Ihen devam ser dadas: e assim. condemnar em outras,, menores , que as sobreditas ; © que assim tudo ‘possain em dos ditos ¢apitdes haver uppellaches, nem ageravcs; , wanto as penas de dinbeiro em que alguns forem condem- por raziio d’alguns crimes, ou delictos, que cabem na, ta algada dos capithes, isso meamo facam fi Has até quan-- tin de 15 $000 rs, sem haver appellacio nem sat, assim como. nos civeis , © nos crimes em que 03 aceul forem, condem- , -mados em aior pena dos ditos dez annos para alem, ¢ em), qualquer pet para cada uma das ilhes de S$. Thomé, Prin- , ¢ de Sunts Helena, ou em talhamento de, membro, ou mor: te nataral , manda) que os ditos capities dem appellegdo 81 es 4 parte que appellar ou aggrayar quizer, na ou no havendo parte elles appellem por parte, du justica, a nds 08 desembargatores, 9 quem 0 caso pertencer., meaneira terao , posto que os ‘crimes 10) a teehee taro do tal eahdete que’ sendo wily a daria wos accusados cada uma das penas sobreditas.= Os ca- 512 pitties. darko cartes de seguro de todos.os crimes de.qnalqu lidade quo scjam, © todo o que dito € secuardartem quant Rossa mercs. Dada em a nossa cidyie d’Eyara, a 13 dia Marge. Antonio Pires a fez anno do nascimento de nosso § nhor Jesus Christo de 1590 ‘annos. ,, é a 1) Acdbouw esta Proviso com! «vide WEI-Rei , que a den, ¢ 50 filo D.' Jom TT w mandon Continuar, por outra sud dada in Evora « 22 de Margo de 1536, seguinte declaragho a “ Porquanto na dita earta n&o for declarado que quando sla! mis pessoas forem mandadas metter « tormenty pelos. ditos, pitiies', ot seis Ouvidoren se deve receber appellagdo &s partes oi appéllem por ‘parte da Jastign, qando a5 partes nao sippe I lacem ; ¢ bem assim se quando ‘alzumas pessoas se chomarem, fa Ordena ¢ fOr pronunciado pelos ditos capittes ou uous vidores que devem ser remettidos a elias, se appellar&e_por tea jasticn: Hti por bem que nbs ditos Cagos,'e Uda umd Jes; og ditow capit&es e seus Ouvidiites ‘fecebum a appellagte: 45 pittes', ‘quando appellarem; & quands nfo ajip iirm sempre’ por’ patte das jastigds , posto que os casos pir ‘que as pai Sejam accdsadas s¢jum taeé qae caibam em sua Alcala. KE quan do fot pronuhciado que nko rémettem ks Ofdens wu pessoa gan” se'a ellis chamar, nfo sero’ obtigatlos a appellur por part da justigx; pore querendo a ‘parte appellar, i ceber-|he-hie a appellacio, posta @ Caso por Que for “accugade eniba em sa algada. & quan fo Ulgdmas’ pessins se chamarem & immvunidade da"égrija , ‘da dios capittes ¢ séue Odvidures terke Risso a m : neita qué’ por minhas Ordenicdes 6 ‘mandade ae i og. eorregedores di Comidrcas ; "posto que Os Ci&is em que as die fas pessoas se Chamsdrém 4 imimunidade’ da egrejn , caibam om aia “alcada/=E Com todas as’ ditus declaragBes nesta carts cot thieudas 'e “declurudas mando qe se cumpram, e guard+m ramos Se nella’ contem, em ‘quanto eu ou meus anccessores mite mans 8 © sontraric. Mando a todos ow cepilies , corregedores,, 8 e ib Ouyidores dos. dites iJbas., e.a.cada um.em especial queasy ‘0 cunpram, ¢ facam inteiram:nte cumprir e guardar, registar, dita caita nos livros dug chancelariaa. de suas, comarcas, ©, camaras, de cada cidade ,.yilla ou, logar, dellas para, se 88> Ws como os. ditos, capilées baorde usar, da, dits,.juriadicghe » e a0 corregedor das, ilhas, des Agores, mando que de. como, \es- ta carta, lhe: {6r, apresentada ¢ se registou na , Maneira. sobrery dita, me, enviem, ava certildm, que se entregora) ay Damido Diss, ivfo. da. minha. fazenda ,.e.isto, se guardathaasim, sem ems, 0 .de.quacsquer doagSes ,.e provisdes que.os dites capitiées bam em contrarie. por mim. confirmadas se por firmeza de to- mandei. passer, esta, para os, capithes das ditas has dos. ores por mim assignads , ¢, sellada do mew scllo pendente.. Aires Fernandes a.fex,em Almeirima 28. de, Margo de 1549, vanngs....&c., &E. enor = ced phulsied sity note Reginento doe plitzes das mi fandegas das ithas dos Aceres. Re © € Extrakide do Me do Maldonado a pag. 554 0°). <.:- Dom Manoel: por Graga® de Dew) Reidy ‘Partigel™e dow AL” | parves: Se, A quantos*estaonowsa’ carta de Regitiénto virem: Fas" mos saber que onés'sabernos ora: como no juiz6'do" Mar'd’Al- fandega da nossa muito nobre e sempre lea ede Lisboa” _ pecorriam: mui a'miudo duvidas ~@conteridas & cétca da juris- dicgifo', encausas:que ao dito jaizo pertenciam , & muitus vezes Se. iss ¥ Bat Neath CO | Fy a "(1) Foi cata doaguo encorporada emunhavel a _re- qitrimentd de Dy Christevio de Monta Corte Real, casado com D. Mar | pirida’ fitha'de \Vasco Anis! & qual fora coucedida @ Donataria em a tio de fallecer adn /itmi&o'Munoel Corte Real wa Africa com D. Sebas- tiio, © lhe foi dadaxportaria do-Cardeal Rei em 14° d’Agésté | de 1579, salvar de. confirmagho, pelos gavérnudores de reino em Almeirim wm Sa de 1590, pore mostcar'a dita D. Margarida casader om: o.referido D. Christovao, we eet eat 514 havia sobre isso debates, e ecompstencias entre os juizes, ouridores da dita Alfaiideea’ € outras noseas justicns : 0 se cunsiva de nfo haver no ite juizo reginetto algum no ném d’outro ‘algum Rei nosso anteceasor , que por bés fos confirmadd; somento um fora! que og pfficines id. dite ‘Alfandes ga dizidm’ ser dado por El“Rel D. Joao o primeira, ‘new yd dle’ mui esclareeida ‘memoria’, o qual ulem ‘de ndo ser outro algum ‘Rei’nem por nés conftmado, achamos que K era tio Authentico quanto’ de dirsito se requerin para se’ julgae por elle, tiem Somente se ere? que fosse do dito meu Yi que ae dizi’ 0 ter dado, e achamos’ ainda por certa’ informis Ro qué’ grande parte “dis cousas ‘no dito forul’éscriptas-se guardavam | no ‘dito. juizo +O por nfo oceorrer ao diatte dai di a tima entfe a6 nowsos fustigds , ecada’ um saber o Ihe pertence , e so tudo, fazer bem, e como a nosso servico a e bom despucho das prites cumprir.» .€ 08 mercadorcs, & per s0as em cujo favor o dito j juizo’ na dita Alfandega fdr ‘orden do nfo receberem oppressKo, e fadiga mas longuras que se cau: sam nas ditas duvidas > Ordenamos dar certo. Regimento nog juizes’ qué por és forem dos feitos da dita Alfandega » ede clara fausas que queremos, que os dites juizes dela’ co- nhegam ; ¢, quantes, audiencias farfio cada .semana., © 09 38 horus em que as farfo , ¢ vy eserivat ee no’ dito jui- | 20. t A. poke prez que o juts que ora bé: por nds dos. fcitos da dita nossnAlfendega, ¢ os outros que bedas tem: pos. forem , cenhecam de quarequer feitos civeis qué! perante, ellca_forem movidos entro guacsquer pissoas, assim naturaes ernio ‘estrangelrue , ¢ sobre quacequer ‘contratos, ¢ mercedori-| » Pagamento © entregis’ dellas , © sobre quaesquer davida em cousss gic dos ditos teautos e .mcroxdorias dependam qans. do, perapte, elles, o, Autores quizerem, ee primeiro nom tives) rem cides, @ deméndades ‘os Réos’em outros ‘juizos sobre as idites eousas \ ov por wort “orlenacko, ‘ow vutro ‘algum_ aceso Regimento a outro juizo n&o pertencereny patticularmen-- a 515 08 feitos das taes pessoas que, sendo elles ja demandados 0 algo juizo , ou tendo outros juizos, por especial p jo nosso “que de seus feitos hajam de. conbeces, poderii de- dinar no dita juizo, com tanto que odeclinem a0 tempo que ppot npesas Ordena 0 podem fazer, e em= todos 03° outros ases acima declarados responiderio, mana sendo _ ne dite ci- dide ot seu termo. nchedos. _ 2. Conheceréo os ditoa juizer de quaesquer feitos @ valina, © eustas, ¢ soldudas que perante elles forem demandados, nfo senio de néus cu nagdes de Going, ou das Indias’, Argui Brazil ou Sofalla, ou dos outros To, res, que pelas leis ‘Orde- _ negaes de Guiné, e India sho reguladon 5 3 eae ° 0 conliecimen- to destes eianine somente aos juizes de Guinée India; ¢ ‘tim dos {cautos e mercailoriss, centeautos, cohvengao © ma- Jefizios que nos ditos logares , e navaguciio delles, ou sobre cousas delles, ou para. elles se fzerem , e 2 outro algam ni nfo, ra 08 quaes temos juiz, e juizo apartado onde 0 noRso urador continuamente esté para requerer nossos direitos , © 6 que ao bosso servico pettence porque destes nfo concisow to dito Fork! , posto que authentico fora por ao tempo “delle of ditos logares © nayegicHo © teautos delles