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A competéncia no Novo Cédigo de Processo Civil Marina Franca Santos! 2.MUDRNASEEASIAS FTES 1. A COMPETENCIA NO NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL (NCPC) iz-se que um juiz € competente quando a funcdo do Estado de compor iferenciando jurisdiao de competén« (2 parece facil distinguir a juris ingue nas ‘medic dade, 4 competén legitimamente exercitar seu poder j jo 0 termo “competénc da concorréncia entre jurisdigdes nacional e estrangeira, reconhecendo-se que éscraagio do 1otlnivesiéad =, competéncia), nem trata de nada - nem de jurisdigao, nem de competénda - no plano internacional, o Nove Codigo manteve a denominacao de “competéncia interna” para as disposicdes relativas, propriamente, a competéncia (arts. 42 a 66, NCPC). lo préprio, a chamada competéncia interna sobre competéncia, dividido em disposicdes gerais (arts, 42 2 53, NCPC), modificacdo da competéncia (arts. 54 a 63, NCPC) e incompeténcia (arts, 64a 66, NCPC), analisados no presente artigo, ¢ um capitulo sobre coope. ago nacional (arts. 67 a 69, NCPC). trazidas pelo Novo Cédigo, nesta matéria, podem ser de. compostas em cinco ordens: correcdes técnicas do texto normativo, como o Feconhecimento mais exato das hipdteses em que a conexdo e a continéncia Podem alterar a competéncia; adaptacao da norma & pritica judiciéria, como a mudanga do momento de propositura da a¢do; acolhimento da jurisprudé: Pacifica sobre a matéria, com a reproducio exata, pelo te {os de entendimentos sumulares do Superior tribunal de Ju de normas antes esparsas no ordenament cia previsto no Estatuto do Ido: tex lizacao como 0 regramento da competén- ; © aperfeigoamento geral da disciplina, com idas a garantir maior efetividade a0 processo € 4 protecao do interesse publico resguardado pela fixacio da competéncia, 2. MUDANCAS GERAIS NAS REGRAS DE DISTRIBUICAO DE COMPETENCIA Ao organizar as categorias de agregacao da disciplina da competéncia, 0 NCPC eliminou a divisao entre competéncia em razio do valor e da maté peténcia funcional e competéncia territorial, los das tres primeiras secdes do ¢ ca de estruturacdo da lei transcencle a ordem est bi ica em relacdo 4 competéncia em razao do va éria. 0 CPC de 2973 causava essa perplexidade ao estabelecer que {ais competéncias seriam regidas somente por “normas de organiza¢ao ju ria”, ressalvados os casos expressos pelo Cédigo (art. 91, CPC/1973), enquanto a competéncia funcional seria discipinada, além das normas previstas pelo CPC. dio de rocess0 Cl comentade antigo por aio. Sto 8 Nove por “normas da Consttuicao da Repablica e de organizacio judiciria” (art. 93, (#C/1973). Aalteracdo foi positiva por corrigir também a omissio em relacio a0 em razdo da pessoa, que, conquanto nao seja diretamente previsto pelo Cédigo, também é regido pelas suas regras. Em segundo lugar, por observar a boa técnica legislativa, tendo em vista a verdadeira auséncia de disposigoes exclusivas que justificassem secoes apar- tadas para cada um dos critérios determinativos de competéncia e, por outro lado, a necessidade de se estabelecer regras gerais a serem acolhidas por todos esses critérios. Dentre tais regras estao as préprias fontes normativas da competéncia que, na verdade, Ihes sao comuns, devendo ser observadas, tanto para a fixagao da competéncia em razao do valor, quanto da matéria, da 1s estabelecidos pela Con legislacao especial, pelas normas de organizacao judi ainda, no que couber, pelas ConstituigSes dos Estados, das normas do Cédigo de Processo. ‘Optou, assim, 0 Novo Cédigo, por criar uma sec regentes de todas as questdes atinentes & comp: forse cfetorten & peipcbaatiose oeepeltiait. ta, NCPC), a atracio da competéncia da Justiga Federal (art. 45, NCPC) € & competéncia de foro (arts. 46 253, NCPO), todas analisadas a seguir. ‘A nocéo da perpetuacéo de competéncia (ou perpetuat pode ser traduzida, como o faz Humberto