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www.naminhavez.com Area de Integracao Areal Médulo3 FichaN°5 Tema Problema 1.2 - Pessoa e Cultura Ensino Secundat u Rig Gi 112 Ano aga enes See. Padrées de cultura e aculturacdo “Todos os nossos comportamentos ¢ atitudes so muito influenciados pelos chama- dos padrées culturais, isto é, por tudo o que uma comunidade elege como mode- los de normalidade, em termos de comportamento e pensamento, em termos de valores e modos de agis, em termos de conhecimento e de saber-fazer. Os padres calturais, enquanto formas colectivas de comportamento, permitem niio s6 a com= paragio com o comportamento dos outros (facilitando a adaptagao dos individuos & comunidade), mas também a previsio desse mesmo comportamento (conheci- ‘mento que pode ser a chave para o sucesso dos empreendimentos e relacionamen: tos humanos). Cada cultura tem os seus padrdes gerais ou globais que sio tio ‘menos estiticos, quanto mais: se aceite e incentive 0 dinamismo criador de cada um dos seus membros; haja espaco para o desenvol- vimento de subculturas (com formas de estar muito distintas {quanto aos modos de vestir, linguagem, as ideologias, etc.) ¢ até de contracutturas (em ruptura com os padroes culturais globalmente aceites ~ movimentos punk, hippic, etc.); se entre em contacto com ‘outras culturas, Numa sociedade global como a nossa, nenhuma cultura é fechada, ha cada vez mais contacto entre pessoas de dife- rentes culturas. Os processos de colonizaao, as migragdes, 0 turismo, as trocas comerciais, os novos habitos de consumo, os modernos processos de comunicagio, as séries televisivas, a moda, muito tém contribuido’ para esse contacto e para a integragio de novos elementos culeurais, a denominada aculturagae. Na historia hd intimeros pracessos de aculturacao, uns violentos (implicando por vezes a destruigio de individuos ou ragas e seus elementos cul- turais), outros naturais (a partir dos quais surgiram novas criagSes calturais), Movimento bippi. QUESTIONARIO: > O que slo padrées culturais? > Uma cultura é algo de estatico? 3 Hé alguns padrées culturais especificos na cultura portuguesa dos nossos dias? 0 que significa aculturagao e que elementos contribuem para ela? > Que episédios conhece, da Histéria Universal, antigos e recentes, que sejam exemplo da aculturacao violenta? Atitudes perante a diversidade cultural Cada ser humano tnico. O respeito pela diversidade individual significa que devemos estar abertos ~ abertura nascida do conhecimento, da compreensio ¢ do , espitito critico - as miltiplas diferencas através das quais os outros afirmam as suas potencialidades de autonomia e liberdade. Ora, a diversidade individual cons- tréi-se no seio da diversidade cultural. Os condicionalismos préprios de cada sociedade, isto é, as distintas formas que cada sociedade considera como boas ou mas, quanto ao estar ¢ ao ser, a0 pensamento e ao comportamento, tém o nome de diversidade cultural. Esta é sempre sinal da riqueza que constitui a diversidade humana. Essa riqueza deve ser usada para a promogao de um mundo mais justo compreensivo. Infelizmente nem sempre é assim. Face a diversidade cultural, fre- quentemente, manifestam-se atitudes que nao desenvolvem esse sentido de justica ¢ de compreensao. Sao 0s casos do etnocentrismo e do relativismo cultural. Pag N°1 Etnocentriemo PNT ter) Vito Va) ra Cees Incompreensao face a utras culturas, nascida de um senti- mento de superiori- dade da sua prépria cultura XENOFOBIA: dio pelos estrangeiros CHAUVINISMO: nacionalisma fandtica | RACISMO: rejeicdo vilenta de um ou mais grupos étnicos —— rancia pelas outras ISOLAMENTO: cada ser humano deve ‘Atitude que, 0B 2C@P2 | iver ng sau pais segundo a sua cultura do respeito e da tole- culturas,difcultao | ESTAGNAGAO: cada cultura deve pro- didtogo