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O documento discute a Psicologia da Segurança no Trabalho no Brasil. A Psicologia da Segurança se aplica em contextos como trânsito, cuidados com crianças e prevenção de acidentes no trabalho. Ela contribui para a segurança no trabalho por meio da capacitação dos trabalhadores em estratégias como treinamentos. Um contexto organizacional favorável à prevenção é caracterizado pelo "cuidado ativo" entre as pessoas.
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Trabalho - Perguntas Capítulo 01 Ebook - Juliana Bley.doc
O documento discute a Psicologia da Segurança no Trabalho no Brasil. A Psicologia da Segurança se aplica em contextos como trânsito, cuidados com crianças e prevenção de acidentes no trabalho. Ela contribui para a segurança no trabalho por meio da capacitação dos trabalhadores em estratégias como treinamentos. Um contexto organizacional favorável à prevenção é caracterizado pelo "cuidado ativo" entre as pessoas.
O documento discute a Psicologia da Segurança no Trabalho no Brasil. A Psicologia da Segurança se aplica em contextos como trânsito, cuidados com crianças e prevenção de acidentes no trabalho. Ela contribui para a segurança no trabalho por meio da capacitação dos trabalhadores em estratégias como treinamentos. Um contexto organizacional favorável à prevenção é caracterizado pelo "cuidado ativo" entre as pessoas.
SEGURANA NO TRABALHO NO BRASIL: UMA INTRODUO Nome: Fernando Costa Araujo Data: 27/08/2016 1.
O que a Psicologia da Segurana e em que contextos ela
se aplica? A Psicologia da Segurana definida por Meli (1998) como aquela parte da Psicologia que se ocupa do componente de segurana da conduta humana. Pode ser vista, inicialmente, como o resultado da impossibilidade de se criar ambientes plenamente seguros. utilizada em diferentes contextos como no trnsito, no cuidado com crianas, na preveno de diferentes tipos de males e perdas, entre eles os relacionados s situaes de trabalho. Nesse contexto, torna-se uma Psicologia da Segurana no Trabalho.
2.
Em que aspectos da Segurana do Trabalho a Psicologia
pode contribuir? Um dos papis da Psicologia da Segurana o de estar implicada em aumentar a possibilidade de envolvimento pessoal, de cada membro da organizao, com a segurana e com o desenvolvimento de uma cultura global de segurana (GELLER2, citado por MELI, 1999). Esse papel pode ser desempenhado, com grandes possibilidades de sucesso, por meio das estratgias que objetivam a capacitao do trabalhador. Os eventos relacionados com segurana, como palestras, cursos, treinamentos e reunies, so recursos utilizados por organizaes para ensinar aos seus funcionrios sobre os meios de realizar suas atividades
considerando os riscos existentes. Certamente, a utilizao dessas
estratgias educativas (assim como dos recursos didticos) desencadeada por uma necessidade, identificada pela organizao, em desenvolver seus processos de trabalho de forma a favorecer a preveno de doenas e acidentes de trabalho.
3.
Como o Engenheiro de Segurana pode promover um
contexto de trabalho propcio para o Cuidado Ativo (conceito de Geller)? Segundo Geller (2001), um dos mais importantes estudiosos da psicologia da segurana norte-americana, um contexto organizacional favorvel preveno caracteriza-se pelo cuidado como atitude essencial. Essa cultura favorvel definida como sendo aquela em que ocorre o que ele denomina de cuidado ativo. Cuidar de si mesmo, cuidar do outro e deixar-se cuidar pelo outro podem ser considerados como sendo um trip no qual se apia uma cultura organizacional que tem como caracterstica essencial a preveno (cultura de sade e segurana). A caracterstica preventiva pode ser identificada nos mais diferentes processos de uma organizao como no planejamento estratgico da empresa, nas polticas corporativas, nas definies oramentrias, nos treinamentos e nos processos internos. Dessa forma, cria-se um ambiente favorvel ao aparecimento de comportamentos considerados preventivos no s por parte dos indivduos, mas tambm dos pequenos grupos/setores, das lideranas e tambm da cpula da organizao.
Geller (1994), ao referir-se a uma cultura de segurana total, destaca
trs domnios que requerem ateno para que a segurana seja um valor em uma organizao: fatores ambientais (equipamentos, ferramentas, temperatura); fatores pessoais (atitudes, crenas e traos de personalidade); fatores comportamentais (prticas de segurana e de risco no trabalho). Para ele, fatores pessoais e comportamentais
representam a dinmica humana da segurana ocupacional,
complementada e inter-relacionada com os fatores ambientais.
4.
O que diferencia a Educao Integral da forma tradicional de
educar as pessoas em Segurana? Considerando os quatro pilares, a ao de educar transcende s tradicionais noes de instruir, treinar, qualificar para fazer algo profissionalmente. Nessa perspectiva quadri-dimensional, o desenvolvimento de um ser humano deve ocorrer de forma integral, isto , sem deixar de lado seu mundo interno, suas relaes, seu contexto, sua capacidade de construir-se autonomamente e, finalmente, sua capacidade de fazer (que, at ento, vinha sendo o grande objetivo de ensino na educao de trabalhadores). Vai alm de uma noo clssica de que a mo de obra tem de ser preparada, ou seja, o que precisa ser preparado so seus braos, e no seu ser inteiro. Tambm vai alm da, to criticada e, ao mesmo tempo, cultuada por empresas e profissionais, frmula do treinamento reprodutor das coisas como sempre foram e reprodutor da ideologia reinante; o que se procura na educao do ser integral que, alm de saber fazer, ele acesse as dimenses do aprender a ser, a relacionar-se e a desenvolver autonomia no seu processo de pensar e produzir conhecimento. de uma educao do indivduo, em toda sua inteireza, que se fala e precisa-se; isso que se busca nos primeiros anos do sculo XXI