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A IMPORTANCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO

MESTRADO EM ENSINO DO 1º E 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

EPISTEMOLOGIA E INOVAÇÃO EDUCACIONAL

DOCENTE: Professor Doutor António Pissarra

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IPG
MESTRADO EM ENSINO DO 1º E 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
A IMPORTANCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

A IMPORTANCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Não pretendo aqui apresentar um trabalho exaustivo e elaborado, mas sim uma
breve constatação do papel que me parece terem as Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) no mundo actual, nomeadamente na Educação.

Hoje, é inegável a relevância que as TIC têm na Escola, desde o Jardim-de-


Infância ao Ensino Superior. Mas esta importância só será utilitária, se estas novas
tecnologias forem integradas em contexto escolar, capazes de melhorarem a
aprendizagem.

É, pois, papel da Escola em geral, e dos professores em particular, seleccionar


software, orientar e estimular os alunos a utilizarem estas “ferramentas de trabalho”,
contribuindo para o desenvolvimento de experiências de aprendizagens adequadas.

O objectivo não é apenas ensinar a manusear as TIC, mas antes colocá-las ao


serviço do desenvolvimento educacional, capaz de enriquecer os objectivos curriculares,
permitindo ao aluno desenvolver competências de trabalho em autonomia, uma vez que
dispõe, desde muito cedo, destes meios de investigação capazes de o conduzir a uma
prática de análise e reflexão.

Neste contexto, e de há uns anos para cá, tem vindo a surgir, na Escola, a
necessidade de “alfabetização Informática”, extensível a todos os alunos, com o
objectivo de lhes fornecer competências para novas formas de comunicar e trabalhar,
até diria mais, fundamentais na inserção social e profissional.

Assim, as novas tecnologias são uma constante na vida dos professores, não só
porque são uma boa ajuda e facilitam tarefas (tratamento de texto, organização de
dados, elaboração de gráficos, tabelas…) mas também, porque acabam por ser
elementos de competição, umas vezes saudável, outras nem tanto…
Não é fácil esta “conquista” por parte dos professores, principalmente dos que
são menos abertos à inovação tecnológica. Por isso, é preciso, primeiro, que estes sejam
motivados - sendo-lhes possibilitada formação adequada.
Todos sabemos que os jovens de hoje têm mais facilidade em se adaptarem às
inovações tecnológicas e, por isso, há situações em que os alunos estão mais à vontade
do que o professor, levando-o, por esse motivo, a uma certa insegurança perante o uso
das TIC, em contexto de aula.
A realidade é que a tecnologia não pára de avançar e de nos surpreender,
surgindo, assim, uma necessidade imperiosa de nos adaptarmos a ela. A Lei de Bases do
Sistema Educativo também o refere. Para que essa adaptação seja real e frutífera, a
Escola e os seus agentes não podem ser meros transmissores de saberes, mas
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coordenadores e criadores de situações e actividades diversificadas, contribuindo para a


formação de cidadãos responsáveis, autónomos, criativos, participativos e abertos à
novidade. A este propósito, Tito de Morais, fundador do sítio "Miúdos Seguros na Net",
defende que a utilização das TIC na escola deve abranger vários aspectos como a
etiqueta, a comunicação, a literacia, o acesso, comércio, lei, direitos e responsabilidades,
saúde, bem-estar e segurança digital.
As possibilidades das novas tecnologias, em educação, dependem não só das
pessoas que as utilizam mas também dos recursos disponíveis e das estratégias
aplicadas.
Os computadores e os recursos multimédia, em geral, são importantes
ferramentas cognitivas, mas nada resolvem sem o utilizador – professor ou aluno – que
as manipula e se envolve para explorar as suas potencialidades.

Depois destas considerações, parece cair-se no exagero de pensar que as TIC


substituem a leitura e a escrita tradicionais, bem como a presença do professor. Mas o
facto é que continua a ser preciso ler e escrever, (se não digitarmos os caracteres, não
aparecem no monitor do computador), além disso, a presença de alguém, que oriente,
sugira e supervisione com capacidade e firmeza, torna todo o processo mais envolvente,
emotivo e diminui riscos que todos sabemos existirem nestas novas formas de pesquisa.
A Internet, com todos os seus benefícios, é também uma “poderosa faca de dois
gumes”. É preciso estar atento e alerta em muitas situações.
Não se deve subestimar a afectividade resultante da inter-acção professor/aluno.
O primeiro, como Ser Humano, normalmente mais velho e que tem de saber transmitir
conhecimentos (ensinar), ouvir, e envolver, nas diversas tarefas, o outro em estreita e sã
cumplicidade.
Quem não se lembra do professor x ou y, que, por alguma atitude mais
compreensiva, o marcou?...
Se os “filhos são cópia dos pais”, não virão os alunos a ser, um pouco, também,
cópia dos seus “mestres”?...

Ana Maria Simões

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