entre cutturas_| mover os seus valores, evitando todo 0 contacto com outras culturas Se mum povo ou cultura ha uma clara afirmagao da superioridade dos seus valores, sobre os valores de outras culturas, estamos perante o emocentrismo. Apresentando- GUESTIONARIO: se como mais tolerates, 0 relativistas culturais, em fermos priticos, acabam por defender algo de semelhante aos etnocentrstas. Na ver~ dade, cada cultura tem 0 seus valores, mas isso nio deve impedir 0 didlogo com os valores de outras culturas. Ora, para um relativista, © ideal seré que, para preservar uma matriz cultural, nao haja qualquer mistura. F a atitude traduzida na frase “respeito, tolero, mas cada um ‘no seu canto”. O verdadeiro perigo do relativismo cultural, tal como o do etnocentrisme, rescc em considerar cada cultura como 8 medida de todas as outras. Se eu, enquanto ser humano, sou a medida de todos os outros seres humanos, se a minha cultura é a ‘medida de todas as outras culturas, tude é relative, £ um facto que os valores variam em funcao dos sujetos, das culturas, das épocas histé- ricas, mas também é um facto que, se nfo considerarmos acima de cada sujeto, cultura e época um critéio de valorasao superior, te mos de considerar como aceitiveis priticas que atentam contra a dig- nnidade humana, Fste critério de valoragio superios, garantindo a cspecificidade das culturas,rejita tudo quanto nelas seja um arentado uma vida humana integra, realizada e digna, Para difundic esta 'mensagem em todos os cantos do mundo e para valorizar o ertério da dignidade humana, 0s povos tém de dialogar. O dislogo é a chave do interculturatisme ~ o encontro entre culturas. O seu ctitério s6 pode ser o da dignidade humana, > O que ha de positivo na diversidade individual e cultural? > Indique e caracterize as atitudes negativas face & diversidade cultural. > Qual a importncia do didlogo e do critério/valor da dignidade humana? > 0 que significa interculturalismo? Pag N°2 o © etncenrsme ‘Quando os navegantes portugueses, no periodo dos Descobrimentos, chega- 2 pylon ram a costa africana, 8 Asia e ao Brasil, depararam com a cultura dos habitantes emaeebante tase locas. Essa experiéncia também a tiveram navegadores e aventureiros espanhiis e# continua a ser, muito mais holandeses e de outros pases da Europa. Ora, muitos deles consideraram que os eee eee povos indigenas eram atrasados,incultos, desprovidos de alma, seresinftiores aos par aleatnt aed humans. Esta viséo deprecativa da cultura dos povos nativos, semelhante & que ‘omana que, em certos ‘alguns aventureiros do Oeste american revelaram no contacto com os indios, cor casos, se dispde a respondia a uma afrmaco da superoridade da cultura ocidental, que era apresen- ‘hassarasterumens tada como a auténtica cultura, aquela que os outros deveriam seguir porque era a per ror cultura exemplar e modelo. Esta atitude de afimacdo da superioridade de uma cul- sua obra tem um cero valor tua face as demals & denominada etnocentrismo, morale estético que ‘Actualmente, certos povos e grupos, baseados em dogmas e preconcetos reli- | ee giosos eculturals,afrmam a sua superioridade cultural veem-se como povo € | See, ‘grupo eleitos e predestinados para miss6es superiores,alimentando um combate | especialmente os da ala «do nds contra ‘os outros, estes vstos como barbaros ou inf, | tmagten om ceenico | ‘© etnocentrsmo cultural opde-se ao reconhecimento da diversdade cultural, "acannon da me ‘que afirma que existe uma cultura de referéncia que os outros povos e comunida- | todas as suas mantestagdes ae odeménio.Atarela do rissionri, como salvador dasalmas, nfo 6 sb ade ‘converter os pagaos 20 istianiamo, mas também a eesti as obras do 1 y Oi HISTOR CONCER GAS RELAGDGS EVTRE PRETOS > om Pag N°4

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