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Federal da 1 Regio
Anlise da comisso examinadora
RAUL LIVINO VENTIM DE AZEVEDO
Coordenador responsvel: Rhuan Carlos Duarte Martins
(rhuancarlosduarte@yahoo.com.br)
Equipe:
1) Jder Benedito; 2) Renato; 3) Andressa Mirella; 04) Roberta
Santiago.
Artigos cientficos de autoria do examinador
DA INADMISSIBILIDADE DA PROVA OBTIDA POR MEIOS
ILCITOS
Por Raul Livino Ventim de Azevedo
"Admitirem-se provas obtidas ilegalmente significa burlar os
princpios
constitucionais institudos como garantias asseguradas a todos os
cidados."
O que necessrio que todos nos convenamos de que os
princpios no podem variar conforme as situaes; e que, quando a
situao nos aproveita, nos lembremos de que a nossa tolerncia
para com os abusos e atentados podem, no dia seguinte, voltar-se
contra ns mesmos. O que preciso que os nossos escrpulos no
despertem somente quando os nossos interesses ou as nossas
opinies individuais se acham feridos. O que preciso que nos
lembremos de que todos os pases livres obedecem a normas de
legalidade uniformes; e quando esta legalidade se acha abalada por
grande condescendncia da representao nacional, esta no pode
invocar, a propsito de fato desta ordem, escrpulos to exagerados"
(Obras Completas de Rui Barbosa, v. 22, t. 1, 1895, p.15).
A lei que trata da interceptao de comunicaes telefnicas (Lei n
9.296/96), cujo dispositivo passou a vigorar desde sua publicao no
DOU, o que ocorreu no dia 25.7.1996, em seu art. 1, caput, consigna
que:
"A interceptao de comunicao telefnica, de qualquer natureza,
para prova em investigao criminal e em instruo processual penal,
observar o disposto nesta Lei e depender de ordem do juiz
competente da ao principal, sob segredo de justia".