Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Moeda de Estado
Bell e Wray: O Estado aparece como garantidor da ordem no circuito
da produo e da circulao
Refora seu poder assumindo a regulao da moeda nacional:
- pela via do poder emissor
- pela coordenao do sistema bancrio
A potncia da moeda estatal para determinar produto e capacidade
produtiva uma realidade para uma economia capitalista
Isso vale de forma muito mais intensa no caso de uma economia de
desenvolvimento capitalista retardatrio, como o Brasil
Moeda de Estado
Estado brasileiro teve comando do processo econmico pelo uso de
sua condies como emissor da moeda de Estado
Dficit pblico, quando nem medido era, chegou a 14 ou 15% do PIB,
sem gerar grandes problemas
Duas grandes questes:
1. Estado emissor (e fiador) de uma moeda que se encontra numa
posio secundria na hierarquia internacional de moedas
2. Estado o grande devedor = a riqueza lquida est em ttulos da
dvida pblica
2002
4,45
6,62
-2,18
-0,04
-2,14
1,08
-3,22
2003
5,24
2,07
3,17
5,37
-2,20
1,07
-3,27
2004
2,90
3,76
-0,86
1,99
-2,85
0,87
-3,72
2005
3,58
0,51
3,07
6,20
-3,13
0,65
-3,79
2006
3,63
1,49
2,14
5,00
-2,86
0,35
-3,20
2007
2,80
3,41
-0,62
2,67
-3,29
0,02
-3,31
2008
2,04
3,55
-1,51
1,99
-3,50
-0,08
-3,42
2009
3,28
-0,32
3,60
5,61
-2,00
-0,01
-2,00
2010
2,48
4,52
-2,04
0,64
-2,67
0,02
-2,70
2011
2,61
1,94
0,67
3,80
-3,13
-0,02
-3,11
2012
2,48
3,48
-1,00
1,41
-2,41
-0,02
-2,39
2013
3,25
2,39
0,87
2,75
-1,88
0,00
-1,88
2014
6,71
1,75
4,96
4,31
0,65
0,02
0,64
NFSP NCLEO
NFSP
Governo Federal
Dvida Mobiliria
Demais
Banco Central
Dvida Mobiliria
Demais
NFSP Ncleo
2002
4,45
2003
5,24
2004
2,90
2005
3,58
2006
3,63
2007
2,80
2008
2,04
2009
3,28
2010
2,48
2011
2,61
2012
2,48
2013
3,25
2014
6,71
1,31
1,15
9,40
0,19
4,71
0,55
8,55
0,68
5,14
0,88
4,86
1,07
1,11
0,11
4,20
0,60
5,34
1,13
4,12
0,28
2,94
0,55
2,25
0,39
3,01
0,38
-1,04
1,36
2,78
-2,22
0,00
7,36
-1,20
0,80
4,86
-1,24
0,58
8,57
1,43
0,84
8,29
4,14
0,96
11,02
4,54
0,03
5,79
4,00
0,57
9,36
-4,40
1,08
3,14
1,28
0,18
5,86
4,15
0,44
8,07
0,10
0,33
3,08
5,47
0,27
9,13
60,0
54,8
50,0
50,6
48,4
47,3
45,5
40,0
38,5
42,1
39,1
36,4
35,3
30,0
33,6
36,8
20,0
10,0
0,0
- 10,0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Governo federal
Governos municipais
Empresas estatais
2014
2002
60,4
38,3
-0,4
17,5
2,4
2,6
-0,2
2,6
0,2
2003
54,8
34,4
-0,3
16,4
2,3
2,2
-0,1
2,0
0,2
2004
50,6
31,4
-0,4
15,8
2,3
1,5
-0,3
1,7
0,2
2005
48,4
30,7
0,2
14,2
2,1
1,2
-0,4
1,4
0,2
2006
47,3
30,7
0,4
13,4
2,0
0,9
-0,4
1,1
0,1
2007
45,5
30,4
0,3
12,2
1,8
0,8
-0,4
1,1
0,1
2008
38,5
25,1
-1,1
11,9
1,8
0,8
-0,3
1,0
0,1
2009
42,1
30,0
-1,2
10,8
1,7
0,7
-0,2
0,9
0,1
2010
39,1
27,7
-1,2
10,3
1,7
0,6
-0,2
0,7
0,1
2011
36,4
25,6
-1,3
9,8
1,7
0,6
-0,2
0,7
0,1
2012
35,3
24,2
-1,4
10,0
1,8
0,6
-0,1
0,7
