1. no recua diante da desesperana de sujeitos que foram sentenciados pelas contingncias (na forma desentena judicial, diagnstico mdico, encaminhamento de familiares, etc.); 2. acolhe (sem resignar-se nem compadecer-se) o insuportvel de cada um que o procura; 3. intervm para esvaziar a consistncia dos discursos e seus diferentes imperativos; 4. aposta na vitalidade da psicanlise para interpretar os discursos (familiares, mdicos, pedaggicos, jurdicos e etc..) que subjugam um sujeito, inviabilizam sua existncia ou fazem dela uma tragdia; 5. estabelece parcerias com instituies (a universidade, o judicirio, o hospital etc.) que ofereamcondies para potencializar o ato analtico, produzindo um pouco mais de satisfao como efeito; 6. trabalha de modo a modificar diagnsticos, prognsticos e at a direo do tratamento mdico, daorientao pedaggica, da deciso judicial e muitos outros procedimentos; 7. reinsere, na considerao da sociedade lquida, a dimenso invarivel do vivo, da sexualidade e da morte,pois sabe que, somente assim, se pode reinventar o uso do corpo e dos laos sociais; 8. condena prescrio todo imperativo mortificante e toda sentena mrbida que vige sobre o sujeito, quede direito deve permanecer vivo; 9. coloca seu trabalho prova da conversao, submetendo o relato de seus casos (princpios, mtodos eresultados) ao escrutnio da comunidade cientfica e psicanaltica; e 10. transmite suas descobertas de modo claro e pouco ritualizado, facilitando a adeso de diferentescomunidades ao discurso psicanaltico e provocando, nesse movimento vivo, a constante reinveno dapsicanlise