Se voc um estudante da uem, voc j deve ter tido a sensao eufrica de
fazer parte da melhor do Paran e de disfrutar de todos os direitos disponibilizados pelo estado. Voc certamente j caminhou pela Universidade Estadual de Maring, j comeu nas cantinas, entrou na biblioteca, nos laboratrios, no teatro e etc. Agora perguntamos, quantos negros/as voc j esbarrou nesses espaos? E quantos deles no eram funcionrios? Poucos. Muito poucos. Se voc pensar com honestidade, ir perceber que esses acadmicos possuem um cotidiano cheio de relaes conflituosas para alm desse cotidiano de burocracia. A UEM como aparelho do estado e o estado como ferramenta de uma classe determinada foi forjada para que essas pessoas, alunos e alunas negras no estivessem l. Recentemente, no paran, a educao foi alvo de vrias manobras polticas, de terceirizaes e de sucateamento. Voc j deve ter experimentado tambm a frustrao de ser privado do restaurante uiversitrio ou de no conseguir emprestar na BCE aquele livro porque no tinha, ou que o ultimo exemplar j havia sido emprestado. Com todos os alardes da mdia sobre a famosa crise tem refletido de forma direta na UEM. Se vivemos numa sociedade feita de cima para baixo toda essa brincadeira de gente grande vai ter um efeito direto em voc.