Vous êtes sur la page 1sur 29
UNIVERSIDADE DO VALE 20 RIO Das si 8 - UNISINOS eitar Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, Vise-eisor Pe, José hw Folmann, «iL EDITORA UNISINOS Diretor Pe. Pedra Giburco Gomes, Gu Conscihe Editoriat nna Maria HecKo Lug orice Alberto Gianocti Luis Henrique Rodrigues Pe. Luiz Feinanca Rad-iguos, SJ Pe. Pedro Gilberto Gomes, SJ Etitora da Universidade do Yale do Flo dos Sinos Enrona Unisvos Ay Unisics, 350 sanee.000 Sa Leopoldo AS Eran Tele: 87,0890 9299 Fax: 91.3800 e228 esitora@unisis. br O pensamento sentado Sobre gliteos, cadeiras @ imagens Norval Epnona Uno Colzeio Aldus 38, (© 2012 Norval Bate junior Cpersarern sence Sobre gos, case Fragen 2012 Dirtos actos am ings percusuaca rensruacos & Edita da Univers dado Vat J0 0 don So Earora Unsnns eta esgto ancontra-caconformo ae nermas co ‘Acordo Oreoyraten va Unga Porwquosa €6 2020, Imprassse, eutone do 202 (cogae Aldus 38 ‘S00 @ dragae oe Cares Acerca Gane eveoo ere de Godoy Vera nate cetoe exearasea Deco Remigius Ey cma eave Cartas # recroduoto, ards que parcel. por qusguer mesa ds pgs ua caren e822 Tyra, pora uso no nid, mesmo pare fe diticoa, sem auterizagb escrta do editor, iter se Censtcui rums conra’scdo darosa 8 cultura Foifeca a dap lope A coLeoA0 ALDOUS © simbolo 20 indo ¢ a mares do im pressor Aleus Pius Mantius A partir do 1501, numa época em que os Ihres eran eres’ e dices de manuscar, Adus in: fou a precugaa de luros em format ps uena Pere diminuie 9 valume @ 0 arsee erosmencou do curves Francasco Gris on gece kere ais peer Lew treicn ndmero de caracteres. par pagina Este tipe velo a ger connesido como eaten. Hoja, © formate Huro ae dolko@ a preterise pela moe ‘ia dos lettores do pinsta. A Enos Lisnas, madante ests colecao, om formato dferenciada e impress am papel aspe- diel, procure levar assuntos Interessantes aos letores cor lim prezo ecessivel ‘entre elas. A incrvel quantidede de pares de “seins (coma Ccorsméns em baico alta-releal desccbertos © recuperados ss escavagses racences domoncira coma erem eitinsides {3 operagose comerciais “seladas” cam tal escnta, 1s solos da culture oré-ndiana d= Hareppa, no Vale do Indo, ro stual Paquistao, moctram imagens e grarismoe no decirados. re ume cilizagae slkamente desersiida, ‘que domineva e agriculture e j6 have domesticedo @ crave Inumeras enimais, praticanda intensa comércia Os selos ‘cima provavelmente pertenciam ¢ moroadores. 4. A EECRITA REQUER UMA SUPERFICIE PAR COATAR QU ESCAVAR Fai na chia que aprendomes 9 escrever, riscando, ‘aeganéo 0 solo com umn abjepa pontiog ude qualquer. Dei ros rasteas intencienais nesses co-tes da terra do cho. Mais tarde. retiramae a angie do solo e inserevamns nela (8 siais que registrayem as posses, a8 troces, as dikes @ 03 havorse, Som 0 asentamenta na era possvel 8 sou Irulageo ce posses. E para nao porder @ conta deles e suns hecessiriva Gransagien fer-se necoscina o sscrta, Os materials dos suporces de eserisas vinham sempre da terra do chao, Vinnam eo plano, 0 macmo plano que recebeu 03 pameires desenhos, pracursares ce esonta, Janos os pic- fogramas, os ileogramas es esorita alfenezea, 0 cortena Cerne do terra fol a primeira marca da escrita E & par 950 foe 68 palavras quee decignam erocedem do verbo “carter CO mscina Sect 98 a indo-europeu, “ker. que deu am latin “aanibere", mas ‘tembém “carne” ipedaga corcaga de carne), entre outras Dalavras,, Mes ainda hava outra pelaira no’ indc-europau, “girebin’ ou “gherbh”. que deu arigem aa groao "grape (Graver) cu a0 germénice ‘graban” ‘clr do Sol que se retiram para @ entrada d3 note. 20, 0 NASCIMENTO DAS JANELAS (Com o assentamento, o nBmede que aprendeu a cu van plantas Calves ace mesme para atrsir2igumas presas) 2 onan os prénnios snimais passe a construir habitagdes fdurdveis. detiniewos. para perdurer. us nao @ a homem das Infindtveis cemnhades rumo @.um horizonse, com paredss ‘mals ou menas treves. E um homem que comegs = criar Flee. vingular ea Leiva, WWartendo-se do versa @ ce seus feuses See a9 deuses do terra 9 ao Tortildade quo reve Fao seu destina dorevante. Assim, ele oonsero.mabicagoes fechadas @, para ver 0 runds, abre janelas. Seu programa oar abercuras para ver © mundo 2 parcin do espago prox teaide do Gol do vente, 80 fro, de calor, cn shiva, da neve (C'mundo tarna-se visivel palas abarturas das jancles, que ‘© recortem, 0 engusdram (ds slguma forme 0 domesticam vember 0 Neva Baio ance Si ee en od 21, JANELAG E DLHARES fs imagens em telas, desde acueles pintedas com {mpara ou Slaa, ou mesmo as imagens en paredes desde 0 alascos, ou ainds ances disea, mesma desde oz dese ‘hos rupastres, nos apresentarn