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Joo Fernandes
14 de Maio de 2016
Departamento de Fsica e Astronomia da Faculdade de Cincias da
Universidade do Porto, R. do Campo Alegre, 687, Porto, Portugal
Abstract
Mltiplos so os casos experimentais observados quando lquidos aparentam
deslocar-se livremente ao serem colocados em superfcies signicativamente mais quentes. Ao mesmo tempo no se verica a rpida evaporao
do lquido, apesar de este parecer estar em contacto com uma superfcie
onde a variao de temperatura elevada. Talvez o exemplo mais comum
para este fenmeno ser quando se derrama gua sobre uma panela sucientemente aquecida, observando-se a fcil deslocao da mesma sobre a
superfcie da panela.
1 Introduo
O efeito de Leidefrost um fenmeno fsico ao qual quando um lquido entra em
contacto com uma superfcie signicativamente mais quente do que o seu ponto
de ebulio, se produz uma camada isolante de vapor que previne a rpida
vaporizao do lquido.
responsvel por uma fora repulsiva que impede o contacto do lquido com
a mesma, fazendo com que o lquido se desloque livremente entre a superfcie.
Por efeitos de simplicidade, ser abordado o caso da gota de gua sujeita a uma
superfcie de aquecimento.
2 Importncia da temperatura
Este fenmeno s ocorre numa margem de temperaturas limitadas, ou seja,
acima do chamado ponto de Leidenfrost. Mas antes que tal acontea, h que
passar por trs fases evolutivas: ncleos de ebulio, transio da ebulio e
ponto de leidenfrost.
2.1
Ncleos de Ebulio
Nesta fase comeam a aparecem algumas bolhas de vapor isoladas que medida
que a superfcie aquece se organizam em colunas de vapor ascendentes e concisas.
2.2
Transio da Ebulio
Como a
2.3
Ponto de Leidenfrost
Concluso
O efeito de Leidenfrost facilmente visvel em certos fenmenos do dia a dia,
especialmente quando se cozinha em casa. Certas aplicaes podem ser encontradas quando, por exemplo, se coloca a mo em chumbo fundido ou quando
certamente j se viu na TV um sujeito a andar descalo sobre fogo. Se a parte de
contacto estiver hmida em gua e a temperatura acima do ponto de leidenfrost,
ento possvel executar estas maravilhas sem que haja danos corporais.
References
[1] H. et al. Linke. Self-propelled leidenfrost droplets. Phys. Rev. Lett. 96, 2006.