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CURITIBA
2009
1
CURITIBA
2009
2
TERMO DE APROVAÇÃO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo analisar a contribuição do consultor em micro e pequenas
empresas, bem como os motivos que as levam buscarem a consultoria. Como fator importante de
atuação, o consultor exerce o papel de conselheiro, pois apresenta pareceres sobre determinados
assuntos de acordo com a sua especialidade, possibilitando a micro e pequena empresa (MPES) em
dificuldades resolver seus problemas ou desafios futuros. Atualmente, o elevado grau de
competitividade entre as empresas concorrentes é um dos problemas que atormentam as MPES, que
lutam contra a mortalidade nos seus primeiros anos de vida. Dessa maneira, a consultoria aparece
como uma ferramenta que visa contribuir com a extinção dos problemas e orientar a empresa para os
planos operacionais e estratégicos. O estudo de caso teve um caráter qualitativo e as estratégias
metodológicas adotadas foram a observação e o questionário, realizados com o intuito de entender as
percepções das empresas escolhidas, quanto a consultoria. O consultor atuou nas organizações e
reestruturou os processos, buscando o alcance dos objetivos propostos pelos proprietários. Seu papel
nas três organizações estudadas foi de suma importância para o crescimento da empresa, pois as
decisões recomendadas trouxeram resultados positivos para a resolução de problemas e melhoria de
processos contribuindo para a sua permanência no mercado.
ABSTRACT
This study aims to analyze the contribution of the consultant in micro and small enterprises, as well as
the reasons which lead them to seek advice. As an important factor of performance, the consultant
plays the role of advisor, as it presents opinions on certain matters according to their specialty,
enabling micro and small enterprises (MSES) in difficulties to solve their problems or challenges.
Currently, the high degree of competition between enterprises is one of the problems that plague the
(MSES), who struggle against mortality in their first years of life in this way, the advice appears as a
tool to contribute to the extinction of the problems and guide the company to the strategic and
operational plans. The case study took a qualitative approach and the methodological strategies
adopted were observation and questionnaire, conducted in order to understand the perceptions of the
companies chosen, on the consultant. The consultant worked in organizations and restructured
processes, seeking to reach the objectives proposed by the owners. His role in the three organizations
studied, it was critical to the company's growth, because the recommended decisions have brought
positive results to solve problems and improve processes contributing to remain on the market.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................13
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................16
2.1 HISTÓRICO DA CONSULTORIA........................................................................16
2.2 DEFINIÇÃO E PROPÓSITO DE UMA CONSULTORIA......................................18
2.3 TIPOS DE CONSULTORES ...............................................................................20
2.3.1 Consultor Externo.............................................................................................20
2.3.2 Consultor Interno..............................................................................................22
2.4 TIPOS DE CONSULTORIA.................................................................................25
2.5 TIPOS DE SERVIÇOS ........................................................................................27
2.6 REJEIÇÕES À FUNÇÃO DE CONSULTORIA....................................................28
2.7 AÇÕES CONSULTOR X GESTOR.....................................................................29
2.8 CARACTERIZAÇÕES DOS PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS.......................30
2.9 DIMENSÕES ORGANIZACIONAIS ....................................................................31
2.10 CONSULTORIA EM ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
..................................................................................................................................33
2.11 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO
BRASIL .....................................................................................................................38
2.12 CLASSIFICAÇÕES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS .........................39
2.13 CARACTERÍSTICAS E IMPORTÂNCIA DAS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS (MPES).................................................................................................41
2.14 O EMPREENDEDOR E A MICRO E PEQUENA EMPRESA ............................44
2.15 AS FASES DA MICRO E PEQUENA EMPRESA..............................................46
2.15.1 Crescimento da Micro e Pequena Empresa ...................................................47
2.15.2 Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa............................................50
2.15.3 Mortalidade da Micro e Pequena Empresa ....................................................51
3 METODOLOGIA ....................................................................................................55
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.......................................................................55
3.2 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA .......................................................................57
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ...............................................................60
4.1 ANÁLISE DOS DADOS.......................................................................................60
4.2 ANÁLISE CRUZADA ..........................................................................................62
12
1 INTRODUÇÃO
Com o mercado cada vez mais competitivo, é difícil que uma empresa de
destaque na economia não tenha alguma consultoria vinculada a sua atividade
principal. Isso exige que as empresas possuam competências administrativas, pois
dentro desse parâmetro se desenvolvem melhor e conseguem alinhar seus
planejamentos.