0,1
2013
33,6
22,5
-1,3
10,0
1,8
0,6
-0,1
0,7
0,1
2014
36,8
24,8
-1,4
10,8
1,8
0,8
-0,1
0,8
0,1
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
60,4
54,8
50,6
48,4
47,3
45,5
38,5
42,1
39,1
36,4
35,3
33,6
36,8
44,7
43,7
42,7
45,3
48,4
53,0
49,5
51,1
48,7
49,4
49,4
48,3
52,1
15,7
11,2
7,9
3,2
- 1,2
- 7,5
- 11,0
- 9,0
- 9,5
- 13,0
- 14,1
- 14,8
- 15,4
Reservas Internacionais
- 9,0
- 8,4
- 7,2
- 5,9
- 7,7
- 12,0
- 15,9
- 12,8
- 12,7
- 15,9
- 17,6
- 18,2
- 19,4
Demais
24,7
19,5
15,1
9,0
6,6
4,5
5,0
3,8
3,2
2,9
3,5
3,4
4,0
2006-2008, Reservas
sobem 8,2% do PIB e
Dvida Interna
apenas 1% do PIB
2014
2003
-3,3
8,5
-3,8
0,9
-7,9
0,0
-5,5
0,93
1,27
2004
-3,7
6,6
-0,9
0,3
-6,8
0,3
-4,2
1,03
1,12
2005
-3,8
7,4
-0,9
-0,1
-4,8
0,1
-2,2
0,66
0,80
2006
-3,2
6,8
-0,3
0,1
-4,5
-0,1
-1,2
0,66
0,69
2007
-3,3
6,1
0,8
-0,1
-5,2
-0,1
-1,7
0,85
0,73
2008
-3,4
5,5
-2,6
-0,9
-5,6
0,0
-7,0
1,02
1,65
2009
-2,0
5,3
2,5
0,3
-2,5
-0,1
3,5
0,47
-0,07
2010
-2,7
5,2
0,5
0,0
-5,9
0,0
-2,9
1,14
1,04
2011
-3,1
5,7
-1,6
-0,2
-3,5
0,0
-2,7
0,62
0,94
2012
-2,4
4,9
-1,3
-0,1
-2,1
-0,1
-1,1
0,42
0,71
2013
-1,9
5,1
-2,0
0,4
-3,3
-0,1
-1,7
0,64
0,96
Em vrios anos fg maior que fr = nem seria necessrio fazer supervit primrio
Somando fg com fe = primrio seria necessrio em 2009 e 2014
Mas o uso do ajuste cambial tem sentido econmico discutvel
2014
0,6
6,1
-1,9
0,2
-1,8
-0,1
3,2
0,30
0,57
DLSP Ncleo
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
36,1
40,0
39,6
44,3
45,2
45,1
41,1
42,7
42,2
42,7
43,4
41,6
42,4
5,0
4,3
4,6
4,7
5,1
5,5
4,9
5,1
5,5
5,2
5,3
5,2
5,1
4,5
1,8
0,7
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Operaes compromissadas8/
Depsitos no Bacen
5,2
3,9
3,0
1,7
3,3
7,0
10,7
14,0
7,7
8,3
11,9
10,9
15,8
3,7
3,4
3,4
3,4
3,5
3,8
1,8
2,0
8,4
9,0
6,2
6,4
5,5
1/
-4,0
-3,4
-3,8
-5,8
-7,7
-12,0
-15,9
-12,6
-12,6
-15,7
-17,1
-17,9
-19,2
50,5
49,9
47,5
48,7
49,3
49,5
42,6
51,2
51,1
49,4
49,7
46,2
49,7
54,5
53,3
51,3
54,5
57,1
61,5
58,5
63,8
63,7
65,1
66,9
64,2
68,9
Poltica fiscal
Efeito real:
- NFSP nominal no mede o impacto sobre a demanda
- Operacional seria mais consistente
- Seria importante convergir para um NFSP Ncleo ou cria conceito
que no dependesse dos estoques de dvida
Efeito financeiro:
- Padro de financiamento destroado e focado nas dvidas sensveis
- Dificuldades tericas com as Reservas e os ajustes cambiais
- investidores estrangeiros em ttulos longos do TN (com liquidez)
- deciso sobre o primrio quase lotrica
Poltica fiscal
No se sabe bem o que est sendo medido
Nem se atende aos parmetros que seriam postos pela teoria mais
convencional
Poltica fiscal fica imersa no jogo cambial e na administrao da
riqueza velha
O potencial dinmico do Estado no comando da moeda fica
manietado pelas responsabilidades no cmbio e na gesto da liquidez
e da dvida