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ALUNO:__________________________________________

EMPRESA: _______________________________________
PROFESSORA: Andrine Antunes IDIOMA: Portugus
"Soneto"
"Sete anos de pastor Jac servia
Labo, pai de Raquel, serrana bela;
Mas no servia ao pai, servia a ela,
E a ela s por prmio pretendia.
Os dias, na esperana de um s dia,
Passava, contendo-se com v-la;
Porm o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a no tivera merecida,
Comea de servir outros sete anos,
Dizendo: Mais servira, se no fora
Para to longo amor to curta a vida!"
Crdito: CAMES, Lus de. Lrica de Lus de Cames. So Paulo, Editora
Cultrix, s/d, pg. 108
Fonte : Enciclopdia Almanaque Abril 2001 (CD-Rom)
"Os Lusadas"
(...)
"As armas e os bares assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda alm da Taprobana,
Em perigos e guerras esforados
Mais do que prometia a fora humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;
E tambm as memrias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando

A F, o Imprio, e as terras viciosas


De frica e de sia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vo da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sbio grego e do troiano
As navegaes grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitrias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta."
(...)
Crdito: CAMES, Lus de. Os Lusadas. So Paulo, Editora Cultrix, 1995, pg. 21
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiana;
Todo o mundo composto de mudana,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperana;
Do mal ficam as mgoas na lembrana,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o cho de verde manto,
Que j foi coberto de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudana faz de mor espanto:
Que no se muda j como soa.
1. Faa a metrificao e a anlise dos poemas acima:
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