um olhar. Is20 significa ‘que nos. oferecem lanelss, ebrem janelas. Mas no 90 1 eles netureis, sto jarelas sinwdtcas, imitagous de anelas, {que fingem se abrir fingam mossrar a mundo. Ne vardade, Blas mostram-se a si mesmas em primeira lugar. pa7e de pois mostrar uma fresta para o munde. Camo s® a munca Aistante estvesse pintado sobre @ jansla, ja quo asta noo 88 abre. Mas olgum aspacto do mano também ostd Ia @ ‘everbera em nossa shar, promovends uma incensa troca de olhares, A imagem nas aha alerecendo um shar. ns flhamas fltranda e eespandends com 0 nasso olhar 22 JANELAS SINTETICAS [As janols eirtétleas sao revorces de tempo w de es ago, molciras cua apresontam expenéncias @ vivencias, Nao sos vvéncies @ experi¢ncias, elas proories, mas uma sinpiicayao dias, como se fossem uma imitagéo ou uma ‘opis, uma tradugaa dolas. AS madernas tales néo S80 die ferentes, ecb ease anqula. A toia da chroma, @ tela da t lovisdo, s tela do sorputadne tarbom do janales sink tas, mostram 9 mundo sinteticamente, simplficem (poraue Feeercam) ¢ minds dantve délas propras. Ea que signifies Sintetizar 9 munda? Signfiaa recris Io coma bring, do- estes, tornérlo compativel com nossa pequana © es treo ralo de mcbilidade. Signiice trazer para perto, bem Derto, tudo © que © distorts. Sinifica trazer sem trazer. argue 9 que vem, vom sracuzca, rocorcedo, as vezes cos: Camere eslonexce ou desodarizodo, domestioada, proces: edo, enfim, simpificado come rasultedo de um proceso de ‘Sbatragaa (co nara recordar: 3 palavra ‘ebstragao" #. em Cecta marie, sinorimo ge “ubtragao") Tudo na mad de de fossa propre praguies eos moides de nassa incapacidede Go atten, de reagi, de protestar, de rejeitar, ce feor insig ‘eds, 6o nos vrarmcs do costes, Se 0 corpo ests sedado 5 janelas sintabons cém de trazar um murda ora evacerba- {do histérico, com tons apelativas para nos despertar, ona Sedative, que né9 nos desparve do estado pré-comatosa em fue coincames naseas camc0s nos depdsitos de corpus, 3s atlenas, sofas, bancos, esserzas e poltronas, 5 Nowa. Bima sine 28, ACAPACIDADE DF CAPTURA DAS JANELAS Mes, maemo assim, janelas sé iecas pers capturar fp nosso olher. S80 srapuoas com o poder de strain @ ater™ (a0, pis prometem concurir,tronsgnrtar, sian cara 0 85 Baco de fora 2 pera o distant, o lugar oncie néo estamos Eranspnrtm-nae para a ioage que néo podlemos alcangar ‘S69 uma forma d urapi. Mas, como toda arepuca, tambsm pricionam, = aque janelas aprisionam o olner, direc fhando-o ore cous corerios, domesticando-a, ensinondo-0 Sur apenas 0 gue gets dentro dos recartas de suas mol Guras, de suas aequndies, Com igo0 olae dacviam o ahr icant e cesperco de tudo © que ocorre an noeso radar onduzineo.0 apenas para 0 dentro da racor:a, capturend: So. aprisionancio-a na figura geometrica do re:angulo, AS janeigs reduzem @ simpificam mundo, drecioram o olher pera um pedace do mundo, reduzindo. imensidaa do inoarca ditiso, Reduzingo 2 inoarcezs a2 dfuszo ea profuse dos fareagas, reduzem tember a modo, a aigustia, = expecta va do sustos e sobresanttas, Com isso ee janalas criam provisiblidade © firicuda, Tranamicam a impresséo do que a tronteines para o espago © molduras para a tempo. AS tmoHluras e na frenceiras £80 campos ragularnentades, ds CGsinados domesticadns, domaios da temao e do esnaco. Por i60 a3 jangias 620 como jogcs. concentram © requa- frentam es tangges dentra do un vampo e de um espero {eterminados e frites. Conesntram om si 85 vanes, como 8 concentra og confitas e tenses saci am cezerm ‘hac0s sipoe da eumpeticoss que simulam embates. Oreenro smn 85 4.0 MUNDO DOS RETANGULOS 0 poder da retingula, snunciou Harry Prose (19% 20100, inegavel na cultura oxdencal. Tudo ou quace tudo tm forma retangular: casas, camee,janelan, camps de fucoval, péainas ce lnas, caderras, jamais, tales de cin ma, telas de telavisdo, tolas de computador. comodas de nossas cases. Nossa obhar pases a podir retanguiaa para ver a: munco. Hd ura progressive ceaneformaga co aihar ‘2m ratangulo @ dos reténgulos em alhares. Trata-se da uma figure geométrica que retire simecria e assimetris, iqualde deo difersnca, ledve maicras © Iadoe mencrea, Heténgulos 0 cambdm férmulas oe lanales, molces ay pré-moldes de Jenelas, sinceticas ou nfo. Mas 9 mando na & retangular. Nauta menos o corpo pode ser reprocentada por um fou mals rotdngulus (embora os eosenhos infantis cde re. Presantagoes esquizotrantcas do carpo possam desenticia Fotangularmentel. Os retngulas raubarn um acuco de cana, foro abr gem colsas do muna nao racangular om Seu I ‘tas, Ely apresertam um runsa reanguli née existent nao gor dantro deles proprios. Calacam fim # comeco, fora 2 dantro, ecma e abalso, a esquerda ea Urea, centro Perifria, Em resurr9, olay hiorarauizam a rund, de valor ® tiram valor, fazer vere fazem nae ver. mostrar © escon dom, Mais do que iss. es reténgulos domesticam ressoo ineres, quase nos adestram a s0 ver as colons cue esto idertro de retangulos, ver retangularmnante, Mas nunes & ddomais relembrar a nos mesmas 0 mundo, a vida, # terra, © corpo nia so retangulares! 