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Publicado em 30.03.2010
RELATÓRIO
Reinoldo Will ajuizou "ação de indenização por danos morais" contra Celesc
Distribuição S.A.
[...]
A respeito:
Isso não significa dizer que o banco não tenha responsabilidade pelo ato
praticado. A requerida poderá ajuizar ação regressiva contra o banco para
apurar a responsabilidade dele. No entanto, independentemente disso, a
requerida deve ser reconhecida como responsável pelos danos praticados ao
autor.
[...]
VOTO
01. Reafirmo:
03. A lei não fixa critérios objetivos para a quantificação do dano moral.
No mesmo sentido são as lições de Wilson Melo da Silva (O dano moral e sua
reparação, Forense, 1983, 3ª ed., p. 144) e Antônio Lindbergh C. Monteiro
Ressarcimento de danos, Âmbito Cultural, 1984, p. 134/135).
"A indenização por dano moral não é preço matemático, mas compensação
parcial, aproximativa, pela dor injustamente provocada. In casu, é mecanismo
que visa a minorar o sofrimento da vítima. Objetiva também dissuadir condutas
assemelhadas dos responsáveis diretos, ou de terceiros em condição de
praticá-las futuramente" (REsp nº 631.650, Min. Herman Benjamin).
DECISÃO
Newton Trisotto
PRESIDENTE E RELATOR