0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
87 vues7 pages
O documento descreve a fase probatória no processo, na qual as partes devem apresentar provas de suas alegações. Apresenta os principais tipos de prova permitidos como documental, testemunhal e pericial. Explica que cabe ao juiz fixar os fatos a serem comprovados e que a parte que alega um fato tem o ônus da prova, ou seja, o risco de perder a causa se não o comprovar.
O documento descreve a fase probatória no processo, na qual as partes devem apresentar provas de suas alegações. Apresenta os principais tipos de prova permitidos como documental, testemunhal e pericial. Explica que cabe ao juiz fixar os fatos a serem comprovados e que a parte que alega um fato tem o ônus da prova, ou seja, o risco de perder a causa se não o comprovar.
O documento descreve a fase probatória no processo, na qual as partes devem apresentar provas de suas alegações. Apresenta os principais tipos de prova permitidos como documental, testemunhal e pericial. Explica que cabe ao juiz fixar os fatos a serem comprovados e que a parte que alega um fato tem o ônus da prova, ou seja, o risco de perder a causa se não o comprovar.
Chama-se instruo do processo, dilao probatria ou fase instrutria
(ou probatria) a fase em que as partes devem produzir as provas de suas alegaes (art. 364 NCPC) Esta fase tem reflexo no princpio do processo justo, onde se exige o contraditrio e ampla defesa (CF, art. 5, LIV e LV), que envolvem, sem dvida, o direito inafastvel prova necessria soluo justa do litgio. Direito de produzir prova um direito fundamental constitucionalmente assegurado. Compete ao juiz fixar, na deciso de saneamento, os fatos a serem provados (art. 357, II). H fatos que dispensam provas ou no dependem de provas (ler art. 374) So fatos notrios os acontecimentos de conhecimento geral.
1. AUDINCIA DE INSTRUO E JULGAMENTO
Audincia ato processual solene realizado na sede do juzo que se presta para o juiz colher a prova oral e ouvir pessoalmente as partes e seus procuradores HTJ A principal audincia regulada pelo processo a audincia de instruo e julgamento (art. 358 368). Serve para o juiz entrar em contato direto com as provas e ouvir o debate final das partes. Pe-se em prtica o princpio da oralidade. Designar audincia de instruo e julgamento no faculdade do juiz, uma imposio aplicvel sempre que haja prova a ser produzida. Quando se fizer necessria a audincia de instruo e julgamento, o momento adequado sua designao pelo juiz a deciso de
saneamento e organizao do processo, oportunidade em que deferir as
provas que nela ho de produzir-se. (art. 357 NCPC) um ato solene que se realiza sob a presidncia obrigatria do juiz da causa e que se presta instruo, discusso e deciso da causa. ato revestido de publicidade (art. 368), ou seja, franqueia-se a presena a seus trabalhos a qualquer pessoa que quiser assisti-los. salvo quando h segrego de justia (art.189) Na presidncia dos trabalhos da audincia, o juiz exerce o poder de polcia (art. 360), de modo que lhe compete: manter a ordem e o decoro, ordenar que se retirem da sala da audincia os que se comportarem inconvenientemente, inclusive requisitando fora policial para tanto. O juiz designa a data da audincia conforme sua agenda, mas deve haver prvia intimao das partes (art. 358) A audincia considerada una e contnua, ainda que no concluda no mesmo dia, ou seja, mesmo que fracionada em mais de uma sesso a audincia tratada como uma unidade, um todo. H assim, um continuidade entre os atos fracionados, e no uma multiplicidade de audincias (quando no for possvel iniciar e encerrar os trabalhos numa s sesso). A unicidade implica tambm dizer que se houver motivo para nulidade da primeira sesso, todas as demais posteriormente realizadas estaro afetadas, pois o vicio atingir a audincia como um todo. A audincia de instruo compreende atos de quatro espcies; 1. Atos preparatrios: designao de data e horrio, intimao das partes, depsito do rol de testemunhas em cartrio, prego das partes e seus advogados na abertura. A omisso da intimao dos advogados quanto data da audincia causa de nulidade da audincia (art. 357)