A consultoria organizacional é um serviço realizado por um profissional que
detém conhecimento sobre determinados assuntos e que objetiva fornecer meios da
empresa melhor se posicionar perante as necessidades do mercado. Principalmente,
as micro e pequenas empresas, cujo proprietário possui um forte espírito
empreendedor, mas no entanto muitas vezes lhe falta conhecimento na área de
gestão e qualquer que seja o caminho escolhido pela empresa ela precisará
sobreviver, para poder competir e obter sucesso futuramente. Devido ao alto
crescimento desses negócios, os empresários muitas vezes precisam de suporte
relacionado a serviços especializados, no caso, apoiado por serviços de consultores.
Analisando o número de registros técnicos de administradores no Paraná
(14.454), através do Conselho Federal de Administração, em julho de 2009, e o
número expressivo de registros de novas empresas na Junta Comercial do Paraná
(43.612), baseado em dados obtidos até setembro de 2009, percebe-se que em sua
maioria são micro e pequenas empresas, e nem todas possuem alguém capacitado
para responder pela gestão da empresa, no caso o Administrador (JUNTA
COMERCIAL DO PARANÁ, 2009, s.p.). Perante essas informações, formulou-se a
seguinte problemática: qual a real contribuição do consultor nas micro e pequenas
empresas?
Como fator importante de atuação, o consultor exerce o papel de conselheiro,
pois apresenta pareceres sobre determinados assuntos de acordo com a sua
especialidade. Algumas das vantagens de contar com o apoio de uma consultoria
são as melhorias do processo, redução de custos ou ajuda para as empresas que
não conseguem solucionar suas situações críticas.
A consultoria aparece como uma terceirização de serviços especializados, em
que possibilita as empresas em dificuldades resolverem seus problemas ou desafios
futuros com o auxílio do consultor. Nesse aspecto destaca-se o consultor como apoio
as empresas que não possuem o administrador. Toda empresa após a criação
14
precisa evoluir, caso contrário pode ficar ultrapassada, chegando ao ponto extremo
de encerrar as atividades, no entanto para isso é preciso que o empresário, no caso
a micro ou pequena empresa perceba a necessidade de um apoio, ou seja, a
consultoria.
Existe a necessidade de se estabelecer se essas empresas possuem algum
coeficiente administrativo ou precisam de consultoria de algum profissional da área e
focar quais são os critérios de decisão para que a empresa, se necessário, contrate
seus serviços. Neste contexto, foram traçados os seguintes objetivos específicos:
verificar os motivos que levam as micro e pequenas empresas buscarem a
consultoria e identificar se houve efetiva contribuição do consultor nessas empresas.
São raros os materiais de consultoria, ou são produzidos relatando tendências
ou professores estudando o serviço em si, devido a sua história ser oriunda de
países norte-americanos. Por isso a importância desse projeto para as empresas
que exercem atividades nesse setor, para as pessoas que contratam consultores a
fim de compreender a funcionalidade da consultoria, para que outros acadêmicos
possam contribuir para essa área e pesquisadores, além de favorecer a economia na
produtividade dos setores internos e atualizar administradores que atuam como
consultores e nutrem desejo em conhecer mais sobre a execução dessa atividade.
Partindo desta explicação, o projeto foi relevante por ter o intuito de fazer com
que o mercado visualize a consultoria como uma forma estratégica de alcançar bons
resultados na organização, sendo em termos de qualidade ou rendimento,
contribuindo de forma exploratória a todos que possuem interesse nessa área.
Esta pesquisa procurou verificar a contribuição do consultor no processo
empresarial por meio da consultoria, bem como essas medidas foram aplicadas
efetivamente na empresa.
A estrutura do trabalho é apresentada da seguinte maneira:
1º Capítulo: introdução ao tema pesquisado, justificativa, objetivos geral e
específicos;
2º Capítulo: apresenta-se a teoria sobre consultoria e micro e pequena
empresa;
3º Capítulo: é descrita a metodologia utilizada para desenvolvimento do
presente trabalho;
4º Capítulo: é realizada a análise e discussão dos dados;
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Pereira1 (1999 apud JACHINTO 2004, p. 25) defende que a consultoria pode
ser considerada uma das mais antigas atividades do mundo, considerando a origem
da palavra, que vem do latim – consultare – que significa: dar ou receber conselhos,
aconselhar e também ser aconselhado.
Historicamente, a consultoria surgiu na Antiguidade, quando governantes
egípcios, romanos e chefes indígenas possuíam serviços de conselheiros de
confiança, no entanto a consultoria intensifica-se como atividade formal entre os
séculos XIX e XX, na Inglaterra e Estados Unidos da América (DONADONE, 2001, p.