50 Now Barro anien ee 25, JANELAS OUE PERDERAM A FUNGAQ-JANELA ovingulos @ janelas témm uma fungéo simplficadors ‘Simoliicom a mundo, reduzorn nosso esforco ve selegéo 2 escaha, aferecemnas um ponta de vista prevamenne recortado, E, por isso, mals escondem do que mostram porque 4 mastnam o que querem inostras,vizendo-nas © ‘ue devemos querer yer, Se a fungoo-jansla 6 abrir para o mrunde, seu recorte simpifcador extlii 9 msior parte do trurde, quase © minds inteira, se comparsmos 2 imensisc| @avactioe0 com 9 miniscule pedavo da muda que caue nas melduras. Entao, somes cbrigados e dizer que toca janole, Como toda reténgu'n, como toda imagem, mais eseonde do (Que mostra O que chamamas, portant de fungso:janeia & ‘2quels poquana frecta que as racortes inde nos mostrar, Guanto mas oles tertem mostrar 0 munde. male oss mos tram a 5 prépries e mats esccndem o rund, porque 0 sim pifleam, © reduzem, © resumem. €, ao reduztla e resus ‘Simalficacamance, eacancom-no em sua rigucza @ aiversi Sada, am sup ampltide e vnstidéo, nan soe profundez5a © fos seus picos. © mais desafiador esta fora das maléuras (dos rotengules @ Gas janlas. © por isco as jerelas sao carn- 'bém tao sedutoras. parque escondem e nos desafiam ver que sth mecondico, conduremncs e imaginar 0 QUE n80 moscroda, Oreewana coins 86 26, A CRISE DA FLNGAD-JANELA EO PADECIMENTO 095 OLHOS Mes. com o ditivia de tsles, quadras. reténguls. imagens, analas inlacionagas, entra am cena um fendmend 1o1O: Gor excasca Ga imagens, paccamos a vedas cada vez ‘mares: naseos olhos ficar fatigados @ daxam do narcaba- “las Uma aftalois gireralizeda comece a ceuper nossa vk Gos, uma doenga das cthos que nenrum oftelmsloy sta pode Glognosticar. Sus fsioozie @ sua anstomia setéo partes ‘mas os olnos demiam de enxergor 0 que veem. ou tiem de (era que enxargam perfeleamente. O mestre alemaa Ui ‘mar Kamper (1832007) chamau a avengao para es8 fa nomena de oniee de volnidode. Oisouymea anas a fo socre tal fenérneno na dénada ce 1990em 80 Paula. Guase todos 8 anos ele retornava @ odode w mvariavelments abservave ‘As imagane aqui astae esto ano ainda maiores cua no anc paseaco, ca letra @ 05 anuncios mais garrafsis. as cores Irate gritantes, a cicace mais cha de anincios cue antes” ra umn cinal claro de que as pessoas jd ustavam emergendo ‘menos, que se ecirrava e crise da visbilcade. Em 200%. o feearnau ja cam ura enfermadede terminal. pa abserva 380 Paulo pela cima vez, como um baleo de ensaio para su teora sobre = viol8ncis Yas imagens. Alguns anos denois Lume le oféstica reduzu rasieaimente a polgso vioual do Cidade. demanstrando que tamenha balbirdls vsvsl nso es- {ave surcinda efeito que compensasse os investimentos &7 publcisaaa, A edado reneccou gama eapaga do pececas, © rin de imagens. Reapareceram casas, rus, aaes9. Fhe das que estavem ocaitas por detras de mensos outionrs, ‘slauns mesma de dimoncoue inasradleevers da aco 100m de 1 Nowa. Baro ne extensia, outros ocunands paredes inteiras ds ecticios de vinte ou mais ardares. Ainda que flte muito para a cidade 0 tomar um espogo de vide pera pessoas mortals com ‘seus corpos, ese fol um inegavel passe na reconquista do fsspora que as imagens nos tinham retired, 27, ANTES ODS AETANGULOS: ASTROS. IMAGENS AA. CAGAS, ESCRITAS IVAGETICAS, ALFABETOS. ‘Ae jnnelag, como as moyons, om sua fungs0 original, senam meas para nes mostrar 9 mundo, intermadidrics, ortae que nos eanduzem 20 outa laca da ro. LeverT=nos fo aurro, carrregar-nos 20 distarta, Nesse sentido, exer- em fungao de micia. Mas o cus € ume misie? Vamos co- Imaper pela cesposta erqueolégica, pola origem de peiavrs. “iviéia" vom de"mecia", pelavra lacing, clursl de "meds or eua vos, "magium vam eo "medhyo" am indo-auropeu, rom sighficade simples se “equilo que fica no meio”. En to, €0 que fica entre uma pessoa e outra, @ meio 6e campo fentro uma ooiga @ autre. Nao @ 2 coisa nem a outa cain, Nao & 2 peesce nem @ outra peccoa, mac © qve fica na melo elas, Dive-se serescentar apenas que nese m0 de campo poo raceoer @ conservar rastras. E os rastros sera vis- $28 nor autras posseas em outras Lampos. Os rastas £80 fs pametras imagens que os homens dexem para outros Formers, @ primeira midia, ainda uma jne'a noo ecorteds