Theodoro jtiior, na: ‘norma determinadora da inalterabilidade da competéncia ob- Jetiva, a qual, uma vez firmaca, deve prevalecer durante todo 0 curso do processo. inalterabilidade, no entanto, & objetiva, diz respeico ao 6rgl0 judicial (utzo) e nao & pessoa d pois este pode ser subst Conquanto sua disciplina tenha sido aperfeicoada pelo Novo Cédi jurisdictionis) ar, evitando-se, assim, que alteracbes supervenientes nas cir- s Ou juridicas venham a promover deslocamentos incessantes do processo, causando o retardamento do procedimento e até mesmo abrindo margem para a atuagao de mé-f6, como, por exemplo, a escolha do juizo da ‘causa, em violagao ao julz natu ‘A mudanca se dé em relacao ao momento de fixacdo da competéi sua excecdo. A propositura da ago, marco para a fixagao e, consequentemente, 5 THEODOROJONOR, Humbert, Curso de Dirsto Process Cv. Tora gerl do drs proces pro ‘eave de comheciment Wo de janetc Forene, 61 ae Fans Sona Passa a ser exclusivamente o “momento do re. i" (art, 43, NCPC), resolvendo a proble- fi desbacho Incal pelo jul, onde exsia apenas uma vara, O emtesdinenns ia era adotado Pelo Superior Tribunal de Justica, sensivel, nesse caso, 4 Pratica jc, a seguir a tteralidade da regra do art. 263 CPC/1973), isdicionado ficasse refém de eventual demora dos servicos judicidrio € Judicial entre a apresentacie da petio inci e 0 despacho do jit, coy, raves consequéncias para o acesso a justca, como a prescricdo do seu dren ample, no mesmo sentido da enumeraclo, passando a nduir todee oe cons de mudanca da competéndia absolut, Na verdade, a teleologia do serncnees Justamente esta, admitc que se modlique a competénea en ase de tones 'Enciasfxadas em razdo do interesse pico, jd sendo, no teste avierioy on missivelconsiderar por analogia a possiblidade, por exemplo, de ume shen 0 cle competéncia tertoral absoluta excepcionar a perpetuato jurisdictions Institean® anovat no entanto, a consideracio de Leonardo Greco, para quem 6 Fe ener cla Sua relevancia na coneretizacio de principio fundamental pode, ‘ia ter merecido tratamento mais minucioso pela nova legisla¢ao: Compreendicio moderamente que esse instituto & um dos ins trumentos implementadores da garanta do juz natural, podevin Teceber redacio mals aprimorada, tendo em vista que a supren S80 do érgio juticirio ou a ateracdo da competéncia sbssiues mesmo quando determinadas por lei, devem revestirse dane. fade para nio servirem de instrumento con de fuga de um juigador inde: determinadas. © Novo Cédigo esclarece outras regras de fixacio de competénci {ar pelo acolhimento, em seu texto, das causas de remessa dos autos 8 juetg CrGeral €m tazko da intervencao de ente federal (ait. 4, NCPC), As hipotesta foe seaats SHO repetigées do art. 109, |, da Constituiclo da Republica (os aus ‘0s serdo remetidos a0 juizo federal se neleintervier a Unido, suas empresas rs 5 Argos do Profeo de ve Cédigo de rocesso. nica de ire Process ee file da Ps. craduacao Sco Senss em redpcomte, 682 oo Coosa Paces Ci piblcas, entidades autarquicas ¢ fundactes, ou conselho de fiscalizagao de atividade profissonal, na qualidade de parte ou de terceiro interve ceto as acdes de recuperagdo jucic trabalho © a5 sujeltas & justica ele acrescidas algumas disposigdes com o objetivo de disci lade de remessa dos autos havendo pe diddo cuja apreciacdo seja de competéncia do juizo no qual foi proposta a aco, pugnando assim pela observancia do principio da inafastabilidade da jurisdi (art. 2, XV, CR/1988). Nessa hipétese, ao nao admitir a cumulagdo de pedidos em razdo da incompeténcia para apreciar aquele que deveria ser processado e julgado pela justica Federal, 0 juiz ndo apreciaré 0 mérito daquele em que exista interesse de ente federal. A melhor hermenéutica parece ser a de que, esse caso, deve 0 para a exclusdo ia do seu qualifiado dever de fundamentacao (art. 489, § 1%, NCPC) 0 motivo da determinacdo de emenda -, ou, em caso