13).
Durante o processo de evolução da humanidade sempre existiu alguma forma
simples ou complexa de administrar organizações. A lentidão das teorias e
processos permaneceu até o século XIX, quando surgiam obrigações sociais
direcionadas as organizações para se tornarem mais eficientes e eficazes, a partir do
início do século XX ocorreu uma aceleração dos processos em série, que
impulsionou a história da administração (CHIAVENATO, 2003, p. 30). A
Administração, ciência universal, tornou-se populista. Atualmente combina teoria e
ação (CRAINER, 1999, p. xiii).
No contexto brasileiro, Quintella (1994, p. 11) afirma que:
1
PEREIRA, Maria J. L. B. Na cova dos leões: o consultor decisório empresarial. São Paulo: Makron
Books, 1999.
17
2
CORRÊA, J. S. O. Consultoria externa: panacéia ou remédio heróico? In: KUBR, M. Consultoria:
um guia para a profissão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. p. 316-322.
3
MCKENNA, Christopher. The Origins of Modern Management consulting. Business and economic
history. Williamsburg: vol. 24, nº 1, 51-59, Fall 1995. Proquest ABI/Inform Global Jun/2004.
4
A expressão expertise é oriunda do francês e quer dizer avaliação, vistoria, auditoria.
5
DONADONE, Júlio César. A difusão de conceitos gerenciais, imprensa de negócios e o
mercado de consultoria nos anos 90. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, UFPE, v.3, n.1,
p. 33, jan./abr. 2005.
18
Wood Jr. e Paes de Paula6 (2004 apud VIEIRA, 2008b, p. 49) destacam que
na década de 1990 as empresas de consultoria brasileiras tiveram um grande
crescimento resultante da abertura de mercado, dos grandes processos de
privatizações, do avanço das fusões e das aquisições que elevaram a demanda por
serviços e do avanço da área de gerenciamento que causava oferta de idéias,
conceitos e metodologias.
O primeiro emprego prático da teoria da Administração foi aplicado por
Frederick Winslow o mentor da administração científica em empresas sem fins
lucrativos e agências governamentais, relacionando administração e consultoria em
seu real significado, definido como consultor de administração, esse termo era usado
em seus cartões de visitas que propunha alvoroçar seus clientes com o intuito de
mostrar algo novo (DRUCKER, 2001, p. 17).
O perfil de atuação da maioria dessas empresas estava direcionado para as
atividades de auditoria contábil, assessoria jurídica, gestão empresarial e outros
grupos trabalhavam nas ações estratégicas. Os dois planos desenvolveram-se em
pólos de diferenciação naquele mercado, no período pós-guerra. As consultorias
conquistavam clientes de acordo com suas habilidades, assim expandiam os
escritórios para todo o mundo (ALMEIDA, 2007, p. 33).
6
WOOD Jr; Thomaz; PAES de PAULA; Ana Paula. Pop-management: grandes empresas de
consultoria no Brasil. Relatório de Pesquisa n.8. EAESP/FGV- Núcleo de Pesquisas e Publicações.
São Paulo, 2004.
19
prevenir tais acontecimentos, o consultor, como especialista, atua como parceiro dos
gestores (ELTZ; VEIT, 1999, p. 25).
Para melhor compreender o conceito de consultoria, pode-se começar pela
definição de Crocco e Guttmann (2005, p. 8):
Este significado encontra base no que Parreira (1991, p. 12) indica como
consultoria ao afirmar que: “consultoria é o ato de um cliente fornecer, dar e solicitar,
pedir pareceres, opiniões, estudos a um especialista contratado para que este
auxilie, apóie, oriente o trabalho administrativo”. Para Berti (2001, p. 17) o consultor
analisa a empresa, elabora o diagnóstico e apresenta alternativas que auxiliarão a
empresa a solucionar problemas e direcionar seus rumos para atingir objetivos
desejados.
A consultoria é o fornecimento de certo serviço, comumente por um
profissional qualificado e conhecedor do tema, munido de remuneração por hora ou
projeto, para um determinado cliente (ORLICKAS, 1998, p. 22).
Quintella (1994, p. 52) afirma que a consultoria é a venda de benefícios dos
conhecimentos de um profissional ou de uma firma para auxiliar o cliente a identificar
necessidades, recomendar soluções e acompanhar a implementação dessas
recomendações.