for rotdnguige Por ise <0 tio imaortencas os rastros {nga asenae na vida humana, mas também na vida animal Rratana sequince & a transformegéo dos rastros em dese: nos, em imagens arcatces, Gao as rastras construidos in Tencioralmarts: meroas de meds, deserhos sobre objets artes em arveres, rabiscos Ecbro a corra, Tels ratios incercionsis, cicatrizes provocadss. transformam-c2 am imagens, desarhos, ercaes, esculturas, Seu crescente ‘aperfelgoamanto, enfstizenco contarnos, simplicando as formas, edurindo-e8 @ seus tregas escruturais rats moor: antes, fexem-nas ibar one ideagramas (que regresentam 30 Nowa. Baas 08 ldeles), era avfenotae (que ropresentam os con da faa! fra sisternas mists, que isturam sons com ideies Icomo, pot exemalo. os herdégifes de escrita egecia, cecirados for Jean-Frangoss Crampalion na famosa Pedra de Rose:al Cenianiesn seins 68 28. DQUE SAO 08 MEI0S, aU Seva, £9, GESTOS, IMAGENS E SINAIS ABSTRATOS, 08 MEIOS OQUE# A MinIA? PRIVARIOS, SECUNDARIOS & TERDARIOS Por que nce praocupamas tanta com as melas, com HH ums mareira simples de somprsender o¢ motos ‘9889 "melo da cempo" entre o um w 0 outro? Porque ha ot segundo seu orou de utiizagéo de recursos externas £0, lum abisro, € abismas 80 vazios glyantescoa © sssuata: homem. Foi proposta pela omalista alma Harry Pross, dares, Como temas foreer 20 vazie, tentamos preenche-6 ao cassiicer os meios em primérios, secundérins @ coro om tudo o cus temos & moa: com'os gestes, com a vo fos. Os primérios 840 eaueles que nao precisem de nenhum om a6 rastros (lta. waunis, audivos ou tate), Com fecurso aiém caqueles oferecicos felo para arpa, sels ae imagens arcaicas, cam escrivas de todag os tipas, com Sons, sls mavimentos, sua gestusldede, seus otores. En 85 Imagens producidas por méquinas © até mesme tom as tre um corpo @ eutro néo ha renhum ereefato. Os wecunds Bréprias méquinas de imagens. Mas preencher 0 eucma @ Flos 620 aquolas que lanam mse ds materats exsracorpo tun trabalho insano ¢ nglana. camo erxunar. gel Gu eve 209 para deixar cu mandar mensagens. Um eorso Impame Zion umm. Ha epenas lamas da Um funae praench me Seus sieia em um suport que & recebido por curro corpo to, pontes fugazes que nos lovem ace o cutra, transpando Os mis verclérios vau aqueles que requerem um jogo de por breves relances 0 vazo da abisiro, Como cine Welse= ‘aperatos - um que transmit @ outra que recabe os inais Benjamin em suas “Teses sobre a Nogéo de Histona", "um St0, ortanto, args dtorortes mere ns ce proencher 0 lameolo no momento de um perigo™. Fara conseguir esses 20 sntre 0 eu @ 0 autre. A primeira @ presencial. A seu fia gercu es escritas, & tercoira @ {ruta da eleceicdade lampeics tais relancss @ que expenmentaros todos, os ossul suas caracteriscicas: @ Instancénaa o fugs2 como a ‘mois, todo tivo do midia — dentre eles, as imeaons, oe Sons, 08 gestos, 05 perfumes natura # artificia’s, os so: ‘o\0. Mas todas elas tem um elemento comum: comesam no bores, os rastros w a= cartes, as esontes tadaa, A essa ‘orna.e terminam no corpo iso porsué d= esvarmns flan ftidade demos 0 noma de corrunieageo, crite d= ponte do sobre meics, milla e comunicegé9. Todas occas coisas Para atravesssaro abismo que separa neu co cutro A vaca tom um forta impacto exbre noséo canpo @ eua existOncs Pontes, coma elas sa colocam na melo de campo, domoa 9 10 mundo, Temos um tiga de existéncia cuando nos com ome de ‘midio". ou “melas”, ou *madio™. Repezinds @ re hicemas prasancialmente, corpo a corpo, tamos outro tipo sumindo, pois nunca @ demais enfatlzar: midia @ 6 meio de te existércie querda paseanos nossa vida trocando manga ‘campo que procura superar o abisa entra a eu @ 0 outro, jens escrites sobre cupartes opacos ©, por fim, existimas ‘Nae se ecquaga de que abismas =o zones indsptas, tos 0 uma tereaira mancira quands nas onlsares dante de ‘ais 0: deseros, eneralhos que recabem sinals transmis por autos apa relos, comma teiefone, radio, colawsd0, ntarnet, eabiers ec. 60 Nowe Bree wien Oren seen 61 a 80, AINDA D ENIGMA DA ESCAITA, GIFRAS E DECIFAACOES Porece que a iwencto de esorta teve popst-chay na sedayio co nquico prmace. Tana tal sodavan tora Sep orocodids aoeise pac narrates dos mas hos Pm Soleo ogists non mamensos de raunio da hora rita des narmden’ Max ssonta # essenearnco € due ascern de mgge cade 26tor xo na zarre pomme aetar ‘keodonsse da produgeo ©, neturameree, teangoeees tue Brecanvom Se repstia toro eorproaass For Seventa permite aumentar o Romaro du posses, © 2u0 Teaver tambsm formes da inveneoar a pote. Acnim:¢ Seunto noses oomo eacnsura sores obme demerstra ‘nimsros pesquaneores esse fener Mas seus dase’ x que as megane