Vous êtes sur la page 1sur 1

A lgrima de quem sonha surge quando aquele que vir a ser um amante se

permite sentir seus prprios ferimentos e cur-los, quando ele se permite ver a
autodestruio provocada pela perda da sua f na bondade do self, quando ele se
sente isolado do ciclo protetor e revitalizante da natureza da vida-morte-vida.
ento que ele chora, por sentir sua solido, uma imensa saudade daquele local
psquico, daquele saber primitivo.
assim que o homem se cura, e que aumenta sua capacidade de compreenso.
Ele assume a funo de criar seu prprio remdio; ele assume a tarefa de
alimentar o "outro extinto". Com suas lgrimas, ele comea a criar.
Amar o outro no basta. No basta "no ser um estorvo" na vida do outro. No
basta "dar apoio", "estar disponvel quando necessrio" e tudo o mais. O
objetivo estar familiarizado com os mtodos da vida e da morte, na nossa
prpria vida e numa viso panormica. E o nico meio de se chegar a ser um
homem familiarizado consiste em aprender a lio nos ossos da Mulheresqueleto. Ela est esperando pelo sinal de sentimento profundo, por aquela
nica lgrima que diz: "Admito o ferimento."
Essa simples admisso alimenta a natureza da vida-morte-vida. Ela cria o
vnculo e faz com que comece a surgir no homem o conhecimento profundo.
Todos ns j cometemos o erro de pensar que uma outra pessoa podia ser nossa
cura, nossa emoo, nossa realizao. Leva muito tempo para se descobrir que
isso no existe, especialmente porque pomos o ferimento na parte externa em
vez de ministrar-lhe a cura dentro de ns.
Talvez no exista nada que uma mulher deseje mais de um homem do que a
atitude de ele desmanchar suas projees e encarar seu prprio ferimento.
Quando o homem enfrenta seu ferimento, a lgrima surge naturalmente, e suas
lealdades internas e externas se tornam mais fortes e definidas. Ele se
transforma no seu prprio curandeiro. No se sentir mais solitrio procura
do Self profundo. Ele no mais procura a mulher para ser seu analgsico.

Vous aimerez peut-être aussi