extrema, deve extinguir 0 processo, permitindo que a parte ajufze nova agdo. De todo modo, o Cédigo também nao o explicita, mas & imperativo que a decisdo quanto ao cabimento desta cumulacio de pedidos se 48 imediatamente apés a intervenc&o do ente federal, garantindo a etetividade «do proceso Por fim, ainda em relacao & hipétese de intervengao de ente federal, 0 NCPC pasitivou o descabimento da suscitacdo de conflito de competéncia pelo juiz federal no caso de exclusao do processo do ente federal cuja presenca en- sejou a remessa dos autos aquela Justica, devendo o magistrado apenas rest twir os autos ao juizo estadual, evitando incidentes processuais que contribuem para a morosidade do proceso. Reproduziu, nesses termos, entendimento ju- risprudencial antigo, j4 sumulado pelo Superior Tribunal de Justiga: Excluido do feito o ente federal, cuja presenga levara 0 ual a declinar da competéncia, deve o Juiz Federal restituir os autos e nao suscitar conflto, (SGmula 224 STD inar melhor a matéria, Estabeleceu o NCPC a impossi A competéncia de foro nao foi alterada em sua regra geral (domi éu - art. 46, NCPC), mas firmou-se, em sentido contrario ao entendimento juris- prudencial do Superior Tribunal de Justica, que a execucdo fiscal ser proposta apenas no foro de domiciio do réu, no de sua residéncia ou no do lugar onde for encontrado (art. 46 » 5, NCPC), excluindo do texto normative a possibilidade de escolha, por parte da Fazenda Piblica, do foro do lugar em que se praticou ©.ato ou ocorreu 0 fato que deu origem 2 divida ou o da situacao dos bens (art. 578, CPC/1973). Essa mudanca pode gerar relevante dificuldade pratica, espe- Imente para Municipios pequenos, prejudicados pela auséncia de estrutura ara perseguir seus direitos fora de sua circunscricdo territorial Os foros especiais mereceram maiores alteragbes. 0 foro do domi devedor, para a acdo de anulacio de titulos extraviados ou desin Snico excluido dentre as regras especais jd existentes no Cédligo ante PC/1973). 0 foro de sucessao, em caso de no possuir 0 autor da hi ranga domiclio certo (que € a regra geral para os casos de inventario, pa tha, arrecadagao, cumprimento de ou anulagao de partiha extrajudicial e todas as acdes em que 0 espalio. réu), passou a considerar somente 0 local dos bens, com prioridade para os bens imoveis (pardgrafo Gnico do art. 48, NCPC), dispensando a Possibilidade. de competéncia do lugar em que ocorreu o dbito do autor da heranca, como dispunha 0 Cédligo anterior (pardgrafo inico, inc. do art 96, CPC/i973), 0 que ¢ justificado pela sua irrelevancia para a efetividade desse ti ipo de proceso. A competéncia para as causas em que a Unido for autora ou ré foi copiada do art. 109, §2, da CR/1988, que prevé a competéncia do foro do domiciio do réu para as causas em que a Unido for a demandante (art. 51, NCPC) ¢ 0 foro de domiciio do autor, o de ocorréncia do ato ou fato que originou a demanda, © de situacao da coisa ou o Distrito Federal, para as causas em que ela for a demandada (pardgrafo Gnico do art. 51, NCPC). A regra é repetida, analoga- ‘mente, para as causas em que Estado ou Distrito Federal figurem como part se 0 Estado ou 0 Distrito Federal for autor, serdo propostas no foro de domi lio do réu Cart, 52, NCPC), sendo réus, a acdo podera ser proposta no foro de omicilio do autor, no de ocorréncia do ato ou fato que originou a demanda, tuagao da coisa ou na capital do respectivo ente federado (parigrafo nico do art. 52, NCPC). 0 foro da residéncia da mulher, nas agdes de divércio, separacdo, anu- lagdo de casamento, reconhecimento ou estivel, gerador de extrema controvérsia 70 anterior, com questionamentos quanto a sua cons io do guardiao do filho incapaz, seja o guardiéo homem ou mulher, assumindo a lei uma presun 40 de que o deslocamento para outra comarca sera mais custoso para quem estiver com a responsabilidade direta sobre os filhos. Na auséncia de filho in: capaz, 0 Cédigo presumiu a existén ndigoes de di daquele que saiu de casa, dessas hipéteses, retor: nou a regra geral do dom NCPC), AA solucdo avanca, ainda que nao tenha sido a sua intengdo, no enfrenta- mento da heteronormatividade. 