co” megaram g ocupay 0 rosso entorna urbana, ena eegut- 69 metade 0 século elas comeseram a somer tambem 0 fespaco doméstice. Vemos busear elgumes sosaivels def. higses que possum nae sucar @ compreencer a explosso a vgualdade © sun forga Cl mais fécl covesito € aquole ‘ue ole que uma imagem # um paradoxo, fez presente ago que esta ausents. Cutras cefin goss aparecesto em autres: altos do presente ino. mes a dehnigis mais ntrigante Foe mais sursreerdente quel qua nos ofareoe Aby Wor: burg (1858-1828), pensadar co nile do séeulo xx esauecdo surance muitas décsdas. Warburg desicou & presencia de imagem nas ambientes hurnenas dese # Antiguidsce ets ts thas de hoje o foco de sua stencaa. nao ee cenando lusie pelos ambiantes artistiene apenes, Sua descaberta foi cue a imagem oferece 903 objeto: que retrata ume "pés-vide" a nao ¢, portents, apenss @ presenga de ume suséno 2 € 8 presenca do uma ude anos a vido. Com ice0 corre. fe uma enerdia que vem des primérdins, das profundezas © a6 raizes do hamem. E, mais do que isso, ef craz em seu boo ume “férmula de pathos", aalavra grace que quer sizer “paixBo", “sufnmento’. Lina dee manairas de cempreendie” 84 New Samicwsnon Creiamenns eemcn a8 eee ee _ ee tal formula serie some uma “receita de apalxanarren- to". Esta al mls uma maneira do evalean a eapacideda que fag imagens tem de nas captainer « alhor 06 Nee Seraso.amn 49, DE ONDE VEM AS IMAGENS? Do eccura, da inisbildade das obscuridaces. do mente e cas eavarras, cb sono. Visita! nd poucos anos um ‘ruiseu insaito na dace russa de Sao Pevercburgo: © Muzel Shovideni Freuda, Museu dos Sonhos de Freust Um pecus: ho muceu am tamanne, mes menso em sus capactlede ca emonstror 8 fonga que ossuem ac mayens qusnde wstso fem seu habicar orginal, o mundo da mena e coe eanhos. 0 Tuseu expe seu scervo, uma enlagao oe fats, recortes. esennes, slapostnos @ prujecdes, procuztios por artis tas de diferente noc onaldados 2 parti das leituras dos Sontos analisades par Freud. imagens ceresdas por um 2s. ‘35p0 de inedmada serumbra, ne inive ca escuridso toto Gs ethas porcenem gue squsle rao € 0 Seu cxina, apenas, Gom grande estorgo islmbram aG imagune all expostes. ‘Aguele € reiiacias imagens que se slmentam da escuro, © nao a luz. Tekez como as imazer's paleolticas de cavernes Sem janeias nam eborturas co luz (que se alimentavem do fscuro © se snimavam com 0 tremular d3s chamas de to- Chas ou pequenas foguviras). Mas ainda com uma ciferenga: fo Mize! Snavdent Froud tem-se 2 impressao de gue ns Fragen nie se anoiam em parodss, mas Pucuam em dife- rentes alburas, com dlerentes tamarhs, na vazio, apenas Sustontadse por fas ivsieis, cama no prépria Sono. Sew fundodnr, Vice Mazin, acoreve: “Em seu primeira encanto ‘com # tela das sons, 9 vsitance que soja um forte depen: Gente de teas fice perplema. ~ Guarda comegard a show? S"Hle somegare quando vacd voraca-l" ‘A cepencencia de tela é sembom ume teladependén cia: nde se pade viger sem ns talinhes, come tamoar noo) LD reisiare ecurco #7 50 pode iver Som a disténcla, Acsim, axee & um ascunto 1 ser tratodo com mais vagor 8 cuidndo, tera pora meis tera seiko Mas, ene dago, tambern vain a pena der um fulinno no lindo website do Musou dos Sonhas de Freud. em http Jaw freus.rw tha verscee em inglés, frences ou ita liaealNéo dae de navegar na sale clara e na sela escure or 380 gravs, D site tambem tem ume senarizagao (laue fm “sound 2. & ura prova de que tambem pode haver poesia fas dastines uictue'e de naese ramaciema wauat | ees ae 47. TELEDEPENDENGIA € TELA-DEPENDENCIA Curiasa essa patologia da “depondénoia des tetas Js ho estudos que comprovarn que sé0 2 tales ov Soran objeco ds enendénoia, Falar em abjeto de denendéncia Sigrfios falar em objeto do ceseio a0 quel néo se conse: fue resist. Portanta, #0 dese por telac, um desejo por lmegens e po" suparfickes que exibem imagens, Tal dopley parece eseree® um fascine eobre os usuarios. Adolescentes b jovene adultos st0.a m0 afstados por tal patologia, Em basos extremas, & paseca nao consegue desgruder ob olhes fi tela por dias sequidos: nav dorme, nda come, nao inca rage com ninguém, Ig7ora 6 sxistencla © as necessicades ge ecu préprio compa. Esse corpo, para tals pessoas, nada mma 4 ue um estorvo em sua relegéo com 9s coins, Em formas mess suaves, e299 patologia se manifesta noo fortaa tisturbies ce protelarn here ce dorm, passar as madru ads dante doe telas (sempre havera secugees em grande hhimers € gronce variodade para naa se abandon 6 tolas) Contode, vejemas que néo so trata de telas tradiionals, Go waedo, usedes para pncura, Estamos aul tra:ando das elas de computalunas, Fptaps ov simlaras tem