Dentro desse contexto Block (1991, p. 2) procura sintetizar as características
da atividade de consultoria, assim como exemplificado: “[...] é uma pessoa que está
em posição de ter alguma influência sobre um indivíduo, um grupo ou uma
organização, mas que não tem poder direto para produzir mudanças ou programas
de implementação”.
A partir dessas definições é possível exemplificar a função da consultoria
propriamente dita. Consultoria se faz diante da presença de um consultor que é
considerado um agente de mudança. O consultor e os empresários utilizam um
período de tempo específico, para estruturar um projeto para a empresa, que busca
desde a correção de uma dificuldade até a transformação de uma situação.
Desenvolver alternativas no modo de ser, de agir e reagir às mudanças pró-ativas e
20
São raras as exceções em que o consultor interno não esteja envolvido com
as rotinas da organização, o que inibe sua atuação como consultor da empresa
(OLIVEIRA, 1996, p. 38).
Na visão de Kubr (1980, p. 8), os serviços de consultoria são mais adequados
para os problemas que precisam de conhecimento profundo das relações internas da
organização, em nível de governo pode ser aplicada para uso de segurança nacional
e razões de Estado.
Nesse contexto, Block (1991, p. 135) faz a seguinte proposição: “De que
maneira ter um chefe ou objetivos departamentais afeta o modo pelo qual os
consultores internos trabalham e estabelecem contatos com os gerentes de linha?”.
O autor responde a questão em seis pontos enumerados a seguir:
Vantagens Desvantagens
Um alto grau de conhecimento dos aspectos e Possibilidade de menor aceitação nos escalões
fatores informais existentes na empresa, que são hierárquicos superiores ao dele, quando estes
alavancadas ou retardantes das ações e acreditam e demonstram que hierarquia é fator
resultados previstos e reais; fundamental na tomada de decisão, preterindo
quaisquer outros;
Participação efetiva no processo inteiro, pois, Uma experiência mais dirigida e quase sempre
sendo parte integrante da organização, participa mais limitada, muitas vezes em função do tempo
e acompanha o planejamento, a implementação, de trabalho na empresa; e
podendo corrigir eventuais desvios ou avaliar o
desempenho (como as coisas acontecem?) e os
resultados (o que acontece?);
Maior acesso a pessoas e grupos da empresa, Menor liberdade de ação, em razão da pressão,
pelo mesmo motivo de ser colaborador existência de metas e objetivos e dos
contratado; e procedimentos, valores, cultura e clima
organizacional.
Presença constante e diária nos projetos e
trabalhos em andamento.
Fonte: Adaptado de Crocco; Guttmann (2005, p. 67).
7
BARCUS, Sam & WILKINSON, Joseph. Handbook of management consulting services. 2nd Ed.
Nem York: McGraw-Hill, 1995.
28
Berti (2001, p. 18) afirma que o consultor deve ter sensibilidade para lidar com
as rejeições quanto ao seu trabalho e desenvolver a habilidade de conquistar a
confiança dos seus clientes para obter todas as informações necessárias a análise
da empresa em questão.
Dentre as principais críticas feitas aos profissionais de consultoria uma é
relatada em um artigo de 1966 da revista Fortune: Confissões de um ex-consultor,
em que o autor define os consultores como profissionais centrados em suas próprias
carreiras e conquistas, e pouco interessados nos desejos de seus clientes
(CORREIA, 2008, p. 36).
Destaca-se ainda o principal argumento dos críticos de que os consultores
são responsáveis pela criação de modismos gerenciais, que são alterados
constantemente e criam um ciclo vicioso entre a empresa e seu trabalho,
aumentando a demanda por seus serviços (CALDAS8, 1999 apud CORREIA, 2008,
p. 36).
Os empresários apesar da necessidade de uma análise mais ampla da
situação da organização alegam não contratar os serviços de um consultor por
considerarem elevados os custos ofertados pelas empresas que prestam esse
serviço, e ainda por terem receio quanto ao sigilo das informações transmitidas ao
consultor, pois temem a propagação a seus concorrentes (BERTI, 2001, p. 18).
As críticas dirigidas às empresas de consultoria e consultores são
simplificadas por Wood Jr. e Caldas9 (2005 apud CORREIA, 2008, p. 37) em sete
dimensões, em que consultores e empresas são acusados de:
8
CALDAS, Miguel et al. Um gostinho do próprio remédio: até que ponto empresas de consultoria
no Brasil adotam em si mesmas aquilo que prescrevem a seus clientes? RAE Light, v. 6, n. 4, p. 2-12,
Out/Dez, 1999.