Se houver interesse em depoimento pessoal das partes, o advogado
dever requisitar previamente, pois h necessidade de intimao para a parte prest-lo em audincia (art. 385 1) Prego o anuncio feito de viva voz pelo oficial de justia ou outro serventurio, convocando aqueles que devam participar da audincia. O art. 362 aduz sobre a possibilidade de adiamento da audincia na fase de abertura desta. Se a parte que deveria prestar depoimento pessoal no comparecer de modo injustificado ser aplicado pena de confesso. (art. 385 1) Faltando sem justificativa,a testemunha devidamente intimada poder sujeitar-se- conduo forada presena do juiz (art. 455 5)
2. Atos de tentativa da conciliao das partes: deve sempre o juiz
buscar a conciliao das partes (art. 359). O que facilita uma rpida soluo do litgio, dispensando a oitiva das testemunhas e passa-se a homologao do acordo por sentena e a extino do processo com julgamento do mrito (art. 487, III), fazendo coisa julgada material. 3. Atos de instruo: a colheita da prova oral na audincia observa a regra do art. 361: Primeiro esclarecimento do perito e assistentes tcnicos (se houver), segundo depoimentos pessoais primeiro o autor depois o ru, terceiro inquirio de testemunhas do autor depois do ru. Os advogados e o MP no podem intervir sem a licena do juiz no depoimento das partes, peritos ou testemunhas. (art. 361, 1) Inovao do NCPC agora os advogados podem perguntar diretamente s testemunhas art. 459 NCPC (no h mais o telefone sem fio). 4. Ato de julgamento: debate oral e sentena. Aps a oitiva das testemunhas o juiz dar a palavra sucessivamente ao advogado do autor e ao do ru, bem como ao MP, pelo prazo de 20min podendo ser prorrogado por mais 10min. (art. 364, caput) 3
Se a causa for complexa, pode-se dispensar o debate oral por memoriais
escritos, que sero produzidos sucessivamente pelo autor, pelo ru e pelo MP, em prazo de 15 dias, assegurada vista dos autos (art. 364, 2) Se sentir em condies de sentenciar o juiz a far em audincia, caso contrrio os autos sero conclusos para sentena no prazo de 30 dias (art. 366 NCPC) (prazo imprprio) 2. DA PROVA (ART. 369NCPC) O autor, quando prope a ao, e o ru, quando oferece sua resposta, invocam fatos com que procuram justificar a pretenso de um e a resistncia do outro. justamente do exame dos fatos (causa de pedir) que o juiz extrair a soluo do litgio que se revelar na sentena. Mas antes de decidir o juiz precisa se certificar da verdade do fato alegado, o que se d por meio das provas. Conceito: Nesse contexto prova o instrumento hbil a demonstrar a existncia de um fato (documentos, testemunha, percia). PROVA TODO E QUALQUER ELEMENTO MATERIAL DIRIGIDO AO JUIZ DA CAUSA PARA ESCLARECER O QUE FOI ALEGADO POR ESCRITO PELAS PARTES, ESPECIALMENTE AS FTICAS. HTJ Provar demonstrar de algum modo a certeza de um fato ou a veracidade de uma afirmao. Quando o litigante no convence o juiz da veracidade dos fatos alegados, prova no houve, em sentido jurdico; houve apenas apresentao de elementos com que se pretendia provar, sem, entretanto atingir a verdadeira meta da prova o convencimento do juiz. HTJ CARACTERSTICAS DA PROVA: a) Objeto: os fatos litigiosos deduzidos em juzo pelas partes. Neste ponto fala-se em provas diretas e indiretas. 4
Prova direta: a que demonstra a existncia do prprio fato narrado nos