algume ‘medica entrare a2 takvsdo, mas para outras fobaa ct as, om srtucie de seu ainda favo nivel de inertia © Favegablidade ~ mas também ja preacupanta dasde os nos “Jaen coma deondénes). Estamas aqui falanda de moos (mnicie) tercianos ern agus mois reventes deserwolvimentcs. E isso significa que @ tele-dependéncie tambem 6 uma tele- Sependensio, cu suje, ume dependénein co distancia, BuSca- [Seaume pronimigode de Wetante, ne forma ca imagem Tudo que ests procma, ao eedar, 8, em zlguma medida, ignore Oman sr BB {40 04 mininizado: © espace concrato (onde e como estou) 1 sangerilioades (cinta fro, cinta sono, site fame, sinca Sesconforto, dor nas costas, sinto mos ecariciando meus femaras21, 0 tempa imedia:o fina, que hores so = # hare Ge Fazer 6 gut), ac sincronizagoes, as rlumos va viva ¢ os ‘emos ecoiais Ihara oe comer. hors ce dormir, hora do. ir ‘trabalho, hava ce Garvarsan eam a ferma) A teled= pendéncia ¢ 2 manfestagio mais extremada da nove forma {8 nomadiemo ser o corpo, viajar nas janclag cinteticas, naveger, surfar semlimtes, na imagom e com a imagem. & {uma depencéncia da busca, a tenzativa de preenehimenta de lm presente & de uma prosimidade esvaziados, sem corpo. 90 Nara. Bare ach 48, A IMAGEM COMO GRANDE OUTRO DO CORPO ave 6 um panto cantral @ ser compraeraido na re- lagso co corpo com s imagem, De alguna manaira, aqui so telocam corpo e imagem ers uma relagac de oposigso. Quer Sizer. o corpo ee colaca contra aimagem e e imogem s@.co- loos conta b aange. Ae mesma temgd, um se espelna no ou- tro, desejando-o. Este e um grands tems concamparanco: a imagem # p ourre da conga, Assim coro em outras 6poces © cuts do corpo eta o eepinica [0 corpo era a manifestagas ruta, Infenar da fomom, que precsave ser comada por lim espina slevago), ou antéo, om outra merents, a razaa (eo corpo seria vsto como n deseazan. 0 kracionall, noie pedamas afirmar qua 0 autre do corpo @ & imagem. Naa 6 ‘em mati que canto preacupam pale o mnduicas as enfer= Imidades patolngias lgadas a imagem corporal. Quando 0 fSotno quar se tomar imagem ideal, padem surgin doenqas fgravae come a arorona, a buliria e outras tantee. Qu ats, fem gfau menos avergade, a osaraviddo dos corpos idoais © tdes medidas-padréo demonstra que vveros uma era om) (que @ imagem tena impor eo corpo seus parémetros de Imagem, E c0US parématras nao Fossuer 3 aspaclaldads trismersional do corpo nom sua eanconalidade complex ‘com eetildades @ taxtuns, ecores e sentido do oot, sone @ ouvires) O complara fendmere dos corpas-imagens ‘uma dag domronstragaes do cover das friagens sobre os argas. Estes aspiram a idealcada torna a imutaval do- fquélss e se submatem @ qualquer sacrifice pera epagar 0 emeo © suas marcas, ascritas, sinas @ Goatries. Dra, 0 ‘carza se transforms 6am umo velocdace que Ine e prdpria, fenquanca a imagem ¢ feite para néa se cransformar, pera Gresser sores 04 ieee ae do envelhecer fo cue as vezes envelhsce @ a seu suport. 0 papel. a madeira, os pigmentos, 0 tecido, @ pareie satire Os Susie ce conoeite uma imagem 82 Noma. BrE9 ance 48, UM MUNDO SEM IMAGENS EXOGENAS, (BAA DA ESCURIDAD Meu amigo Pyuta imafuku, professor da Universidade 4 Toguio, contou-meum da que visitou um bar-restaurante Cujo dferencial ers nao possuir nenhum sig0 ce \uminacto. {Aa contréno, seus gargons eram cogos @ seu espaga era ' totel © absolute excvridic. Conduidos pelos cegos ate '3¢ masas, v6 frecuesus padlam seus pretce & as recebiam 50m erxergar an mance onde astavam 95 telhores ou 0 ‘copa, ou mesmo prato e seu cancaida. Relata Ayuta que peu uma Sopa & a0 comd-la teve a sensagao de tomar ume ‘sopa ncaa, 'Em Berlin, anos depois. 90 soase passe em trente de um esealvelec mento intca chamadla unsicht Bar, cup logo {era tamodm og tres olrcuice nagros sabre funda amarsio {ue idenciicam o2 cpges na Alomanhe, Unaishtber signinca invisiel, mas © palavra "bar’ cambém significa "ber". "bo eco", Assim, tahoz se possa traduzir 0 bermo como Bor: (Des. vicad (au in-ici-bal, Nao recicti @ cantsean, raberve lugar © compareci & nora meroaca Tambem um cego me Ccondusis (ou seré que apenas fngia? Nunes pude comp if Mas no prospecto cunscava que sim, eram cogosD, ay ando que nao ra golcasse do cou omoro, pais jamais me fecharia de nova. Hevia, elem) ca comida © da bebida, ume apresentazia teacral e musical animadiesima (com stores uma banda sabre um paleo ~ iquelnente visi, poraue ‘fo escura ~ csntanco © representanda cena para seram \istas com a5 oles de fantasia), Com receia a Sopa prota, pecium arae Granco, mas ndo escepel vo destino Ue sent: Jo também prota, Maus amigos que pediram uma cerne, CO rossuenm semana 83 declraram dais que