9
WOOD Jr., Thomaz; CALDAS, Miguel P. Rindo do que? Como consultores reagem ao humor crítico
e a ironia sobre sua profissão. Revista Organização & Sociedade, Salvador, v. 12, n. 34, p. 83-101,
jul/set. 2005.
29
Algumas habilidades são necessárias aos consultores para que não sejam
vistos como vulgos fornecedores de conceito, são elas: experiência pessoal,
habilidades e capacidades do consultor em combinar conhecimento explícito com
conhecimento tácito, desenvolvendo o processo de acordo com o desejo do cliente.
Deve ouvir as necessidades do cliente, levantar valores, julgar situações e criar
novos pontos de vistas como um agente de mudança, suprindo os anseios que o
gestor tem em relação à atividade de consultoria (CHRISTENSEN10, 2006 apud
QUADRO, 2007, p. 45).
Consultor Gestor
O gestor está envolvido com as
atividades do cotidiano da
A consultoria constitui um conjunto empresa. Sua ação é quase
Processo de atividades, estruturadas e desordenada, bem diferente do
direcionadas para um fim. trabalho do consultor, quase
sempre específico e definido no
tempo.
A interatividade confunde-se na
O consultor precisa trabalhar em
ação gestor e consultor, pois
Interatividade parceria com a empresa que será
ambos devem atuar em parceria
objeto de estudo e diagnóstico.
constante.
10
CHRISTENSEN, P; KLYVER, K. Management consulting in small firms. Journal of small
business and enterprise development, nº 3, vol 13, p. 299-313, 2006.
30
Assumem responsabilidade do
cargo, com a vantagem de estar
O consultor deve estar ciente da no cotidiano da organização,
Responsabilidade assumida responsabilidade que assume ao podendo assim fazer
ser contratado por uma empresa. adaptações e ajustes em
qualquer que seja a atividade
em desenvolvimento.
O consultor é uma figura de
aconselhamento e deve embasar O gestor além de auxiliar na
Auxílio na tomada de todas as informações do tomada de decisões faz parte
decisões diagnóstico e do relatório final com dela, pois seu trabalho é o de
dados técnicos que facilitem o decidir.
entendimento de suas propostas.
Fonte: Adaptado de Araújo (2001, p. 19 – 21).
11
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1980.
32
12
UNITED NATIONS, ECONOMIC COMISSION FOR EUROPE, 2000. Business service
Institutions for the development of small and medium`sized enterprises, Expert Meeting on Best
Practice in Bussiness Advisory, Counseling and Information Services, Genebra, November 2000.
Disponível em www.reser.net, acessado 15 de setembro 2004.
34
13
LARA, J. E. Estado de la consultoria organizacional externa em PYMES em São Paulo, Brasil.
Barcelona – Espanha, 1993. 404 p. Tese (Doutorado) – Universidade Autonoma de Barcelona.
14
LARA, J. E. Estado de la consultoria organizacional externa em PYMES em São Paulo, Brasil.
Barcelona – Espanha, 1993. 404 p. Tese (Doutorado) – Universidade Autonoma de Barcelona.
35
15
CHÉR, Rogério. A Gerência das pequenas e médias empresas: o que saber para administrá-las.
São Paulo: Maltese, 1991.
37
17
KANITZ, S.C. O Brasil que dá certo: o novo ciclo de crescimento 1995-2005. São Paulo: Makron
Books, 1995.
39
É nesta época que surge um novo modelo econômico, que permite a junção
de diferentes sistemas de produção, como a produção em escala e a especialização
flexível, personalizando o produto de acordo com o perfil do cliente, modelo esse
baseado no critério da informação, revolucionando as relações econômicas e sócio-
culturais (OLIVEIRA; BERTUCCI, 2008, p. 65). Neste aspecto a evolução da
sociedade, acompanhado pelo ambiente de forte concorrência, condicionou o
surgimento de consumidores mais exigentes, apontando para uma melhoria na
relação fornecedor X consumidor (FERNANDES, 2002, p. 44). Franco18 (1986 apud
VIEIRA, 2008a, p. 23) complementa que a empresa tem a finalidade de explorar uma
atividade econômica e atender a sociedade, seja no ambiente mercantil, industrial,
agrícola, ou de prestação de serviços.
18
FRANCO, H. Contabilidade geral. 21 ed. São Paulo: Atlas, 1996.