n&> eerem desco- é bertos. © 8. Hivemos por bem que conbegam dos feitos civeis dow mer- ‘cadores jalegog , ¢ outros quaesquer que 4 Te taboado , bordos , finita, e outras qu cadorias , © dos eine na dita cidade a que as entre gs mn para Ihas feitorisarem, © venderem & ceren ds que toca 4 dita madeira, mercadorias feitag sgumentos dellze. "4, Item nos praz, ¢ havemcs por bem, por ! eadores que & dita cilade trouxerem por mar mercadorias. mas , ou mantimentos por melhor seu despacho , querendo ele lea aon algimas pessoas mercadorcs, ou estantes na di- r cidade e seu termo por guacsquer cousas @ que dignm lhe gerem obrigados, poste que nom sejam sobre seus trates, @ mereadorias, nem cousas que dellas dependam que as pos: denisndur no wito juizo d’Alfandega se abi ante quem ow zo os demandar quizerem, c isto nfo tendo as tacs cutro jaiz, por que por especial privilegio Ihe seja dado que tendo, ¢ querendd declinar ao dito juizo d’Alfandeg poderKo fazer, com tanto quo o declinem ao tempo que, 4 pando direito ¢ nossas Ordenagdes , 0 podem declinar. . Item poderko conhecer dos feitos civeis dos marcantes , mor radores na cidade, e seu fermo que navegam de fuz em ‘fora. © dsaim dos morcarites estrangeiros e nuturacs que avios A dita cidade vierem, & cerca do © cousus que carregarem ou (escarregarem, ea ae » corregimento , Tepairo, e@ aparelho jas ditas ‘naus ¢ ni m que assim de foz em fora " gatem; ¢ & cerca de qiaesquer outras cousns que ds euas na: yegagoes, frets e. soldadas pertencam; e. assim dos. fre 4 que elles entre ai uns com outros houverem, como dos. qui putras ‘quaerquer pessoas contra elles, ou com as ditas pesse- as mover ¥ . Item poiergo conhecer de quaesquer feitos civeis que qua: vesquer barqueiros, ou seus companheiros entre si ou oulras pes: 3008 que com, elles. ou elles contra outras pessoas, quizerem ‘mover aegin uraes da cidade, termo, camo quaesqurr outror com suas embarcacbes , ¢ bateis , ¢ 4 cerca s feitos das ditaa bareas , e bateis, pagamentos, e , € sobre queesquer outras cousas que toca- Fem fe ditas Darcas, e batcis, cargas, e descargas, corregi- mento, aparellios, e partidas, ou estadas dellas: pero dito juizo ester em logar onde mais Tucilmente podem ir requeret ‘sua justign. : om pif Hien poderho isso mieamo conhecer de quaesquer escriptuy as decnforadas por que forem quacsquer pessous no dito juizo. demaidavas com tarito’ que os demandedos pelas taes escri« pturds!&cjam’ thefadores “cn batantes na dita eiddile , ou seu ter 517 0, ou nellas aehados , posto que as escriptaras n&o sejam so tractos, ou mercadorius, com tanto que aa taeseeeripturas no m sobre fretes, soldos ou outras quaerquer cousus de Gui- 1 € India , ow d’outros logares e navegacd-s, que pelas leis Guiné e Indias se Fegulam , porque as tres couses nfo que- que se tractem, tiem demandem em outro qualquer juizo, que peronte partes srj* y senfio no de Guiné perante o sso juiz de Guiné ¢ Indias, onde © novso procurador esta) Sra em: quaesquer ontros frites que seh tractarém poder re- querer o que cumprir « nosso service. “8. Item o juiz que ora hé por nos dos feitos da dila Ale, fandega , ¢ os outros que ao diante forem fits na dita Alfan- ga, na casi que hija para isso ordenads , tree audiencias na- jana, a Saber; 4 segunda feira, quarte , e sexta, © come. gifo as ditas auriencias, em comegando nds a tange ino de vespora. E tanto que stus feitos publicorem, ouvirlio primel~ ; ¢ no dito auditorio forem »presentes como audiencias, porque, ouvindo-se os pro- partes cujos feitos procuram; @ as ditow presentes ao tempo qite se comecar a entarfo , ¢ serio ouvidos , segundo 0 7 des, como jA temos mandado. © os que no comeco da audiencia Rio forem presentes, ¢ vierem depo~ Gx, se assentartio, © %ero ouvides ussim como vierem, niio ge assentando acima dos que ja estayam assentados; nem se! do primeiro que elles ouvidor; © depois de ouvicem aos-di- fos procuradores , ouvirdo os mercadores e partes que al- goma cousa quizerem requerer nat dita audiencia, ouvindo hans * ontros com toda‘ “moderacho , € temperanca’, sem ‘dize> “tem pelavra alguma d’escandalo, nem taes que ndo convenlam @ quem bade” ar, e administrar justica: fazendo suas audiencias qu céladus, n&o consentindo que pessoa al- Neae 518 goma hellas faga, nem diga o que nflo deve, em di evdesacatamento da justica. 9. Item, para°melhor despacho dos ‘moradores-e partes, remos e mandamos que os cinco escrivdes que no dito sio ordened:s vAo estar na dita casa “pela manb&, € para bi tirarem as inquirigées que noe -feitos do dito juize verem de tirar, estarem escrevendv o mais que a seus 0 os pertence para bom despacho, e aviamento das partes, mo até agora fAzeram, por cada din que a dita casa, evidente necessidade Je doenga ou outra similhante , nfo fore pezarfio um cruzado de pena, ‘ametade para us despesas auditorio ‘da dita: Alfandega, oa para o8 presos pobres , q no dito auditorio nfio houver necessidade de dito dinheiro , Pd outra je sera &s partes que! por sta negligencia desuviadas, ¢ 08 porteires do dito juizo serio avisades vo estar sempre na dita Alfandega quando os esciivies la estiverem pasa abi serem uchudos. qu asebourepem n ter para citarem algumas partes, e outras , sec citadas. ou-perguntudas, e para foxerem_ vies as penhoras , e execugGes,.e 0 mait us. officios, 10. Item, ¢ porque 4 diligencia dos dita’ r& estads na dita Alfandega, nem a peremptoria , seo inquitin dor que por nés bé cado para as inquirigGes do dito jnizo (or negligente, hevemos por bem, porque ae partes eejam melhor despachadis , # suas inquirigdes sejam tiradas com mais brevis dade, qne o dito inguiridor vaestar na dita cxsa com os ditoe escrivier cada iia pela manbi, e @ tarde sob a mesma pena, que alles hé posta, » isto quando nio tiver algum dos i‘ pedimentos sobreditos IL, Item, farfio.os ditis jufzes eontar com muita angele of feitos do dito auditorio , que bouverem contados , 08 — quaes contara o contydor que por nds, hé dado “para os feitos do dito juizo, e outro algum no, salva, sendo que hé negli« geute , porque entéo os manduré contar a outro contador , que 519 melhor faea., qual haverd. todo o-salario que se merecdr contas dos ditos feitos, sem elle haver dellus cousa algus 12) Item, poder&o tambem conhecer os dites juizes doa feitow de quarsqacr partes Que algima cousa, nus deverem na_ dita pile Alfondega, © assim de cousas que nella conp:assem ,.cO- mo de quaesquer outros nossos direitos, quc.a ella pertengam 5 por lhes fazer pager @ que hos deverem, pesto que us taes pes- tgoas sejam = ecclesiasticas , ou) religiosas: porque para boa “arrecatl qo de nossos direitos bem podem ser demandadis perante nossas justicas , segundo por eupitalos de cortes, entre os Reis nossos antecessores’ e cleresia foi ucordado ; elles porem nfo tomarfio conhecimento dos tacs [eitos ¢ exeeugdes, “mito quando onosso almox: ife da dita Alfandeza , ou os nos- ‘sos rendeiros dellas, por alguns respeitos que a nosso serviga compram , perunte elles quizerem ‘deman tur. scat tak 943. Hem, conbeceréo dos frites dos Isglezea no modo. que no foralge privilegios que de nés tem bé, por nds mandado, ats 38 » de quaesquer feites civeis ou crimes em ou accusudes 0 nosso contador mor ‘nossos contadores dos contos da dite cidade, eescrivées dos ditos contus, ou porteiros delles, juizes da fizima da dita nosdu Alfandega, almoxarife, escrivacs, recebe- dores'do dito jaizo , ou se elles demandarem., ou accurarem awoutrem. E queremos e mandamos que elles conhecam dos feitod dos subreditos, ¢ outram algomas nosaas justicas nfo tomem delles eonhecimento, quer elles sejenv autores quer ré08, © is: to pela muita “continua ocenpagiio que tem:em nogse, servign, ¢ pela obriguclio que uns e outros tem devestar cada “dia. pre= sentes na dita nossa Alfandegn pela manh&e tarde , 0 que nfo podertio fazer m outro juizo, fora da, Alfandega fossem oc- cupades.clles.sBarem nio poderko citar: pessoa, alguma para © dito juizo em feito algum civel, ou crime, salyo os _matado- res “ou vestantes na dita cidade ¢ seu, termo,,.00 dez, leguas,, a0 520 Fedor della, segundo nosso privilegio que de nds tem os. vies da dita nossa Alfandega , e hé declarado, © qual mos que se entenda em todos os sobreditos neste capitulo. mendos; e paste que por nossas ordenagiies tenbamos que os julgadores alguns nfo tomem cofheeimento dog negocios que tocarem aos escrivies , ¢ officiacs de seus jui: havemos por bem que as ditss ordenagBes nfo bajam logar nel escrivies ¢ officises da dita Alfandega pelas cousas por nés acima declaradas', e os, izes, assim o que ora hé como os outros que pelos tempos firem, despacharéo os feitos di 4 bredites com toda a brevidade, guardando mui inteiramente partes saa justign; e de suas sentencas, assim ciseis como crix mes, darfo appellagio nos’ casos em que, segundo nessas ordenae ges, se deve fazer ; querendo os dites officiaes neste capitule _ declarados, demandar oa accusar em outros jaizos, ow nelles responder, pode-loehao fazer asaim como per nos |he-néo {ora este privilegio concedito; ¢ acontecendo que.clies. citem gans outros privilegiados, ow que o autor, siga ©, foro do - salvo se a tal contenda, ow accusag&o tocar algum nosso de- sembargador, ow moedeiro , porque em tal ease queremos que © privilegio dos desembargadores e moedeiros preceda este prix vilegio que 203 sobreditos damos, quer elles sejam réoa quer autores. 7 15. Item, conhecer&o de quaesquer mateficios commettidos das portas a dentro da dita nossa Alfandega, e delles poderko de- Yaasar nequellas couses em que por nossas ordenacbes as ou. tras noasas justigas o poderdo fazer , e a obrigagiio que as ous tras justicas teriio de tirar as ditas devassas sobre os tacs ma- leficios se em outra parte fossem commettidos, terdo elles quan- do das portas a dentro da dita Alfandega se commetterem, @ procederio contra os cu!pados como lhes parecer justign; @ das sentengas que nos feitos derem sobre os di aleficios appele — lari. para nossa relagio da casa do civel, o1 conbecimento — pertence: o* ‘ 16. Item queremos, e mandamog que quando algumas pes : 521 fous perunte os ditos juizra no dite juizo a’Alfandega demany darem soldos on fretes que digam,lhes serem devidos, logo ne Pimeira audiencia , perante os 1608 demandados, ou seus. pro- turadores , se foren: presents, ou 4 sua revelia, se elles fo- rem citados para a dita audiencia e nella nfo apparecerem, os ditos juizes dem juramento dos Santos Evangelhos aos que as- sim os ditos solos ou fretes demandarem se lhes effo os di- tos soldon ou fr tes devides, e jurando que thes sfo devidos fio logo por em jaizo aos réos outro tanto dinheiro quanto flies untores jararem Ihe hé devido, © qual_ae «leporitard, ¢ tolregard a um& pessoa abonada que o ‘tenha, se bi nfo hou. Yer pessoa ordenada para isso no dito juizo,e bavendo- a abi, entregar-se-hé 4 dita pessoa que para isso fOr ordenada; efa- rio excrever o juramento que os ditis autores @ cerca dos di+ fos soldos ou fretes fizerem, eos termos que @ cerca dos di+ toy juramentos se eserevercm serfo assignados pelas partes que os ditos juramentos fizerem; e tanto que o dito dinheiro as- ts fr depositado , ouvirko os réos demandados com autores , procederio nox feitos como Ihes parecer juatiga ; ¢ provando os autorce tunto , porque os réos sem embargo das Hd yas que derem, e do que allegarem, deviam ser condem~- malos . os ditos juizea os condemnem por | sentengas , @ mandem fazer execucio por elles” anto que forem passadas pe- Ia chancellaria; se as partes dellas no appellar fardo en tregar o dito dinheiro que em juizo fdr depositado aos ditos autores a que fdr devide com a msis, condemnaco das custas que lbes forem julgadas ; © cehando os ditos juizes que os di- tos réos demandados n&o devemo que |hes assim hé deman- dado, ¢ que os ditos autores fizeram falsamente o dito jara- mento, alem | aclverem aos ditos réos, condemnario sempre os ditos mutores nas custas em dobro, e em qualquer eutra emenda , e corregimento que lhe parecer, sogando f6r sua 522 tmulicia; ¢ mais serfo presos, ¢ os autos de suas pris6es, 6 dos ditos juramentos, serio levados 4 dita nossa relacio nella the ser dada pena que merecerem pelo dito juramento. & porem quanto ao depositar do dito dinheiro no mado que. ma hé dectarado, os ditow juizes o comporéo assim sob de cem cruzados para nosso hospital de todos os Santos , sem niseo entender nenbuma de nossae relagdes, nem outras alg Mas noesas juzticus , Porqianto a elles juizes danios todo poder, e algnda para isso nos feilogque uo dito juizo per sem, é “47: Hem porem es cousns Tevea.e de pequenas quantias os, mercudcres , partes demandarem no dito juizo, se d eharem com mais brevidade , ¢ com menos vppresedo ec des aa, bayemos por bem que o juiz qne ora hé dos. feitos da die ta Alfandega, e o# outros que uo diante forem, tenbam alga: da até quantia de mil reis,,sem delles haver appellagaéo nem aggravo; « s¢ ao diante houverines por bem ‘Thes dar ulgada ‘em mais quantia, usaré aquella a que fdr’ ‘concedida ‘do poder que para isso Ihe daremos ; e posto que dig ui tela, haves mos por bem que tenha algada de tres mil teite 18. Hem, bavemos por bem que os escrivav's do dito juizo eae crevam nos. feitos dos hyspitaes, e confradius que os mere: adores » temem Santo Espirito, ¢ Sio Francisca , como sempre es: creveram, posto que ao juiz da dizima da dita nossa Alfande- ga tenhamos commettido o conhecimento dos ditos feitos; ¢ a mais administracho dos ditos hospitaes, ¢ confradias ; porque havemos. por nosso servico, ¢ bem de justica, que este nosso regimento se cumpta come se nelle contem, ndamos ao. juiz Ave cra hé por nds, dos fvitos da dite OM sivonices e ‘oa outros. que pelos tempos forem, que 9 cumpram.,. e guarr 523 . jes 4 facam enmiprir e geardar mui inteiramente como nei Mcontrido, Feito em Evora a 23 dias d’Abril. Antonio Pa eo [rs de 1520, DOCUMENTO —Q.— — Carta regia a Antonio Beraen juiz shal ane ore é * Antooia Borges: nds i-Rei vos ‘enviamos muito saudars Por carta que escrevestes’aos Vedores de nossa ‘Fazenda, y yi- mos. a diligencia quc 1a fazcis nas cousas de nosso servic | ] ‘cargo a que fostes, e havenios dello praz Pelaa cartas The da-’ vein conta que havin ld boa nevidade este anno, ¢ dispost- para bavermos de la p&o em abastunga ‘para of nosso ¢ valia a Tf reis o moio de trigo, or ‘offerecendo-vos para com toda diligen- como sempre fizestes; EB a este La 6 ae ad enviar 1d sete navioe, ¢ em cada um delies ‘am cm para com todu diligencia comprarem 9 miis* plo’ que’ podessem: até 300 moios em cada um, € 0 levarem em tres ‘vinjens dos nossos logares, e cidades d’alem mar; Masago, Cafim, Sinctacores, &c. Feita em ‘Thomat & : “WGde Agosto. Affonso Mexia a fez de 1520. Doc UMENTO —R.— Creapao da casa da Miserieordia da milla da Praia, poe earla @El-Rei D. Manoel. "X63 BI-Rei a saber ao capit&o , juizes , ¢ officiaes da Willa da Praia Tha Terceira ; que nds fomos informados, que nessa villa queria ordenar-se nella fazer a confradia da 524 Miserieordia com que néx honvemos muito prazer , por ser, ¢ aa de tanto servigo de nosso Senbor; e porque nés quer que o facgam no hospital da dita Villa, vos mandamos que denando-se a dita confradia, lhe entregueis o dito hospital Provedor, © ofivizes della, para o regerem, © administra Seeraas devant, e como faria o Baiaihinlr aslor gue we ahi pre das administracio delle, ede suas rendaa, ¢ cumprira in teiramente os encargos com que fuiginstituide , e urdenado Be peseous:que alguma cousag elle deiaram; & depois de ci dos. on ditos encargor, se alguma’ cosa sobejur das ditas das, a deapenderko: nag obras” edacSanta’ Misericordia. E assim, porque assim o sentimos por servico de e. Nosso. Feito em Lisboa a 11 de Julho. André Pires o anno de 1521 ; isto por fuzermos es nola ‘‘ dita’ confrad _ Nao epic a camara reder @ ade “6 a acguinte. carta, —D. Joo por Gragade Deus Rei de Porta: dos Al ves d’Aquem d’Alem mar, em Afvica Senor de Gui eda conquista, nayeragho , commercio da Ethiopia, Arabia, Per sia, eda India. &c. A quantos esti minba carta-virem, Fao sa ber que o provedore confrades da. Misericordia'da :minby Villa da Praia da Wha Terceisa me enviaram a diger que por Regimen: to da confradia que tinbam de firma por Kl-Rei mea Senhor e padre, que santa gloria “hajs, s&o privilegiados taes Irmfos da Miseticordia, qae cada um anno sirvam eleitos por compro misso; € que és Minhas justicas Ihes purham dovides a hes guar- darem os ditos privilegios, por nfo dizer o dito compromis- so que se guardara sem embargo das minh rrdenaghes em eontiario ; pedindo-me por mercé que. Sher &.