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MODELOS GERENCIAIS DA ORGANIZAÇÃO

PÚBLICA

Figura : vitiver.blogspot.com/

2009
MODELOS ORGANIZACIONAIS DE GESTÃO PÚBLICA

1-MODELO BUROCRÁTICO

O modelo burocrático weberiano um modelo organizacional que representou a

uma disseminação nas administrações políticas por volta do século XX , e no mundo

todo das organizações. Max Weber, idealizou o Modelo Burocrático, pois analisou e

sintetizou suas principais características.

O modelo burocrático formalizado por Weber tem como característica a

divisão entre planejamento execução. Essa Teoria é enfática na separação entre a

política e a administração pública, na qual cada uma tem a sua responsabilidade a

política é se responsabiliza pela elaboração de objetivos e a administração pública ,

pela transformação das decisões em ações concretas.

A administração pública burocrática foi instituída a fim substituir a

administração patrimonialista, que fundamentou-se das monarquias absolutas, na qual

o patrimônio público e o privado eram confundidos. Nesse tipo de administração o

Estado era entendido como propriedade do rei. O nepotismo e o empreguismo, senão a

corrupção, eram a norma.(Bresser, Pereira-1996).

O patrimonialismo foi o principal fator que deu causa ao surgimento da

burocracia. O modelo de administração pública burocrática foi adotado em muitos

países visando a substituir aquele tipo de administração, no qual os patrimônios público

e privado eram confundidos, criando-se, nesse tipo de ambiente, oportunidade para o

aparecimento do clientelismo, nepotismo, empreguismo e, até mesmo, da corrupção

(FERREIRA, 1996). A substituição se deu numa reação de combate dessas práticas

indevidas.

Do modelo Burocrático derivam-se as três características fundamentais:

1a formalidade,

2 a impessoalidade e
3 o profissionalismo.

1-FORMALIDADE:

Esta constituída de deveres e responsabilidades aos membros da

organização, a configuração e legitimidade de uma hierarquia administrativa, as

documentações escritas dos procedimentos administrativos, dos processos

decisórios e a formalização das comunicações tanto internas quanto externas.

As tarefas dos empregados são estabelecidas de maneira formal de modo a

garantir a continuidade do trabalho e a estandardizado dos serviços prestados,

para evitar a discricionariedade individual( É uma pequena liberdade concedida aos

administradores públicos, para agirem de acordo com o que julgam conveniente e oportuno diante de

determinada situação, não pautadas em diretrizes particulares, mas orientados para a satisfação dos

direitos coletivos e respeito aos direitos individuais). na execução das rotinas administrativas

padronizadas.

2- IMPESSOALIDADE:

A impessoalidade mostra que a relação entre os membros da organização e

entre a organização e o ambiente externo está baseada em funções e linhas de

autoridade claras. O chefe ou diretor ou gerente a pessoa que de maneira formal

representa a organização. O chefe ou diretor ou gerente de um setor ou

departamento tem a autoridade e responsabilidade decidir e comunicar a seus

subordinados esta decisão.

Mais importante ainda , a impessoalidade vai implicar que as posições

hierárquicas próprias da organização, e não dos Chefes ou Diretor ou Gerentes e

que a estão ocupando. Isso ajuda a evitar a apropriação do individual ao poder,

prestígio, e outros tipos de benefícios, no momento que a pessoa deixa sua função ou a

organização.
3-PROFISSIONALISMO:

O profissionalismo está ligado ao valor positivo atribuição, como meio de

justificar e diferenciá-lo.

As funções são dadas as pessoas que aspiram a um cargo por meio de

competição justa, na qual os aspirantes ao cargo devem mostrar suas melhores

capacidades técnicas e conhecimento.

O profissionalismo um princípio que ataca os efeitos negativos do nepotismo

que antes dominava o modelo pré-burocrático patrimonialista (Bresser-Pereira,

1996).

A promoção do funcionário para postos mais altos na hierarquia, vai depender

da experiência na função (senioridade) e desempenho (performance). O ideal a criação

de uma hierarquia de competências com base na Meritocracia.

Outras características do Profissionalismo:

1-Separação entre propriedade pública e privada,

2-Trabalho remunerado,

3-Divisão racional das tarefas, ,

4-Separação dos ambientes de vida e trabalho.