40
19
KRUNGLIANSKAS, I. Tornando a pequena e média empresa competitiva: como inovar e
sobreviver em mercados globalizados. São Paulo: Ed. Iege, 1996.
20
LEZANA, Álvaro G. Rojas. Desarollo regional e través del estímulo a las empresas de pequena
dimensión. Uma propuesta para el diseño y puesta em práctica de programas de promoción. Tese de
doutorado, Universidad Politécnica de Madrid, 1995.
42
Pesquisadores Características
Rosenberg e Birdzell - diversidade (diferenciação), flexibilidade – diferentes formas,
(1986) tamanhos, funções, tipos de atividade econômica etc, como uma forma
de adequação da organização às mudanças ambientais;
- inovação – gerar idéias e criar novos produtos e processos para o
mercado. Disposição para correr riscos.
Toffler (1990) - flexibilidade – diversidade de arranjos organizacionais; gerente
empreendedor, antiburocrático, criativo.
Pyke (1992, 1994) - flexibilidade – locacional (concentração local/regional ou dispersa em
rede de empresas) e de produção;
- empreendedorismo – como comportamento e modelo de destaque
local;
- cooperação – de diversas formas, mantendo a competitividade;
- diversidade – de produtos e de atendimento ao cliente;
- atendimento – próximo ao cliente e com autonomia;
- estrutura simples – dinâmica, que atenda as necessidades do
mercado.
Mintzberg (1995) - estrutura simples – dinâmica, ágil, inovadora.
Longenecker, Moore e - inovação tecnológica – produção eficiente e em menor escala;
Petty (1997) - flexibilidade – organizacional e de produção, para atender o mercado;
- atendimento personalizado ao consumidor.
Bateman e Snell (1998) - competitividade:
- em custos (bens com preços acessíveis ao consumidor);
- em qualidade (que atenda as expectativas do consumidor);
- em velocidade (responder a demanda do mercado);
- em inovação (em bens e serviços de valor para o consumidor).
Daft (1999a) - criação de empregos na economia e de oportunidades aos
empreendedores;
- inovação – gerando novos produtos e serviços;
- estrutura simples – flexível, dinâmica, inovadora.
Robbins (2000) - estrutura simples – tomada de decisão centralizada e pequena
formalização.
Chér (1990) - criação de empregos;
- flexibilidade – locacional e de produção para atender o mercado;
- atendimento personalizado ao consumidor.
Gonçalves e Koprowski - diversidade – de produtos e processos;
(1995) - flexibilidade – nas relações, preços e salários de acordo com as
mudanças do mercado;
- inovação – produção eficiente, oportuna e em menor escala.
22
BIRCH, D.; HAGGERTY, A.; PARSONS, W. Who is Creating Jobs?, Cognetics Inc., Boston, MA.
1993.
23
STOREY, D.J. Understanding the small Business Sector. Routledge. London, 1994.
44
24
NUENO, Pedro. Emprediendo el arte de crear empresas y sus artistas. Madrid: Deusto S.A.
1995.
45
25
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. São Paulo: Editora de Cultura, 1999.
26
HISRICH, R. D.; PETERS, M. P. Empreendedorismo. 5ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
27
SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de
Cultura, 1959.
46
A empresa que não se adapta ao modelo empresarial, que está cada vez mais
competitivo, pode estar com sua sobrevivência ameaçada. Neste aspecto o
empreendedorismo atua como um fator propulsor para o sucesso de uma empresa
que precisa mudar e inovar rapidamente Hoje estas empresas precisam superar a
alta competitividade para permanecerem no mercado, para que isso seja possível
serão apresentadas as fases que devem ser superadas para o alcance do sucesso.
47
Outro autor que aborda o crescimento das micro e pequenas empresas por
grupos de variáveis é Padula30 (1998 apud RUSSO, 2002, p. 30), que identifica cinco
fases de uma empresa desde a concepção até o alcance da maturidade. A Figura 1
possibilita a visualização das etapas, em que cada uma das fases é apresentada
como um efeito da etapa anterior, e ao mesmo tempo, como causa para a fase
seguinte.
28
PERREN, L. Factors in the growth of micro-enterprises (part 1): developing a framework.
Journal of Small Business and Enterprise Development, vol. 6. No. 4, pp. 366-85. 2000a.
PERREN, L. Factors in the growth of micro-enterprises (part 2): exploring the implications.
Journal of Small Business and Enterprise Development, vol. 7, p. 1. 2000b
29
STOREY, D.J. Understanding the small business sector. Routledge. London. 1994.
30
PADULA, Antonio Domingos. Empresa Familiar. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 1998.