- guardar privilegio , porque guardando-se terinm os eonfrades melhor von= tade para se fazer o servigo de Deus; e cumprirem o que sto 525: gatos fio dito Regimento. Nisto, por, mim. tak requerimanteyig, i por bem.,.e cme praz que, Per EL-Rei mosgoy Padre, mandat.s ‘Ne. fizesse na.dita, villa ya, dita confredia, da, Miserisordia »;., ‘ondito, compromisao, que tem .& dita, confradja, de, forma hey ° nado pelawdite Senhor, como, dizem,,.9¢ co™P'h 819 SOR rnmisso, inteiramente como, nelle, & covtealo, poate aie, Reidy ca, minbys,, ordenagdes 5, po’ notifico,.assim, 0 todas, ms), qjuatigas.s offici “cumpram,essim, como Eu. aqui hei por bam, sem duvide nerg.em- barge, algneny,,.que 8 ello 86} Poster, RoVaee oR aa bE, UBD Merch. Dada em. & minha cidade de Moura @ 1 de. juno... Diogo Pires a fez, anno de 1524.<¢1), Jose,=5 Carta por que, VAL, manda que se cumpre este compromissa, da confradia, da ricordia, da Vijla..dx. Praia da Lba Tereeira como. nella hé teado , posto que seja,cm, contrario, 48, deangSes, por E _ Dens tem mandar que se firesse a dita con feadia , © 4 fo compromisso he de forma assignado, por aie , como dizemos, “porque xs justigas Ihe panbem duvide, a Tho .guardar com 08 pri vijegion, que, tom, os 13, Irmgos, que cada anso ako eleitost ¢ assim on -vereadores, do, anno dizendo que @ ordenagio be em. eontrario. A gua] carta tisha am signal que diz—D- Antonie a peoMenme gS 6 a “Urrematingaie da’ era elo ‘divine irito’ Santo na Praia: sana: do aiusciinento de nosso: senbor Jeaas. Christo de mail quinhentos vinte ec trex annos ,vinte’ quatro 6 do! mez de ‘Malo’ da ditactra, nav Villada’ Praia da ithe ‘Teresiraide Jeaus, Chriss: te, diavdooSenhor Espitite Santo, sahin de imperador. Affonso. Annes que» dite imperio tinha tomado : e logo abi fo}, trazie do. ém ipiegso “por mandadd) do proveder ‘da Santa Misericor- 3 Osea dia, Domingos Homem , © porque a provedoria do dito Borghe tal 6 da Santa Misericordia, portanto o dito” proveder’ mans) ow trazer a coron em prego, a qual trouxs Joie Alvares pots teiro do concelho, que a trouxe ‘em jiregko’ no dito imperia” fiquem d’espago @ por ‘muitas vezes: © logo bi sabiu. Vicente Fernandes, pedreiro morador na Serra de S: ‘Thiago que lan: — geu.dez mil reis em dinheiro de contudo, nio’ se achsnde. quem mais lancasse, Os quaecs dez mil reis’o dito Vicente Fer- | mandes se cbrigow por ‘sie seus bens de dar # pagar em quin ze dias primeiros do Sento Espirito a qual coroa tomow para este anno vindouro de mil quinhentos « vinte quatro; ¢ main ae obrigou de dar todos os Domingos* ordenados aos folli ea de comer ; ¢ os dex mil reis ser&o dados juntos no dia do Sane to Espirito no bodo; e do dar novecentos reis aos follies. A qual” eoroa tomou a lanco em presenga dos officixes, e de muitos irmlos ¢ povo que presente estnva, ¢ todos disseram que era bom, e que the forse tomado o Jango, o qual the foi foils a maneira acima dita. Feito em o dia mez e era acima dij y Joke da Fonseca escrivko’ da Santa Misericordia @ fez. Do- mingos Homem. Vicente Fernandes , Jofo Murtins, Lourenco Fernandes , Francisco Luiz » Martim’ Gongalves. E logo no dito dia por o dito ptovedor foi entregue a coroa. do. Espirito Santo a Joto Marting Mordoma do Hospital ¢ preglo , 0 qual se houve por entreguc della, de a entregar a di- ta coroa cada verz.que, lhe {dr requerida. Feito hoje vinte qua- tre é do dito mez: Jo&o da Fonseca escrivio © escrevi. E sendo assim, logo pelo dito provedor foi ordenado mordomos de fora para o dilo anno, Vindovw dite provedor abi sahiram pas) ra mordomos Jo&o Lonrengo filha do...Jofo Annes, e Goncar lo Coelho , © Jodo Jorge, ¢ Diogo d’Abreu. K por verdade. aasignaram iqui.> Feito hoje'din mez e era supra dita. Jo&o da_ Fonseca 0 escrevi, Jo&o Lourengo ; Gongalo Coelho, Joke Am wes, Jofio Jorge , Diogo Dias. : 527 e Irmaridude do Espirito Santo. Em Nome de Deus Amen, hoje primeiro dia do mez de Ju- abo de mil, quinhentos vinte tres annos na casa da Santa Mie sericordia,, stand presente o Senhor Domingos Homem_pro- ‘qetor da dita‘casa, € Irmf&os,,, logo abi presentes. parccerat NB. Jofo.d’Ociras, Vicente Lourengo, procurador , do Nume- ‘to, € Jo&o Alvares d’Arsilla, e. Vicente ‘Fernandes morador pa ‘Serra de Jofo de Trive,¢ Fernio Gongalves, o Bravo, .@ Jo- oo Fernandes mereador @ Bastifio Pires morador na Serta de Joko de Teive , ¢, Alvaro Fernandes. & Jota Franctaco,,, tece- |, lio, e Goncalo Annes, genro de Bartholomen Jorge, ¢ Yoko Dias, creado de Jorge Luiz peecador, E. loge shi todos.juatos ‘pada umm ‘perai pe todos jantamente digseram que velles por-ser- owvigo de Deus e do Espirito Sunto, queriam tomar, @ Coron por onze annos| NB: queriam dar.cada am delles cada um anno _gmil, reis-. que sommam onze mil reis, para se fazer o bodo com asta cotidighe: que elles entre ordenardo, pellouros cada am arin. paraypor elles fazerem 0 imperador, € quatro mors “Gerson, que. do dito boto tenham curgo de o fuzerem, © pare pedirem (pera-o dito bodo, os quaes mordomos que assim por “ipelloure. sabirem, terio cargo compridamente de fazerem o dito odo, @ para elle pedirem, € assim arrecadarem os. mil cis he eada ‘am dos ditos irmios,.que ora neste Sapta Confradia _ Slenfrut ye tanto que aeabarem .de servir 0 dito seu anne ,da- ‘gio ‘conta nos outros, Mordomos,, que depois entrarem, estan= alo presente ao tomar das ditas contas o Senhor provedors.¢ ~gendo.caso que dentro nestes onze annos @ que assim se obri- igam # faxer,o dito bodo, queira alguma pessoa por sua de- roglo fyzer 0 dito body & costa, que elles Ihe apraz de Tha largarem,o dito anno, #9 "One em que ‘assim Azer 0 di- ‘to bodo os dites irmos n&0 pagarfo os mil reis, que agsim “ge obrigam a dar; e quanto ds molas que ja foram pedidos ne porto depositadas em mio ‘duma pessoa abonada para que ae dispendam entobtas dov tito’ Rapiritow Santo ; @ pata see vigo do dito bodo elles irmfos ordenarie os ditos mordi “oid Gite 6. E quanto'ads mil rete qde ade irmte €" : “a pagar Cada urh’anno, 4¢ Obtigain aos Pagarém aos motdoinos que: . “Totem “obrigades® por fodo’o tae’ dé Agosto de eade war lanno ©NB: 0'Agosté d’at6o dimde, Eapirito Santo’; que em boa ‘hor Viti, € cada ut anto vier ;/e quanto “i pessoa que quizetite. mar a’ dita coroa, segundo xtima fiz mencko\ os ditos vir imiée. Tha no largerk wo mince quevele dé déx'mil: rela pe “a “ajuda de ‘se"fazero dito’ boilo® os: quaes -entregark don “'mordomés' que o-dita anno ‘servifemy porqme. com esta conili- Glo The apraz delhe ‘darem’ a ditw taroa’o Mdito anno, Bla imi mais declararame disseranm) que los irmtios que bora sndta. “mente entraram’ eo Snr. ‘provetior e-irniies -da Misericordia Niko terio que fazer com o idito, bode mas quesnditempo das “gontes “de Cadd um anno, esturd sempre: o Senbor Provedor “'o qual ‘se cHamafd sempre’ x6 dar déllae.’Maiecdectarar: “werarh que Ihes°apriz que ‘og imordomos ‘que cada umn anno: ‘rem, “possim' por’ si, s¢m mais Outrajusticn, mandar, penhorares: * ida qual doa ditos Imai ques os? mil 'reis que!) shop obrigados & pagar nfo ‘quizerem pagar, da, quies! penbores' elles om anda. Fo “anilAe’ ny praga)Se2unido'“o, costame dosypenbores: que» se “prenidém ‘por® jastiga’, ‘posqié *assim’ hes apraz. «Eologo. ao fa der Mésia inmandade’ pareceu mais Pedrs Gongalves 'Glho deGa- 2'thatlia’Gongulves , dohi vid¥a © Jodo” Annes da “Mainy que ‘datrosim ‘ae obrigarum x \pagit cada um anno’ os /ditos. mil Teis eada ‘nm defles , ehtrando’ na irmandade com ag oondictes atraz ‘declarddhe, Cada’ irmanilade durard entre elles” ’treze an. exéndo easo que neste tempo’ falleca’ en. wdellen, Aqué’ despbiigddo' “di obrigagte ‘em * que’ ‘efa, ‘ maos que ficitem {aiid tidavia @ dito Bodo! E; Aone. tas condicdcs bonveram por fitme e scabxda'a dita “irméndaile, to, obtigaranr a tudo terem. © mantefem , # puta wémipte ;"bm * testemanho deverdade mandaram a mim Joas AWaiew @éeri¥Ro 629 fa Santa Misericordia que este eseripto fizesse , ¢ © assignam jos por suas mios o que ven dito e acima escripto. Jo- ‘bb Alvares , Bartolomen Lourengo, Manoel Martina, Leonel Martina, Felhrecs Annes, Pedro Gongalves, de Pedro Gongal- Uves,, Francisco Annes, Joo Diss , Fernko, Goncalves , Bustite. . pal ares, Vicente Fernandes, Domingos Homem, praredot da Mi- “tericordia. Irm@ow da Misericordia, Vicente Lourengo ! Francie. i Alvares. + yi . - 4 DocupENTe apes . ig Prohibe-s¢ a ehcampagde na drrematagao dos wizimos, . ie” > (Batr. do Ms. do P. Maldonado. ).