a sorta com as mio, cam Stele para cater a Bsbdateravo so copo, a0 ceri co do tims deat Mss 9 que male mo esos ford fo sont ue fsrawn opecnedd lerbors subesse que estave cena) fhm escnaco mtr onde meu av ero und (os ‘noua ures morers em un eabrado! E, 36 me evoneas 0 vaveo‘ocavege na exceca IMs no Fave ums ecead ta cna ceimmu mil Eni Eampnies) ereks teow quiche fo meu legen coma uma erenga stueda 8 mostoea” me fers oh aun rage posiran nado dom ran qos kigor sem fragens! Els rascem moana ae poe asceram, na escuricaa! a io a taro seat am lee contacr 2 rogres oo We) coes8e hetpianivw unsere tam-oenin dele voce pederévariene 9 impactaw © ufor dex men Sager cov vakartes. Se nao! mais no abe a neereccen- te programapeo cultural (quo intolemonte parece ter eda te prea ct yente porece ter sid None aren som 50. POR UMA ANTAOPOLOGIA DA IMAGEN Gunntes historias @ eatérias das imagens J8 farem ccontadas desde que hemem comagou a reuistrar suns nr ppras imagens por tds os meos dsponveis, seja resgando Erarenhande @ terre vo chas, seja nscando © moldanca, Seis dapositendo, nas pelavras feladas (e depois esontse), 88 ceras imeginadas. Imegem 6 vida quando imaginemos. Feeramos 25 ccisas em nossa rrente e depois #6 transfe- Fimos pare quavequa guportes externas)? Imagem @ mor te Cquarda imegnamas coisas, elas s0 coma um molde oy lima forma vazi, uma ausenoia, ume fembranga ou ums seu idols, oatoae cue da faco nao esto [a 6 nso ser em imagen, Traverielmente?? Hane Ealing fela de imagens endogenas (quando eles estan dantra da nat, na sana, ne devenato. no imaginaodo, no sunto durra, nos cenéring que construimos) f exagenae (quando febitam 0 esnano fora de roscoe cor- foo.ras peredos, no napal. nas teas, nos objetos| Isso 00 fove a pensar em um Fla nature © extremamence seusiével Snore esses duse wefenas, mas inelzmente ngo tem oda Gen essin (© secula Xx deu um forte impulso na produgac txecerbaca ds imagens exigenas au axcernes. Eles estio fm cave os lugares. imadirer todos 05 espaq0s, ecupam todos os supotces puecivels, cam grande ins seencie @ rope: Ula. Ghiend 88 imagers endégenss extrapolam & 004 om obsessivamente nassos penagmentos, elas nas pos: Burm e nos inferrizem = yda psiques. Quanda ab imagens. Scigenes entinanolam @ Goupem também obsessivemente 0S Sepacus em que vemos, olds nos cobem 2 vda intern, irpsom-nog padrOes, mesides, atitudes, iouzer-nos @ se° fr fazer ooigae Com termos temps de tomar as deciedes. A Denese eas 98 lmogina;a0 6 a atiidads de prosessamenco, de malingeo, do retlexd0 sobre o mundo @ sdare ns mesmos. € uma athida- te crigtve @ produtive que ponders sadra @ camvanéncia ou do dus paces cugoridos polas imagens excenares, ‘51, IMAGENS PODEM MATAR? 0 seoulo 10 fez sus atortura orencinea o casestrética coma ataqus ae torres gémans em Nava iorqus. Mane-so- 5 Mondzain, pesquisadora francesa, escreveu um paquenc fro ehsmada “imagem pode macar?, na qual se pergunta ‘se a imagem love a ura paseidaso du so 6 capa oe ievar ‘lguém a realizar seu intuto, nesse caso. se fez sigue faze ako, Pasquicadara nocavel das questées hisiérices 0 Inerocugea da imagem nos cuitas cristZ0s, apés tanos © ‘tho aceoracos pesicionsmentos contrecicories, polémices fs eribates de institugao eclesial, Mardzan, estudsndo 0 fcantrale das Imagens perpetrado pelas ditaduras, cancli! ‘que @ mas importonce hoje "iovar a sénio 0 formagaa dos: flhaves”. porque “sada guerra s8 torna ume opcncunisads ide cravar guerra contre 9 propria pensamento’ Por isso, © faci condansr @ imagem em vez de concienar a propris inzensibiidade pero 0 cutra, Gabor aqui nos perguntaerias Sse esa inaersibikdade para 0 oUt nao esta stimamente facsoalede @ cissominagso indiscriminada e infacknada de Jnelas que nao lovem pore 0 cutra, qua nda mosiram o ‘mundo, mas epenss mostrom a si mesmes, Imagens que Cultivem 2 exazerbedo culto do si mesmo, como na mits de Norsice, aeauocom que @ 0 othar do autre que nos completa. E, apagando o cucra, damolem o¢ sentimantcs de slteri- Ge # partento, matem. Imagens poseuldas, como pestoas possuldas, macarn, reals 7 59. POR UMA HisTORIA DAS MAGENS (€ SUA ARQUEDLOGIA) Impossivel saber quanda foi que o hamem eomegcu # Produzinimegens extigenas ~ 60 0c ragistres mac wreigoe 880 05 ornamentos de pada, ae incisdes sobre occas, os aquanes estatuetas femininas de formas exubsrentes, os deseohos de animals nas paraces das cavernas, cua seme {da nia sabomos ® nunca saboremas. A verdede 4 gue a Sepultamenta dos marta com flores # pgmenios go ‘ate ‘domanstrs qua 2s imagons exagenas nue acormponan va ‘uitas midrves. Enos ayudarem foomo ainda nos sue) ¢ ‘abrondar 59 dares mass acrazes da vide, came