autos. Prova indireta: a que evidencia outro fato, do qual, por raciocnio logico, se chega a uma concluso a respeito dos fatos dos autos. b) Finalidade: formao da convico do juiz em torno dos fatos controvertidos. Trata-se da verdade processual, a ampla defesa assegurada, desde que feita dentro dos mtodos prprios da relao processual. c) Destinatrio: o juiz, pois ele quem dever se convencer da verdade dos fatos. . O juiz, para garantia das partes, deve julgar segundo o alegado e provado nos autos. O QUE NO SE ENCONTRA NO PROCESSO PARA O JULGADOR NO EXITE HTJ O juiz, atendo-se apenas s provas do processo, formar seu convencimento com liberdade e segundo a conscincia formada. Embora seja livre o exame das provas, no h arbitrariedade, porque a deciso deve ser fundamentada. Prevalece o sistema da persuaso racional. d) Meios legais de prova: (art. 369 484 NCPC) - documental, testemunhal, pericial ... O rol de provas permitidas pelo NCPC no taxativa porque aceita tanto os meios legais quanto outras provas moralmente legtimas. O NCPC foi bastante liberal em matria de meios de prova, demonstrando que acima do formalismo, prevalece o anseio
da
justia
ideal,
lastreada
na
busca
da
verdade
real/material, sempre que possvel. (ler art. 369)
Ata notarial: inovao do NCPC seria um testemunho oficial de fatos narrados pelo notrio no exerccio de sua funo. Possui f publica. (ler art. 384) Depoimento pessoal destinado a realizar o interrogatrio da parte, aplica-se tanto ao autor quanto ao ru. A iniciativa pode 5
ser da parte contrria ou do prprio juiz. A finalidade provocar
a confisso da parte e esclarecer fatos discutidos na causa. Momento adequado audincia de instruo e julgamento (art. 379, I) (ler art. 385 388) Confisso ocorre quando a parte admite a verdade de um fato contrrio ao seu interesse e favorvel ao adversrio. Pode ocorrer
em
juzo
ou
fora
dele,
pode
ser
provocada
ou
espontnea. (LER ART. 389 - 395)
Prova documental para Carnelutti documento uma coisa capaz de representar um fato. uma obra humana capaz de registrar fisicamente um fato. LER ART. 405 441) Prova testemunhal a que se obtm por meio de relato prestado em juzo por pessoas que conhecem o fato litigioso. A testemunha no pode ter interesse na causa e precisam ter capacidade processual. LER ART.442 463) Prova pericial como o juiz no dispe de conhecimentos universais, este socorre-se de pessoas especializadas sobre determinado tema para auxili-lo.(LER ART. 464 480) INSPEO JUDICIAL: consiste na percepo sensorial do juiz sobre circunstncias relacionadas ao litigio (Ler art.481 483 ) NUS DA PROVA NUS no uma obrigao ( uma consequncia), mas uma atitude positiva de um sujeito, a fim de evitar que sobre esse possa recair qualquer prejuzo de ordem processual. O nus da prova refere-se quele a quem a lei atribui o encargo de provar certo fato, se no exercitar a atividade que lhe foi atribuda, sofrer o prejuzo de sua alegao no ser acolhida na deciso judicial. No h um dever de provar. H um simples nus, de modo que o litigante assume o risco de perder a causa se no provar os fatos alegados. Isto
porrque, segundo a mxima antiga, FATO ALEGADO E NO PROVADO O
MESMO QUE FATO INEXISTENTE. nus da prova vem a ser a necessidade de provar para vencer a causa. DISTRIBUIO ESTTICA E DINMICA DO NUS DA PROVA A regra a distribuio esttica da prova, ou seja, quem alega um fato atrai para si o nus de prova-lo. Ao autor cabe a prova do fato constitutivo do seu direito, ao ru, incumbe provar a existncia de fato que resista a pretenso do autor. (art. 373 regra nus esttico e rgido segurana jurdica) Exceo, distribuio dinmica do nus da prova, art. 373 1 inovao do NCPC: no caso concreto, conforme evoluo do processo, seria atribudo pelo juiz o encargo de prova parte que detivesse conhecimento tcnicos ou informaes
especficas
sobre
os
fatos
discutidos
na
causa,
ou
simplesmente, tivesse maior facilidade na sua demonstrao.
A incorporação do sistema de precedentes no Direito Brasileiro: uma análise a partir da (in)constitucionalidade da prisão após a condenação em segunda instância