- Dom. Jofo por Graga de Deus Rei de Portugal, ¢ dos Al- _garyes &c. A qaantos esta minha carta ritem ago seber que hayendo.eu respeito as grandes demandas , e lengos_ Tequeri« mentos, que os rendeiros de minhas re das movem, quando quer oque. nas ditas rendas., ou contractor que de mi tem recebem al- guma_perda, allegando que houve em files s esterilidades 2 re em. elles casos Trtaites por oni le nfo renderam o que deviam de render, ¢, por, ello Ihe devo mandar reeeb:t encampacio, descontar_alguma.parte do, que me.sito obrigados por os are -tendamentns , ou, contractos ; do, que se. we por arrendamento das ditas Tendag tom ,seus degembargos, Mo. sio pagos aes.tempos que por bem ide seus. ageing o* erem. ser; ¢ querendg® ello prover, pata, mais, declaradamente saberem. 0a, que par, minha tends tomarem eon, contractos eremcome b&o.de. cumprir fo, gue se, gbrigarem sem allega- fem, an, diles ,esterilidedes , € casos, fortaitos, nem Fequererem ashes, encampac des ,. Dem descontos: Ordeno que em. todos, os ntzacton, .e arpendamentos gus quaegquer pessoas comigo hou- “yerem, ou com meus officines fizerem, n&o possam allegar_nefa _ pedir que ,lbes receba encampagdo , nem lhes desconte couse ” . im nos ditos contractos se me obrigecem ou pagar, por dizerem, e quererem provar que honve ester lidade , ou qualquer caso fortuita; e que as ditas rendas renderam, ou rendam muito, ou pouco, ou que s&o enganad alem da ametade do justo prego, porque por nenbume ti ~cousas hes niio sera recebida encampacito, nem desconto a couse alguine de que assim ‘por contracto, ou arreni lamentos s ‘me obrigarem dur, ou pagar. O que quero huju Jogat em urréndamentos , ou quaesquer outros) contractoa sejam feitos ‘am 86 anno, ou por muitos; ou porum sé preco juntame ou por tg pregos, Gicr &-jam feitos os tues contractos por do d'arrendamentos , quer de vend, ou por qtalquer eutra neira; c soménte pollerio encampar a8 minhis ‘rendas jeousas que se contem nos reginentoa da minha fazenda ; 0 _uero que em'todo se guarde, e cunipta como ae Welle cont © por nenbumd outra cousa n&o podeifio éncaimpar, neni dir'que ‘hes. deseonte, como, dito 6. Ontrosim quero , orde © mando, ‘que quando eu fizer Ou ordenar qualquer ‘coum Seja em prejuizo das rendas que ed Assim tiver dtrendedas’ «gue 08 ditos renddiros ‘tenhiaes direito He ime “paerem ai “tonto, ou qualquer ‘otra ‘coma “que ‘Gn “dités réndeiros “nham requerer ‘a mifiha fazenda e ‘notifidar © que ‘dssim garem que em seu prejaizo @ feito do dia que = tal inno foi publifada” na eomarea ow logar para onde'fér dirigida a mez, e n&o vindo no Wito tempo, mando que nanca Minis bre ‘ello ‘a'jam ‘ouvidos; & porem munio ‘ads voilores du fazeMda que imindem publicar eata minha carta na mesa di ea mandetf aasentar nos livros dos registos deliv} © man os trasladon contadores Gas ‘comarcas; aoa quaes man que a publiquem na casa dos contos de cada uma da sua ari melhor vir & noticia de todos. Dada ema’ niinha p ora, aos 14 de Julho. Jorge de Osequa’a fez de ——Rei.— 531 DOCUMENTO —U;— Gompromisso das tres camaras da itha Terceira, . © LS 42. do reg. da camara de $. Sebastiao fl, 63..), Anno do Nascimento. de Nosso SenhorJesus Christo de 1528 nos aoel5-diasdo mez d’Abril ne villa de’S. Sebastido dailha ira, na egreja principal da dita villa, estando ahi o senhor’. Ticenciado, Domingos Garcia, corregedor com alcada por El- Rei nosso Senbor em todae%as Ilhas dos Acores, foram juntos... offi das. camaras , convem a saber: da villa da Praia, desta villa de S. Sebastito,” e da villa d'Angra desta dita ilha, ontras; pessons honradas. e da governanga da terra para con- nitarem algumas tocante# ao bem commum e repu ‘oqne acorfiram ns cousae.seguintes, Acordaram. para boa ordenanga da ilha, qué deste din parey todo sempre. ag. dites.camaras e povo das ditas villas tenham ir- ide , e.visinbenca commum: e que os mantinentos, mer-. orias, ¢ todas.es outras, cousas , que houyerem na. dita ilha, ae defendam, dé.uma-villa- para as outras em. nenhum tem- © com esta limitaco. somente, convem « saber: que no, que em cada uma das. ditas villas. hovver grande este. le.dos ditos mantimentos,, e mercadoriay , ¢ cousas em ca- uma dellas; que em tal caso as pessoas das outras villas, je das ditas congas tiverem. necessida ines. da camara,,.e jurando que ¢ para sus proviso, e de casas, e@ nfo pata vender, lhes sacra. dada « tal li¢enca, tirar os ditus coneas, ou cada uma delias para sua pro- isio , como dito 4; € nunca as. ditas cousad serio defes: ma para.as outras, em nenhum tempo de mundo, por muita erilidade que ali, bja, sendo para provisko das ditas pesso- Assentaram que outrosim a madeira nao seja defesagde uma pare. 2s outras, ¢ se poder cortar para as obras da terra, contradieco de pessda alguma ; pedindo porem licenca aos iaes, das, camaras.do limite donde a dita» madeira se how-- 532 ver de costar; a quat licenga sera dada ,"e nunea verd neg aos moradares, da dita iba, de qualquer das ditas villus, sendo*cortada pars se catregar para fora da ilha. “te ae E assentaradm’ mais qire quando na tha houver necensidide trigo ,e, es camaras todus acordercm de cerrarem os seas tos, que em tal, caso @ depois de por elles assim ser ‘acorta doo dito encerramento, que nenbum official, nem’ offidiaes ‘cada uma das ditas "cama 8 possa mandar dar licenga egar nénhum triga para fora da ilha por “henbdtit a, sem licenga ¢ acotdo das dita’ tres eamards |e ¥ fotem conlormes no cetrat dos ditos portos , cada uma Jas ‘cerrard 0 seu, se bem Ihe parecer, ¢ com tudo' a ‘fPniai pela maneifu’ athaz declaradu’, we ‘inird © ficara” firm oniprom + coms nelle ee cdnfem. |” t Assentaram meig que em todi- cate thw," ide itas Yilliis, oO srratel de carne Ue vacca hi) passatse nunca nem po passa? cm ‘nenhum tempo , ‘de “dezeénove’ scitis oar tel ‘para’ os"Gdrniceirow, °"@ um’ seitil de imporicas “para 0 eo célio ; dé mineirh qae sera a inte seiffs’o afratel; © a” prego n&6 se 'poderd vender em! nenhum tenipot ¢do'ditop ¢6'pafidbaixo de poderd vender’havendo quem por meho# (6 qitira cortar’ E havendo éi “algam tempo tal “necessidide ow esterifidatie’de cafne, que"pelo dito prego we nlfo ache’, nto” ac poderé Tevantar prégo"elgam cen qhe primeiro as ditas Cama rea be wjintem , € o qlte por todas for ordenado se cump “eb airatel de carte vileri quittro réis', © de’ porce vinte”s ti, & We’ cabra @° mocho & dezeseié’ seitie o' atrdtel 6 passdta” dos dites pregos. st ‘ “Acdrdaram que’ se en? alpiim tempo otedrrer devida” sobre ed” ta” jrmandide , “que w vid que" tal “divida tiver a escreva'e ga saber “Us “outras villas’\'e se ijuntarde neti villa f que 6% miio", ‘oflé todos absentaio o Que se"deverd fixer, "© determi nafs» tal duvide fou qdalquer? odtra couda ; que’ Virem’que se” deva Hella ‘actrestentar. : . t nig) ‘Acérdirdm e°secentaram quéo Official Stu “offitiaes daw’ “dita” 533 camaras, que neste compremettimento em parte ou em todo quebrar, e nfo cumprir, que cads um dos ditos oficiaes pague de pena dez cruzados ; ¢ levada ou nfo levada a dita pena, a dita irmandide’ se cumpra em tode e por todo, como neste Epmpromettinento hé contetido. E por assim por todos ser acordado, o senhor corregedor approvou © dito concerto, e itmandade, e por séntenca des ferminow , ¢ mandou que se cumprisse e goardatse , eomd nelle bé co ntedia? Wi alatifod” a dae Machado, tabelligs' » © esctivia da camara nesta villa, que eate concerto e irmandide passage por dons instrumentos, um para a Praia,'e um para Angra, que se jantassém nos livros da camare, E mandow ‘aos’ mais das ditas tres eamaras’, que 6 notifiquem 403 offciaes