te momen tos mes dices da perds co seres queridos. A fungso sev ‘marcia des imagans. aejam elas na forina de méscuees oo vestimentas, objetos tridimensionaic eacupiden. cosentoe ® nintures ou projeqdes de luz, nas acoriaenheram ah man tondo as imagens endogenas e sun a;én regenoradora, Ge a funeo das primoires magens exégenas erat de precursor {Ses mitos © das narrapdos, cu sa a fungéo dos imagers noc temples reigiosos, muitos milence depois. era Ge cult temos ha alguns séoules 0 acvenco des imagens do arte, ‘com furgéo eatetica, Ea parcin do séeulo Kx. coms erie 580 die Cecricas de reprocugao da imager, curge um nove {8po. as imagens miaisticas, com fungaoe incengso diatnts ties snteriongs, Hons Belting foi plonaia er diererciar oe limagene de culto das imagens da ort. 50, IMAGENS ENOOGENAS E EXOGENAS \okamos oxi ao importance tema des iragans i- teres ¢ erteres. Tratess, come "nae somo, ce Ura stegoria cris por Belang para, oma vaz aor toss, Satine a mogom 9 parsisdo embiente em qe eh 0 0 ‘esta: Sta Gums reali pofuiament dstiseas Quan- do fairs de nossas inagens nerires (dere 8 aba anual de nesGo8 conros)e quae fame doe arunci Subletarcs ne reve ov cos nimeros pends outdoors, nrtazes, orurcios pblcitéras em revise, fore, ma ros, postes, parveeo, nau raze, on prio, preerovao Ou pate ne chia, ©xrmenion © shies Mecas fomprounrim rus nesses pres rages so nor o8 trctgense,produds sbde a ida hesa.tanne. NBo 660 6 nawireza eval as do notursza teu (Esea quebtoD 2 cares mis Amp de "imager. soma wagem san ro.ou auloinagem, magem eit, agen sc, knegem Papas 8 mom gutta, sar a0 ou Soe feran s minatteea: ces peereoe res sumecranscio Stroonces, to sectoras, que nes esquacemos ce nes538 Broan Fantasie © somes resonate an 4144 61, AMiows PuRA Os tempos hioeeursoe © veiculacso ve vcuag6e ns, conduzem de nove @ Um tpo de obuumegae Wo coer Yes: aie £0 v8 N80 6.9 mundc. mon gas dooney aestualeode 6 tiie do stumtaimo mela Gore oan Neo clare sua vordadsire vocagio rds 8 conten netic, de formacan ou de eneretonimenca, Sao ane ace £2 Prope mm a0 moron sar pertusenc'oe ened Ele an basta. ol naam como s Naraco tenes ee pra mogam Baas ator, Passer pl ugar rela amblemtzo de Seo Pai, a ‘Avon Paulats, ac abe datas nolmorns Geeck eck cura, como atscor portant outs encee ohnene Leas om ume cutes grande Saede do eel on eee fra experiérca so oboonpio io cosonanen oo ae thers rom absainos#mapninoce com gee Micaso ao exuberance brio ¢ocbnne, que te eaten 8 odo noucos segundos trés ou wate sonumsisncee urs, par se destcer © dar pessagem Sorsencr ae uregdoO gue else nox rearo, nos mentron nets rocon? Sencados a estamos am carve con miss tey ua Gs vezva inal martes vase Gone ater nee Seleérios oo um impéro de sesantae: cise Tes tact spares a masirar cwo cbeeres? Onseeamee ea meses obmervan, as ao mu pra, ene ten rs te pore mostrar um ipo ue taladoaa puro‘ume cree tog temo amoromso ie wouler nada do mune ne ag ‘Gla mesma. Janelas que mostram .. janelas. : 118 Nore Berauo ace i St 62. AS IMAGENS ENDOGENAS EAS SENSORIALIDADES, ‘As imagens interiores so do Ambite da corpo, sé0 eradas pela corpo e se reelzam dentro co progr cor po Come toda corpo ave ccroe, as Imagens endogenas ‘embém onoram nace regiscra: sao ensenoaimente corps. rei, ex'stem no corpo, pela capo. para a carpo, pedindo 0 corpo pars sersi plenas. &, como 0 corpa é multcetado 2 multiscencorial, camtom 8 imagens erdégenas oem Som de divorcn sensorisidade. Inca signee que eles a0 Se restringem aa senso da visa, Corvivam denero de nos imagens da todas os raipee: sonaras, rates, aud ven, as ‘ves, guetatives, proprisorptivas e até visunia,Interessan- 18 ¢ pouco conhiecdas do pablico em geral s4o as imagens proprioceptivas, descabertes pola nouroficlaoaicts britan’ 9 (e premio Nebo! ga Misicina) G. 8, Sherrington na decade de 1820; san as imagens intarnas co prepria eorpo lo corp Sentindo = S| mesma sem Se tocar ou se var) A pera cotol 4 parcial da prcprivespeao coasions uma parca de sense- 0.40 corpo. O paciente esta vive, maa-naa sente seu nor- o.0u parte dele. Carn vemos, 2s imagens nceriores seo da hatureze mulca mais complexa da qua uma aimpies sortigu racé0 vicual. Os outros sentises também geram suas pre fries imagens. Imagine uma imagem tstl coma a lemarance de uma texture ou de uma fora, come aquste gerade poi0 labrago de urna paseae quorida.E gince ume imagem alta {fe um luger espeotin, n casa de um amige, ume flresta inurdada pala perfume de urs nica jatuticabaira frida Ou 23 cosa da nossa infane'a ne hora da prozaragaa do alracd, Gom excegeo das imagens propriocegtives. que somente Dowie common 418

Vous aimerez peut-être aussi