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U m R e c o r t e T e m t ic o *
S rg io A d o r n o
Introduo
te, nas sociedades dem ocrticas, d o pluralism o jurdico e da n o rm a s expensas d o sistem a judicial c en trad o na lei. E sse enten d im ento su p e a institucionalizao de u m novo regim e jurdico q u e introduza o u tro s
princpios de avaliao e julgam ento, voltado
para a atribuio de responsabilidade a um
coletivo a sociedade , o q u e prom ove
um deslocam ento considervel na racionalidade subjacen te ao d ireito d e punir: o valor
fundam ental atrib u d o liberdade cede lug ar ao valor atribudo vida. p ara essa
m udana de horizonte q u e parecem ap o n tar
os estu d o s cujo balano este peq u en o ensaio
se p rops a fazer,
Notas
*
O riginalm ente publicado em Ph. R o b e rt (org), L es politiques de prvention de la dlinquance a Vaune d.e la recherche, Paris, L H arm attan , 1991, pp. 29-41. Na p resente verso,
atualizou-se o anexo bibliogrfico com base em N cleo de E studos da Violncia. C em
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5.
Essas pesquisas, via d e regra, so realizadas com base em dados secundrios, extrados
de fontes oficiais, sejam estatsticas ou fichas cadastrais no q u e encontram as m esm as
limitaes an te rio rm e n te ap o n tad as. U m a exceo a pesquisa realizada pelo C entro
Brasileiro de A nlise e P lanejam ento C E B R A P (B rant e outros, 1986), que colheu in-
form aes d ire ta m e n te dos co n d en ad o s recolhidos nos estabelecim entos que com pem
o sistem a penitencirio do E stado de So Paulo.
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N o Brasil, os crim es contra a vida, capitulados nos artigos 121 a 128 d o Cdigo Penal,
constituem m atria de com petncia dos tribunais de jri. E n tre esses crimes incluem-se
os hom icdios dolosos, sejam tentativas ou atos consum ados.
9.
10. R ecen tem en te, u m a coletnea organizada p o r F aria (1989) traz im portante reflexo so
bre o P o d er Judicirio em su as m ltiplas dim enses: dinm ica poltica, organizao b u ro
crtica, com prom issos ideolgicos, form ao dos m agistrados. R eunindo contribuies
de d iferentes au to res, a coletnea exam ina trs grandes tem as: a crise d o m odelo liberal
de direito e d e E stad o , as contradies do m odelo liberal de adm inistrao da justia e a
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