0 Cédigo anterior, ao estabelecer como com- petente 0 domi id@ncia da mulher, reforcava - subsidiado por uma 7 HOER oR, Free. Creo de Brito Processul CS 3: Poa, mc, 22 4 inatéria das normas vigentes, agora felizmente lgamento da ADI 4.277" € da ADPF 152° pelo STF, € pela Reso: io a tantas presuncdes feitas, esta que ainda é franca realidade social brasileira: a preponderante desigualdade concreta entre homens e mulheres, requentemente, 2 parte mais fraca no casamento heterosse- jemente, para quem & mais dificultoso 0 acesso & justica e © variadas regides apesar dle a escolha do foro do domicilio do guardidio do filho incapaz e do titimo domicitio conjugal ser extremamente razoavel em uma jade que houver superado a desigualdade de género, no Brasil estaria ‘melhor 0 Cédigo se mantivesse, ou levasse em conta, junto a essas novas pre ivamente protegendo a parte mais fraca, 1 ncluiu 0 NCPC a competéncia do foro de residéncia do idoso para causas que versem sobre direitos previstos na Lei ne 10.743/2003 (art. 53, ll, €, NCPC) reproduzindo o disposto no art. 80 do Estatuto, e a competéncia da sede da serventia notari io de reparagdo de dano por pt ter aproveitado e previstas nas legisiagGes especiais, como a do autor-consumidor para as causas envolvendo relacbes de consumo, nos termos do art. 10, |, do Cédligo de De- fesa do Consumidor, se idade cientifica e sistematica de unificacio Juridica das fontes do direito processual civil. 3. MODIFICACAO DA COMPETENCIA As regras de modificagao de competéncia tornaram-se mais exp © NCPC, especialmente no que concerne as causas de alteracao xo e a continéncia, Primeiramente, seguindo a mesma té oud fungi, casos de competénci razao do valor e do territério, como dispunha o art. 102 do CPC/1973), a8 ‘ses em que a competéncia poderd ser modificada pela conexio ou co! 54, NCPC). Em segundo lugar, 0 Cédigo cuidou de ex lutos. A lembrar 0 de semelhanca entre eausas fas possuem elementos que ou ligadas reciprocamente, Essa relacio izada depois, que possua identidade menos amplo e abrangido pela acio brimeira art. 57, NCPC. Em caso contri a consequéncia sera a reunito dos brocessos para julgamento conjuto,regra que também vale para a conexdo, derindo o Novo Cédigo 3 ressalv, jf coda no enuniado 1» 235 sumulado I, de que “a conexao nao determina a reunido d igado” (art. 55, los processos, se um em caso de execucto d mesmo ato juridico e A definicao do juizo de reunio das acies, 0 plificacio. A nocao de prevencao, no entanto, Jd expostos por Moacir Amaral Santos: 20 prevento, mereceu sim- fevalece @ mesma, nas termos © vocabulo prevengéo vem do latim - preventione - com 0 signi ficado de vir antes, avisar, prevenir, Na doutrina da competéncia define um fendmeno processual pelo qual, dada a existéncia de varios juzes igualmente competentes, firma-se a competéncia da- quele em que em primeiro lugar tomar conhecimento da causa (..) A prevengao, portanto, firma, assegura a competéncia de um competente. Nao 10 que aquel 656 zo invés da regra dupla, que previa a prevencio para o juizo em que tivesse havido a primeira citaco valida, em caso de conexto ‘comarcas diversas (art. 219 CPC/1973), € para o juizo que despachou em ro lugar, entre dois juizos na mesma comarca, 0 NCP para 0 momento do registro ou da ombatendo histéricos problemas pré Ge uma a¢do ajuizada muito antes nao ser considerada causadora de preven Gio por ter recebido despacho tardio em fungio de entraves na tramita¢ao decorrentes do servico judiciario. peténcia relativa de offcio pelo ampliando-as para todos os casos em que a cldusula de eleigao de foro for considerada abusiva (art. 63, §3¢, NCPC). A hipdtese, no entanto, permanece sendo excey