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Roberto Axe é um

inconformista. Um autor
perigoso. Se
autodenomina o
mergulhador das
sombras,pois acredita que a
força só pode ser encontrada
na individualidade, e esta,
por sua vez, só pode ser
peneirada nos recônditos
mais profundos de nossa
existência. Justamente
naparte escondida de
nós.Pode parecer estranho
às pessoas comuns, tão
acostumadas à rotina banal
do dia a dia, uma postura
assim, tão desafiadora; mas
o certo é que o autor não
acredita que alguém possa
chegar ao seu próprio
tamanho, percorrendo as
seguras estradas
pavimentadas pelos que
passaram antes de nós. - só
existe um caminho que
podemos chamar de nosso:
o que fica para trás de
nossas pegadas - Mas andar
por caminhos desconhecidos
requer coragem e
persistência, e antes de tudo,
não ter medo do escuro! do
contrário - ficamos reféns
do olho alheio - e passamos
a viver uma vida que não é a
nossa. - É sempre muito
perigoso mergulhar dentro
de si mesmo, mas o pior é
viver sem esta experiência
fantástica!Pois quando
mergulhamos em nossos
abismos, ficamos refém de
nossa própria imensidão.
- é óbvio que para tanto, se
deve deixar de lado a Moral
e outras tantas manobras
criadas como escudos para
que esse mergulho nunca
aconteça. É uma postura
marginal? subversiva? até
mesmo criminosa? - os
rótulos são os primeiros
subterfúgios para que não
escapemos do olho alheio, e
veja: este olho enxerga bem
pouco... -precisamos
reclamar da vida, como os
demais fazem, e jamais
soltar o animal feroz e
astuto, como o leão, que
dorme, plácido, em nossos
instintos. O olho
alheio gosta do que é dócil,
gosta do que pode medir e
controlar - a estes dará o
rótulo de 'bons' - mas o
autor nunca quis ser 'bom',
sempre quis ser ele mesmo,
livre. E o caminho para a
liberdade passa bem longe
do olho alheio. Como diz
Axe em uma passagem de
um de seus livros: cuidado
ao encurralar alguém entre
a parede e a ponta de uma
faca, a vítima pode mandar
Platão à merda e reagir
com a arma mais poderosa
que possui: ela mesma!

Somos animais, temos


dentes caninos! Se
tivéssemos nos apercebido
disso há mais tempo, talvez
nosso Planeta não estivesse
hoje à beira de um colapso.
Foram milênios de
doutrinas para
que repudiássemos a
Natureza, principalmente a
que corre alegre através de
nosso sangue! Axe não abre
mão dos instintos, da
alegria, da Natureza, da
força de uma mente livre,
não condicionada apenas
ao - trabalho inclemente do
Sol - Está certo? errado?
Mas julgar se está certo ou
errado não seria exercer
o julgamento do olho
alheio? Ora, então que cada
um tenha a responsabilidade
de seu certo e
seuerrado. Sendo assim, ele
segue sereno o seu caminho,
pois como o autor mesmo
diz: só não venham esfregar
seus 'nãos' no meu Sim!

Axe não acredita em


fórmulas de felicidade. Aliás,
nem acredita que exista a tal
felicidade; ao invés disso,
acredita na alegria oriunda
se -ser o que se é! - e que não
tem nada a ver com
a santificada felicidade
usual. - uma senhora de
azul que fica pairando no ar
chamando seus filhinhos
- Para o escritor a alegria
está no fato de sermos de
dentro para fora,
desabrochando tal qual um
frondoso carvalho... e não
ao contrário, como somos
condicionados [mais uma
vez a ditadura do olho
alheio] desde que nascemos.
Bem, para isso, precisamos
perder o medo do escuro, o
medo de nossa sombra.

Para finalizar, uma frase que


sintetiza o pensamento do
autor: Sim, somos um
ínfimo grão de areia neste
Universo, mas só a nós é
dado escolher sermos o
grão ou a areia! frase esta
que você encontrará neste
livro: A Filosofia do Diabo,
juntamente com muitas
outras que expressam o
pensamento irreverente do
demoníaco Epaminondas, e
também, de seu criador.

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