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ÁREA DE PROJECTO
SUSANA MARTINS
A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS
Projecto de Investigação
1.Tema geral: Sentido da Vida
2.Tema específico: Cuidados Paliativos
3.Título do trabalho: A importância dos cuidados paliativos
4.Pergunta a que o trabalho responde: Deverão os cuidados paliativos continuar a ser
considerados cuidados menores de saúde?
5.Programa: para elaborar este trabalho irei usar como fontes um artigo de revista,
uma reportagem e páginas da Internet, sendo que me irei focar na definição do
conceito de cuidados paliativos e na sua importância.
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Introdução
Este trabalho tem como objectivo alertar para importância dos cuidados paliativos e para o
facto de estes serem pouco valorizados pelo sistema de saúde do nosso país. Neste artigo, está
presente uma breve explicação acerca do que são os cuidados paliativos, a que doentes se
destinam, onde podem ser prestados, a situação destes cuidados em Portugal e a sua relação
com a eutanásia, sendo que no final deste trabalho se encontra uma reflexão sobre a
problemática acerca deste tipo de cuidados serem considerados cuidados menores de saúde e
de não serem interpretados como um direito de todos os utentes em situação de doença
avançada.
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A eutanásia e os cuidados paliativos
Os médicos e enfermeiros consideram que praticar eutanásia é mais fácil do que prestar
cuidados paliativos, mas dizem que é muito mais gratificante e recompensador proporcionar
serviços paliativos.
A maioria das pessoas não tem direito nem acesso a uma assistência diferenciada e qualificada
no sofrimento relacionado com a doença terminal. Neste caso, considera-se que é preferível
avançarmos com passos firmes e com a preparação de profissionais para prestar cuidados
paliativos em vez de se apressar a legalização da eutanásia.
Segundo estudos realizados na Holanda, verificou-se que cada vez mais médicos dizem ter
praticado a eutanásia e que cada vez mais doentes a pedem, visto não lhes serem facultados
apoios e acessos a cuidados paliativos. Dados de um inquérito do diário Neederlands Dagblad,
revelaram que 63 % da população holandesa não quer a eutanásia se o médico lhe garantir
uma ajuda eficaz contra a dor.
Conclusão
Pode-se então concluir que os cuidados paliativos se centram na importância da dignidade da
pessoa que ainda que doente, vulnerável e limitada, aceita a morte como uma etapa natural da
vida.
Estes cuidados tentam ao máximo promover uma vivência activa e intensa da vida do doente
até à sua morte e proporcionar um acompanhamento da sua família durante a fase de vida e
após a morte deste, reduzindo desta maneira o risco de lutos patológicos (luto em que uma
pessoa não se consegue desapegar do indivíduo que faleceu).
Os cuidados paliativos não devem ser encarados como desinvestimentos ou como cuidados
sem relativa importância. Não só deve ser um direito a prestação destes cuidados como
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também deve ser considerado um dever prestá-los a quem mais precisa para evitar situações
representativas da falta de cidadania como “Em Portugal quem sofre de doença avançada,
crónica, prolongada ou incurável pode ser negligenciado, discriminado ou mesmo abandonado.
Normalmente fica condenado ao sofrimento.” (Alexandra Borges, 2007, vídeo).
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Bibliografia
http://www.apcp.com.pt/index.php?n=cuidados-paliativos&cod=79&subCat=79, consultado em
11.11.2009
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/cuidados+paliativos/cuidadosp
aliativos.htm, consultado em 11.11.2009
http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0158&area=d5&subarea=, consultado
em 16.11.2009
I.R., “Cuidados paliativos são um direito de todos os doentes”, in revista domingo, 18/10/2009,página 9,
consultado a 01/11/2009