A eficiência organizacional central no modelo burocrático, os valores de

eficiência econômica impõem a alocação racional dos recursos, que na teoria

weberiana traduzida em uma preocupação especial com a alocação racional das

pessoas dentro da estrutura organizacional, por valor da eficiência administrativa

mostra obediência prescrições formais das tarefas, em outras palavras, preocupações

do como as coisas são feitas


2-GERENCIALISMO

Dois modelos organizacionais da administração pública pautados no

gerencialismo: Temos a administração pública gerencial (APG) e o governo

empreendedor (GE). A APG e o GE são frequentemente chamados de gerencialismo

(managerialism).Os dois modelos compartilham os valores tais como :

1-Produtividade,

2-Orientação ao serviço,

3-Descentralização,

4-Eficiência na prestação de serviços, marketization (o termo usual para a referenciar-


se a utilização de mecanismos de mercado dentro da esfera pública. Exemplos de mecanismos de
mercado a liberdade de escolha de provedor por parte do usuário do serviço público e a

introdução da competição entre gestores públicos e entre gestores públicos e agentes privados ). e

accountability (Literalmente accountability significa a prestação de contas por parte de quem


foi incumbido de uma tarefa aquele que solicitou a tarefa (relação entre o agente e o principal).

A Accountability pode ser considerada o somatório dos conceitos de

responsabilização, transparência e controle).

Campos (1989) afirma que a accountability não é uma questão de

desenvolvimento organizacional ou de reforma administrativa; ou seja, a simples

criação de mecanismos de controle burocrático não se tem mostrado suficiente para

tornar efetiva a responsabilidade dos servidores públicos. É necessário criar

mecanismos para controle que deem resultados satisfatórios.

2.1-AGE-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL:

A administração pública gerencial ou nova gestão pública (new public

management) é um modelo pré-burocrático para a estruturar o gerenciamento da

administração pública baseado em valores de :

• eficiência

• e competitividade.

• ideologia, tendência ou movimento (Schedler, citado por Jones, 2004).


Hood e Jackson (1991) Enfatizam que a APG uma filosofia de

administração(argumento administrativo), na qual eficiência e desempenho são valores

que permanecem.

Esse tipo de filosofia administrativa fundamentada em um conjunto de

doutrinas e justificativas. Sendo as doutrinas - prescritível para o uso de -fórmulas

de aplicabilidade da gestão e no desenho das organizações públicas. E as

justificativas são as razões para a as doutrinas, dando sentido racional a esta

doutrina.

Os autores Hood e Jackson (1991), especificam três grupos de valores que

dão base são justificativas:

1-Grupo sigma eficiência e alocação racional de recursos, limitação do desperdício,

simplicidade e clareza;

2-Grupo theta — equidade, justiça, neutralidade, accountability e controle de

abusos dos agentes (desonestidade, impercía etc.);

3-Grupo lambda: capacidade de resposta, resiliência sistêmica, flexibilidade,

elasticidade.

Para Pollitt e Bouckaert (2002), a APG considerada como uma religião, pois um

sistema de crenças baseado na racionalidade instrumental aplicada gestão pública.

Hood (1995:95-98) enunciou o conjunto de prescrições operativas da APG:

1-desagregação do serviço público em unidades especializadas, e centros de custos;

2 -competição entre organizações públicas e entre organizações públicas e privadas;

3 -uso de práticas de gestão provenientes da administração privada;

4 -atenção disciplina e participação;

5 -administradores empreendedores com autonomia para decidir;

6- avaliação de desempenho;

7- avaliação centrada nos outputs.

2.2-GE-GOVERNO EMPREENDEDOR

Os autores Osborne e Gaebler (1992) (Rev. Adm. Pública vol.43 /2009)


mostraram o governo empreendedor como um estilo pragmático de gestão pública.

A abordagem foi claramente inspirada na teoria administrativa moderna,

trazendo para os administradores públicos a linguagem e ferramentas da

administração privada.

Os dez mandamentos do GE segundo Osborne e Gaebler (1992) de forma

resumida a seguir:

1 - Governo catalisador : ao governo não competem sozinhos a assumir o papel de

implementador de políticas públicas . devem sim, harmonizar a ação de diferentes

agentes sociais na solução de problemas coletivos;

2-Governo que pertence comunidade: os governos devem abrir-se participação dos

cidadães no momento de tomada de decisão;

3-Governo competitivo : os governos devem criar mecanismos de competição dentro

das organizações públicas e entre organizações públicas e privadas, fomentando a

melhoria da qualidade dos serviços prestados. Esse tipo de governo vai de contra ao

Monopólio.