48
31
AMORIM, M.A. Clusters com estratégia de desenvolvimento industrial no Ceará. Fortaleza:
BNB, 1998.
50
32
GUIMARÃES, N.A.; MARTIN, S. Competitividade e desenvolvimento: atores e instituições
sociais. São Paulo: SENAC, 2001.
51
Ercolin (2007, p. 39) alerta que a mortalidade das micro e pequenas empresas
não está condicionada apenas a uma fase natural do seu ciclo de vida. O tumultuado
ambiente empresarial acarreta em maiores desafios a sobrevivência das empresas e
de maneira mais forte as MPES. O que gera um clima de incerteza no momento das
33
MARTINELLI, D.P.; JOYAL, A. Desenvolvimento local e o papel das pequenas e médias
empresas. 1 ed. Barueri: Editora Manole, 2004.
34
MANÃS, A. V.; PACANHAN, M. N. Alianças estratégicas e redes associativas como fonte de
vantagens competitiva no varejo de material de construção. Revista Brasileira de Gestão de
Negócios. Vol. 14, n. 6, abr. 2004.
52
35
OLIVEIRA, D.P.R. Uma contribuição ao estudo de instrumentos facilitadores da
operacionalização do planejamento estratégico nas organizações. Tese de Doutorado em
Administração. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 1986.
36
CORRÊA, H.L.; PROCHNO, P.J.L.C. Desenvolvimento de uma estratégia de manufatura em um
ambiente turbulento. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 1, p. 64-72, jan-
mar, 1998.
37
DEGEN, R.J. O empreendor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Mcgraw Hill, 1989.
53
Empresas
Comerciais De serviços
TAXAS
(%) 0 a 5 6 a 19 20 e mais 0 a 5 6 a 19 20 e mais
pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas
1998
Taxa de natalidade 20,4 8,4 6,5 26,7 10,6 7,3
Taxa de mortalidade 18,1 6,8 5,8 20,1 8,4 10,7
1999
Taxa de natalidade 24,0 10,2 6,0 29,4 12,3 8,5
Taxa de mortalidade 16,6 6,5 7,3 19,3 8,4 7,2
2000
Taxa de natalidade 22,7 11,3 6,6 27,1 12,7 9,0
Taxa de mortalidade 15,8 7,1 6,2 19,0 9,7 6,8
Fonte: IBGE (2003, p. 19).
Ferreira (2006, p. 48) defende que existem diversas variáveis em relação aos
fatores que contribuem para as altas taxas de mortalidade das micro e pequenas
empresas e dentre as variáveis existentes expõe as que contribuem para o processo
de mortalidade dessas empresas, dividas em três grupos de variáveis como
apresentadas no quadro a seguir:
1. Ser objetivo;
2. Manter tudo simples e focalizado;
3. Proporcionar bens e serviços excelentes e distintivos que satisfaçam as necessidades e desejos
de grupos seletos de clientes;
4. Determinar como atingir e vender para seus clientes;
5. Criar, administrar e motivar uma equipe vencedora que faça o que você não pode fazer sozinho;
6. Manter os registros e controles contábeis que você precisa usar para compreender e administrar
a empresa;
7. Nunca ficar sem disponibilidade de caixa;
8. Evitar as armadilhas do crescimento rápido;
9. Conhecer sua firma de trás pra frente;
10. Planejar o futuro.
Fonte: Adaptado de Resnik (1990, p. 5).
3 METODOLOGIA
Este capítulo descreve a metodologia, que foi utilizada como suporte para
alcançar os objetivos desta pesquisa. A metodologia da pesquisa científica é o meio
abordado para responder ao objetivo da pesquisa, tendo o referencial teórico como
sustentação.
Adotar esta estratégia nos possibilita realizar algumas indagações acerca das
contribuições proporcionadas pelo consultor, bem como verificar se o gestor da micro
e pequena empresa busca o consultor no intuito de possibilitar medidas paliativas ou
sugerir melhorias em seus processos através de seus serviços. Retoma-se, aqui, o
foco norteador da presente pesquisa, que é identificar a contribuição do consultor
perante as micro e pequenas empresas.
57
Para o alcance dos objetivos específicos, este estudo foi realizado em quatro
fases. Sendo a primeira fase destinada à pesquisa bibliográfica, a segunda
restringiu-se à delimitação do campo empírico, a terceira etapa foi destinada à coleta
de dados e a quarta etapa foi a de análise de dados.