mantendo-se a regra clissica do processo civil br como elucidaram, referindo-se ao Cédigo de 1973, Luiz Guilherme Marinoni Sérgio Cruz Arenhart interesse pblico, a incompeténcia fa a qualquer momento no processo fe em qualquer grau de juri requerimento da parte ~ deve alegar a questao em preliminar na contestacao (art. 301, ‘ou na primeira oportunidade em que = ou mesino de oficio pelo juiz (art. 13: relativa no pade ser conhecida de o de alegacio pela parte, (..) sob pena de preclusa Deixou claro 0 NCPC, nesse sentido, ser a possibilidade, atrl de declaragdo de incompeténcia relativa sem provocacao do rét tempo, tornando-se preclusa com a citacio, momento a partir do q o réu alegar a incompeténcia. Porque fixada em razdo dc absoluta pode ser reconher ao juiz, jtada no cabera 4, INCOMPETENCIA ‘A incompeténcia relativa ganha nova forma com 0 Novo Cédigo de Pro: cesso Civil. Agora, passa a ser alegével como preliminar de contestacao (art. 64, NCPC), sem suspensao do processo, abandonando o incidente de excecéo de incompeténcia relativa e \do-se a0 procedimento da incompeténcia absoluta. Atento & pratic iy © novo texto que a decisao sobre imediatamente apés a realizacio do 1 de Proceso Ci: Proceso de Comhecinent, or io em relacao a essa questao (art. 64, §2°, NCPC), evitando-se a ino- cuidade da veda¢ao do foro abusivo, em situagdo em que o réu seja obrigado a litigar em foro incorreto até o final do processo, quando, iminar de sua contestagao apreciada, izo incompetente, até que outra seja F 0 Caso, pelo juizo competente, salvo decisao ju do contratio (art. 64, $4, NCPC). Com esse di 0, Fatifca © NCPC 0 in ii, como observou Leonardo Carneiro da Cunha: No projeto do novo CPC, néo se reproduz a pant final do § 2° do art. 113 do atual CPC. Nao ha qualquer dispositive, no projeto, que Admite-se, assim, que 0 juizo competente possa validar os atos do anterior declarado incompetente e aproveitar os atos processuais no lizados pela declaracao de incompeténcia, prestigiando o principio da mentalidade e da efetividade do processo. Leonardo Greco, também favoravel ao instituto, chama, porém, a atencio, para a necessidade de se combater a interpretagao da norma no sentido de ‘que 0 fator urgéncia seja capaz de transformar o petente, © que abriria margem para a selecao do julzo mais favordvel a conces- sao da medida pelo requerente, em afront: io do juiz natural essa preocupacao, propde 0 autor alguns limites & preservacao de de tomadas por juizo absolutamente incompetente: (.) se a incompeténcia atingir 0 p 68 adequado, por serem com ele incompativels, e se 0 autor tiver roposto de ma fé a demanda no j ciente do viio, ainda assim tiver & izo competente também declare, imediatament despacho em que determinar a continuidade do processo, os icompeténcia, de forma que se saiba exatamente quais, ladas e quais nao mais produzirao efeitos no processo. A exigéncia ida pelo Novo Cédigo mas parece ser a interpreta¢ao mais, adequada do instituto em face dos principios que o sustenta, Finalmente, quanto ao contlito de competéncia, acolheu o NCPC preceito 1ado ao juiz que nao acolher a com itando-se, assim, a restituicao indevida e o atraso injustificado no procedimento, 5.CONCLUSAO Como se observa, a matéria de competéncia no Novo Cédigo de Processo ais superiores contribuigoes da dou seguranca juridica. em atendimento a jus matéria, ina, evitando-se incertezas e prestigiando-se, assim, 2 jou-se, por fim, & centralizacao de regras processuals, icativa da codificagao, com ganho de sistematicidade & Espera-se, desse modo, que o pod regras, de forma mais eficaz e mais concretizacéo do direito fundamental 20 cesso justo € democritico. 659 6. BIBLIOGRAFIA, ‘SSIS, Araken de. Manual da execuczo. 9. ed, S40 Paulo: Revista dos Tribunals, 2005 CHITRA, AntOnio Cartos de Arai; GRINOVER, Aca Pellegrini Crinover; DINAMARCO, C&ndido Rangel. 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