Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
12
13
14
Smbolo
do
islamism
Portug
al
78
79
destin
80
81
Terras
82
83
84
85
87
Inspira
Contextualizao:
No incio deste canto (estncias 3 a 14), Cames elogia os portugueses,
porm, no final, o seu tom de crtica. Esta aparente contradio explica-se se
tivermos em conta que os portugueses que o poeta elogia e apresenta como
exemplo, so os heris do passado, com Vasco da Gama cabea. No
entanto, os portugueses criticados so os contemporneos de Cames, que,
aparentemente, esqueceram o herosmo e a grandeza dos seus antepassados.
Neste passo da obra, estamos no exato momento em que o Catual visita
as naus portuguesas, sendo recebido por Paulo da Gama, enquanto seu irmo
Vasco recebido no palcio do Samorim. Ao ver as bandeiras com pinturas
alusivas a feitos e heris da Histria de Portugal, o chefe indiano mostra
curiosidade em saber o que cada uma delas representa. Paulo da Gama
prepara-se para satisfazer o desejo do Catual e narrar episdios da Histria de
Portugal, no entanto Cames interrompe a narrao e invoca as ninfas do Tejo
e do Mondego para que o auxiliem nessa rdua tarefa.
Extrutura interna:
Quanto estrutura interna, este excerto de Os Lusadas pode dividir-se
em quatro momentos:
. 1. momento (estncia 78):
1. A invocao: Vs, Ninfas do Tejo e do Mondego;
2. Objetivo: pedir s Ninfas que lhe deem inspirao para a composio da
obra (Vosso favor invoco);
3. Razes do pedido: o receio de que, sem a inspirao das Ninfas, no
seja capaz de cumprir o seu propsito (Que, se no me ajudais, hei grande
medo / Que o meu fraco batel se alague cedo).