wasim Como entrarem, para que o cumpfam, e nido alleguem’igno: rancia. O que os ditos escrivdes cumprirfo sob ‘pena de déz cruzddos , para o que dito hé. E wssim mandou que’ eite Aeor- dio fosse notificado aos officines das ditas Gamaras que a s+ te concerto nfo vieram presentes ; e'qne da notificagfo’ em tres dias © ventiam assignar, sob a dita’ pena’ de’ déz crizadon, @ 2 oqie dito hé, ¢ que tanto que aasignads for Toko tes chado passe os ditos instramentos. E 0 senbor eorregédor com as dita pessoas assignou cate concerto de irmandade’, que ad: ‘sim pelos presentes foi aasentado; eo uffirmuraia’) 6° houve- ‘ram por bom deste dia para todo sempre. Melchior d’Amorim, que por mandado do senbor ‘corregedor 0 eacrevi= Antonio Vis Tortado’,, Grispar Coelho',, Alvaro” Fernandes ,, Lopo Di- a9 ,, Affonso Alvares,, Bustifio Curdose ,, Gaspar-de Barcellos;, Fernao’ Martine ,, Bastido Alvares ,, Luiz: Varella,, Diogo de -Boim ,» Luiz Alvares,y Pedro Fernandes. de -Toledo,, Thomé Vas, Antonio Fernandes ,, Jofo Alvares Neto ,, Joao d’Ornel- das: da» Camara yy Apparicio Aunes ,, Estev&o Affonso ;, Louren- go Annes,, Fernando “Annes ,, Pedro Goncalves ,,. Manoel o aoe ” aetad de Barcellos; e outros que assig 534 DOCUMENTO '— Gringo da. cidade d’Angra da tha Tereeira. _ Dom Jota por Graca de Dens Rei de Portugal, e dos Ak garves, d'squem d’alem mar, em Africa Senbor de Guiné, da conquista , navegacao, commereio da Ethiopia, sia, e da_ India &e, A quantos este minha carta v : ber que vendo Eu emanossn itha Terceira de nosso fe 7 Jesus,Christo a villa d’Angra era agora te accrescentada em 4 yoaglo.,.¢ assimmobrecida.y nosso Senbor arja lourada , por ete + .@ bavendo a, isso respcita, ¢ igoe que dos, moradores da dita villa tenho recebido , assim, nos. soccorros e, provimentos que d&» ds minh armadas.e nas da. India,,.quando ao porto da dita villa vio ter, coma.em outros servigos em que me sempre servem , quin ” do delles 6 necessario , como bona ¢ leaes vaswallos , que. ello e tendo por muito certo que senio feita cidade, e tend privilegios ¢.liberdades que tem as outras cidades de meus nos, ainda muto,mais nobre sera, por Onde eu recebere! moradores.della muitos mai; ¢ querendo-a accrescentar, aseim pe Jos ditos servigos, que delles tenho reeebido, como pelos que ao diante, esp ororeceber,.e por the fazer graga e mercé, eu, de meu proprio mote , certa sciencia, poder, Real soluto, sem elles mo requererem; nem outrem, por elles ,.me praz de.ay fazer, @ por-esta faco, a dita villa d' Angra cidade; ¢@ quero, e me prag que daquiem divite seja cidade; ¢ se chame a cidade d’Am gta; e lhe dou e -concedo todos os privilegios , e Jiberdades, preeminencias. quetem ¢ s&o dedas.¢, outergndas, a outrag.at- milhaites ‘cidudes de meus, Reinos ; e 08 -cidad&os della, gosm vio delles’ assim, @ tio inteiramente coma tem-e gosam 0s ou tros cidaddos daw: ditascidades similhyntes..Porém. mando sos meus corregedores,, que ora ello e ao dianteforem das minhay Mbué dow Acores, e a quaesquer outras justicas, officiaes e pese gonea.quem esta minha carta for mostrada, ¢ 0 eonhecimente della pertencer, que hajam a dita villa d’Angra d’aqui em die ante por cidade, e assim a nomeieme the guardem .e fugam jinteiramente. guardar,.todos, os privilegios ¢. liberdades, preemi- nencias que sio dedas e outorgadas as outr milhantes cida- dex; porquanto por, esta minba carta s faco, cidade , como di- to bé:a qual para mais frmeza Ihe manilej dar, assignada por mi, ¢ sellada de meu sello de assymbro, pura a terem por ua, guarda..Ferndo da Costa a em a cidade d’Rvora 0 2) divs do mez de Agosto, anno donascimento de nosso Senbor Jesus Christo de mil e quinbentos trinta e quatro annos, El- Rei. Curta por.que V. A, R. faz cidade a villa d’Angea’ da {iba Terceira. a : DOCUMENTO ~W.— ; Bulla da criagdo do Bispado @’ Angra. Paulus Episcopus servus servoram D:i ad perpetuam. rei me- moriam -equam repatamas , tration] consonum, ut ea qua de Romuni Pontificis provisione processerunt, licet ejus superveni- ente obitu, liters Apostolice super illis conecte non fuerint suum ‘sortiantar effectam. Dudum siquidem post qaam felicia recor- ‘dationis Leo Papa decimus predecessor moster procar ye memorie E'manvelm Portogaliae , et Algarbiorum rege , qui ‘tune inhuwania wgens, multas {eras , provincias, et insulas 4 capitibos fo Bejador, usque. ad Midas possidebat; in quibus -nullus Episeopus qai ea qui.erant ordinis ,cpiscopalis exerce- cet habebatur, excepto vieario pro tempore existente oppidi de Thomar., vullius diwcesia, gai frater milicie JESU Christi Cisterciensia ordinis existebat, et jurisditionem Episcopalem fn dictis terris, provinciia , et insulis ex privilegio apostolico olim gibi. coneesso habebat , Vioariam de Thomar hujusmodi de con- sensu bow memorie Didaci Pinheiro tunc dicti oppidi» vica- fi apostolien auctoritute suproeserat, et extinxerat , ac tune Pa- mm Beats Mariae pereundem E’manuelem regem Tochialen eccle in eivitate do Funchal in insula da Ma'leira ‘in mari” océeand th ta_consensu tone fandatam , in qiaunus vicariaa’ {rater dicta militia , et. non nalli beneficiati, praesbiteri” seculures ; benefir cia Eeclesiastica pottiones nuncupata’, obtinentes existebantiin Cathedralem Eeclosiam cum sede Episcopsli y ac Capituleri men ‘ga, Aliis que cuthedralibus insignibus bonoribus ) preeminen tiis , ac in ca’ unum Decanitund miijorent ) ac cera’! alioa non maiores post pontificalem dignitales, nec rion “etiam eertas, ‘tune expraessos, canonicatus, et totidem © prebendas , pro: certo, tunc expraesdo ‘personitum numero “eréxetat , “et instituerat; illique, omnia et singuld fructus, redditus , proventus , e& emd- ‘Yumenta qae vicarius dé Thémar “pro tempore exiatens ex jutied- tione , et viei supresex hujusmodi percipiebat , nechon aa nuos redditus quingentorum ducatorum ari da Camera ex anpuis redditibus , ad. ipsum E’manuelem Regem in ipaa {nsula da Ma- deira spectantibus , de ipsins E’manuelis Regis consensu , nec fon ‘pro dignitdtam, ac’ cahonitatuum, et prebenddrum’ dote, cetta tune expritese bona’ petpetao applicaverat , ot appropriave- yat, ac incivitttem predictam ‘pro civitate, necnon ‘illius dite trietum , seu territorium, tanc (preilicta da Marletra , acoomni: “bus allis ineolis, tertia, ‘provihciis’, “et Jecis quibuscomque dicto” Vicario ‘eubjectis , et que de jare’, privilegio , vel. indalte aportolico “sw debebant, ‘ae castris , et villis in dictis. insolis, terfis | pro ‘is, et locis’ consistentibas ,“necnon omnes, et singulos clerieos , et qtorumvie’ ordinum: religiosos pro’ Clete jncolaeque’, et habitafored ‘ipsatum’ civitatis , et disetesis Pun- chalensis pro” populo” Conéessetat’, et assignaverat’j nee! non jas patronatus, et presentandi"Romane Pontificl pro'tempore' existent peteonam idoneam ad eandem ecclesidm Furchalensem , darn illam pro tempore vacare contingeret precfuto E’munueli, et pro tem pore existeati Portagalie , ct Algarbiorum Regi ad’¢ffectam, ut eidem ecclesia de persona per Regem hominanda “hujit. modj, et non alias provider! deberet ; ad dignitates vero , ac ei nonicatus, et prebendas Lujuamodi pro tempore existenti magi ito dicta. militie ad quem jus, patronatua, seu presen dicta. beneficia,,,dum, pro tempore yacubunt pertinebut , institutio- nem “autem eidem. Episcope, Funchalensi pro tempore existent! gerpetue resérvavernt, ac elem ecclesiaa sic erect ab ejus > pris mera ercctione bujaamodi tanc .vacanti de. persona praefati Di- deci dicta auctoritate , providerat ,. praeficiendo ipsum illi in Epis. ‘copum , et pastorem, aliusque, et » fecerat, et ordinaverat rout in! literis ipsius) Leonis.pradeccssoris desuper confectis pleniag: eontinetur , cum. dicto Didaco Episcopo postmodum vi- 4a finito pie memorie Clemens Papa, .septimus etiam, preede- géesor-noster procurunte Charissimo in Christo. filio nostro, Joan- ne moderno» Portugalice, et Algarbiorum .Rege illustri_ prefuto Emunaclis nato., et euccessore dictam Ecclesiam Fonchalensem per obitum Didaci Episcopi bujusmodi tune vaccantem in Metra- *politanam , ac Indiarum, omniumque, et singularam alias. pro ‘illus. tenore , ut preemittitar , ex parochiali in cathedralem.anice