O ponto de partida foi a Empresa A, que atua no setor de serviço há três anos,
no ramo de atividade física, possui cinco colaboradores. A Empresa B, atua no setor
de serviço há oito anos, na área de saúde preventiva, conta com quarenta e cinco
colaboradores. A Empresa C, atua no setor do comércio há vinte anos, no ramo de
alimentação e possui trinta colaboradores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
sendo a consultoria o serviço utilizado por essas empresas, por prover resultados
satisfatórios e atingir o objetivo esperado pelos proprietários.
Sugere-se como pesquisas futuras o estudo de empresas de outros portes,
bem como a percepção do cliente perante as proposições do consultor
organizacional e o porque de algumas empresas demorarem tanto tempo para
buscarem consultoria.
74
REFERÊNCIAS
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Ceará. Dissertação de Mestrado em Economia. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004.
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1992.
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75
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de micro e pequenas empresas da cidade de São Paulo. Tese de Doutorado em Administração.
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PARREIRA, Francisco Eduardo. Consultoria, consultores e clientes. São Paulo: Livros Érica
Editora Ltda, 1991.
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ser muito bem-sucedido. São Paulo: Makron Books, 1990.
ROSSINI, Vanessa Papini; MARTINELLI, Dante Pinheiro. Visão sistêmica e desenvolvimento locaI:
um estudo multicasos em uma cidade de pequeno porte no interior de São Paulo. 2º Congresso
Brasileiro de Sistemas. 2007.
RUSSO, Denise Ries. Problemas das micro e pequenas empresas: um estudo junto aos clientes
do balcão SEBRAE – Sede/Porto Alegre. Dissertação de Mestrado em Administração. Universidade
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__________. As micro e pequenas empresas na economia brasileira. São Paulo: SEBRAE, 2006.
Disponível em: http://www.sebraesp.com.br/conhecendo_mpe/mpe_numero/economia_brasileira.
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comerciais: um estudo de caso. Dissertação de Mestrado em Engenharia da Produção. Universidade
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77
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
78
APÊNDICE
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Senhor (a) colaborador (a), esta pesquisa possui como objetivo identificar o
papel do consultor nas micro e pequenas empresas e como suas proposições são
absorvidas pela organização. O trabalho possui cunho acadêmico e estas
informações posteriormente serão analisadas e comporão exclusivamente o
Trabalho de Conclusão de Curso, caso a empresa deseje um relatório dos resultados
da pesquisa, basta se identificar e assim que for finalizado será encaminhado.
Empresa:___________________________________________________
Nome do respondente: ________________________________________
a) Natureza Jurídica?
b) Ramo de atividade?
( )Comercial
( )Industrial
( )Serviço
( )Rural
c) Tamanho?
( )Micro empresa
( )Pequena Empresa
2) Sobre os colaboradores.
a) Número de colaboradores?
( )1 a 5
( )6 a 9
( )10 a 20
( )20 a 30
79
( )30 a 40
( )40 a 50
( )Proprietário
( )Sócios
( )Outro. Quem?_____________
Se sim, qual?
( ) Marketing
( ) Negociação
( ) Contabilidade
( ) Planejamento estratégico
( ) Técnico
( ) Outro ____________
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual?
( ) Administração
( ) Contabilidade
( ) Economia
( ) Outro _________
( ) Sim ( ) Não
( ) Proprietários
( ) Colaboradores
( ) Assessoria externa
( ) Outro. Quem? _________________
Se sim, justifique.
_________________________________________
( ) Sim ( ) Não
( ) Semanalmente
( ) Quinzenalmente
( ) Mensalmente
( ) Outro __________
( ) Recursos Humanos
( ) Marketing
( ) Financeiro
( ) Produção
( ) Logística
( ) Administrativo
( ) Outros ___________________
k) Indique se existe algum setor que não apresentou resistência quanto à presença do
consultor e suas proposições?
81
( ) Recursos Humanos
( ) Marketing
( ) Financeiro
( ) Produção
( ) Logística
( ) Administrativo
( ) Outros ___________________
( ) Recursos Humanos
( ) Marketing
( ) Financeiro
( ) Produção
( ) Logística
( ) Administrativo
( ) Outros ___________________
( ) Sim ( ) Não
1. ____________________
2._____________________
3._____________________
4._____________________
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual?
______________________
( ) Sim ( ) Não
5) Espaço Livre
Existe algum/comentário observação que você gostaria de fazer? Esse espaço é aberto
para você incluir alguma informação que julgue importante e que não foi abordada:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__________________________________________________
ANEXO