4-Governo orientado por missão : os governos devem deixar de lado o seguimento

de normativas formais e migrar a atenção na direção da sua verdadeira missão;

5-Governo de resultados : os governos devem substituir o foco no controle de inputs

para o controle de outputs e impactos de suas ações, e para isso adotar a

administração por objetivos;

6-Governo orientado ao cliente: os governos devem utilizar uma outra forma de

trabalhar que evite a auto- referencialidade pela lógica de atenção e necessidades

dos clientes/cidadães;

7-Governo empreendedor : os governos devem fazer estratégias de modo a

aumentar seus ganhos por meio de aplicações financeiras e ampliação da prestação de

serviços;

7-Governo preventivo : os governos devem evitar comportamentos reativos na solução

de problemas pela ação proativa, elaborando planejamento estratégico de modo a

antever problemas potenciais;


8-Governo descentralizado : os governos devem envolver os funcionários nos

processos deliberativos, aproveitando o seu conhecimento e capacidade inovadora.

Pois melhorar a capacidade de inovação e resolução de pró-modelos da organização e

reformas da administração pública, de forma a aumentar a autoestima e motivação

dos colaboradores.

9-Governo orientado para o mercado : os governos devem promover e adentrar na

lógica competitiva de mercado, investindo dinheiro em aplicações de risco, agindo

como intermediário na prestação de certos serviços, criando agências regulatórias e

institutos para prestação de informação relevante e, assim, abatendo custos

transacionais.

3- GOVERNANÇA PÚBLICA:

A conceituação de governança não livre de ideias contraditórias . Isso porque

essa definição gera ambiguidades entre diferentes líneas do conhecimento.

Governança na linguagem empresarial e contábil procede a um conjunto de

princípios básicos para aumentar a efetividade de controle por parte de stakeholders

(em português, significa a parte interessada ), um termo usado em administração no

que refere-se a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou afetada pelas atividades de

uma empresa) e os responsáveis pelo mercado das organizações privadas de capital

aberto.

Temos como exemplificação de princípios institucionais de governanças:

1-a articulação com as autoridades responsáveis a fim de controlar o respeito

legislação e a garantia de integridade, e objetividade pelas entidades reguladoras do

mercado.

Outros exemplos: baseados nos princípios de governança para empresas privadas a

participação de acionistas, de maneira proporcional na tomada de decisão estratégica,

a cooperação de empresas privadas com organizações externas (sindicatos, credores

etc.) e stakeholders internos (empregados), transparência nas informações e

responsabilização dos executivos do quadro dirigente perante os acionistas (OECD,


2004).

O rótulo governance dá o sentido amplo de pluralismo na da administração

pública, no sentido que diferentes atores sociais possuem o direito de influenciar a

construção das políticas públicas.

Na verdade esse conceito traduz-se numa mudança do papel do Estado , ou seja,

com menos hierárquico e monopolista, na resolução de problemáticas públicas. Esses

fatos acabam denotando a ligação entre a governança pública (GP) e o neoliberalismo.

Considerações sobre os Modelos Organizacionais:

O tipo de relacionamento entre os ambientes internos e externos organização

política um ponto em comum entre os modelos gerenciais e o modelo de governança

pública.

O modelo burocrático e os modelos gerenciais são iguais na manutenção

da distinção wilsoniana quando entramos em contexto entre política e administração

pública. A separação de funções entre política e administração é evidente no modelo

burocrático weberiano, em que a construção da agenda pública é vista totalmente


como de responsabilidade política, e a implementação da política pública de inteira

responsabilidade da administração. No gerencialismo, a responsabilidade por completo

sobre os resultados das políticas públicas de responsabilidade de maneira integral aos

políticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bresser-Pereira, Luiz Carlos. Da administração burocrática à gerencial. Revista

do Serviço Público, v. 47, n. 1, 1996.

Fayol , Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando,

coordenação e controle. São Paulo: Atlas, 1989.

FERREIRA, Caio M. Crise e reforma do Estado: uma questão de cidadania e

valorização do servidor. Revista do Serviço Público, Brasília, ano 47, v. 120, n. 3, p.

5-33, set./dez. 1996.

Rev. Adm. Pública vol.43 no.2 Rio de Janeiro Mar./Apr. 2009

Revista do Serviço Público, 47(1) janeiro-abril -1996).

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