stiecesi assignatarum, et ceeterarum: tempotalis. ditianis. preefa- ‘tiregis insularam et caterarum novarum tune ae postmodum. re- ‘portaram , et in posterum reperiendarom cum Archiepiscopali, “et primatiali dignitate ; preeeminentia, jurisditione superioritate, “et auctoritate cracis de Latione ac -aliis» Metropolitania , » et pri- “matialibas insigniie’ defratrum suoram,de quorum numero’ tunc ‘eramuus | cénsilio, similiter’ apostolica auctoritate erexisset, et jnetituiseet, et inter alias insulas eidem ecclesie Panchalensi pro ejus diccesi assignatar , Insula Sancti Michaelis nuncopata ‘in éodem mati Oréeano sita, ceteris dos Agores wancupatis , ‘ili adjocentibus insulis maior, t notabilior, ac magno Chris- enorum populé referta, et munitn existerit, etin ‘illiue parte que Angra nuncupatur, inter w jignis parocthialis “Reclesia sub fivocatione Sancti Sulvatotis dicata in-qua uihs Re- ‘clor frater Gictee Militie , et non nulli clericiforsun seculures, ibi- sdem perpetui beneficiati partioniri] , nuncapati fore noscebin- “tur exitteret, et prafitds Joannes Rex in “ipsa insula’ Saneti Michaelis divinum cultum eflorescere , et animarum salutem propa- 538 ‘ gare pro affectu déesidertret, priefitus Clemons predecessor de dicta ecclesia Funchalensi aliter per eum nondam cam disposk to, éub datum 'videlicet pridie Kulendas) Februarii pontificatus ‘sai -annod decimo , habita super his’ cam iisdem fratribus delice ‘Deratione mutura , ebde illorum consilio eadem’ auctoritate. pre fato Joanne Rege super ee ,\ eidem Clementi pradecessoria| hue ‘militer’ supplicante*ad Omnipotentis: Dei Laudem et. gloriam, ‘ac Beste | Marie Virginis ejus gloriore Genitricis, et totius cu- Tie ‘celéstia honorem , oppidam , seu pagum in quo ipsa»Ecelee gia” Sancti Salvitorig consistebat , in civitatem que Sancti Salva- toris nuhcup itetur’, xe ecclesiany’ ipsam: Sancti Sulvatoris in Ca ‘thedralem ficelesiam sub invocatione Sancti Salvatovia pro uno ‘Episéono Sancti Shlvateris ‘nuncupando qui videm ccelesia Sam ‘eth Sulvaturis prieeswet, ac’vin ea illiwsqne civitate, et dixce “si spiritaalia , prout pro. divinicultus augmento , et animaram salute expedire cognosceret), conferret,..et seminaret,. nec “non epecepalecs «) isditionem , auctoritatem, et potest -exerceret, ac omnia et: singular, aliaque alii, episcopi .in suis -ecclesiis , civitatibus, vet dimcesibus de jure , vel consuetudie one, seu alias faccere poterantfacere libere., etlicite posset, et ~dederet ae pro tempore existenti Archiepiscopo, Fanchalensi ja: re! Metropolitico, et primatiali subeaset, cum. sede, et epis- copali, ac: capitulari mensis , aliisque aes et, jurisditio: nibiis episcopalibus, ac privilegiis ,,immanitatibus, facultatibns, et gratis, quibus aliae exthedrales Ecclesiae, et earum praesulos ja _codem Regno, ct dominiis Portugaliae existentes similiter de jure, ovel oconsuctudine ,, aut alias quomodolibet utebantur, potiebantur , et gaudebant, ac uti potiri, et gaudere possent, qoemodolibet.in futuram uti potiri, et gaudere posset , nee non ea unum decanatom post pontificslem muiorem pro uno de cano.qui habeat curam Capitali, et ad quem cura animaram, prout. ad Rectorem ipsius Eccleaiae Sancti Salvatoris_pertinebat, pertineret. Et unum Archidiaconatum pro une Archidiacono, ac Gantoriamy pro. une Cantore, et unum Thesouratium pro poe, thesnarario, neenon una scolastridm non mulores post poatifiealem,in ibi dignitales pro uno scolastica , ac duodecim onicatas., et. totidem. pracbendas,. pro daedecim Cananicis qi simul cum Decano, Archidiacono , Cantore., Thesaurario, 4e Seolustico pracfatis capitalum. ipsins cccleaiae facerent, et cons- filurrent. Ita quod. tanc Rector, ipsias Ecclesiae Sancti Salvatoris Decanaay -et- anus Archidiaconus, ac alius Cantor n lias -‘Thesagrarius, ac alius ¢x_praedictis clecicis.in tin Sanct),Sslvatoris, perpetuis beneficiariis, portienarlis nuncupa+ ; magis,.idoneis. per. Episcopum futuram — Episcopum Sancti. Sulvatoris ad hoc ex is, scolasticis, et dao- decim. alii ex. jisdem beneficiatis , si tot forent; - alioquin alii -clerici.. saeculares per ipsum Regem nominandi cano- j . rent, ac Decanatum , Ar- hidiaconatom ,Cantoriam, Thesaurariam, scholastriam , necnon tanonicatus, et pracbendas erectas praedictos respective Litera- tam desuper conficiendaram vigore , absque aliqua provisi one de illia sibj, facienda obtinere possent , perpetuo erexit, et’ ins- {ituit ; necnon ex in rris et provinciis dictae ecclesiae Fan- “thalensi »_ alias pes jas diaecesi ussignatis hojusmodi totam Sancti Michaelia praefatam , ac ili adjaceates, ‘necnon Tertiam, feos Georgii. Gracivsa, ado Pico, ¢ do Fayal) e das Fio- Tes, neco.n a do Corve nancupatas iasulas qua antes -dinece- “tis Funchelénsis erunt, cum omnibus , et singulis illuram cas- ‘ris , villis , et locts ,“ac districtibus , quaram omniam domina- fiones dictus Clemens praedecessor pro expressis haberi. yoluit, Tyecnon clero, et Popalo , personis ecclesiasticis, monasteriis, hospitalibus, et aliis pis Locis, ‘ae beneficiis ecclesiasticia cam ‘cara, et sine cura saeeuluribus, ‘ac quorumvis ordinum. rega- Maribua a pratilicta ecclesia, et dinecesi Funchalensi etiam perpe- “uo dismembraverat , et separaverat, necnon eidem — ecclesiae *Sancti’ Silvatoris locum, seu pagum’ sic’ in civitatemerectum ‘pro civitate , ac insulas dismembratas bujasmodi cum omnibus Moa et pertinenciis ‘suis pro illus districta:diaccesi , et ter- 540 ritorie io. epiritaalibus, et temporalibis, prout ad Wictam’s siam Fanchalensem antea pertinebat, seu pertinere po fllaium que incolas, et habitatores pro’ clero , et popalo” tuo concessit, et assignavit, clerumque et popalum civ nis , Sancti Salvatorix bujosmodi curae, et jarisditioni us Episcopi Sancti Satvatoris pro'tempire existentiy quo ad! gem diaccesanam , et juristitionem etiam perpetuo, subjicit. Ae eidem erectue ecclesia pro illidy dote omnia, et singula jury et emolumenta Episcopalia, seu qtac’ Episcopus Funchalensis ex insulis, separatis bujaemodi antes pefcipleWat, seu’ percipere pox terat,.necn.n redilus anntios quingentoram docatorum in, auro largoram, , craciatoram Auneupatoram ad valorem’ catorum, ml regaliam monetac ilaram partiam ascende um, ex.annuls, reditibus ad dietan) Jounném Regew , ut militiae JESU Christi perpetaum’ Adnifnisteatorem in spi ritaali et, temporulibus per sedem A poatolicam depatatam: in’ dicta Soncti-Michaelis epectantibos, ipsins Joannis Regis, et Admi tratoris ad hoe, exprarsso agcedente consensu. Neconn | Decanati Comes, ct singulos fcuctun ipsius Ecclesiae Sancti Salvatoria, quor jiline:Reetor pro.tempore existens antes percipiebat, valorem ¢ n- tum dacatorum,similium, secun:|um communem estimationem nuin non. excedentes 5, necnon ex jisdem reditibus ad j Joantiem Regem, et administratorem in adem insula Sai -Michaetis pertinentibus singulis aliis, quatuor dignitatibus quadrae gintay qui sexdecem , milium ; singulis alils canonicutibus et) >pravbeniis: hujusmodi ,similiter,, pro, corum, dote, tt ginta ducatorum anci similiam qui, duodecim milium,, regaligm ‘sim. bum vulorem constituebant reditus, annuos , computatis tt men , su inclusis quo ad alias quatuor dignitates, ac canonicotus, et prue bendas, hojusiiodi proventibas 8. dicti_beneficiati ecruni ‘in dict Ecclesia: beneficiia ,.aou illorum, ratione cl Dantoilli« widelieet: qui exodictis, ceditibus ipsius Jounnis Re: ‘Administeatoris:-perssive baton dumtaxal ¢j : gid fet lAdministoatyria, etiam ad id, wccedente, cousensa per 5478 petno appficavit’, et apropriavit,, ita quod:asi .contigerct, fructus, quos dict Ecclesie Suncti,Salratoris Rector santea percipiebat | ad.pradictorum. centum ducatoram deesset, ex ipsius,Joannia Regis, et administratoris redditibus in dicta ingula integraliter een perfici deberet., et-ipse Joannes Rex et pro tem- pore existens Administrator magister,ad id teneretur, et adstrictusforet, ad quod fructus , radditas , et proventas pro sin- et aigaitatum:, ae cononicatonm ,.et piebendarum dote. smodi -wplicati , et alii. quos ratione)eorumdem, dignita-, tum, ac ¢anonicatunm , et pricbendar percipiebant seu in. faturum perejperent., in quotidianas | distributiones,, ac, inter , presentes, et divinis interessentes, ef non aliag distribueren- 5 tor, et... dividerentar. Et. insuper. dietus Clemens, predecessor . in patronatoa,, et) presentandi intra. annam_propter loci, distan- tiem -eidem prandecessori , et pro tempore existenti Romano Pon _ tifck peresonam idoneam ad ipsam. Ecelesiam, Sancti, Salvatoris, tam: ea» prima.vice , quam: alins quoties illins vaccatio-continge- ratyper eandem Clementem pradecessorem, ‘et-prd tempote exis- tentem “Romanum Pontificem: in: ejusdem™ Ecclesia Sancti Sal-. vatoris Episcopam, et pastoreny ad =preesonationem bojuemodi , « et non ‘alias, pretficiendam idem: Joanni, of pro tempore vexis-: tenti> Regi Portugalie , cui -antea-in -patronatas, et presentan+ di ad-dictam Ecclesiam -Funebalensem dicta: auctoritate resarwa- | tum fueraty ipsique Joanni, et-proitempord -existenti’ regi © elions jus: patronatus , "et presentandi prefecto: Episcopo Sancti Salvatoris vel in’ ¢jus vicario in) epiritdalibus genetali simplici- ter pro tempore existenti de ipsive’Episcoph Sancti Salvatoris spe- ciali Commissione ; “aut personis ind ‘id ab eo: depatandis perso. > nas*aetdlares idoa@av tam dd majorem post’ pontificalem’) quam: | etiam’ ad “alee quataor dignifates , ac daodecim | ednonicatus, et “totidem. pireebendus "prasdictas » quoti¢s illos similiter ea . pri- mar °vics! exceptd netnon ‘ad‘omnia’, et\-singula alia civitatis y « eomeoe — "Belvatorie een oe heneficia quecanque eeiaone smn. s ilavoles Quen 542) 5 quotiescunque , et qualjacunque ad quejcantea® dicte militie’ « ~ administrator , seu Magister pro tenipore! existens regulures pete sonae ‘prmsentare consueverat , quoties ilia x tune de catero, — quibuevi=, modis ; et ¢x quorumcumque p:rsonis, etium apad | sedem eandem vaccare contingeret per ipsum Kpiscopum Siam cti ‘Salvatoris, seu ‘ejus viewriam®,) ut personas’ deputandas hus ~ jusniodiond ‘prieaentationem eantem instituendas, sic quod Episs « q copus } set” vicarius, laut persone deputands hujusnvedi presen) tationes praifictas, etinm extra dictum Wacesim ‘Sancti? Sale vatoris! Constitatus!) sew'constitute admitte re 5 et ad flag inatitues © re "possent’, et’ ad dictam Decanatum priesentataw),) et) in eo institatus pro tempore “Infra ahnuin” ¢ iMlivs” dssecutionis | ot Biitwnddm) novim provisionem'\'x dicta’ Sele” impetrare, et” Gmaree apostali¢e ‘ratione illine vaccutionis! debita’ persolve- | i (anehettr | alioguin dicto anno ‘elayiso, preeventatio , "et inatisy tutié ‘hujaamodi nullius essent! roboris ,) vel” momenti, ipseque Decanufasvuccare ¥ censer tut, (eo ipso: Ag idem Joannes jet pro‘tempore existens) Portugalia,et: Algarhiorum) Rex ,ex tune de -titerooperpetuis futuris temporibus; ad eosdem .decanatam, ac, alias quatuor dignitates: necnon:canonicatus et pracbendas, » omniaque , et singula) gliacerecta, ad quae) magister dicta militia antea regolores | presentare econsueverat', ac im posterum erigen- du all que presentare debuerat ecclesia civitatis, et dimcesis S.neti Salvatoris hujnsmodi beneficia: ecclesiastica cum caray — et sine cura secolares omning, et nullstenus regalares personas) prasentare deberet, similiter, perpetuo, reactvavit., et concessit, et insuper voluitystatuit, et ordimuvit, et decrevit quod etwimex tune. de catero idem Joannes Rex, et pro tempore existenadicte mils _ ticevadministrator,- seu magister ipsius ecclesia, Sancti. Salyato-, . ris edificia,ampliari , et: ad.formam cathedralis, eelesie in om-. nibus,, et per omnia. reduci facere , illamque ac omnes, et) sin-)_ gulas,aliaa ecclesias » capellas.,. templa, monasteria, et pia los ca,earundem civitatis y et.diaecesie Sancti, Salvatoris:, in.eorum . aedificiis manutenere, conservare, et reparare faceret , necnom Mithia’, Baculo pastorali, vestimentis , paramentis , ornamentis, 643 talicibus ,-patenis, thuribulis, vasis, libris , lomingribus, orga- » cdw@panis, et uliis tam ipsi ecclesias . Suncti Salvatoris,, et ins. pracsuli , necnon dignitates , obtin-ntibus , et canonicis , ic personis ; quam aljis ecclesiis, cupellis, templis, monastes et piia_locis praedictis, ac illorum. benrficistis, et.minis- _ trian ad divinum cultam in, ibi. neceasariis decenter falcire, mea- non pro tempore existenti dictae ecclesiae Sancti Salvatoris, prae- sali, dignitates o i ne canonicis,.de praemissis illis perpetuo cence: is doti is. Joannis.Re- gis, et administratoris in. dicta insula. radditil i dicta ecclesia Sancti Salyatoris, uc per, i diaecesim exiatentibus ecclesiarum. parochialiam, vicariarum , capellaram, templorum, et piorucn locoram hLajusmodi _recto- ~ribus , vicsriis , cappellunis ; officialibus , presbiteris, clesicis , + et aliis personis, illis.in divinis: deservientibus solita, ct con- grua, redditus, ete sularia annua -impendere , necnon. alia no- va, parochiales ecclesias , vicearias , cappellus , temple, et pia loca in civitate , et diaecesi Sancti) Michaelis pro dictis, ubi, et quuties Justa temperum, et locoram qualitatem, et exigentiam opoiteret, et alias’ prout inter ipsos administratorem., seu ma- gistram , et episcopum coaventum foret, constitui, et erigi fa- cere; ac reclores , ‘vicarios , capellanos, beneficiatos, oficiales, et pérsonag in illis cultui divino, etanimarum curae necessurios in congrao numero deputare , et debitam substentare, et neces- sarin cis ministrare , prout ratione dictae militiae de jure, vel con- suetudine , seu alias tenebatur , et obligabatur penitus, (t em- ning teneretur, et -astrictus exist t; quodque prioratus , © prae- Positurae parochialis ecclesiae, vica*iac, cajellar, ac alia quuwecatu- que cura, et sine cara beneficia, et ufficia ecclesiastira’, qre- rum qualitates , denomin | , et invocationes, idem Clemens praedecessor pro expraesis buberi noluit in ecclesia, civitate , et diaecesi Sancti Salvateris p : Bid “*idinata) ac iloram tectotibus.,. viewtiis, eaprl'anis.,” saceitts > tibia’, ‘clericis, beneficiatis , officialibas , et personia:in itlisnd servientibus deputata , redditus,, ‘et iaalatin s heenot teal eis pihedibite tane factie, ie quae ia steeds erent. ! niai We Fpisiu® episcopi Sancti ‘Sulvhtoris pra tempore existentia provisiohegl ~S@bconsensa , ac alias’ prout dé jure foret’,* nullateaae eupriini, et eneaeusti, immutari , innovari., “extingui , wut invatidurij cen Dumerus rectoram, vicariorum,’ praesbiteroram, capeltanorum, — cleri¢orim,, ‘beneficiatoram, offivialinm , ‘et personarum bijusmo: | dj, pro tempore institutus mumetus, aut redditus, ‘et salerias hae + Gusmodi ad jofes suMMas ‘quam erent ieinats +8 quoquam etiam apostolica praedicta y vel quamyie alia wuctoritate fang . te reduciy nullatenus possent’, sed in.concarea illacan , ac ine -otacta. permanerent, similibus, euncilio, et auctoritete -perpetua ~ptatuit , cet ordinavity ae easdemadontiones; concessioncs ouleg nationes, et) deputationcs, caeteraque praemissa , ac *\concernebant, omnia, etisingula-instramentis , seu publicis » Cumentis desuper forsan, confectis contenta ,,et. quae. in fi ; fierent., etiam ex tune proat absea die, ete) contra approba-_ witeuet confirmayit euplens) omnes et, singulos, si qui in. eis in- — , térvebissent,, tam-in juris ,| quam fucti defectus ; practeres, prae~ > fatus.. Clemens praedecessor volaitpet ordinavit dignitates .obti- eMentes, canonicosi, beneficiatos, presbiteros, clericos., .offigia~ -Jes,) et. personas, ecclesiae,civitatis,, et, divecesis Sancti Salvatoe - Tis jhujasmodi, pro tempore existentis ,.quoad correctiones , prac cedenclas., refurmativnes, eliam personales, caeremoniag tie, tus, mores., «t.consuctudines.,. ac divinorum officioram.,. recita-. tionem,.et, celebrationem , ac “alia omnia, et singula tae tes obtinentibus, canonicis , beneficiatis , presbiteris , cleri cialibus , et personis dictae ecclesiae, et, diaecesi Fanchalensi con-. firmare Acbere; ac episeopum Suncti Salvatoris pro tempore exis- tentorm ad hoc per-diznitates obtinentes, canonicos , beneficiatos, presbiteros , clericos, officiales , et personas raefatos cobserrati faciendam per dictum Metropoli(anum , et primasim pro tempor

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